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Proliferação P5

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Objetivos; 
U Descrever todo o processo de Metástase, 
U Relacionar os sintomas com o câncer (SI), 
U Explicar os tratamentos e exames diagnósticos (estadiamento) 
 
Robbins – Capítulo 7 
 
Z Invasão Local; 
 
Tumores Benignos crescem localmente e geralmente desenvolvem uma 
capsula fibrosa como uma margem de tecido conjuntivo. Essa cápsula se 
deriva, em grande parte, da matriz extracelular do tecido nativo devido à 
atrofia das células parenquimatosas normais que estão sob pressão de um 
tumor em expansão. Essa cápsula não evita que o tumor cresça, mas mantém 
o tumor benigno como uma massa discreta, facilmente palpável e bem 
móvel, que pode ser enucleada cirurgicamente. Altamente diferenciado. 
Apesar de um plano de clivagem bem definido existir ao redor da maioria 
dos tumores benignos, em alguns ele não existe. Por exemplo, os 
hemangiomas (neoplasmas compostos por vasos sanguíneos entrelaçados) 
frequentemente não são encapsulados e podem dar a impressão de permear 
o sítio em que surgem (comumente a derme da pele). 
Tumores Malignos são pouco demarcados. A expansão vagarosa dos 
tumores malignos, contudo, pode propiciar o desenvolvimento de uma 
cápsula fibrosa aparente, que pode empurrar uma ampla frente tumoral em 
direção às estruturas normais adjacentes. O exame histológico de tais massas 
pseudoencapsuladas quase sempre mostra fileiras de células penetrando na 
margem e infiltrando as estruturas adjacentes. Maioria são tumores invasivos. 
 
 
 
 
 
 
Problema 05 
 
 
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 O fato de o tumor maligno não ser bem delimitado torna a remoção 
cirúrgica mais complicada. Mesmo que seja delimitado deve-se retirar uma 
margem de segurança do tecido adjacente. 
 O tumor maligno não precisa ter todos os critérios de malignidade, 
tendo apenas um já é considerado maligno. 
Desenvolvimento dos cânceres; 
x Infiltração progressiva, 
x Invasão, 
x Destruição dos tecidos adjacentes. 
 
Z Metástases; 
Característica dos Tumores Malignos!! Todos os tumores malignos podem 
gerar metástases. 
Exceções; maioria dos neoplasmas malignos das cél gliais do SNC (gliomas) 
e carcinomas basocelulares de pele. Porém são formas bem invasivas. 
x Em geral; quanto mais agressivo, maior o neoplasma primário, cresce 
mais rápido, maior a probabilidade de metástase. 
x Exceções; lesões menores, bem diferenciadas de crescimento lento 
algumas vezes fazem grandes metástases e lesões enormes que 
penduram por anos podem ficar somente localizadas, 
x Aproximadamente 30% dos indivíduos recém-diagnosticados com 
tumores sólidos (excluindo cânceres de pele que não os 
melanomas) se apresentam com metástases. 
 
