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G a b ri e la T o m a si Objetivos; U Descrever todo o processo de Metástase, U Relacionar os sintomas com o câncer (SI), U Explicar os tratamentos e exames diagnósticos (estadiamento) Robbins – Capítulo 7 Z Invasão Local; Tumores Benignos crescem localmente e geralmente desenvolvem uma capsula fibrosa como uma margem de tecido conjuntivo. Essa cápsula se deriva, em grande parte, da matriz extracelular do tecido nativo devido à atrofia das células parenquimatosas normais que estão sob pressão de um tumor em expansão. Essa cápsula não evita que o tumor cresça, mas mantém o tumor benigno como uma massa discreta, facilmente palpável e bem móvel, que pode ser enucleada cirurgicamente. Altamente diferenciado. Apesar de um plano de clivagem bem definido existir ao redor da maioria dos tumores benignos, em alguns ele não existe. Por exemplo, os hemangiomas (neoplasmas compostos por vasos sanguíneos entrelaçados) frequentemente não são encapsulados e podem dar a impressão de permear o sítio em que surgem (comumente a derme da pele). Tumores Malignos são pouco demarcados. A expansão vagarosa dos tumores malignos, contudo, pode propiciar o desenvolvimento de uma cápsula fibrosa aparente, que pode empurrar uma ampla frente tumoral em direção às estruturas normais adjacentes. O exame histológico de tais massas pseudoencapsuladas quase sempre mostra fileiras de células penetrando na margem e infiltrando as estruturas adjacentes. Maioria são tumores invasivos. Problema 05 G a b ri e la T o m a si O fato de o tumor maligno não ser bem delimitado torna a remoção cirúrgica mais complicada. Mesmo que seja delimitado deve-se retirar uma margem de segurança do tecido adjacente. O tumor maligno não precisa ter todos os critérios de malignidade, tendo apenas um já é considerado maligno. Desenvolvimento dos cânceres; x Infiltração progressiva, x Invasão, x Destruição dos tecidos adjacentes. Z Metástases; Característica dos Tumores Malignos!! Todos os tumores malignos podem gerar metástases. Exceções; maioria dos neoplasmas malignos das cél gliais do SNC (gliomas) e carcinomas basocelulares de pele. Porém são formas bem invasivas. x Em geral; quanto mais agressivo, maior o neoplasma primário, cresce mais rápido, maior a probabilidade de metástase. x Exceções; lesões menores, bem diferenciadas de crescimento lento algumas vezes fazem grandes metástases e lesões enormes que penduram por anos podem ficar somente localizadas, x Aproximadamente 30% dos indivíduos recém-diagnosticados com tumores sólidos (excluindo cânceres de pele que não os melanomas) se apresentam com metástases. G a b ri e la T o m a si x A disseminação metastática reduz fortemente a possibilidade de cura; então, fora a prevenção do câncer, não existe outra conquista de maior benefício aos pacientes do que os métodos para bloquear as metástases. Vias de Disseminação; x Implante em cavidades e superfícies corpóreas; Pode ocorrer sempre que um neoplasma maligno penetra em um “campo aberto” natural. � A cavidade peritoneal é o local mais frequentemente envolvido, mas qualquer outra cavidade – pleural, pericárdica, subaracnoidea e do espaço articular – pode ser afetada. � Tal implantação é particularmente característica de carcinomas que se originam nos ovários, quando, com certa frequência, todas as superfícies peritoneais se tornam recobertas por uma pesada camada vítrea do tumor maligno. � As células tumorais podem permanecer confinadas à superfície da víscera abdominal recoberta sem penetrar em sua substância. � Algumas vezes carcinomas mucossecretores do apêndice preenchem a cavidade peritoneal com uma massa neoplásica gelatinosa referida como pseudomixoma peritonei (pseudomixoma peritoneal). G a b ri e la T o m a si x Disseminação linfática; É a via mais comum dos carcinomas e menos dos sarcomas. � Os tumores não contêm vasos linfáticos funcionais, mas os vasos linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente