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TCC NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

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A.E.
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividade de Estudo
Módulo 53 / 2019
NOVAS TECNOLOGIAS COMO ALIADAS À EDUCAÇÃO: 
DESAFIOS DOCENTES
ANA PAULA DA COSTA MAZZEI [footnoteRef:1] [1: Acadêmicos(as) do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, polo de Nova Esperança-PR (módulo 53/2019).] 
LAÍS VÂNIA VAZ LOANO[footnoteRef:2] [2: Acadêmicos(as) do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, polo de Maringá-PR (módulo 53/2019).] 
RESUMO
O presente texto tem como o objetivo apresentar como a tecnologia vem auxiliando de forma positiva o desenvolvimento humano. No contexto escolar relutar contra isso já ficou no passado, o professor da atualidade deve adequar-se a ela, a sua funcionalidade e possibilidade de mediação através de seus benefícios no processo ensino aprendizagem. Incluir ela em sua sala de aula de forma a impulsionar novos métodos, todavia o docente deve estar preparado e capacitado ao domínio dessa ferramenta como aliada com a finalidade de aplicar aulas inovadoras em uma linguagem que tenha em que o processo ensino aprendizagem.
Palavras-chave: Tecnologia. Aprendizagem. Mediação. Capacitação.
1 INTRODUÇÃO
A realidade da era da informação está presente de forma indissociável do cotidiano das pessoas que as carregam nas palmas das mãos, fato que de forma inimaginável, há poucos anos atrás, especificamente 25 anos, na cidade de São Paulo teve sua inauguração e revolucionou a vida das pessoas, que por mais resistentes que sejam a se adaptar as novas tecnologias, dependem dela até mesmo de forma a extinguir os relógios despertadores das cabeceiras de suas camas. No ambiente escolar não acontece diferente e a realidade a ser enfrentada pelos docentes é de adaptação a essa massiva, potente e influenciadora força que as novas tecnologias exercem dentro desse ambiente, encontrando um subsidio teórico adequado e práticas pedagógicas que façam desse instrumento um aliado no processo ensino aprendizagem.
Diante desse contexto o grande desafio das escolas ainda é a resistência dos docentes a se adequarem a essa nova linguagem e por mais que a escola ofereça um ambiente mesmo que simples com poucos recursos tecnológicos, os docentes não sabem como usar essa ferramenta a seu favor e acabam por justificar pautado em pontos negativos, se abstendo e mantendo uma postura tradicionalista, o que resulta em falta de maior interesse e participação ativa dos alunos.
Através desse texto pretende-se pautar a importância de iniciativa desse docente, que tem como compromisso o pleno desenvolvimento de seus educandos. Elucidar de forma clara medidas que podem ser tomadas frente a esse contexto, para adaptação dos professores e aprimoramento adequado ao uso das novas tecnologias como aliadas, e se usadas corretamente acarretará em uma mediação efetiva na transferência do conhecimento sistematizado, tornando os conteúdos dinâmicos e atrativos aos discentes por meio de uma linguagem que lhes é tão natural.
Serão abordados a evolução do homem social que acaba assim por modificar os meios de sobrevivência para adequar as suas necessidades. Aborda-se também a importância das novas tecnologias com meio de linguagem entre docente e discente, e a qualificação desse docente para usar isso como forma de mediação entre ambos. Por meios de pesquisas bibliográficas, busca-se respostas para a questão: Quais são os métodos mais efetivos para contextualizar o ambiente escolar as tecnologias da informação? Tendo como justificativa as vantagens significativas de usar essas ferramentas como aliadas no processo de formação dos alunos de forma a contribuir na formação de um cidadão critico social e participante ativa na sua historicidade.
2 O PAPEL DO DOCENTE FRENTE A REALIDADE DE SEUS ALUNOS
 É visto que homem está em constante mudança, segundo Marx (1987), o homem modifica o meio em que vive, desenvolve a partir dessas modificações potencialidades e as submete a satisfação de suas necessidades, assim ele também se transforma e evolui por meio de suas novas habilidades e conhecimentos, e isso é o que o difere dos animais, a capacidade de adaptar o meio a ele e não contrário. 
Durante esse processo de evolução o homem se tornou sujeito de sua própria educação, um ser em constante busca por perfeição, busca permanente em si mesmo e em comunhão com os outros. Assim, a busca pela educação está ligada diretamente ao saber como uma superação constante. (FREIRE, 1979).
