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Notificação de receita - receituario - Farmacologia

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NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
Na maioria das vezes no dia a dia vocês farão receitas comuns, aquela receita branca comum. Mas alguns medicamentos exigem um receituário especial, que é chamado de notificação de receita, porque esses medicamentos são controlados, que você precisa registrar na vigilância sanitária. Você (dentista) e a farmácia que recebe o receituário irão mandar o registro para a vigilância sanitária e lá na vigilância as informações precisam bater. Esse controle existe para que seja mais difícil a falsificação de receitas e o acesso a esses medicamentos, mas mesmo assim ainda tem muita gente que falsifica receita para comprar anabolizantes, opióides, anorexígenos, imagina se não tivesse esse controle. Quando uma receita chega até a farmácia o medicamento é liberado (o farmacêutico não tem como saber se é falsa) e quando acontece a checagem na vigilância sanitária se alguma coisa não “bater” eles irão investigar e é assim que se descobrem as receitas falsas, mas é muito difícil de encontrar o falsificador, pois eles preenchem todas as informações erradas, endereço e nomes de pessoas que nem existem.
A portaria n° 344 de 12 de maio de 1998 aprova o controle técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
· Art. 35 A Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita que autoriza a dispensação de medicamentos a base de substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóicas para uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações. 
Ela fala que iremos estudar cada item desses.
	A receita azul ou “B”- (essa vocês podem ter e se quiserem prescrever os benzodiazepínicos precisam ter) é notificação de receita tipo “B1”, são usadas para prescrever medicamentos que estão classificados na lista “B1” que são os psicotrópicos:
· Tem a validade após a transcrição de 30 dias (após receber a receita o paciente tem até 30 dias para comprar o medicamento, passou disso a receita perde o valor);
· Só vale no estado emitente (o controle da vigilância é individual por cada estado, se o profissional precisar possuir esse tipo de receita precisa ir até a vigilância do seu estado e solicitar a numeração e o profissional manda confeccionar);
· Pode ser feita para 60 dias de tratamento;
· Limitada a 5 ampolas para medicamento injetável.
Este é um modelo de receituário azul e todas essas informações devem ser preenchidas para que o medicamento seja liberado na farmácia. Na identificação do emitente, o nome do paciente, medicamento ou sustância, quantidade, dose por unidade e posologia é o dentista ou médico quem preenche, existe um campo para identificação do comprador porque nem sempre o paciente é quem compra e um outro espaço para o carimbo do fornecedor que é o farmacêutico quem preenche.
Houve uma conversa sobre a dificuldade de entender a letra dos médicos e ela fala que existe uma resolução para os farmacêuticos que eles não podem liberar um medicamento se a letra não for legível, pois ele assume o risco de pagar processo pela venda de um medicamento errado.
	A notificação de receita “B2” também tem cor azul, mas tem escrito “B2” e são usados para receitar medicamentos que estão classificados na lista “B2” e são as substâncias psicotrópicas anorexígenas (substâncias para emagrecer).
· Tem a validade após a transcrição de 30 dias;
· Só vale no estado emitente;
· Pode ser feita para 30 dias de tratamento (são substâncias que podem causar muita dependência e problemas de saúde);
· Limitada a 5 ampolas para medicamento injetável.
 Todos os itens são iguais, mas precisa da identificação “B2”.
	Receituário amarelo- os dentistas também podem ter e são as receitas mais desejadas pelas pessoas dependentes de drogas é nelas que se prescreve os derivados da morfina, os analgésicos opióides; muitos profissionais evitam ter em seus consultórios muitas vezes para evitar que ocorra um mal uso dessas receitas pois muitas pessoas sabem falsificar. Essas receitas são usadas para receitar medicamentos que estão na lista “A1” e “A2” que são entorpecentes (morfina, fentanila), anestégicos gerais injetáveis, opióides (codeína, etilmorfina) e não opióides (tramadol) e também os que estão na lista “A3” que são estimulantes do sistema nervoso central (anfetamina- da mesma família do êxtase) por isso os de receita amarela são muito controlados.