 
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x A disseminação metastática reduz fortemente a possibilidade de 
cura; então, fora a prevenção do câncer, não existe outra 
conquista de maior benefício aos pacientes do que os métodos 
para bloquear as metástases. 
Vias de Disseminação; 
x Implante em cavidades e superfícies corpóreas; 
Pode ocorrer sempre que um neoplasma maligno penetra em um “campo 
aberto” natural. 
� A cavidade peritoneal é o local mais frequentemente envolvido, mas 
qualquer outra cavidade – pleural, pericárdica, subaracnoidea e do 
espaço articular – pode ser afetada. 
� Tal implantação é particularmente característica de carcinomas que se 
originam nos ovários, quando, com certa frequência, todas as 
superfícies peritoneais se tornam recobertas por uma pesada camada 
vítrea do tumor maligno. 
� As células tumorais podem permanecer confinadas à superfície da 
víscera abdominal recoberta sem penetrar em sua substância. 
� Algumas vezes carcinomas mucossecretores do apêndice preenchem a 
cavidade peritoneal com uma massa neoplásica gelatinosa referida 
como pseudomixoma peritonei (pseudomixoma peritoneal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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x Disseminação linfática; 
É a via mais comum dos carcinomas e menos dos sarcomas. 
� Os tumores não contêm vasos linfáticos funcionais, mas os vasos 
linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente 
suficientes para a disseminação das células tumorais. 
� A ênfase na disseminação linfática dos carcinomas e na disseminação 
hematogênica dos sarcomas é enganosa, pois, em última instância, há 
numerosas conexões entre os sistemas vascular e linfático. 
� O padrão de envolvimento dos linfonodos segue as rotas naturais da 
drenagem linfática. 
� Como os carcinomas da mama geralmente surgem nos quadrantes 
superiores externos, eles geralmente se disseminam primeiro para os 
linfonodos axilares. Os cânceres dos quadrantes internos drenam para 
os linfonodos ao longo das artérias mamárias internas. 
� Portanto, os linfonodos infraclaviculares e supraclaviculares podem se 
tornar envolvidos. 
� Os carcinomas do pulmão que surgem nas vias respiratórias principais 
formam metástases primeiramente para os linfonodos peri-hilares 
traqueobrônquicos e mediastinais. Os linfonodos locais, contudo, 
podem ser contornados – a denominada “metástase saltada” – 
porque os vasos linfáticos podem ter sido obliterados em razão de 
anastomoses venolinfáticas, ou devido à inflamação, ou à radiação. 
No câncer de mama, a determinação do envolvimento dos linfonodos 
axilares é muito importante para a avaliação do curso futuro da doença e 
para a seleção de estratégias terapêuticas cabíveis. Para evitar a morbidade 
cirúrgica considerável associada a uma completa dissecção de linfonodos 
axilares, uma biópsia dos linfonodos sentinelas frequentemente é utilizada para 
avaliar a presença ou ausência de lesões metastáticas nos linfonodos. 
Linfonodo sentinela;“o primeiro linfonodo em uma bacia linfática que recebe 
o fluxo da linfa que vem do tumor primário.”O mapeamento do linfonodo 
sentinela pode ser feito através da injeção de sondas radiomarcadas e de 
corantes azuis, e o uso de cortes congelados sobre o linfonodo sentinela no 
momento da cirurgia pode guiar o cirurgião em direção à terapia mais 
adequada. A biópsia de linfonodo sentinela também já foi usada para 
detectar a disseminação de melanomas, de cânceres de cólon e de outros 
tumores. 
Em muitos casos os linfonodos regionais servem como barreiras efetivas 
contra a disseminação futura do tumor, pelo menos por um tempo. É 
concebível que as células, após pararem no linfonodo, possam ser destruídas 
por uma resposta imune tumor-específica. 
 
 
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� A drenagem de restos de células tumorais ou de antígenos tumorais, ou 
de ambos, também induz a alterações reativas dentro dos linfonodos. 
Assim, o aumento dos linfonodos pode ser causado por: 
(1) Disseminação e crescimento das células cancerosas, ou, 
(2) Hiperplasia reativa. 
Portanto, o aumento dos linfonodos próximos a um câncer, ao mesmo tempo 
em que deve levantar suspeita, não significa necessariamente um meio de 
disseminação da lesão primária. 
x Disseminação Hematogênica; 
É típica dos sarcomas, mas tb presente nos carcinomas! 
� As artérias, com suas paredes mais espessas, são menos penetradas do 
que as veias, 
� Contudo, a disseminação arterial pode ocorrer quando as células 
tumorais passam através dos leitos capilares pulmonares, ou através dos 
shunts arteriovenosos pulmonares, ou quando as metástases pulmonares 
por si mesmas originam um êmbolo tumoral adicional, 
Nessa disseminação vascular, diversos fatores influenciam os padrões de 
distribuição das metástases; 
� Com a invasão venosa, as células produzidas pelo sangue seguem o 
fluxo venoso de drenagem do sítio do neoplasma, enquanto as células 
tumorais frequentemente se detêm no primeiro leito capilar que 
encontram. 
� O fígado e os pulmões são mais frequentemente envolvidos nessa 
disseminação hematogênica, porque toda a drenagem da área portal 
flui para o fígado e todo o sangue da cava flui para os pulmões. 
Os tumores malignos que surgem em íntima proximidade com a coluna 
vertebralcom frequência embolizam através do plexo paraverteberal, e essa 
via está envolvida nas frequentes metástases vertebrais dos carcinomas da 
tireoide e da próstata. 
Alguns cânceres possuem a propensão de invadir as veias. 
� O carcinoma de células renais frequentemente invade os ramos da veia 
renal e depois a própria veia renal, e cresce de forma semelhante a 
uma cobra, em direção superior na veia cava inferior, alcançando, por 
vezes, o lado direito do coração. Os carcinomas hepatocelulares com 
frequência penetram as vênulas portais e hepáticas, crescendo dentro 
delas até atingir os canais venosos principais. 
� É notável observar que esse crescimento intravenoso pode não ser 
acompanhado por uma ampla disseminação tumoral. Evidência 
 
