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GRUPO SER EDUCACIONAL
“NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO”
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PEDAGOGIA
NOME DO ALUNO(A)
TÍTULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
 
CIDADE /ESTADO
2021
NOME DO ALUNO
TÍTULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da (nome da instituição), como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I.
.
CIDADE /ESTADO
2021
SUMÁRIO
		INTRODUÇÃO
	......................................
	X
		OBJETIVOS
	......................................
	X
		FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	......................................
	X
		PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	......................................
	X
		PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
	......................................
	X
		CONCLUSÃO
	......................................
	X
		REFERENCIAS
	......................................
	X
1. INTRODUÇÃO
O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Mestre é uma instituição pública de médio porte, localizada em um bairro periférico da Região Metropolitana. Sua fundação esteve relacionada às inúmeras reivindicações das famílias da comunidade ao poder público, movidas pelo desejo de um local seguro para o cuidado e educação das crianças pequenas. Este histórico de fundação motivou um sentimento de conquista e participação das famílias no cotidiano da instituição escolar. Nesse contexto, muitos questionamentos foram surgindo e assim passamos a repensar a nossa escola em tempos de Pandemia. Partimos do pressuposto de envolver a comunidade escolar e trazer para mais próximo da escola os principais envolvidos nesse processo, alunos, professores, pais e responsáveis e equipe gestora. Mas como desenvolver esse trabalho em meio tantas adversidades, desta forma procuramos responder a quais estratégias de mediação tecnológica podem ser adotadas para que as crianças possam manifestar o interesse e o respeito pelas diferenças possíveis no contexto escolar? Nessa perspectiva passamos a reconhecer o uso das tecnologias como possibilidades de uma educação em Período Remoto.
A escola trabalha conjuntamente com uma equipe pedagógica que contribui para ter uma qualidade de educação básica de acordo com as diferentes culturas e a realidade local, a escola. A construção se dá a partir de observações do ambiente e das pessoas que estão ao redor, às suas características e versatilidade. Permitindo o desenvolvimento de ações educativas para o desenvolvimento de sua cidadania.
O cenário educacional, a partir de março de 2020, caracterizado pela pandemia de Covid-19, tem exigido um olhar atento e de acolhimento aos professores, aos alunos e aos familiares, haja vista ser imprescindível repensar as práticas educacionais que emergiram do distanciamento social causado pelo fechamento das escolas no mundo inteiro. Situação que no Brasil, assim como nos demais países, desencadeou o surgimento da modalidade de Ensino Remoto Emergencial (ERE) (Williamson; Eno; Potter, 2020).
Diante do exposto, este estudo discorre acerca da continuidade das aulas em tempos de pandemia de Coronavírus, voltado à instrumentalização para o uso de Tecnologias Digitais Interativas, com vistas à condução de aulas online na modalidade de ERE.
	OBJETIVOS
A educação torna-se cada vez mais estratégia para o desenvolvimento. Percebe-se na sociedade a exigência de uma escola que cumpra bem a sua função, e a presença das TIC nessa formação é imprescindível. Fazendo-se necessária a consideração de novos ambientes de aprendizagem baseados nessas tecnologias, e nesta nova realidade o uso da tecnologia contribui e muito para este novo modelo educacional.
	2.1 OBJETIVO GERAL: 
	Elaborar um recurso didático para professores, utilizando-se dos meios tecnológicos, para auxiliar a educação básica, buscando a formação de alunos abertos as diferenças.
	2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS:
	Avaliar o quanto professores/alunos interagem com os meios tecnológicos;
	Analisar o impacto dos meios tecnológicos como ferramenta didática auxiliando no ensino-aprendizagem;
	Desenvolver um blog que possibilite aos professores desenvolver ações e materiais didáticos específicos, para discutir temas e atitudes da Educação.
	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A relação entre a escola e os recursos tecnológicos resulta em uma nova forma de aprender e ensinar, onde a velocidade da informação precisa ser trabalhada pelos professores, em sala de aula, para que os alunos as avaliem criticamente, se apropriem e construam um conhecimento próprio sobre a gama de informações que encontram na internet (BRITO, 2006)
Brasil (apud ROSSO et al, 2010 p. 823) vem reafirmar essa parceria ensino e tecnologias como identidade do professor
O ensino visando à aprendizagem do aluno; o acolhimento e o trato da diversidade; o exercício de atividades de enriquecimento cultural; o aprimoramento em práticas investigativas; a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; o uso de tecnologias da informação e comunicação, e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalhos em equipe.