· Tem a validade após a transcrição de 30 dias;
· Vale em todo o território nacional;
· Pode ser feita para 30 dias de tratamento;
· Limitada a 5 ampolas para medicamento injetável.
O receituário é muito parecido com o azul, só muda a cor que é amarela e poucos dentistas possuem, os que realmente precisam são os cirurgiões buco-maxilo e a maioria usam a receita amarela no próprio hospital que fazem as cirurgias.
Receitas de controle especial- essa receita é branca mesmo mas possui um formato próprio. São feitas em duas vias e utilizadas para prescrição de medicamentos que estão na lista “C1” que são os antidepressivos e antiparkinsonianos, “C4” que são antirretrovirais, “C5” que são os anabolizantes e adentram(?) na lista “A1”, “A2” e “B1” (que não entram nas outras amarela e azul). Então você vai tomar uma fluoxetina que não é nem amarela e nem azul então tem que ser branca, mas ela é controlada então você faz duas receitas. Dentistas podem prescrever fluoxetina para dor crônica orofacial, então precisa fazer duas vias, uma vai ficar com o paciente e outra retida na farmácia para que possa fazer o registro na vigilância sanitária. 
· Essas receitas devem conter, no máximo, 3 substâncias da lista “C1” e “C5” e, no máximo 5 substâncias da lista “C4” de antirretrovirais que são para o tratamento do HIV.
· Limitada a 5 ampolas para medicamento injetável.
· Pode ser feita para 60 dias de tratamento;
Não tem um padrão desse tipo de receita, pode ser feita no receituário branco comum desde que possua duas vias e todas as informações do paciente e de identificação do comprador.
PERGUNTA: TODOS OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE PODEM PRESCREVER? Não. Médicos podem prescrever tudo; dentistas podem prescrever tudo que tenha aplicação na odontologia; os farmacêuticos podem prescrever fármacos de uso em transtornos menores como resfriado, gripe, renite; nutricionistas podem prescrever fitoterápicos usados em tratamentos emagrecedores como cafeína, cítrus, chás verdes; psicólogos e fisioterapeutas não prescrevem nada apenas fisioterapeutas dermato-funcionais que podem prescrever algumas pomadas para tratamento de pele, controle de celulite, mas são medicamentos que já são liberados; enfermeiros podem prescrever apenas os medicamentos que estão na lista de saúde da família nos PSFs são apenas uns 10 medicamentos como: sulfato ferroso para grávidas, medicamentos para enjoo em grávidas.
Indicar, vender, qualquer pessoa pode, mas prescrição não, porque se alguém tiver isso na mão tem como provar. Prescrever é colocar no papel, por a dose, a posologia, tempo de tratamento. Legalmente quem pode prescrever tudo é o médico, o dentista pode prescrever tudo que tenha aplicação a odontologia, nutricionistas só fitoterápicos, farmacêutico tudo que é isento de prescrição e o enfermeiro apenas medicamentos que estão no PSF. A prescrição é um documento, pois se o paciente entrar na justiça contra você é a prova maior, com sua letra, por exemplo se você prescreve penicilina para um paciente que te disse que era alérgico a esta ele entra na justiça e acaba com sua vida porque ele tem o papel que você prescreveu. Então a prescrição pode ser uma prova que você escreveu certo ou uma prova contra você mesmo se você escreveu errado. No Brasil tudo é possível de dar um jeito, por isso que muita gente compra sem receita ou arruma receita com alguém da família. 
 A notificação de receita especial de retinoides sistêmicos que é a isotretinoína (roacutan), (ela fala algo que não consegui entender) C2 (acetinoides) validade de 30 dias (validade que a unidade federarivaentende, no caso seria atestado), quantidade máxima de 30 dias ou 5 ampolas e deve vir acompanhada a um termo de consentimento de risco e consentimento pós informação. Tem algumas receitas que têm que vir vom notificação de receita especial, que vem com: gravidez proibida, riscos graves de defeitos na fase de formação do sistema nervoso periférico. Porque existem médicos inconsequentes que prescrevem para adolescentes e a isotretinoína é uma substância teratogênica em 100% dos fetos humanos entre a quarta e a oitava semana.   Então além da receita tem que vir com o termo dizendo "eu fui informado de que esse tratamento pode trazer sérios riscos a saúde, fui informado que não posso engravidar nesse período..." e ao assinar isso você assume o risco e livra o médico de qualquer problema que você possa ter. 