 
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histológica de penetração tumoral em pequenos vasos no sítio do 
neoplasma tumoral, é obviamente uma característica perigosa. 
� Tais alterações, contudo, devem ser observadas com precaução, pois, 
por razões, elas não indicam o desenvolvimento inevitável de 
metástases. 
Muitas observações sugerem que uma localização meramente anatômica 
do neoplasma e das vias naturais de drenagem venosa não explicam, por 
completo, as distribuições sistêmicas das metástases. 
� Por exemplo, o carcinoma de mama dissemina-se preferencialmente 
para o osso, 
� Os carcinomas broncogênicos tendem a envolver as glândulas 
suprarrenais e o cérebro, 
� E os neuroblastomas disseminam-se para o fígado e para os ossos. 
� Pelo contrário, os músculos esqueléticos e o baço, apesar da grande 
porcentagem de fluxo sanguíneo que recebem e da presença de 
enormes leitos vasculares, raramente servem de sítio para os depósitos 
secundários. 
 
 
 
 
 
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(1) Cél individuais se libertam do tumor e invadem vasos adjacentes, 
(2) Cél se deslocam pela superfície de outras células e as estruturas fibrosas 
e pegajosas que as circundam e, então, forçam sua entrada, 
(3) Dentro do vaso sanguíneo, as cél podem morrer por várias causas, 
(4) Como e onde as células param é diferente para cada tipo de câncer, 
(5) Quando elas deixam os vasos sanguíneos elas podem se proliferarem 
em outros locais, 
(6) As células que chegam a esse ponto podem morrer ou falhar para se 
dividir, 
(7) Se o novo ambiente for favorável a cél vai começar a crescer e se 
dividir, 
 
Extra 
 
U Alguns tumores primários podem crescer e não causar desconforto para 
o paciente, pois o local é plástico. Por exemplo, tumores no espaço 
peritoneal ou Pleural, 
U Já tumores no cérebro mesmo pequenos já são aparentes e percebidos 
pelo individuo, 
U Tumores grandes no cólon podem comprometer a passagem dos 
produtos da digestão através do lúmen, 
U No fígado ou pâncreas cél cancerígenas podem obstruir o fluxo da bile 
através de ductos críticos, 
U Tumores primários correspondem a apenas 10% das mortes, 
U 90% dos tumores são descobertos quando já invadiram e deslocaram-se 
para regiões distantes de sua origem, 
Iniciação 
Promoção 
Cél mutada que se 
prolifera 
Neuroangiogênese Formação de estroma tumoral 
Invasão 
Intravasão do vaso 
Agregação de 
plaquetas ao tumor 
Leucócitos 
atacando célula 
tumoral 
Extravasão 
Depósito 
metaplásico 
 
 
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U Câncer de mama frequentemente procriam tumores em muitos tecidos 
de todo o corpo, incluindo cérebro, ossos, fígado e pulmão, 
U Câncer de próstata é mais disseminado para ossos, 
U Carcinoma de cólon vai mais para fígado, 
U Tumores em determinados tecidos têm grandes chances de metástases 
e em outros tecidos poucas chances. Não se sabe por que, 
U No momento do diagnóstico inicial as cél espalhadas seriam menos 
aparentes, porque elas formam colônias de micrometástases, 
U O tecido epitelial é formado por células epiteliais localizadas sobre 
profundas e complexas camadas de estroma, separando as duas tem a 
MEC, 
U Carcinomas são benignos quando estão ao lado não epitelial da 
membrana basal, 
U Quando há penetração da membrana basal eles tornam-se malignos, 
U Células invasivas sequestram fatores da MEC para que cresçam e 
sobrevivam, 
U Uma vez as cél presentes no estroma do epitélio elas podem ganhar 
acesso direto aos vasos sanguíneos e linfáticos, 
U O contato próximo com os capilares fornece às células tumorais acesso 
a nutrientes e oxigênio carregados pelo sangue, 
U Por conta das propriedades invasivas das células elas podem se mover 
através das paredes para dentro do lúmen dos vasos sanguíneos ou 
linfáticos, 
U A invasão dos vasos é chamada de Intravasão, 
U A cél cancerígena antes de atravessar o epitélio deve sofrer uma 
mudança - Transição epitelial mesenquimal – (EMT), 
U Isso é a troca do fenótipo das cél epiteliais, 
U Assim essas células cancerígenas podem migrar para diferentes locais, 
porém correndo muitos perigos, 
 