suficientes para a disseminação das células tumorais. � A ênfase na disseminação linfática dos carcinomas e na disseminação hematogênica dos sarcomas é enganosa, pois, em última instância, há numerosas conexões entre os sistemas vascular e linfático. � O padrão de envolvimento dos linfonodos segue as rotas naturais da drenagem linfática. � Como os carcinomas da mama geralmente surgem nos quadrantes superiores externos, eles geralmente se disseminam primeiro para os linfonodos axilares. Os cânceres dos quadrantes internos drenam para os linfonodos ao longo das artérias mamárias internas. � Portanto, os linfonodos infraclaviculares e supraclaviculares podem se tornar envolvidos. � Os carcinomas do pulmão que surgem nas vias respiratórias principais formam metástases primeiramente para os linfonodos peri-hilares traqueobrônquicos e mediastinais. Os linfonodos locais, contudo, podem ser contornados – a denominada “metástase saltada” – porque os vasos linfáticos podem ter sido obliterados em razão de anastomoses venolinfáticas, ou devido à inflamação, ou à radiação. No câncer de mama, a determinação do envolvimento dos linfonodos axilares é muito importante para a avaliação do curso futuro da doença e para a seleção de estratégias terapêuticas cabíveis. Para evitar a morbidade cirúrgica considerável associada a uma completa dissecção de linfonodos axilares, uma biópsia dos linfonodos sentinelas frequentemente é utilizada para avaliar a presença ou ausência de lesões metastáticas nos linfonodos. Linfonodo sentinela;“o primeiro linfonodo em uma bacia linfática que recebe o fluxo da linfa que vem do tumor primário.”O mapeamento do linfonodo sentinela pode ser feito através da injeção de sondas radiomarcadas e de corantes azuis, e o uso de cortes congelados sobre o linfonodo sentinela no momento da cirurgia pode guiar o cirurgião em direção à terapia mais adequada. A biópsia de linfonodo sentinela também já foi usada para detectar a disseminação de melanomas, de cânceres de cólon e de outros tumores. Em muitos casos os linfonodos regionais servem como barreiras efetivas contra a disseminação futura do tumor, pelo menos por um tempo. É concebível que as células, após pararem no linfonodo, possam ser destruídas por uma resposta imune tumor-específica. G a b ri e la T o m a si � A drenagem de restos de células tumorais ou de antígenos tumorais, ou de ambos, também induz a alterações reativas dentro dos linfonodos. Assim, o aumento dos linfonodos pode ser causado por: (1) Disseminação e crescimento das células cancerosas, ou, (2) Hiperplasia reativa. Portanto, o aumento dos linfonodos próximos a um câncer, ao mesmo tempo em que deve levantar suspeita, não significa necessariamente um meio de disseminação da lesão primária. x Disseminação Hematogênica; É típica dos sarcomas, mas tb presente nos carcinomas! � As artérias, com suas paredes mais espessas, são menos penetradas do que as veias, � Contudo, a disseminação arterial pode ocorrer quando as células tumorais passam através dos leitos capilares pulmonares, ou através dos shunts arteriovenosos pulmonares, ou quando as metástases pulmonares por si mesmas originam um êmbolo tumoral adicional, Nessa disseminação vascular, diversos fatores influenciam os padrões de distribuição das metástases; � Com a invasão venosa, as células produzidas pelo sangue seguem o fluxo venoso de drenagem do sítio do neoplasma, enquanto as células tumorais frequentemente se detêm no primeiro leito capilar que encontram. � O fígado e os pulmões são mais frequentemente envolvidos nessa disseminação hematogênica, porque toda a drenagem da área portal flui para o fígado e todo o sangue da cava flui para os pulmões. Os tumores malignos que surgem em íntima proximidade com a coluna vertebralcom frequência embolizam através do plexo paraverteberal, e essa via está envolvida nas frequentes metástases vertebrais dos carcinomas da tireoide e da próstata. Alguns cânceres possuem