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Avaliação Audiológica A1

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Avaliação Audiológica A1
Condução Sonora
Condução por via aérea: as ondas sonoras entram pela orelha externa até a orelha interna. A via aérea é testada por meio de fones, o som sai do fone e irá passar pelo meato acústico, orelha média até a interna.
Condução óssea: a transmissão do som para a orelha interna direto. O som gerado de uma vibração (movimento mecânico dos ossos cranianos) e esta vibração pode ser percebida diretamente na cóclea, pois a cóclea é a única que tem o órgão sensorial junto ao osso temporal que ao sofrer a vibração mecânica do som e ai a cóclea irá receber via vibração do crânio. A condução óssea é testada com um vibrador ósseo, que é colocado na mastoide e ele irá dar um estímulo sonoro e este estímulo irá vibrar a parte do osso e vai até a cóclea, por meio do vibrador ósseo irá ser avaliado apenas o órgão sensorial, não avalia orelha externa e média.
Quem escuta é o órgão sensorial. Por que são feitas as duas formas de teste? Pois se o paciente apresentar um teste de fone com limiar alterado por via aérea, mas ao colocar o vibrador o teste deu normal, significa que o problema está na orelha média. Se tiver um problema na via aérea e este problema for do mesmo jeito na via óssea significa que o problema é na cóclea. Se tiver um problema na via aérea maior do que um problema na via óssea significa que há um problema nos dois locais. É a partir da pesquisa de via aérea e via óssea que é possível dizer o local da lesão, se é na orelha externa, média, interna – na externa a lesão possível seria de má formação o que é visível a olho nu. 
Limiar de audibilidade: o menor valor da intensidade sonora ainda audível: é o menor nível de pressão sonora ou de vibração que é capaz de gerar uma resposta audível no indivíduo, onde tem no mínimo 50% de resposta - quando muito próximo do limiar não apresenta 100% de resposta se o indivíduo escutou ou não o sinal. O limiar de audibilidade será utilizado tanto na via óssea quanto na via aérea.
Limiar auditivo nos dá se a perda ou não e a magnitude da perda, quanto mais distante de 25dB maior é a perda auditiva.
*o limiar indica que a partir daquela intensidade a pessoa é capaz de escutar, a normalidade é na faixa de 0 e 25dBs, quem possui limiar 5dB significa que a partir de 5dB é capaz de escutar tudo. Quem possui uma perda, por exemplo só escuta a partir de 40dB.
Audição normal: capaz de detectar sons- em um indivíduo adulto – de 0 a 25db. Capaz de reconhecer 50% dos estímulos em todas as frequências que são pesquisadas dentro desta faixa de normalidade.
*O tipo de perda auditiva é dado pela comparação do teste de via aérea e via óssea.
Classificação de perda auditiva:
· Unilateral: em apenas uma orelha, ou na direita ou na esquerda.
· Bilateral: possui a audição rebaixada nas duas orelhas.
*o limiar de audibilidade irá mostrar o grau da perda e qual a configuração. No audiograma pesquisamos de 250 a 8.000htz, desde o som grave até os mais agudos, esta faixa toda contém sons da fala e sons audíveis do nosso cotidiano. Pode escutar tudo normal ou ter dificuldade ou facilidade para escutar no grave ou no agudo, isto é a configuração da perda.
· Para classificar: existe ou não perda auditiva? É uni ou bilateral? Que tipo é? Onde está o problema? O tamanho deste problema a partir do grau? A configuração?
Perda condutiva: Quando o ouvido externo ou o médio não podem conduzir o som adequadamente. Será colocado um fone na orelha do paciente com um estímulo sonoro que irá passar pelo conduto auditivo externo, chegar até a OM – o paciente apresenta problema na OM- o som irá para a parte sensorial, o limiar apresentado por via aérea condutora será rebaixado, pois o som não chega na mesma intensidade na cóclea como foi emitido, precisa de uma intensidade mais alta para chegar até a cóclea. No audiograma a via óssea estará entre 0 e 25dB – no padrão de normalidade e a via aérea estará rebaixada, acima de 25dB (é marcado de 5 em 5 então a partir de 30dB já é considerado uma perda auditiva).
Perda neurossensorial: Quando as células ciliadas na cóclea estão ausentes ou danificadas, ocorre a perda auditiva neurossensorial. Ela pode ter uma causa genética ou pode ser o resultado de um traumatismo craniano, de uma exposição a ruído alto ou algo a mais no ambiente. A perda auditiva neurossensorial é também comum do processo de envelhecimento.
Perda mista: A perda auditiva mista vem a ser uma combinação de perda auditiva neurossensorial e condutiva. Ela é consequência de problemas tanto no ouvido interno quanto no ouvido externo ou médio. OM e OI estão alteradas. A via óssea rebaixada e a via aérea rebaixada, podendo haver um GAP entre elas, uma diferença entre o grau do problema, nenhuma está na faixa de normalidade. 
Na via óssea a pesquisa é feita em 500, 1000, 2000, 3000 e 4000htz
Na via aérea a pesquisa é feita em 250 a 8.000htz.
#Questão de prova: Simule no audiograma abaixo:
Uma perda condutiva de grau moderado R: Coloca óssea de 0dB e limiar aéreo acima de 25db.
Uma perda auditiva sensorioneural R: aérea e óssea rebaixadas.
Classificação do grau da perda auditiva:
Existem várias classificações de severidade da perda auditiva, a maioria considera os limiares de via aérea em determinadas frequências, a classificação que a maioria considera adequada é considerar o grau da perda auditiva conforme o que chega mais perto sobre o desempenho de comunicação do indivíduo, então é considerado na área da fala, na maioria dos sons de fala que estão majoritariamente entre 500htz a 4.000htz e alguns de 500htz até 2.000htz
EX: pega o limiar de 500 (que no gráfico está 20dB) o limiar de 1000 (que está em 35dB) e o limiar de 2000(45dB), somando os decibéis 20+35+45=100db dividido pelas 3 frequências utilizadas, dá 33db que será convertido para 35db – a pessoa apresenta uma perda auditiva leve.
Existem diversos tipos de configuração da perda, normalmente considera a mudança entre oitavas de frequência. A classificação da configuração audiométrica leva em consideração o desenho dos limiares de via aérea para cada orelha.
Ex: Em uma configuração ascendente, é pior em graves e melhor em agudos, melhor maior ou igual a 5dB por oitavas em direção a frequências altas, analisa as oitavas de frequência.
· Grau: é dado pela via aérea
· Configuração: é dada pela via aérea
· Tipo: é dado pela comparação entre via aérea e óssea.

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