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Audiometria: Importância e Tipos de Testes

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Otorrino Flavia Kaori 
 
1 
Audiometria 
• É a medida psicofísica da audição 
• Medimos a capacidade do individuo de receber 
e interpretar os sons que chegam 
Importância clinica 
• Determinar limiar mínimo de audição 
• Reconhecimento ou percepcao da fala 
• Topodiagnostico da perda auditiva 
• Determinar graus de incapacidade 
o Perda leve, moderada ou profunda 
• Controlar a audição de expostos a ruidos 
• Avaliar possibilidades de reabilitação auditiva por 
cirurgias ou AASI 
• Diagnóstico precoce de perdas incipientes 
• Derterminar casos de simulação 
Requisitos 
• Examinador 
• Examinando 
• Audiómetro 
• Cabine acústica 
• Calibração 
Tipos de testes 
• Tonal liminar 
o Vou dar tons puros em frequências 
diferentes e vou perceber se ele 
ouve ou não ouve 
• Vocal 
o Estímulos são palavras 
• Comportamental 
• Infantil condicionada 
• Imitanciometria 
o Avaliação da orelha media, como ta 
o tímpano etc 
Tonal liminar 
VIA AEREA 
• Primeira parte do exame 
• Feito c pessoas acima dos 5/6 anos de idade 
• Fone de ouvido, com sons, quando individuo 
ouve ele fala q ouviu 
• Faz uma orelha de cada vez, primeiro a melhor 
e dps da pior 
• O aparelho joga sons de intensidade maior (40-
50 dB) e vai diminuindo aos poucos 
• Teste feito por frequência 
o 1000 Hz, 2000 Hz, etc 
• Gera um gráfico 
o Frequência: qualidade do som, 
podem ter sons mais graves e são 
mais finos/agudos 
o Intensidade: volume 
• Símbolos do gráfico 
o Lado D: bolinha 
o Lado E: x 
 
 
• Testamos 1 frequencia por vez, comecamos em 
40 dB, ai se o paciente ouviu, abaixamos pra 30 
dB, se ele ouviu, abaixamos novamente; o limiar 
auditivo em tal frequência é na ultima intensidade 
que ele ouviu 
• Audição normal: até 20 dB 
o Se precisar de mais intensidade há 
perda auditiva 
• Som é onda de pressão sonora, existe 
conversão de nível de pressão sonora pra 
decibel de audição 
o 0 dB NÃO é ausência de só, ele é 
convertido para o nível de pressão 
sonora 
VIA OSSEA 
• Estimulador ósseo na mastoide dou fronte 
o Vibrador ósseo, colocamos no osso 
do ouvido, testamos tb a melhor 
Otorrino Flavia Kaori 
 
2 
primeiro 
• Testamos parte óssea, ele vibra diretamente a 
calota e manda estimulo pra orelha interna 
• Frequência de 500 a 4000 Hz (no max 6000 Hz) 
• Ta alterado se limiar >20 dB 
• Maior intensidade: 70 dB 
• Símbolos: 
o Orelha D: < 
o Orelha E: > 
• Quando eu vibro o osso, não vibra apenas uma 
orelha, por isso durante esse exame precisamos 
fazer mascaramento (jogamos som/chiado na 
orelha contralateral da que esta fazendo o teste) 
GRAUS DE PERDA AUDITIVA 
• Faz a media de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz a 
partir da via aérea 
o Somamos o limiar de cada e ai 
dividimos por 4 
• 0-20 dB: normal 
• 21-40: leve 
• 41-70: moderada 
• 71-91: severa 
• >90: profunda 
Tipos de perda 
PERDA CONDUTIVA 
• Quando o pcte tem algo que atrapalha a 
condução do som 
o Pd estar na orelha externa, media, 
algo no tímpano... 
• Perda na via aérea (>20dB) 
• Via óssea normal 
o Som que vai pela via óssea vai 
direto pra orelha interna, pula a 
externa e media 
• Há um gap entre os limiares aéreos e ósseos 
o Gap A-O > ou igual a 10 dB 
• Geralmente não ultrapassam de 60 dB 
• Reconhecimento de fala bom 
• Imitanciometria não tem fenómeno de 
recrutamento 
 
PERDA NEUROSSENSORIAL 
• Perda na orelha interna (cóclea) ou em alguma 
estrutura retrococlear (n auditivo e vias auditivas) 
• Vo e va prejudicadas na mesma intensidade 
• Perda coclear: presbiacusia – perda das cels 
ciliadas, perda do idoso; ototoxicidade; exposição 
a ruidos mt altos 
o Recrutamento na imitanciometria 
presente quando o problema é na 
cóclea 
o Reconhecimento de fala bom 
• Retrococlear: problema no nervo, tumor; ELA; 
esclerose múltipla 
o Reconhecimento da fala ruim 
o Sem presença de recrutamento na 
imitanciometria 
• Alteração do reconhecimento da fala, 
proporcional ou não ao grau da perda 
 Perda 
leve 
 Perda 
moderada 
PERDA MISTA 
• Lesão simultânea em orelha media e interna 
o Tem perda na interna e ai alguma 
coisa ocorre na media que leva a 
piora do quadro 
• Acometimento de Va e vo com gap AO 
o Apesar do gap, a via óssea vai 
também estar afetada 
o Perda na via aérea é mais intensa 
que a óssea 
Otorrino Flavia Kaori 
 