a propensão de invadir as veias. � O carcinoma de células renais frequentemente invade os ramos da veia renal e depois a própria veia renal, e cresce de forma semelhante a uma cobra, em direção superior na veia cava inferior, alcançando, por vezes, o lado direito do coração. Os carcinomas hepatocelulares com frequência penetram as vênulas portais e hepáticas, crescendo dentro delas até atingir os canais venosos principais. � É notável observar que esse crescimento intravenoso pode não ser acompanhado por uma ampla disseminação tumoral. Evidência G a b ri e la T o m a si histológica de penetração tumoral em pequenos vasos no sítio do neoplasma tumoral, é obviamente uma característica perigosa. � Tais alterações, contudo, devem ser observadas com precaução, pois, por razões, elas não indicam o desenvolvimento inevitável de metástases. Muitas observações sugerem que uma localização meramente anatômica do neoplasma e das vias naturais de drenagem venosa não explicam, por completo, as distribuições sistêmicas das metástases. � Por exemplo, o carcinoma de mama dissemina-se preferencialmente para o osso, � Os carcinomas broncogênicos tendem a envolver as glândulas suprarrenais e o cérebro, � E os neuroblastomas disseminam-se para o fígado e para os ossos. � Pelo contrário, os músculos esqueléticos e o baço, apesar da grande porcentagem de fluxo sanguíneo que recebem e da presença de enormes leitos vasculares, raramente servem de sítio para os depósitos secundários. G a b ri e la T o m a si (1) Cél individuais se libertam do tumor e invadem vasos adjacentes, (2) Cél se deslocam pela superfície de outras células e as estruturas fibrosas e pegajosas que as circundam e, então, forçam sua entrada, (3) Dentro do vaso sanguíneo, as cél podem morrer por várias causas, (4) Como e onde as células param é diferente para cada tipo de câncer, (5) Quando elas deixam os vasos sanguíneos elas podem se proliferarem em outros locais, (6) As células que chegam a esse ponto podem morrer ou falhar para se dividir, (7) Se o novo ambiente for favorável a cél vai começar a crescer e se dividir, Extra U Alguns tumores primários podem crescer e não causar desconforto para o paciente, pois o local é plástico. Por exemplo, tumores no espaço peritoneal ou Pleural, U Já tumores no cérebro mesmo pequenos já são aparentes e percebidos pelo individuo, U Tumores grandes no cólon podem comprometer a passagem dos produtos da digestão através do lúmen, U No fígado ou pâncreas cél cancerígenas podem obstruir o fluxo da bile através de ductos críticos, U Tumores primários correspondem a apenas 10% das mortes, U 90% dos tumores são descobertos quando já invadiram e deslocaram-se para regiões distantes de sua origem, Iniciação Promoção Cél mutada que se prolifera Neuroangiogênese Formação de estroma tumoral Invasão Intravasão do vaso Agregação de plaquetas ao tumor Leucócitos atacando célula tumoral Extravasão Depósito metaplásico G a b ri e la T o m a si U Câncer de mama frequentemente procriam tumores em muitos tecidos de todo o corpo, incluindo cérebro, ossos, fígado e pulmão, U Câncer de próstata é mais disseminado para ossos, U Carcinoma de cólon vai mais para fígado, U Tumores em determinados tecidos têm grandes chances de metástases e em outros tecidos poucas chances. Não se sabe por que, U No momento do diagnóstico inicial as cél espalhadas seriam menos aparentes, porque elas formam colônias de micrometástases, U O tecido epitelial é formado por células epiteliais localizadas sobre profundas e complexas camadas de estroma, separando as duas tem a MEC, U Carcinomas são benignos quando estão ao lado não epitelial da membrana basal, U Quando há penetração da membrana basal eles tornam-se malignos, U Células invasivas sequestram fatores da MEC para que cresçam e sobrevivam, U Uma vez as cél presentes no estroma do epitélio elas podem ganhar acesso direto aos vasos sanguíneos e linfáticos, U O contato próximo com os capilares fornece às