 
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U Nos vasos as células dependem da fixação em substratos sólidos, 
U Sem esse suporte elas morreriam de anoikis (forma de apoptose que é 
disparada pela liberação da cél do substrato sólido como a matriz 
extracelular), 
U Se elas atraírem uma gama de plaquetas para acompanha-las durante 
o percurso no vaso, suas chances de sobrevivência aumentam, 
U Se elas sobreviverem e tiverem acesso aos grandes vasos do sistema 
venoso, elas viajarão até o coração e se alojarão, 
U Depois tem alta probabilidade de chegarem ao pulmão, 
U Capilares pequenos podem destruir as células cancerígenas, 
U As células podem escapar dos pulmões e viajarem para outros lugares 
do corpo, 
U Alguns estudos dizem que cél cancerígenas aderem-se às integrinas do 
lúmen dos vasos, 
U Algumas cél escapam do lúmen e penetram nos tecidos que os 
rodeiam – extravasação, 
U Elas podem; 
Û Começar a se proliferar dentro do lúmen dos vasos, criando um 
pequeno tumor que cresce e depois destrói a parede dos vasos 
adjacentes, 
Û Fazendo isso, elas empurram células endoteliais do lado, 
periquitos e cél do músculo liso que previamente separavam o 
lúmen do vaso do tecido que circunda, sendo mais tarde 
chamado de parênquima, 
U Dentro do parênquima de um tecido essas células podem formar uma 
nova massa tumoral, chamado Colonização, 
 
 
 
 
 
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U O novo ambiente das células tumorais é estranho e esse novo tecido 
não oferece fatores de crescimento e sobrevivência familiares que 
permitem o tumor crescer, 
U Sem esse suporte as cél podem morrer ou sobrevier como cél únicas ou 
pequenos grupos de cél de câncer – micrometástases – 
U Tropismo; cél mutagênica possuem proteínas de adesão para órgãos 
específicos, 
 
O tratamento do câncer 
 
Z O estadiamento do câncer; 
 
x Serve para saber em qual estágio o câncer está, 
x Sistema TNM: 
o Tamanho (Tx, To, T3,2,3,4), 
o 
Z Princípios do tratamento cirúrgico; 
 
x Cerca de 60% dos casos de câncer são tratados inicialmente 
submetidos à cirurgia, 
x 90% dos pacientes oncológicos fazem cirurgia durante a evolução da 
doença, 
x O cirurgião oncologista deve estar apto para diversas coisas como; 
procedimentos paliativos, coordenar o estadiamento da doença, 
 
 
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orientar o encaminhamento para outras modalidades de tratamento e 
etc. 
O diagnóstico; 
x O tumor maligno deve receber diagnóstico funcional, anatômico e 
etiológico, 
x Anamnese, exame físico, exames complementares Æ Biopsia com 
exame histopatológico, 
Cirurgias; 
x Curativa: excisão local com margem adequada, ressecção completa 
marginal, ressecção com linfadenectomia, ressecção ampliada, 
amputações e desarticulações, 
x Paliativa: ablação endócrina, citorredução, higiênica, hemostática, 
desobstrutiva, anti-álgica, 
x Profilática: colectomia total, mastectomia bilateral, gastrectomia total, 
tireoidectomia total, 
 
Z Princípios da Quimioterapia: 
 
x É o tratamento sistêmico dos tumores malignos, 
x Pode ser isolada ou parte do tratamento multidisciplinar associadoa 
radio e cirurgia, 
x Para liberação dos medicamentos deve-se cumprir algumas etapas; 
o Estudos da fase 1; para determinar a dose do medicamento 
tolerada e suas toxidades, 
o Estudos da fase 2; testam-se os remédios que demonstram 
toxicidade aceitável quanto à eficácia frente a diferentes tipos 
de tumores, 
o Estudos da fase 3; serão comparados com outros resultados, 
x Os efeitos dos medicamentos são em células normais e cancerosas, 
porém agem mais em cél com maior capacidade proliferativa, 
x Portanto; cél da MO, mucosa do trato digestivo, folículos pilosos, 
mucosa vesical e gônadas são as mais sensíveis, 
x Isso explica a leucopenia, estomatite, mucosite, náuseas, vômitos, 
diarreia, alopecia, oligospermia, etc., 
 