3 
• Pode haver recrutamento nas altas frequências 
• 
Perda moderada e a via óssea tb ta alterada, mas 
não estão coincidindo 
• 
Perda moderada com gap de 25 
Audiometria vocal 
• Confirmação dos limiares tonais 
• 2 testes: 
o SRT (limiar de reconhecimento da 
fala): pcte na cabine, com fone de 
ouvido, leio pra ele uma lista de 4 
palavras e ele tem que repetir essas 
palavras 
§ Procuro limiar de som que 
ele consegue acertar no 
mínimo metade das 
palavras 
§ Limiar é parecido com o 
limiar tonal 
§ Serve pra confirmar o 
limiar auditivo tonal 
o IPRF (índice percentual de 
reconhecimento de fala): leio 
sequencia de monossílabos acima 
do limiar tonal (40 dB acima do limiar 
tonal), paciente na cabine; leio a lista 
em intensidade maior 
§ Quero analisar o 
reconhecimento da fala 
§ Paciente tem que acertar 
no mínimo 88% das 
palavras 
Avaliação auditiva 
comportamental 
ABAIXO 18 M 
• Baseia-se na mudaca de atividade 
• Rn respondem a estímulos sonoros de forte 
intensidade: reflexo cocleo-palpebral (som alto 
faz bb piscar), moro 
• Localização da fonte sonora 
• Respostas a instrumentos musicais 
ACIMA 18 M 
• Crianças entre 1 a 3 anos 
• Condicionamento lúdico 
• Paciente na cabine já 
• Observação do comportamento auditivo 
• Pedimos pra criança fazer algo quando ouvir o 
som 
• Fazemos até em torno de 5/6 anos 
Imitanciometria 
• Qqlr faixa etária 
• Sonda vai jogar ar e som no conduto auditivo e 
ibservamos a resposta do tímpano e da cadeia 
ossicular a esse estimulo 
• Avaliamos orelha media, membrana timpânica e 
cadeia ossicular (imitancia acústica) 
• Timpanometria 
o Jogo pressão de ar e vejo quanto 
o tímpano é complascente 
• Pesquisa do reflexo estapediano 
o Jogo som e vejo quando o arco é 
deflagrado 
TIMPANOMETRIA 
• Mudanca da flexibilidade da MT obtida por 
variação de pressão do ar no MÃE 
• Complacência: facilidade ou magnitude do 
movimento tímpano-ossicular 
• Tipos de cuvas: 
o A (Ar, Ad): normal 
o B: não faz curva 
o C: curva em pressões negativas 
• Eixo y: quantidade de ar (mL) 
• Eixo X: quantidade de pressão 
• CURVA TIPO A: 
 
Otorrino Flavia Kaori 
 
4 
o Pico de deflexão no zero com mais 
de 0,5 mL de ar 
o Variações da curva: 
§ Ar: paciente só consegue 
responder/fazer a curva 
abaixo de 0,5 mL – ocorre 
em casos de rigidez 
timpânica (otoesclerose) 
§ Ad: pcte recebe e devolve 
pressão, mas MT mt 
complacente, as vezes não 
vemos o pico de tao alto 
que vai – membrana mt 
flácida (otite, trauma) 
 
• CURVA B 
o Liquido na cavidade, não faz curva, 
não tem pico 
• CURVA C 
o Conseguimos jogar pressão grande, 
volume de ar adequado, mas a MT 
vai pra dentro e fica la dentro e 
parte da pressão fica retida la 
dentro e uma pequena parte volta 
o Pico em pressões negativas 
o Falta de equalização da pressão 
o Ocorre em problemas da tuba 
auditiva 
REFLEXO ESTAPEDIANO 
• Jogo som e capto e 
• Via aferente: 
o Cóclea – nervo coclear – núcleo 
coclear ipsilateral – complexo olivar 
superior – núcleo do n 
• Ausência de reflexo 
o Perfuração da membrana timpânica 
o Fixação da platina do estribo ou da 
cadeia ossicular 
o Liquido na OM 
o Paralisia facial periférica 
o Perdas auditivas importantes (>60 
dB) 
RECRUTAMENTO 
• Diferenca entre intensidade entre os limiares 
tonais e limiares que desencadeiam o reflexo 
o Normal: 70 – 90 dB 
o Recrutamento: < ou igual 60 dB 
o Super – recrutante - < ou igual 40 
dB 
•

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