Buscar

Revisão AV2 - Teorias da Comunicação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conteúdo:
1.Teoria Hipodérmica
2. Escola de Frankfurt
3. Umberto Eco
4. McLuhan
5. Edgar Morin
1. Teoria Hipodérmica
(Pág.38)
Teoria da bala mágica: processo de comunicação de massa como uma galeria de tiros(o alvo é atingido e cai; balas irresistíveis; pessoas indefesas)
Agulha Hipodérmica: desenvolvido por Harold Lasswell, processo iniciado nos meios de comunicação, atingindo os indivíduos, provocando efeitos direto sem a interferência de outros fatores(influência do modelo comunicativo)
Teoria hipodérmica: 
- modelo teórico comum;
- referência do termo “agulha hipodérmica” a fim de explicar a ação dos meios de comunicação junto aos indivíduos;
- público desprovido de capacidade crítica, assimilando as mensagens homogeneamente e guiando-se através dos meios de comunicação de massa;
- influenciada pelas teorias behavioristas(visava alterar uma conduta individual para atingir um fim coletivo), entendia a ação humana como resposta a um estímulo externo;
Produtores midiáticos -> mensagem -> estímulo x: 
- massa entende de uma mesma forma(produção de pensamentos e atitudes iguais);
- alvo passivo(exposto ao estímulo vindo dos meios)
Exemplo histórico: 
- na guerra, os cidadãos precisavam amar sua pátria e odiar inimigos, dessa forma, veículos de comunicação de massa se tornaram ferramentas de persuasão;
- Estado como anunciante;
- poster “I want you for US Army” de James Flag;
Sociedade industrial do séc. XX = multidão de indivíduos isolados física e psicologicamente
Massa: grupo de indivíduos anônimos de interação quase nula, sem troca de experiência. 
2. Escola de Frankfurt - indústria cultural 
(Pág. 64)
Cultura: distintas formas de arte, incluindo música e literatura e filosofia/dimensão espiritual, transcendental, experimental e libertadora
Indústria cultural:
- idealizada por Adorno e Horkheimer para denunciar a transformação da cultura em mercadoria(universo econômico-material), convertendo-a em ferramenta de submissão e lucro
- anula o individualismo e a resistência crítica
- veicula estereótipos ressignificando as subjetividades dos indivíduos(consumo como felicidade e prazer)
- promove a vulgarização das artes e dos conhecimentos, produzindo programas radiofônicos, filmes, música e outros produtos fabricados em série(seu esquema de organização e planejamento é imposto aos produtos simbólicos/imateriais da cultura pelo mercado de massas).
- a arte perde a ação mobilizadora, contestadora e de fruição, estabelecendo-se como evento de consumo e dominação simbólica via meios de comunicação de massa/ perde a dimensão transcendental
Cultura da alienação: gerada através produção de produtos culturais que impedem a atividade mental.
Cultura de massa: a expressão soava enganosa e deu ao conceito “indústria cultural”, também a finalidade de marcar a posição crítica dos autores.
Previsibilidade nas manifestações culturais:
- garante lucros com a conformação de gostos e modismos
- fórmulas de sucesso(moldes, padronização e semelhança)
 - comprometem o processo de diferenciação das obras de arte.
Mensagens Ideológicas: domina, manipula e modela a forma de agir e pensar do indivíduo através do consumo desse produtos culturais
Consciência das massas: impedida devido a deslocação da forma de dominação para o processo da técnica(portadora da ideologia dominante e do iluminismo);
3. Umberto Eco - apocalípticos e integrados
(Pág. 73)
Umberto Eco: filósofo, especialista em história medieval e semiólogo italiano, interessado pela cultura massiva; coletânea de estudos sobre histórias em quadrinhos, música pop e tv;
Apocalípticos e integrados diante da Cultura de massa: 
- um dos livros mais emblemáticos de Eco para refletir os fenômenos comunicacionais. 
- analisa o tripé mídia, cultura e indústria
- inventário de críticas e defesas à cultura de massa
- sugere o termo “comunicação de massa”para classificar as pesquisas
- produtos midiáticos de massa são feitos para agradar
- meios de comunicação adequam seus produtos às possibilidades interpretativas de um público médio
- conteúdos dos meios de comunicação de massa podem ser materiais para evasão e distração ou informar e educar
Crítica aos frankfurtianos:
- resumir as atitudes humanas a dois conceitos genéricos;
- a cultura de massa pode ser criticada, mas não evitada;
- visão elitista resulta em conformismo, não crítica);
- recusar analisar a natureza dos meios de comunicação de massa, seus conteúdos, a recepção do público e suas características (impediria que os intelectuais percebessem que a cultura aristocrática dialoga com a popular, com influência mútua);
Possibilidades de crítica: 
Integrados(românticos):
- ligada à Mass Communication Research
- produções da indústria de comunicações
- processos e efeitos da comunicação
- proposições da defesa da cultura de massa alinhadas a defesa do sistema social e econômico(principal elemento de diversão, no qual era produzida)
- viés funcionalista
Apocalípticos(pessimistas):
- críticos das culturas de massa
- referência à Escola de Frankfurt
- os ensaios teóricos procuravam mostrar a destruição da cultura pela indústria cultural.