(Entra naquela discussão de que médicos e dentistas podem atuar em qualquer área, mesmo sem especialização, o CRM e o CRO não mudam).
 Aqui é um quadro comparativo dessas substâncias, A1 entorpecentes, A2 entropecentes, A3 psicotrópicos, B1 psicotrópicos, B2 psicotrópicos e anorexígenos, C1 substâncias sujeitas a controle especial (antidepressivos, antiparkinsonianos), C2 retinoicos, C3 imunossupressores, C4 anti-retrovirais, C5 anabolizantes (teoricamente só se pode prescrever anabolizantes para reposição de  hormônios em doenças endócrinas), D1 precursores de entorpecentes e psicotrópicos.  A vigilância às vezes não libera toda a medicação de uma só vez, sendo necessário uma cópia da receita para a pessoa voltar na farmácia e pegar o resto, é um modo de controle pra que a pessoa não tenha uma grande quantidade em casa. 
Outros medicamentos que podem ser usados como ansiolíticos são os beta bloqueadores, que vimos na segunda avaliação. O propanolol principalmente reduz a frequência cardíaca e outras manifestações produzidas pelo excesso da noradrenalina. Antagoniza os sintomas simpáticos (palpitação, sudorese e tremores). Esse medicamento é muito usado para quem faz esporte que exige destreza manual, coordenação (remar, arco e flecha), usa-se muito para apresentar trabalho, dar palestra, fazer teatro, pois ele diminui muito a ansiedade e efeitos chatos como suor, tremor, taquicardia. 
Os anti-histamínicos que são de primeira geração causam sedação, são de grande utilidade em pacientes que não se pode usar benzodiazepínicos ou que não respondem bem a estes, têm efeito paradoxal, contrário aos benzodiazepínicos. Não são considerados ansiolíticos, eles diminuem a ansiedade devido à sedação. Eles não são considerados ansiolítico, eles diminuem a ansiedade por sedar o paciente. Dramin, Fenergan, Cizine, Sonin (Primeira geração). São sedativos, ultrapassam a barreira heme encefálica e causam sono. O Beta bloqueador não é ansiolítico, geralmente ele diminui os sintomas que as pessoas têm na ansiedade. O anti-histamínico não é ansiolítico, eles apenas causam sono e indiretamente diminuem a ansiedade. 
	Novos hipnóticos esses são para indução de sono, não diminuem a ansiedade. São bem seletivos, eles agem no receptor BZD1 Ômega um, que é especifico do sono, não causa alojamento da musculatura, não causam efeitos colaterais periféricos, são bem mais caros. São absorvidos rapidamente, meia vida em torno de 2horas e não fornecem metabólicos ativos o que não leva a acumulação, não causam sonolência excessiva é o Zolpidem (Lioram). Tem Zolpiclona (Imovane) meia vida curta de duração de 5 horas, pode ser usado como indutor do sono e antes de procedimentos cirúrgicos.
· ANTIPARKINSONIANOS E ANTIPSICÓTICOS
	São doenças muito parecidas, porque o neurotransmissor envolvido é o mesmo. No Parkinson você tem baixa de Dopamina e na Esquizofrenia tem aumento de Dopamina. São áreas diferentes do sistema nervoso central, mas tem a alteração do mesmo neurotransmissor.
	Parkinson – Expressão do Neurônio Dopaminérgico;
	Esquizofrenia ou Psicose – Aumento da liberação de Dopamina;
	O paciente que tem Parkinson, quando é submetido ao tratamento com medicamentos que são usados pra normalizar, pode desenvolver psicose por efeito colateral. O paciente que trata esquizofrenia, vai usar medicamentos que podem devolver Parkinson. Então, os efeitos colaterais dos medicamentos levam a outra doença.