células tumorais acesso a nutrientes e oxigênio carregados pelo sangue, U Por conta das propriedades invasivas das células elas podem se mover através das paredes para dentro do lúmen dos vasos sanguíneos ou linfáticos, U A invasão dos vasos é chamada de Intravasão, U A cél cancerígena antes de atravessar o epitélio deve sofrer uma mudança - Transição epitelial mesenquimal – (EMT), U Isso é a troca do fenótipo das cél epiteliais, U Assim essas células cancerígenas podem migrar para diferentes locais, porém correndo muitos perigos, G a b ri e la T o m a si U Nos vasos as células dependem da fixação em substratos sólidos, U Sem esse suporte elas morreriam de anoikis (forma de apoptose que é disparada pela liberação da cél do substrato sólido como a matriz extracelular), U Se elas atraírem uma gama de plaquetas para acompanha-las durante o percurso no vaso, suas chances de sobrevivência aumentam, U Se elas sobreviverem e tiverem acesso aos grandes vasos do sistema venoso, elas viajarão até o coração e se alojarão, U Depois tem alta probabilidade de chegarem ao pulmão, U Capilares pequenos podem destruir as células cancerígenas, U As células podem escapar dos pulmões e viajarem para outros lugares do corpo, U Alguns estudos dizem que cél cancerígenas aderem-se às integrinas do lúmen dos vasos, U Algumas cél escapam do lúmen e penetram nos tecidos que os rodeiam – extravasação, U Elas podem; Û Começar a se proliferar dentro do lúmen dos vasos, criando um pequeno tumor que cresce e depois destrói a parede dos vasos adjacentes, Û Fazendo isso, elas empurram células endoteliais do lado, periquitos e cél do músculo liso que previamente separavam o lúmen do vaso do tecido que circunda, sendo mais tarde chamado de parênquima, U Dentro do parênquima de um tecido essas células podem formar uma nova massa tumoral, chamado Colonização, G a b ri e la T o m a si U O novo ambiente das células tumorais é estranho e esse novo tecido não oferece fatores de crescimento e sobrevivência familiares que permitem o tumor crescer, U Sem esse suporte as cél podem morrer ou sobrevier como cél únicas ou pequenos grupos de cél de câncer – micrometástases – U Tropismo; cél mutagênica possuem proteínas de adesão para órgãos específicos, O tratamento do câncer Z O estadiamento do câncer; x Serve para saber em qual estágio o câncer está, x Sistema TNM: o Tamanho (Tx, To, T3,2,3,4), o Z Princípios do tratamento cirúrgico; x Cerca de 60% dos casos de câncer são tratados inicialmente submetidos à cirurgia, x 90% dos pacientes oncológicos fazem cirurgia durante a evolução da doença, x O cirurgião oncologista deve estar apto para diversas coisas como; procedimentos paliativos, coordenar o estadiamento da doença, G a b ri e la T o m a si orientar o encaminhamento para outras modalidades de tratamento e etc. O diagnóstico; x O tumor maligno deve receber diagnóstico funcional, anatômico e etiológico, x Anamnese, exame físico, exames complementares Æ Biopsia com exame histopatológico, Cirurgias; x Curativa: excisão local com margem adequada, ressecção completa marginal, ressecção com linfadenectomia, ressecção ampliada, amputações e desarticulações, x Paliativa: ablação endócrina, citorredução, higiênica, hemostática, desobstrutiva, anti-álgica, x Profilática: colectomia total, mastectomia bilateral, gastrectomia total, tireoidectomia total, Z Princípios da Quimioterapia: x É o tratamento sistêmico dos tumores malignos, x Pode ser isolada ou parte do tratamento multidisciplinar associadoa radio e cirurgia, x Para liberação dos medicamentos deve-se cumprir algumas etapas; o Estudos da fase 1; para determinar a dose do medicamento tolerada e suas toxidades, o Estudos da fase 2; testam-se os remédios que demonstram toxicidade aceitável quanto à eficácia frente a diferentes tipos de tumores, o Estudos da fase 3; serão comparados com outros resultados, x Os efeitos dos medicamentos são em células normais e cancerosas, porém agem mais em cél com maior