 
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x As neoplasias mais jovens, mais indiferenciadas e pequenas são as mais 
sensíveis, 
x A Poliquimio é a terapia que utiliza mais de um medicamento em doses 
menores de cada um deles em comparação àqueles que seriam 
empregados na monoquimio, 
x A quimio antineoplasica adjuvante tem como objetivo combater 
possíveis micrometástases existentes, 
x A quimio neo-adjuvante é a usada de início como primeira abordagem 
ao tratamento locorregional, 
Princípios básicos; 
x Ser erradicativa; usa-se a maior dose com toxicidade aceitável, 
x Ser intensiva; dose erradicativa única ou em poucos dias, 
x Ser intermitente; intervalo de tempo para recuperação de tecidos 
normais como, a população celular da MO. 
 
 
 
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x Medicamentos; 
 
o Alquilantes agem em todas as fases do ciclo celular, 
o Antimetabólitos agem em fases específicas, interferindo na 
síntese do DNA e certos alcaloides, promovendo bloqueio da 
divisão celular na mitose, 
x Administração; 
o Em unidades especializadas denominadas Centrais de 
Quimioterapia, 
o Forma mais frequente é intravenosa, injeção ou infusão, 
 
 
Z Princípios da Radioterapia; 
 
x Utiliza a radiação ionizante como terapia, 
x Onde ela incide promove ionização, 
x Quando ela chegar ao interior da cél ela promove alterações de 
macromoléculas indispensáveis às funções vitais, levando a morte, 
São divididas em; 
x Radiações Eletromagnéticas; ou fótons, pois é os raios x e raios gama, 
mais parte dos tratamentos, 
x Radiações Corpusculares; apresentam massa, sendo os elétrons, prótons 
e nêutrons. 
As radiações agem no DNA impedindo sua proliferação. Ou seja, cél com alto 
grau de proliferação são mais sensíveis (mitose é a fase sensível à 
radioterapia). 
A ação da radiação pode ser; 
x Direta; DNA é quebrado pela radiação com interferência no processo 
de duplicação, 
 
 
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x Indireta; lesão no DNA acontece pela ionização da água 
citoplasmática. Íons OH- interferem na duplicação. Sendo um efeito 
mais importante. 
Radiossensibilidade; 
 
Teleterapia; 
x Radioterapia superficial/roentgenterapia/contato-terapia; neoplasias 
de pele, 
x Radioterapia de ortovoltagem/convencional; tratamento de lesões 
mais avançadas de pele, metástases superficiais e alguns processos 
inflamatórios, 
x Radioterapia de megavoltagem; tratamento de neoplasias viscerais, 
(maioria). Não interage diretamente com a pele, é mais vantajosa, pois 
não ocorrem interações e reações cutâneas, 
A dose da teleterapia deve ser relacionada com a localização do tumor, 
radiossensibilidade, tolerância dos órgãos vizinhos, caract dos feixes, 
fracionamento, intenção do tratamento e etc. 
Precisa-se delimitar o tamanho do tumor para delimitação do volume do 
tratamento (histograma dose-volume). 
x A dose é dividida em frações diárias, 
Braquiterapia; 
x Fonte radioativa é colocada em contato direto do tecido tumoral, 
x Cerca de 10-15% dos pacientes são eleitos a braquiterapia, 
x Mais indicada em tumores ginecológicos, da cabeça e pescoço, da 
região perineal, 
 
 
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Sintomas 
 
x Emagrecimento: tumor pode tampar a luz do vaso dificultando a 
absorção. Macrófago que libera o TNF, esse fator retira as reservas de 
gordura para serem usadas. Caquexia por conta do aumento do 
metabolismo basal. Reação dermoplásica, o organismo faz um infiltrado 
linfocitário para impedir que as cél tumorais se disseminem, fazendo 
uma fibrose do tecido adjacente, 
x Baixa imunidade: sistema imune está muito recrutado, portanto 
infecções oportunistas tomam conta, 
x Perda de peso: cél tumorais liberam substâncias que ativam o centro 
da saciedade Æ TNF, 
x Síndrome Paraneoplásica 
 