· Parkinson- Doença neurodegenerativa e progressiva, a qual se caracteriza pela perda gradual dos movimentos voluntários. Idade pico de incidência 60 anos – Isso não quer dizer que não pode se desenvolver antes ou mais tarde.
A doença de Parkinson, assim chamada, por causa do James Parkinson, foi pela primeira vez descrita em 1817 como paralisia de Tandem, pq ele trabalhava com idosos, no asilo e ele observou que alguns deles tinham o que eles chamavam de paralisia agitante. Que o idoso quando tem tremor pela idade apenas quando realiza atividade (assim que é acorda), mas quando ele dorme, ele para. Mas na doença de Parkinson, o paciente ele treme mesmo dormindo. Então, ele percebeu que não era normal, e se tratava de uma doença diferente. 
A idade de pico de incidência é de 60 anos, afeta 1% das pessoas até 65 anos, e acima de 65 anos aumenta a chances de desenvolver a doença. Existe um milhão de indivíduos afetados pela doença de Parkinson nos Estados Unidos, então estima-se que a cada ano apareçam 40-50 mil casos novos de doença de Parkinson, é pq lá já tem uma população bem envelhecida, o Brasil ainda não tem essa real estatística pq a nossa população da crescendo de uns anos pra cá ( Devido a expectativa de vida), mas futuramente a gente vai ter muito mais que isso. Na população acima de 65 anos a incidência da doença chega a 3%. 
MECANISMO DE AÇÃO
Doença de Parkinson: É a deficiência de dopamina devido à perda de neurônios pigmentados da substância negra. A doença se manifesta depois que o indivíduo perde 80% desses neurônios pigmentados da substância negra. Tem a redução de dopamina e aumento da acetilcolina no estriado.
A dopamina ela controla a acetilcolina no estriado, quando a Dopamina diminue a acetilcolina aumenta causando os tremores generalizados. Por isso é usado no tratamento medicamentos que aumente a Dopamina ou diminua a acetilcolina. 
· Tríade Clássica: Tremor, rigidez muscular e bradicinesia (lentidão para iniciar um movimento) 
CARACTERISTICAS NEUROANATÔMICAS
 
 
EXPLICA ESSA IMAGEM: Tem a destruição desses neurônios dopaminérgicos na substância negra, com isso você tem o aumento da acetilcolina, aqui nessa região estriado formado pelo glaucomico e o hipotálamo. Diminue Dopamina aqui e aumenta acetilcolina no estriado, gerando todos esses sintomas. 
· OUTROS SINTOMAS QUE O PACIENTE APRESENTA:
· marcha parkinsoniana, que é assim: ele não consegue levantar o pé, então ele arrasta, 
· fala monótona, 
· escrita micrografia (pq ele treme muito), 
· perturbações vegetativas, a acetilcolina leva a produção excessiva de saliva, seborreia facial, secreções em geral, 
· distúrbios posturais como a retrolateral, 
· depressão psíquica pq vai diminuindo a dopamina né e a presença de demência em 15% dos casos. 
· tremor Parkinsoniano, na maioria das vezes aparece em repouso, diferentemente do tremor causado pela velhice.
· PARKINSONIANISMO POR DROGAS
Tem o parkinsoniano induzidos por drogas que é o que nós vamos ver quando usa-se neurolépticos para tratar a esquizofrenia (Ex. de antipsicóticos: Haloperidol e Clorpromazina) E antieméticos, um medicamento chamado de “metobultramina” e “bromoprida), podem causar o Parkinson farmacológico pq eles bloqueiam a dopamina, bloqueando a dopamina aumenta a acetilcolina. Causam sinais parkinsonianos.