capacidade proliferativa, x Portanto; cél da MO, mucosa do trato digestivo, folículos pilosos, mucosa vesical e gônadas são as mais sensíveis, x Isso explica a leucopenia, estomatite, mucosite, náuseas, vômitos, diarreia, alopecia, oligospermia, etc., G a b ri e la T o m a si x As neoplasias mais jovens, mais indiferenciadas e pequenas são as mais sensíveis, x A Poliquimio é a terapia que utiliza mais de um medicamento em doses menores de cada um deles em comparação àqueles que seriam empregados na monoquimio, x A quimio antineoplasica adjuvante tem como objetivo combater possíveis micrometástases existentes, x A quimio neo-adjuvante é a usada de início como primeira abordagem ao tratamento locorregional, Princípios básicos; x Ser erradicativa; usa-se a maior dose com toxicidade aceitável, x Ser intensiva; dose erradicativa única ou em poucos dias, x Ser intermitente; intervalo de tempo para recuperação de tecidos normais como, a população celular da MO. G a b ri e la T o m a si x Medicamentos; o Alquilantes agem em todas as fases do ciclo celular, o Antimetabólitos agem em fases específicas, interferindo na síntese do DNA e certos alcaloides, promovendo bloqueio da divisão celular na mitose, x Administração; o Em unidades especializadas denominadas Centrais de Quimioterapia, o Forma mais frequente é intravenosa, injeção ou infusão, Z Princípios da Radioterapia; x Utiliza a radiação ionizante como terapia, x Onde ela incide promove ionização, x Quando ela chegar ao interior da cél ela promove alterações de macromoléculas indispensáveis às funções vitais, levando a morte, São divididas em; x Radiações Eletromagnéticas; ou fótons, pois é os raios x e raios gama, mais parte dos tratamentos, x Radiações Corpusculares; apresentam massa, sendo os elétrons, prótons e nêutrons. As radiações agem no DNA impedindo sua proliferação. Ou seja, cél com alto grau de proliferação são mais sensíveis (mitose é a fase sensível à radioterapia). A ação da radiação pode ser; x Direta; DNA é quebrado pela radiação com interferência no processo de duplicação, G a b ri e la T o m a si x Indireta; lesão no DNA acontece pela ionização da água citoplasmática. Íons OH- interferem na duplicação. Sendo um efeito mais importante. Radiossensibilidade; Teleterapia; x Radioterapia superficial/roentgenterapia/contato-terapia; neoplasias de pele, x Radioterapia de ortovoltagem/convencional; tratamento de lesões mais avançadas de pele, metástases superficiais e alguns processos inflamatórios, x Radioterapia de megavoltagem; tratamento de neoplasias viscerais, (maioria). Não interage diretamente com a pele, é mais vantajosa, pois não ocorrem interações e reações cutâneas, A dose da teleterapia deve ser relacionada com a localização do tumor, radiossensibilidade, tolerância dos órgãos vizinhos, caract dos feixes, fracionamento, intenção do tratamento e etc. Precisa-se delimitar o tamanho do tumor para delimitação do volume do tratamento (histograma dose-volume). x A dose é dividida em frações diárias, Braquiterapia; x Fonte radioativa é colocada em contato direto do tecido tumoral, x Cerca de 10-15% dos pacientes são eleitos a braquiterapia, x Mais indicada em tumores ginecológicos, da cabeça e pescoço, da região perineal, G a b ri e la T o m a si Sintomas x Emagrecimento: tumor pode tampar a luz do vaso dificultando a absorção. Macrófago que libera o TNF, esse fator retira as reservas de gordura para serem usadas. Caquexia por conta do aumento do metabolismo basal. Reação dermoplásica, o organismo faz um infiltrado linfocitário para impedir que as cél tumorais se disseminem, fazendo uma fibrose do tecido adjacente, x Baixa imunidade: sistema imune está muito recrutado, portanto infecções oportunistas tomam conta, x Perda de peso: cél tumorais liberam substâncias que ativam o centro da saciedade Æ TNF, x Síndrome Paraneoplásica Artigos � Câncer Colorretal – André L. Vettore e Otavia L. Caballero Z Câncer Colorretal: A grande maioria das