Artigos 
 
� Câncer Colorretal – André L. Vettore e Otavia L. Caballero 
 
Z Câncer Colorretal: 
A grande maioria das neoplasias são somáticas e apenas 1-5% são 
hereditárias. 
x O adenocarcinoma representa mais de 90% dos cânceres colorretais, 
x O câncer colorretal atinge tanto homens quanto mulheres, 
x Apresenta padrões distintos; esporádicos, hereditário e familiar, 
O câncer colorretal esporádico; 
x Representa 70% dos cânceres, 
x É comum em pessoas com mais de 50 anos, 
x Danos no DNA são causados pela idade ou interação com ambiente, 
x Subst carcinogênicas, nicotina e radiações favorecem a instabilidade, 
x Fibras, minerais, vitaminas, dieta rica em peixes, frutas frescas e vegetais 
ajudam a normalizar o ciclo, 
x Geralmente câncer aparece quando fatores instáveis ocorrem por 
longo prazo e as mutações somáticas em uma célula vão 
acontecendo, 
x Ambos os alelos devem ser desligados, seja por mutação, deleção ou 
hipermetilação, 
x Mais de 50% desses cânceres apresentam mutações no gene K-Ras, 
ocorrendo então um aumento na expressão da DNA metiltransferase, 
 
 
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da ciclina D1 e da gastrina Æ essas são proteínas importantes para a 
tumorigênese do cólon, 
x Em mais de 70% dos casos o Gene APC encontra-se mutado, 
O câncer colorretal hereditário; 
x Aparece em quem herdou alteração em um gene supressor de tumor, 
x Menos de 10% tem predisposição hereditária para câncer colorretal, 
x As síndromes hereditárias podem ser caracterizadas pela presença ou 
não de pólipos; 
x Polipose Adenomatosa Familial (FAP) e Polipose Juvenil Familial (FJP), 
x Também existe síndrome que apresenta pequeno número de pólipos. 
Ex: Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Sem polipose 
(HNPCC)/Síndrome de Lynch, 
O câncer colorretal familial; 
x As síndromes ocorrem em uma frequência muito alta, sem encaixarem-
se no padrão das síndromes hereditárias, 
x Cerca de 20%. 
Genes envolvidos nos cânceres colorretais; 
� Genes da família Ras, 
� Oncogene SRC, 
� Gene APC, (alteração germinativa Æ Polipose Adenomatosa 
Familial, alteração somática Æ Câncer Esporádico), 
� Gene TP53, 
� Genes DCC e MCC, 
� Genes de reparo do DNA, 
� Genes Modificadores, 
� Genes MYH Æ Polipose Adenomatosa MYH Associada, 
� MSH2 MSH1 Æ Dominantes 
Genética molecular: 
Um modelo de estudo propôs que as alterações nos genes ocorrem em 
uma sequência; 
� Mutação do gene APC, 
� Hipometilação, 
� Mutação do gene K-Ras, 
� Mutação do gene DCC, 
� Mutação no gene TP53. 
 
 
 
 
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Polipose Adenomatosa Familial; 
x Síndrome hereditária dominante, 
x Pessoas desenvolvem muitos pólipos, 
x Transição para câncer é baixa, mas o grande número de pólipos 
assegura o desenvolvimento de tumores em idades jovens, 
x Mutações no gene APC, 
x Cerca de 30% dos casos aparecem esporadicamente, 
x 100% de chance de desenvolver o câncer se não tratado 
Síndrome de Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose; 
x É autossômica dominante, 
x Pequeno número de pólipos, na maioria localizados do lado direito, 
x Elevada taxa de transição para o câncer, 
x Progressão rápida, pois há mutações nos genes de reparo do DNA 
que evoluem para mutações no APC, 
Polipose Juvenil Familial; 
x Autossômica dominante, 
x Alterações germinativas nos genes PTEN e SMAD4, 
x Pólipos são formados a partir da proliferação das células do 
estroma, 
Teste Genético: 
� A detecção de mutações em genes responsáveispelo câncer 
hereditário é bem difícil, 
� Geralmente os Hot Spots são os locais onde têm maior 
probabilidade de ocorrer mutação, 
� Como a distribuição de mutações é variável, a natureza das 
mesmas também o é, 
� Métodos de PCR a partir do DNA genômico podem ser eficientes 
para detectar mutações pontais, 
� Para detecção de translocação, deleção e etc testes mais 
específicos são usados, 
 