· PARKINSONISMO IDIOPÁTICA
 Tem o Parkinson idiopático que é o mais comum é aquele que não tem causa definida, mas existem os fatores que mais favorece:
· a idade (envelhecimento) 50-75 anos
· fatores genéticos( o fato de ter alguém na família a chance do indivíduo ter é 50% então, é uma característica genética bem significativa), 
· fatores ambientais ( uso prolongado de agrotóxicos, áreas que estão perto de indústrias metalúrgicas, siderúrgicas e química, onde a pessoa podeter entrado em contato com a substância química, com um metal ou outro elemento que promove a destruição celular na substância negra, principalmente daquela regiãozinha ali da substância negra), 
· TRATAMENTO
 O tratamento do Parkinson é o seguinte: 
· Aumentar dopamina cerebral, utilizando percussores da dopamina, agonistas dopaminérgicos ( agem no receptor da dopamina), inibidores da MAO e combinação de fármacos.
· Inibir a acetilcolina, usando agentes antimuscarinicos M2 específicos. 
· usar agentes neuroprotetores, tipo vitamina E, substância Gingko-biloba que eles acreditam ser leves neuroprotetores, mas não tem ainda nada assim de fato comprovatória. E inibidores da MAO.
· Combinação de fármacos (aumentem a dopa, diminua a Ach e neuroprotetores.
· LEVODOPA:
	É o fármaco mais usado para tratar pacientes que tem Parkinson, que foi descoberta em 1867.
	Então, a levodopa é o tratamento de primeira linha, a levodopa aumenta a eficiência da neurotransmissão, pq ela se converta em dopamina no cérebro, só que ela apresenta muitos efeitos colaterais, ainda ultrapassa pouco a barreira hematoencefálica, 95% é degradada perifericamente e apenas 1% chega ao cérebro. A dose é aumentada progressivamente, não pode começar com uma dose alta porque desencadeia esquizofrenia. Geralmente para tentar melhorar a chegada no cérebro se usa outros fármacos associados carbidopa, Benserazida, que são fármacos que inibem a degradação da levodopa da periferia. 
	A Levodopa geralmente é absorvida no trato gastrointestinal, no entanto, proteínas dificultam sua absorção, de modo que é recomendada sua ingestão longe de refeições. 
No intestino, a Levodopa sofre degradação da dopa-descarboxilase periférica. Essa enzima transforma a Levodopa em dopamina: 90% se perde aqui, e dos 10% restantes, 9% é degradada pela dopa-descaboxilase sanguínea e 1% chega ao cérebro e é convertida em dopamina. Por causa dessa destruição, existem medicamentos que são inibidores da dopa-descaboxilase periférica, reduzindo em quase 10x a dose necessária através da inibição de dopa. Normalmente são associados.
· A absorção ocorre no TGI.
· Sofre interferência de alimentos ácidos e vitamina B6 (foi testado tomar com suco de laranja e não fez efeito)
· Deve ser ingerida pelo menos 1h antes das refeições
· Uma dieta rica em aminoácidos (muito carnívora) faz com que a Levodopa concorra pelo mesmo carreador dos aminoácidos. Não há absorção.
· Dura pouco tempo no organismo, por isso seu uso isolado não é comum.
Levodopa possui muita interferência com alimentos, como mostra o gráfico ao lado. Se ingerida após a refeição, pode-se observar que demora 180min para que ela alcance uma concentração de pouco mais de 1mg/ml, enquanto que, se ingerida no jejum, em apenas 60min, ela alcança uma concentração de 4mg/ml de sangue. 
Sozinha, a Levodopa possui muitos efeitos colaterais como náusea, vômito, hipotensão (30%), esquizofrenia (20% dos pacientes relatam confusão, desorientação, insônia ou pesadelos). Seu uso isolado torna necessária uma dosagem muito alta e, após 2 anos de uso, o paciente começa a ter movimentos involuntários anormais principalmente na fase e nos membros (discinesia) como caretas e se contorcer (tiks), por causa do excesso de dopamina (principalmente em pardos e negros). Chega uma época em que o paciente tem o efeito on-off, em que ocorre um bloqueio dopaminérgico. Ele não consegue se movimentar, fica paralisado. Vai chegar uma hora em que ocorre o se chama de deteriorização de dose, em que, como quase não há mais o efeito do fármaco, há o encurtamento do período de uma dose para outra (não faz mais efeito) e há a paralisia total.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADUJVANTE
Felizmente, hoje existe a Levodopa associada. Por causa disso, pacientes com Parkinson não sofrem tanto já que existe o medicamento com carbidopa e benzerazida, que é usado para inibir a dopa-descarboxilase periférica. Ele consegue reduzir em quase 10x a dose necessária e os efeitos colaterais (então aquele efeito que ocorre em 2 anos demora 10 anos para acontecer). Além disso, também pode espaçar mais as doses já que não há interferência na absorção. Dessa forma, o paciente tem mais qualidade e tempo de vida. Existem algumas contraindicações, como insuficiência renal e hepática. Mas, sempre haverá o acompanhamento para saber o grau das alterações e não quer dizer que pacientes.