Argumentos sobre Cultura de Massa:
 Integrado:
- permite o acesso de muitos a bens culturais antes para poucos
- eleva o nível intelectual e permite a popularização da arte
- acaba com preconceitos(qualquer um pode ter acesso à cultura)
- facilita o acesso à obra de arte(maior popularidade e conhecimento)
- cultura deixa de ser erudita e distante(qualquer coisa se torna cultura imediata
- mais espaço para criação individual
Apocalípticos: 
- modifica, adapta e destrói a verdadeira cultura para vencê-la
- nivela por baixo e equipara tudo nesse patamar
- nem todos estão preparados para o acesso à cultura(“cultura para massas” é uma contradição)
- Facilita = mudar,cortar, adaptar(cultura destruída para sucesso e lucro)
- valores humanos deixados de lado(futilidades ganham status de arte e política)
- artistas são transformados em operários(criatividade substituída por fórmulas e padrões)
- invenção como desconfiança(sucesso significa lucro).
Sistema de Condicionamento: operador de cultura, se desejar se comunicar com seus semelhantes, deve lidar com a dimensão apontada pelos frankfurtianos.
Análise estrutural das mensagens:
- Linguagem empregada
- Percepção e interpretação pelos receptores
- Contexto histórico cultural que se insere na imagem
- Pano de fundo político e social que lhe dá caráter
4. McLuhan - “meio é a mensagem”
(Pág.82)
McLuhan:
- intelectual e filósofo canadense
- acusado por seu excesso de otimismo para com a tecnologia
- rompe com boa parte da lógica dos estudos de comunicação
Natureza do meio:
- cotidiano estrutura-se a partir das mediações tecnológicas, e os meios de comunicação alteraram a percepção e os sentidos
- artefatos culturais interferem na cultura e trocas entre os homens
- importância de estruturar a mensagem(forma/conteúdo) leva o receptor a uma decodificação pretendida
- meios e tecnologias como primária importância e conteúdo como secundário;
Meio = tecnologia
- permitiram que os homens expandissem suas capacidades
- meios de comunicação como extensão do homem(Understanding media)
Tecnologia: 
- extensão do homem
- a cada nova, as sociedades se alteram
- pode atrofiar ou amputar(algo deixa de ser usado)
- cria novo ambiente e muda a sociabilidade envolvida
“O meio é a mensagem”:
- toda tecnologia vai influenciar as sociedades
- meio de comunicação como um elemento da mensagem(não existe solta)
- o meio condiciona e dá forma à mensagem
- ocorre uma reelaboração completa da mensagem quando se transpõe de um meio para o outro
- natureza dos meios que os homens usam para se comunicar moldam mais a sociedade do que pelo conteúdo da comunicação
- meios carregam mensagem em si mesmo(experiências diversas de acordo com o dispositivo)
5. Edgar Morin - Olimpianos
(Pág.88)
Edgar Morin: 
- interdisciplinaridade(licenciado em História, Geografia e Direito)
- Cultura de massas no século XX/
Cultura de Massas: 
- novas formas do imaginário do séc.XX
- “espírito dotempo”(encontrar fórmulas e estruturas geradoras da produção cultural)
- constitui corpo de símbolos, mitos e imagens concernentes à vida prática e à vida imaginária
- o espectador não fala, porém escolhe se desliga ou não, compra ou não, assiste ou não.
Dialética da projeção-identificação: 
- categoria em que a indústria cultural tenderia a atender aos anseios da massa
- campo estético-mágico-religioso
- potência de diversão, evasão, compensação e de transferência
- experiências estéticas proporcionadas pela cultura de massa
Novos olimpianos: 
- aplicação aos personagens do mundo mágico do cinema
- ajudam na reprodução da lógica do consumo da indústria cultural(produção capitalista)
- propõem o modelo ideal da vida de lazer(aspiração formada pelos modelos e imagens fornecidos pela indústria)
- a cultura social se constitui em função das necessidades que emergem
- meios de comunicação elevam à qualidade de fatos históricos e situações devido o envolvimento desses semideuses(facilita a identificação dos consumidores), cuja existência no universo midiático é revestida de glamour, glória e erotismo.
- possuem duplo papel: deuses(no papel que encarnam) e humanos(em suas vidas privadas)
- o vínculo com os humanos em sua humanização os tornam sedutores e carismáticos, destronando antigos modelos(pais, educadores, heróis nacionais…)
Segundo industrialismo: 
- promovido pelo imaginário dos meios criariam uma mitologia da felicidade, a do espírito
- as práticas culturais a partir do séc xx estão pautadas pelo universo simbólico da cultura

Continue navegando