neoplasias são somáticas e apenas 1-5% são hereditárias. x O adenocarcinoma representa mais de 90% dos cânceres colorretais, x O câncer colorretal atinge tanto homens quanto mulheres, x Apresenta padrões distintos; esporádicos, hereditário e familiar, O câncer colorretal esporádico; x Representa 70% dos cânceres, x É comum em pessoas com mais de 50 anos, x Danos no DNA são causados pela idade ou interação com ambiente, x Subst carcinogênicas, nicotina e radiações favorecem a instabilidade, x Fibras, minerais, vitaminas, dieta rica em peixes, frutas frescas e vegetais ajudam a normalizar o ciclo, x Geralmente câncer aparece quando fatores instáveis ocorrem por longo prazo e as mutações somáticas em uma célula vão acontecendo, x Ambos os alelos devem ser desligados, seja por mutação, deleção ou hipermetilação, x Mais de 50% desses cânceres apresentam mutações no gene K-Ras, ocorrendo então um aumento na expressão da DNA metiltransferase, G a b ri e la T o m a si da ciclina D1 e da gastrina Æ essas são proteínas importantes para a tumorigênese do cólon, x Em mais de 70% dos casos o Gene APC encontra-se mutado, O câncer colorretal hereditário; x Aparece em quem herdou alteração em um gene supressor de tumor, x Menos de 10% tem predisposição hereditária para câncer colorretal, x As síndromes hereditárias podem ser caracterizadas pela presença ou não de pólipos; x Polipose Adenomatosa Familial (FAP) e Polipose Juvenil Familial (FJP), x Também existe síndrome que apresenta pequeno número de pólipos. Ex: Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Sem polipose (HNPCC)/Síndrome de Lynch, O câncer colorretal familial; x As síndromes ocorrem em uma frequência muito alta, sem encaixarem- se no padrão das síndromes hereditárias, x Cerca de 20%. Genes envolvidos nos cânceres colorretais; � Genes da família Ras, � Oncogene SRC, � Gene APC, (alteração germinativa Æ Polipose Adenomatosa Familial, alteração somática Æ Câncer Esporádico), � Gene TP53, � Genes DCC e MCC, � Genes de reparo do DNA, � Genes Modificadores, � Genes MYH Æ Polipose Adenomatosa MYH Associada, � MSH2 MSH1 Æ Dominantes Genética molecular: Um modelo de estudo propôs que as alterações nos genes ocorrem em uma sequência; � Mutação do gene APC, � Hipometilação, � Mutação do gene K-Ras, � Mutação do gene DCC, � Mutação no gene TP53. G a b ri e la T o m a si Polipose Adenomatosa Familial; x Síndrome hereditária dominante, x Pessoas desenvolvem muitos pólipos, x Transição para câncer é baixa, mas o grande número de pólipos assegura o desenvolvimento de tumores em idades jovens, x Mutações no gene APC, x Cerca de 30% dos casos aparecem esporadicamente, x 100% de chance de desenvolver o câncer se não tratado Síndrome de Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose; x É autossômica dominante, x Pequeno número de pólipos, na maioria localizados do lado direito, x Elevada taxa de transição para o câncer, x Progressão rápida, pois há mutações nos genes de reparo do DNA que evoluem para mutações no APC, Polipose Juvenil Familial; x Autossômica dominante, x Alterações germinativas nos genes PTEN e SMAD4, x Pólipos são formados a partir da proliferação das células do estroma, Teste Genético: � A detecção de mutações em genes responsáveispelo câncer hereditário é bem difícil, � Geralmente os Hot Spots são os locais onde têm maior probabilidade de ocorrer mutação, � Como a distribuição de mutações é variável, a natureza das mesmas também o é, � Métodos de PCR a partir do DNA genômico podem ser eficientes para detectar mutações pontais, � Para detecção de translocação, deleção e etc testes mais específicos são usados, G a b ri e la T o m a si � Uma vez que a mutação causadora da doença foi identificada, os testes subsequentes de outros membros da família são diretos, sensíveis, específicos e de menores custos, � Métodos diretos; sequenciamento de DNA mostra a existência de uma variante genética e revelam a sua exata natureza. É um método trabalhoso