Sozinha, em meia hora, a Levodopa faz o maior efeito, 2mg/ml. Em associação com a Carbidopa, ela alcança cerca de 11mg/ml, mesmo demorando um pouco mais para fazer efeito. Já que, graças a isso, é possível espaçar a dose, o paciente demora muito mais a apresentar o efeito on-off. 
Outro medicamento do grupo é o inibidor da MAO (Selegilina). A MAO-B é a enzima que degrada especificamente a dopamina, consequentemente, se inibir a MAO-B, haverá o aumento dos efeitos da dopamina. O problema é que ela deve sempre ser usada em associação com a Levodopa para fazer efeito, visto que se há a destruição dos neurônios dopaminérgicos, há também a destruição das enzimas. O medicamento pode causar cefaleia, insônia e sudorese que são decorrentes do aumento de dopamina. O mais conhecido é o Niar.
Têm os agonistas dopaminérgicos diretos, que agem diretamente no receptor e imitam a dopamina. Sempre são usados em associação a Levodopa, visto que havendo a destruição de neurônios dopaminérgicos há também a destruição de receptores dopaminérgicos.
Como eles aumentam o efeito da dopamina, podem causar náusea, desorientação, alucinações e efeitos cognitivos (estados psicóticos).
São usados para diminuir a ginecomastia e galactorréia. Mulheres usam para bloquear a produção de leite, visto que, ao bloquear a dopamina no SNC, também se bloqueia a prolactina. (dopamina a controla). Dessa forma, ele é muito utilizado no desmame, em mulheres que bebês morreram no parto ou em portadoras de HIV para encerrar a produção de leite e evitar o maxixe (processo inflamatório e infeccioso muito dolorido).
Outro medicamento é a Amantadina, que pode aumentar a síntese e liberação de dopamina. Novamente: não se pode usar sozinha, pois há a destruição de neurônios dopaminérgicos.
Ela é a que do grupo possui a menor eficácia de ação, pois a ação declina com o tempo. Sempre deve ser associada a Levodopa ou a anticolinérgicos. A meia vida é longa e reduz a discinesia.
Gera hipotensão ortostática, confusão, náuseas e alucinações. Sempre que há um aumento de dopamina há o risco de alucinação, mas nem sempre a ocorrência é em 100% dos casos (geralmente em pacientes que fazem uso prolongado, como os que têm Parkinson).
Geralmente a estratégia é aumentar a dopamina ou a acetilcolina. Em indivíduos mais jovens, que toleram melhor os anticolinérgicos, a preferência é começar com esse tipo de droga. Em idosos o uso é complicado por causar xerostomia, retenção urinária e taquicardia, que já são efeitos que eles já sofrem muito.
Geralmente é usado Biperideno em pacientes que apresentam Parkinson farmacológico. 
Os efeitos colaterais são os antimuscarínicos (boca seca, retenção urinaria, visão turva, taquicardia, constipação). 
O Parkinson é uma doença em que há a destruição de neurônios dopaminérgicos na substância nigra, que leva ao aumento de acetilcolina no estriado. A esquizofrenia é o contrário: há o aumento de dopamina na região mesolímbica, que é a região responsável pela criatividade, humor, imaginação. Geralmente esquizofrênicos, antes de descobrirem a doença, são pessoas inteligentíssimas. Certas drogas como a cocaína e o êxtase, aumentam dopamina nessa região e causam delírios, alucinações (usuários vêem a realidade distorcida).