 
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� Uma vez que a mutação causadora da doença foi identificada, 
os testes subsequentes de outros membros da família são diretos, 
sensíveis, específicos e de menores custos, 
� Métodos diretos; sequenciamento de DNA mostra a existência de 
uma variante genética e revelam a sua exata natureza. É um 
método trabalhoso e também caro, apesar de ser o melhor. 
� Métodos indiretos; mostram a existência da variação no DNA, 
mas requerem métodos adicionais para revelarem a natureza da 
mesma. Tem menor custo e é mais simples. Ex: Eletroforese em gel 
desnaturante de gradiente e polimorfismo de conformação de 
fitas simples. Possuem desvantagens, pelo fato de terem baixa 
sensibilidade variando de 60-90%. 
� Outro exemplo seria o novo Denurating Hight-Performance Liquid 
Chromatography (DHPLC) para analise de mutações no DNA. 
Envolve a amplificação por PCR e cromatografia de fase reversa. 
O custo desse método é 10x inferior ao sequenciamento direto e 
8x mais rápido, 
� Teste da Proteína Truncada (PTT); outro método indireto se baseia 
na diferença de migração da proteína alterada em uma 
eletroforese em gel. As proteínas truncadas são as mutações que 
ocorrem durante a síntese, fazendo com que a prot fique de 
tamanho menor. É o teste mais usado para detectar a FAP, com 
65% de sensibilidade. Se deu negativo Æ fazer testes de maior 
sensibilidade. 
Uma vez identificada à síndrome Æ Testar outros membros da família Æ 
Acompanhamento dos pacientes de forma intensa 
 Se a alteração genética não é encontrada no paciente com quadro 
clínico característico mesmo assim todos os pacientes devem ser 
acompanhados. 
Colonoscopia: pode fazer a biospia ao mesmo tempo, tem que sedar a 
pessoa, preparo de 1 dia. Exame anual. 
� Avaliação de Risco e Aconselhamento Genético Oncológico – 
Fernando Regla Vargas 
 
x A área do aconselhamento genético assistiu um grande progresso nos 
últimos anos, não só para o diagnóstico, mas também ao 
desenvolvimento de estratégias mais eficientes visando à vigilância e à 
prevenção de tumores, 
x 5-10% do total de alguns cânceres (mama, ovário, colorretal e próstata) 
comuns na vida adulta apresentam padrão mendeliano de recorrência 
familiar, idade mais precoce de aparecimento e maior frequência de 
bilateralidade do tumor Æ câncer hereditário, 
 
 
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x Câncer familiar Æ 15-20% relata pelo menos um caso na família. Essas 
famílias mostram uma agregação maior ao câncer sem padrão, 
É função de o aconselhamento genético identificar o subgrupo de 
pacientes e famílias que apresentam alto risco de desenvolvimento e/ou 
transmissão de câncer. 
Além de fornecer a esses grupos informações dos riscos às condições e 
tratamentos, vigilância e manejo e os subsídios necessários que possibilitem 
uma tomada de decisão informada. 
x A ooforectomia é um procedimento que diminui em 90% o risco de 
desenvolver câncer de ovário e em 50% o de desenvolver câncer de 
mama, 
 
Z Estimativas de Risco; 
 
x Importante saber as Leis de Mendel e também o Teorema de Bayes 
(quando não se conhece o genétipo), 
A análise Bayesiana; 
Método de uso de informação adicional (“condicional”) para avaliar a 
probabilidade relativa de duas ou mais possibilidades alternativas. 
 
Calculo do risco relativo e do risco absoluto; 
Risco relativo; risco de desenvolvimento de uma determinada doença em 
uma população exposta a um ou mais fatores de risco, comparada com o 
risco de doença em uma população não exposta a esses fatores. 
Risco absoluto; probabilidade de um evento ocorrer dentro de um 
determinado período de tempo, ao passo que o risco relativo representa 
um risco aumentado comparado a uma população controle. 
 
