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Literaturas Africanas de Língua Portuguesa ex 3

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1.
		Sobre a guerra colonial nos países africanos de dominação portuguesa, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	não houve resistência por parte dos povos africanos.
	
	
	os portugueses cederam rapidamente à resistência africana.
	
	
	não houve, de fato, uma guerra, pois a resistência africana limitou-se a alguns conflitos internos.
	
	
	os povos africanos resistiram, apoiados pela intervenção soviética nas guerras.
	
	
	houve uma guerra de pequenas proporções, tendo em vista que a maior parte dos colonizados comemorou a ocupação dos territórios africanos pelos portugueses.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Por que os autores africanos do século XIX são considerados assimilados ou aculturados?
	
	
	
	Porque realmente admiravam a beleza e a cultura europeias.
	
	
	Porque rejeitavam a cultura oriental.
	
	
	Porque aceitaram propagar a cultura europeia em troca de favorecimentos nas colônias.
	
	
	Porque cederam a uma ideologia etnocêntrica imposta quase sempre pela violência, que inferiorizava as culturas africanas.
	
	
	Porque aceitavam a cultura europeia, considerando a possibilidade de assumirem cargos políticos na Europa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O poeta Rui Knopfli nasceu em Moçambique, mas, como todo colonizado, não teve direito à escolha de nacionalidade e tornou-se cidadão português. No poema "Naturalidade", o autor discute essa situação e finaliza o texto com os seguintes versos: "Chamais-me europeu? Pronto, calo-me. / Mas dentro de mim há savanas de aridez / e planuras sem fim / com longos rios langues e sinuosos, / uma fita de fumo vertical, / um negro e uma viola estalando". Assinale a alternativa que corresponde à proposta do autor.
	
	
	
	O eu lírico aceita a sua nacionalidade forçada pela violência colonial, mas identifica-se como africano.
	
	
	O eu lírico tem dúvidas sobre sua nacionalidade, pois assume a condição de colonizado.
	
	
	O eu lírico identifica-se como africano e reage violentamente contra a nacionalidade portuguesa que lhe foi imposta.
	
	
	O eu lírico compreende a sua condição de colonizado e aceita a nacionalidade portuguesa.
	
	
	O eu lírico sente-se português, mas apoia os africanos em sua luta pela libertação.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"O escritor colonizado, prisioneiro, responde à violência do sistema colonial e à tortura do regime com a violência do seu discurso e com a com a tortura do sistema linguístico português. Ele sabe que, desfigurando a língua do colonizador, vinga a afronta e a proscrição dos seus direitos de cultura e de civilização. Ele sabe que o colonizador se sentirá vencido e impotente para evitar a tortura da sua língua". (TRIGO, Salvato. "Escola e Prisão na Escrita Lusófona". in: Ensaios de literatura comparada. Lisboa: Ed. Vega, s/d) Assinale a alternativa que sintetiza o texto de Salvato Trigo, ao revelar, ao mesmo tempo, um discurso anticolonialista e uma ruptura com a língua portuguesa imposto pelo colonizador.
	
	
	
	"Nasci em um país que não é meu / Se de meu só restar o que me deram" (Arnaldo França)
	
	
	"Mandei-lhe uma carta em papel perfumado / e com letra bonita eu disse ela tinha / um sorrir luminoso tão quente e gaiato" (Viriato da Cruz)
	
	
	"Siga-se o improvérbio dá-se o braço e logo querem a mão. Afinal, quem tudo perde, tudo quer. Contarei o episódio evitando juntar o inutil ao desagradável". (Mia Couto)
	
	
	"O pintor subverte a paisagem. / O poeta subverte os planos da linguagem. / O guerrilheiro subverte os homens sem mensagem". (Jorge Viegas)
	
	
	"És tu minha Ilha e minha África / forte e desdenhosa dos que te falam à volta".(Francisco José Tenreiro)
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Que conquista obtiveram os escritores africanos no processo de libertação das colônias?
	
	
	
	Incentivaram os estudantes africanos a lutarem na guerra.
	
	
	Denunciaram, por meio de suas obras, o sofrimento imposto pelos colonizadores, além de convocarem os africanos para a luta pela libertação.
	
	
	Conseguiram reconhecimento internacional ainda no período colonial.
	
	
	Conseguiram a adesão de jovens estudantes que não aceitavam a colonização.
	
	
	Tornaram os povos africanos conhecidos no mundo todo, obtendo ajuda de vários países na guerra colonial.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Qual a proposta ideológica dos escritores africanos durante o processo de colonização?
	
	
	
	Transformar a literatura em arma de resistência contra a colonização europeia.
	
	
	Incrementar o turismo nos países africanos.
	
	
	Promover o reconhecimento das literaturas africanas em toda a Europa.
	
	
	Buscar a valorização de cada escritor africano, individualmente.
	
	
	Utilizar a literatura para comover os países europeus que não concordavam com a política de colonização.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em seu livro "A Geração da Utopia", o escritor angolano Pepetela escreve: "Cada um ficava agarrado às suas recordações da infância e transmitia ao outros, que as viviam como próprias". (PEPETELA. "A geração da utopia". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.p. 11) Esse trecho representa dois conceitos importantes para a compreensão das culturas africanas. Identifique-os.
	
	
	
	A oralidade e a infância.
	
	
	A assimilação e a resistência cultural africana.
	
	
	A guerra colonial e a negritude.
	
	
	A guerra colonial e a guerra civil.
	
	
	A natureza e o ritmo africano.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A colonização portuguesa impôs a cultura da Europa aos africanos, incluindo a religiosidade. No poema "Ex-voto", a escritora angolana Paula Tavares declara: "neste altar de paus e de pedras / que aqui vês / vale como oferenda / meu corpo de tacula / meu melhor penteado de missangas". Qual a proposta da autora?
	
	
	
	Promover um sincretismo religioso na África, unindo as expressões "altar de pedra", "corpo de tacula" e "penteado de missangas".
	
	
	Denunciar a hipocrisia religiosa, seguindo uma proposta dos escritores realistas portugueses, como Eça de Queirós.
	
	
	Desafiar a religiosidade europeia ao oferecer elementos não aceitos pelos dogmas tradicionais.
	
	
	Recusar a religiosidade europeia, visto que oferece ao "altar de pedra" a sua essência africana.
	
	
	Assumir definitivamente a religiosidade europeia, pois encontra-se diante de um "altar de pedra".

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