De 1h12min até 1h17min – ela falou a respeito da conduta preconceituosa de algumas pessoas referente à esquizofrenia e relatou alguns casos em sala. 
· Essas pessoas nos momentos de surto tem um aumento de dopamina na região mesolímbica e esse aumento de dopamina faz o esquizofrênico realmente ver coisas, o excesso de dopamina na região mesolímbica faz isso.
· Quando a pessoa está tomando o medicamento ela nãotem surto, mas o problema é que essas pessoas não querem aceitar o tratamento, então escondem os medicamentos ou não tomam, porque elas se sentem melhor em surto do que com o medicamento. O medicamento deixa a pessoa ‘grogue’, por isso elas preferem/se sentem melhor o/no surto, o que dificulta o tratamento e não os deixa ‘controlados’. 
· Pessoas com esquizofrenia ao descobrir tem direito a aposentadoria, e problema é que as famílias se aproveitam disso para abandonar o paciente e receber o beneficio. 
· PSICOSE
· A psicose é uma síndrome para a qual o tratamento medicamentoso é direcionado independente da doença, do transtorno mental especifico. O medicamento trata a psicose = delírio e alucinação, independente se o paciente for bipolar, esquizofrênico, maníaco, mas se ele tem este sintoma de psicose (delírios, alucinação), independente se é por droga, o medicamento não é usado para a doença, é usado para diminuir os delírios e alucinações. 
· É uma síndrome que pode estar associada a muitos transtornos psiquiátricos diferentes;
· O indivíduo apresenta:
· Dificuldade de reconhecer a realidade: não diga discorde de um paciente que tem psicose, pois ele realmente vê o que diz esta vendo;
· Dificuldade de comunicar-se e relacionar-se: é a mesma coisa do paciente usuário de crack. O crack libera muita dopamina na região mesolímbica, então evitar discordar de pacientes assim;
· Prejuízo mental; 
· Resposta afetiva alterada: apresenta muita agressividade quando está em surto.
· ESQUIZOFRENIA 
· É o tipo mais conhecido de doença psicótica e o transtorno psicótico mais comum (é uma dentre muitas causas da psicose).
· Afeta 1% da população mundial;
· Existem indícios de que fatores ambientais somados a fatores genéticos desencadeiam a doença, por exemplo: a pessoa tem o gene e por algum problema no ambiente no qual ela vive ela desencadeia a doença. Por isso tem gente que desencadeia com 15, 25, 30 anos; 
· Infecções virais maternas e PA elevada na gravidez são importantes fatores predisponentes. Por exemplo, a eclampsia que aumenta a pressão arterial da mãe e poder gerar vários outros transtornos. Lembrando que nem todo mundo que tem o gene desenvolve a doença, é preciso que seja dominante; 
· Dura no mínimo seis meses ou mais, incluindo pelo menos um mês de:
· Sintomas Positivos: são para esses sintomas que usamos o medicamento, pois para os sintomas negativos não existe medicamento. São: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico, agitação ou, 
· Sintomas Negativos: afeto embotado, retraimento emocional (dificuldade em demonstrar carinho ou afeto, tanto é que quando você observa essas pessoas que estão em hospitais psiquiátricos ficam retraídas sem querer se relacionar), dificuldade de relacionamento, passividade, retraimento social apático, dificuldade de pensamento abstrato, falta de espontaneidade (sempre com mania de perseguição), pensamento estereotipado, pobreza afetiva e atenção prejudicada.
· HIPÓTESE DA DOPAMINA
· A hipótese da dopamina é a mais aceita para explicar a esquizofrenia. Porque viram que drogas que aumentam a dopamina intensificam ou produzem sintomas positivos. Tipo a anfetamina e cocaína aumentam a dopamina e produzem os mesmos sintomas, de alucinação e delírio;
· Drogas que diminuem a dopamina diminuem/paralisam os sintomas positivos;
· Então todas as drogas antipsicóticas capazes de tratar os sintomas psicóticos positivos são bloqueadoras dos receptores de dopamina, especificamente o receptor D2.