 
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Z Aconselhamento genético 
oncológico; 
 
x Utilização voluntária dos 
serviços, 
x Tomada de decisão 
informada, 
x Aconselhamento não 
diretivo e não coercitivo, 
x Proteção à privacidade e 
confidencialidade da informação 
genética, 
x Atenção aos aspectos 
psicossociais e afetivos 
relacionados ao impacto da 
informação genética, 
Os testes são feitos quando há 
alta predisposição, maior que 5-10% do desenvolvimento do câncer. 
1. Conhecer a historia natural e o tratamento dos tumores associados às 
síndromes hereditárias, bem como dados de epidemio e fatores 
ambientais. Conhecer os fatores mendelianos e não mendelianos 
(antecipação, impressão genômica e dissomia uniparental) e o modo 
da herança. Conhecer os critérios clínicos para diagnóstico das 
síndromes, 
2. Identificar os indivíduos com risco elevado e estimar o risco individual 
para o desenvolvimento do câncer, permitindo medidas de aplicações 
de prevenção e vigilância, 
3. Confirmadas as especulações, transmitir essas informações aos 
pacientes, 
4. Obter informações do paciente de forma a traçar um perfil e antecipar 
reações e decisões, 
5. Saber os princípios do aconselhamento genético, desde a parte ética 
quando o aconselhamento pré e pós teste, 
6. Conhecer os genes envolvidos nas síndromes, entender a correlação 
genótipo-fenótipo e penetrância da doença. Os riscos e benefícios dos 
testes e etc, 
7. Abordagem multidisciplinar, 
 
 
 
 
Leticia Dorsa
Leticia Dorsa
 
 
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9. Opção para a não 
realização do teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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� O controle do câncer – Francisco Ricardo Gualda Coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após o período de êxodo rural pode-se observar que os agentes 
poluentes produzidos pelas indústrias poluidoras são potencializadores e 
não inciadores do câncer. 
 
 
 
 
 
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Z Programas de Rastramento; 
Rastreamento; significa a identificação de uma doença não manifestada 
por meio da propedêutica clinica em pessoas aparentemente saudáveis 
pertencentes em um grupo de risco para determinado tipo de doença ou 
não. 
Os exames devem ser aplicados em pessoas sem sinais e sintomas da 
doença de interesse, de baixo custo e simples. Seguros, relativamente indolor e 
provir de validade. 
Esses programas de rastreamento são extremamente importantes para a 
diminuição da morbidade e mortalidade consequentes ao câncer. Deve-se 
levar em conta a prevalência da doença entre as pessoas rastreadas para 
haver um bom custo-beneficio-efetividade do processo. 
 
Existem inúmeros 
causadores e 
possíveis 
causadores do 
câncer... 
 
 
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- Câncer Ocupacional: exposição aos compostos químicos. Ex; Berilio, 
Chumbo, Cloroprene, Arsênico, Benzeno, Asbesto, etc, 
 
- Tabagismo e Dieta; O cigarro é o maior agente ambiental causador de 
doenças, sendo sua eliminação é a forma mais simples e ampla de exercer 
prevenção primária. O câncer de mama, cólon e reto estão associados a 
nutrição e à dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� Epigenética; Um novo campo da genética – Henrique Reichmann 
Muller. 
 
 
 
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Epigenética é definida como modificações do genoma, herdável durante 
a divisão celular, que não envolve uma mudança na sequência do DNA. 
x Mecanismos epigenéticos atuam para mudar a acessibilidade da 
cromatina para regulação transcricional pelas modificações do DNA e 
pela modificação ou rearranjo de nucleossomos. 
x Estes mecanismos são componentes críticos no desenvolvimento normal 
e no crescimento das células. 
x A regulação epigenética do gene colabora com as alterações 
genéticas do desenvolvimento do câncer. 
Eventos epigenéticos incluindo as modificações de histonas ea metilação 
do DNA são cruciais para estabelecer a programação correta da expressão 
dos genes e erros nestes processos podem levar a uma expressão aberrante 
de genes e a uma perda de check-points anticâncer. 
x A metilação apresentam um papel importante no desenvolvimento do 
câncer, 
x Os genes supressores de tumores metilados não reprimem mais o 
crescimento celular, 
x Os genes protooncogenes metilados promovem o crescimento 
desordenado da célula e a formação de tumores, 
Poucas são as terapias em vigência que se utilizam da epigenética: 
x Entre essas, tem-se aquelas que se utilizam de nucleosídeos análogos 
aos do DNA, como o medicamento Azacitidina, um análogo a 
nucleosídeos que incorpora-se no DNA que está em replicação e inibe 
a metilação, reativando os genes silenciados previamente. 
x Essa terapia está em estudo, principalmente para doenças em que 
ocorre hipermetilação de genes, como as síndromes mielodisplásicas e 
leucemias. 
 
----> Dignidade humana nos limites da vida: reflexões éticas a partir do 
caso Terri Schiavo

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