e também caro, apesar de ser o melhor. � Métodos indiretos; mostram a existência da variação no DNA, mas requerem métodos adicionais para revelarem a natureza da mesma. Tem menor custo e é mais simples. Ex: Eletroforese em gel desnaturante de gradiente e polimorfismo de conformação de fitas simples. Possuem desvantagens, pelo fato de terem baixa sensibilidade variando de 60-90%. � Outro exemplo seria o novo Denurating Hight-Performance Liquid Chromatography (DHPLC) para analise de mutações no DNA. Envolve a amplificação por PCR e cromatografia de fase reversa. O custo desse método é 10x inferior ao sequenciamento direto e 8x mais rápido, � Teste da Proteína Truncada (PTT); outro método indireto se baseia na diferença de migração da proteína alterada em uma eletroforese em gel. As proteínas truncadas são as mutações que ocorrem durante a síntese, fazendo com que a prot fique de tamanho menor. É o teste mais usado para detectar a FAP, com 65% de sensibilidade. Se deu negativo Æ fazer testes de maior sensibilidade. Uma vez identificada à síndrome Æ Testar outros membros da família Æ Acompanhamento dos pacientes de forma intensa Se a alteração genética não é encontrada no paciente com quadro clínico característico mesmo assim todos os pacientes devem ser acompanhados. Colonoscopia: pode fazer a biospia ao mesmo tempo, tem que sedar a pessoa, preparo de 1 dia. Exame anual. � Avaliação de Risco e Aconselhamento Genético Oncológico – Fernando Regla Vargas x A área do aconselhamento genético assistiu um grande progresso nos últimos anos, não só para o diagnóstico, mas também ao desenvolvimento de estratégias mais eficientes visando à vigilância e à prevenção de tumores, x 5-10% do total de alguns cânceres (mama, ovário, colorretal e próstata) comuns na vida adulta apresentam padrão mendeliano de recorrência familiar, idade mais precoce de aparecimento e maior frequência de bilateralidade do tumor Æ câncer hereditário, G a b ri e la T o m a si x Câncer familiar Æ 15-20% relata pelo menos um caso na família. Essas famílias mostram uma agregação maior ao câncer sem padrão, É função de o aconselhamento genético identificar o subgrupo de pacientes e famílias que apresentam alto risco de desenvolvimento e/ou transmissão de câncer. Além de fornecer a esses grupos informações dos riscos às condições e tratamentos, vigilância e manejo e os subsídios necessários que possibilitem uma tomada de decisão informada. x A ooforectomia é um procedimento que diminui em 90% o risco de desenvolver câncer de ovário e em 50% o de desenvolver câncer de mama, Z Estimativas de Risco; x Importante saber as Leis de Mendel e também o Teorema de Bayes (quando não se conhece o genétipo), A análise Bayesiana; Método de uso de informação adicional (“condicional”) para avaliar a probabilidade relativa de duas ou mais possibilidades alternativas. Calculo do risco relativo e do risco absoluto; Risco relativo; risco de desenvolvimento de uma determinada doença em uma população exposta a um ou mais fatores de risco, comparada com o risco de doença em uma população não exposta a esses fatores. Risco absoluto; probabilidade de um evento ocorrer dentro de um determinado período de tempo, ao passo que o risco relativo representa um risco aumentado comparado a uma população controle. G a b ri e la T o m a si Z Aconselhamento genético oncológico; x Utilização voluntária dos serviços, x Tomada de decisão informada, x Aconselhamento não diretivo e não coercitivo, x Proteção à privacidade e confidencialidade da informação genética, x Atenção aos aspectos psicossociais e afetivos relacionados ao impacto da informação genética, Os testes são feitos quando há alta predisposição, maior que 5-10% do desenvolvimento do câncer. 