· Há vários receptores para dopamina:
· O receptor envolvido na esquizofrenia é o receptor D2, que é o que tem na região mesolímbica.
· VIAS DOPAMINÉRGICAS DO CÉREBRO
1- Via dopaminérgica mesolímbica 
· Projeta-se do tronco cerebral para áreas límbicas do cérebro; 
· Controla comportamentos e produz delírios e alucinações quando hiperativa (quando há muita dopamina nessa região), quando o receptor D2 é desligado, ocorre redução dos delírios e alucinações;
Os medicamentos vão agir bloqueando o receptor D2 e impedir que a dopamina se ligue ao receptor D2. Esse receptor não está apenas na região mesolímbica, a dopamina não é importante só na região mesolímbica. Há outros três lugares que a dopamina é super importante e quando o receptor D2 é bloqueado, trará efeitos ruins. O único efeito bom do antipsicótico é bloquear receptor D2 na área mesolímbica. 
2- Via dopaminérgica nigrostriada
· Controla os movimentos;
· Quando receptores D2 na região nigrostriada são bloqueados, haverá sintomas semelhantes ao Parkinson, que é o Parkinson farmacológico (chamam de reações extrapiramidais); 
· O paciente vai ter sintomas como: distúrbios motores (acatisia, distonia, tremores, rigidez e acinesia/bradicinesia). O Parkinson nesse caso é considerado efeito colateral dos antipsicóticos;
Acatisia: dificuldade de realizar movimento; Acinesia: lentidão no movimento; Bradicinesia: dificuldade de iniciar o movimento.
3- Via dopaminérgica mesocortical (é uma área relacionada à memória)
· Seu papel é ainda muito discutido;
· Síndrome deficitária induzida por neurolépticos (exacerba os efeitos negativos: a pessoa fica mais retraída, mais isolada, mais distante);
4- Via dopaminérgica tuberoinfundilar
· Região que controla o leite (controla a prolactina). Bloqueando a dopamina nessa região, através do bloqueio dos receptores dopaminérgicos, o paciente vai ter aumento da prolactina. Vai ter ginecomastia e aumenta a produção de leite;
· Mulheres que não conseguem produzir leite podem tomar esses medicamentos para aumentar a produção de leite, pois faz galactorréia. 
A pessoa nunca mais será a mesma, pois é uma doença totalmente debilitante. Se não tratar, a pessoa fica impossível de conviver em sociedade. 
Existem duas categorias de medicamentos hoje:
· Antipsicóticos ou Neurolépticos: bloqueam as 4 vias;
· Antipsicóticos Atípicos: têm como característica não bloquear a vida do movimento, que é a nigrostriada. Não causando Parkinson.
 Mecanismo de ação:
· Os medicamentos típicos bloqueiam os receptores dopaminérgicos cerebrais;
· Os medicamentos atípicos bloqueiam a via da serotonina, ai essa via da serotonina bloqueia a dopamina. É uma ação indireta, por isso que eles não causam o Parkinson farmacológico. Eles vão agir direto no receptor D2. Na via mesolímbica a serotonina é que está controlando a dopamina (são mais seletivos).
· A diferença é que os antipsicóticos novos, os atípicos, não conseguem se ligar na via nigrostriada (é seletivo, então o paciente não vai ter problemas de movimento). Agora o típico consegue se ligar. Já na via mesolímbica os dois conseguem se ligar. 
Além de tudo esses medicamentos bloqueiam o receptor da acetilcolina. 
O mecanismo de ação deles é bloquear a dopamina, mas junto eles bloqueiam o receptor da acetilcolina, receptor alfa 1 adrenérgico e bloqueia o receptor da histamina (o paciente vai apresentar uma fome insuportável).
Na pseudo-gravidez os hormônios são diminuídos (FSH e LH), daí a mulher tem amenorréia (ausência de menstruação) com galactorréia. A síndrome neuroléptica maligna é uma reação alérgica a esses medicamentos e é bem rara. A resistência a insulina que é um dos efeitos colaterais dos antipsicóticos atípicos leva a diabetes. E a agranulocitose é uma depressão da imunidade.

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