Dentro desse contexto de evolução as Escolas também evoluíram, assim como os alunos que nascem fazendo parte dessa nova Era, a Era da informatização, onde se alcança o que deseja com apenas um toque na tela, isso tem exigido uma nova postura dos docentes, que precisam se adaptar a esses alunos e encontrar um método eficaz para mediação da educação sistematizada. Frente a isso é necessário a qualificação adequada dos professores que se mostram resistentes a se adaptar as novas tecnologias, por defenderem métodos tradicionalistas. De acordo com Kenski (2008):
A formação de qualidade dos docentes deve ser vista em um amplo quadro de complementação às tradicionais disciplinas pedagógicas e que inclui, entre outros, um razoável conhecimento de uso do computador, das redes e de demais suportes midiáticos (rádio, televisão, vídeo, por exemplo) em variadas e diferenciadas atividades de aprendizagem. É preciso saber utilizá-los adequadamente. Identificar quais as melhores maneiras de usar as tecnologias para bordar um determinado tema ou projeto específico ou refletir sobre eles de maneira a aliar as especificidades do “suporte” pedagógico (do qual não se exclui nem a clássica aula expositiva nem, muito menos, o livro) ao objetivo maior da qualidade de aprendizagem de seus alunos. (KENSKI; 2008, p. 106).
 O docente também é classificado como trabalhador, tem o papel de atuar e refletir com os indivíduos com que trabalha sobre as reais dificuldades da sua sociedade, não deve temer a realidade, nem manipular, fugir da comunicação ou ver na mudança uma ameaça. Aqueles que negam as transformações sociais e não se interessam pelo desenvolvimento de uma concepção crítica da realidade por parte dos indivíduos, não alcançam o modo efetivo de interação com a realidade desse aluno.
[...]será essencial identificar o papel que essas novas tecnologias podem desempenhar no processo de desenvolvimento educacional e, isso posto, resolver como utiliza-las de forma a facilitar uma efetiva aceleração do processo em direção a educação para todos, ao longo da vida, com qualidade e garantia de diversidade. As novas tecnologias de informação e comunicação tornam-se, hoje, parte de um vasto instrumental historicamente mobilizado para educação e aprendizagem (WERTHEIN apud SILVA, 2017, p.27).
Diante da importância do uso dessas tecnologias em sala de aula, e da adaptação do professor como mediador entre essa ferramenta e seus alunos, as escolas juntamente com seus participantes precisam encontrar métodos para contextualizar o uso de forma adequada. O uso de recursos tecnológicos de informação e comunicação é promovido nas redes públicas de educação básica através do Decreto nº 6.300, de 12 de Dezembro de 2017, o mesmo disponibiliza os objetivos da utilização desses recursos, então não há o porquê não fazê-lo.
 Por mais simples que seja a realidade ao acesso a esses recursos nas escolas, eles existem de alguma forma e o docente poderá usa-los a seu favor, sem se prender ao tecnicismo, mas sim fazer de sua aula um momento de interação e proximidade com os participantes, dando a oportunidade deles se expressarem e adquirirem conhecimento da forma que mais lhes é natural, seja por pesquisas em internet como tarefas para a casa, livros disponíveis em QR Code, assim como colorir uma tela de artística com apenas toques em touchscreem, portando potencializando com compromisso esses recursos.
3 CONCLUSÃO 
Diante da tecnologia auxiliando a vida dos seres humanos e o quão está incorporada ao cotidiano dos discentes,recursos tecnológicos como forma de ferrramentas auxiliadoras são indispensáveis, haja visto que os alunos são inseridos no mundo virtual antes de terem os seus conhecimentos sistematizados adquiridos, essa é com certeza a primeira forma de contato social que eles possuem, e a humanidade em seu contexto histórico e na utilização de seus meios não regride, apenas se aprimora e aperfeiçoa ainda mais os instrumentos a sua volta de forma que os mesmos cada vez mais se adequem as suas necessidades. 
Por conseguinte dentro do ambiente escolar não há mais a possibilidade de se estagnar, é necessário sim adaptação a essa nova linguagem e passar a utilizar como propulsora do conhecimento de forma a conduzir os alunos rumo ao desenvolvimento. A capacitação adequada pautada em uma metodologia eficaz só tem a acrescentar ao professor que também passa a aprender e criar vínculos permanentes com seus alunos e com a atualidade.
Nesse sentido o professor e o todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem tem o compromisso de auxiliar no desenvolvimento crítico desses alunos, possibilitando aos mesmos a construção de seu papel ativo na sociedade, onde poderá agir com criticidade. Pois a adaptação de novos métodos de ensino não excluirão os métodos antigos mas os adaptarão ao contexto moderno.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo. Brasília, DF, 12 dez. 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6300.htm>. Acesso em: 30 jul. 2019.
KENSKI, Vani M. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2008.
SILVA, Marcelo José da. Novas Tecnologias na Educação. Maringá, PR: Gandrei, 2017.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MARX, Karl. O Capital. Nova York: Internacional Publishers, 1967.

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