1. Conhecer a historia natural e o tratamento dos tumores associados às síndromes hereditárias, bem como dados de epidemio e fatores ambientais. Conhecer os fatores mendelianos e não mendelianos (antecipação, impressão genômica e dissomia uniparental) e o modo da herança. Conhecer os critérios clínicos para diagnóstico das síndromes, 2. Identificar os indivíduos com risco elevado e estimar o risco individual para o desenvolvimento do câncer, permitindo medidas de aplicações de prevenção e vigilância, 3. Confirmadas as especulações, transmitir essas informações aos pacientes, 4. Obter informações do paciente de forma a traçar um perfil e antecipar reações e decisões, 5. Saber os princípios do aconselhamento genético, desde a parte ética quando o aconselhamento pré e pós teste, 6. Conhecer os genes envolvidos nas síndromes, entender a correlação genótipo-fenótipo e penetrância da doença. Os riscos e benefícios dos testes e etc, 7. Abordagem multidisciplinar, Leticia Dorsa Leticia Dorsa G a b ri e la T o m a si 9. Opção para a não realização do teste. G a b ri e la T o m a si � O controle do câncer – Francisco Ricardo Gualda Coelho Após o período de êxodo rural pode-se observar que os agentes poluentes produzidos pelas indústrias poluidoras são potencializadores e não inciadores do câncer. G a b ri e la T o m a si Z Programas de Rastramento; Rastreamento; significa a identificação de uma doença não manifestada por meio da propedêutica clinica em pessoas aparentemente saudáveis pertencentes em um grupo de risco para determinado tipo de doença ou não. Os exames devem ser aplicados em pessoas sem sinais e sintomas da doença de interesse, de baixo custo e simples. Seguros, relativamente indolor e provir de validade. Esses programas de rastreamento são extremamente importantes para a diminuição da morbidade e mortalidade consequentes ao câncer. Deve-se levar em conta a prevalência da doença entre as pessoas rastreadas para haver um bom custo-beneficio-efetividade do processo. Existem inúmeros causadores e possíveis causadores do câncer... G a b ri e la T o m a si - Câncer Ocupacional: exposição aos compostos químicos. Ex; Berilio, Chumbo, Cloroprene, Arsênico, Benzeno, Asbesto, etc, - Tabagismo e Dieta; O cigarro é o maior agente ambiental causador de doenças, sendo sua eliminação é a forma mais simples e ampla de exercer prevenção primária. O câncer de mama, cólon e reto estão associados a nutrição e à dieta. � Epigenética; Um novo campo da genética – Henrique Reichmann Muller. G a b ri e la T o m a si Epigenética é definida como modificações do genoma, herdável durante a divisão celular, que não envolve uma mudança na sequência do DNA. x Mecanismos epigenéticos atuam para mudar a acessibilidade da cromatina para regulação transcricional pelas modificações do DNA e pela modificação ou rearranjo de nucleossomos. x Estes mecanismos são componentes críticos no desenvolvimento normal e no crescimento das células. x A regulação epigenética do gene colabora com as alterações genéticas do desenvolvimento do câncer. Eventos epigenéticos incluindo as modificações de histonas ea metilação do DNA são cruciais para estabelecer a programação correta da expressão dos genes e erros nestes processos podem levar a uma expressão aberrante de genes e a uma perda de check-points anticâncer. x A metilação apresentam um papel importante no desenvolvimento do câncer, x Os genes supressores de tumores metilados não reprimem mais o crescimento celular, x Os genes protooncogenes metilados promovem o crescimento desordenado da célula e a formação de tumores, Poucas são as terapias em vigência que se utilizam da epigenética: x Entre essas, tem-se aquelas que se utilizam de nucleosídeos análogos aos do DNA, como o medicamento Azacitidina, um análogo a nucleosídeos que incorpora-se no DNA que está em replicação e inibe a metilação, reativando os genes silenciados previamente. x Essa terapia está em estudo, principalmente para doenças em que ocorre hipermetilação de genes, como as síndromes mielodisplásicas e leucemias. ----> Dignidade humana nos limites da vida: reflexões éticas a partir do caso Terri Schiavo
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