A atuação do professor nesse momento deve ser feita a partir de uma reflexão com relação ao uso das ferramentas didáticas na educação. O uso da tecnologia precisa ser entendido como um processo contínuo pelo qual as pessoas modificam suas vidas e não apenas como objetos passivos na informação. Entender que precisam pensar criticamente na inserção destas ferramentas nas práticas pedagógicas, possibilitando que os alunos entendam a sociedade tecnológica em que vivem e saibam das consequências desta utilização, gerando reflexão e esclarecimento sobre as condições em que essas ferramentas didáticas estão inseridas (BRITO, 2006).
A melhoria significativa na educação dependerá da forma de utilização durante o processo de ensino e aprendizagem em que o saber lidar, conhecer e dominar auxilia na apropriação das ferramentas tecnológicas de uma forma que o sujeito não se torne dependente, mas um agente ativo nesse processo.
Segundo Brito (2006, p.16) “é necessário que o professor entenda a tecnologia como um instrumento de intervenção na construção da sociedade democrática, contrapondo-se a qualquer tendência que a direcione ao tecnicismo, a coisificação do saber e do ser humano”. O professor como mediador do conhecimento em sala de aula, também encontra espaço para mediar as informações e construir o senso crítico de seus alunos com a finalidade de interagir com as tecnologias, em especial os espaços virtuais.
Sabemos que mesmo existindo diversos desafios no Ensino Remoto que não é a mesma coisa de Ensino a Distância, esse momento vem nos mostrar de forma mais evidente que aos poucos a forma de EaD ganha espaço na educação brasileira, porém existe uma grande resistência por parte de alguns professores quando se fala em conhecer melhor essa modalidade, e aí, de repente temos que sair do conforto e ir para uma zona totalmente desconfortável, pois não temos o conhecimento desse “novo” que chega por vezes sem avisar, mas a culpa não é só dos profissionais, pois maiorias dos gestores não possuem o hábito de investir no campo de Formação do Professor e nem dos demais envolvidos na educação, acha que cada um que deve buscar seus aperfeiçoamento, achando que é totalmente isento dessa formação, mas no momento em que o professor faz formação continuada e tá sempre em reflexão com sua prática, o ensino progride, “Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando a prática de hoje, ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.” (FREIRE, 1997, p. 43-44).
Tentar entender de que forma ou que tipo de plano vem sendo implantado para atender aos alunos nesse período de pandemia, é algo inevitável, pois de forma clara, é necessário que seja fomentado nas escolas o empenho diante toda situação. Mas, sabemosque a maioria dos estabelecimentos optaram por atividades/atendimento remoto por meio da internet, uma vez que vivemos em um mundo “Globalizado” e na tal “Era da Tecnologia” , obvio que essa forma seria a mais viável, contudo, o primeiro passo a ser observado é disponibilidade de acesso que os alunos possuem, pois sem sombra de dúvida, é o primeiro obstáculo encontrado para que se tenha um êxito nas Atividades Remotas, uma vez que pesquisas mostra um grande índice da população que não possui o acesso, principalmente os que residem na zona rural das cidades e em especial os da região nordeste.
Tendo em vista o cenário da Covid-19, vive-se um momento singular no campo da Educação, que requer um olhar reflexivo diante da adoção de estratégias de enfrentamento, não apenas ao vírus, mas, em especial, ao distanciamento social. Essa situação gerou grandes mudanças na sociedade e, incluindo o fechamento das escolas e universidades (Williamson; Eno; Potter, 2020). De acordo com a UNESCO (2020), cerca de 1,2 bilhão de estudantes de todo o mundo foram afetados com essa situação. Neste horizonte, a utilização das Tecnologias Digitais Interativas (TiCs) ganhou espaço, exigindo que a escola tivesse que se adaptar aos modos de ensinar e de aprender, com vistas a ressignificar seus processos pedagógicos, principalmente, em relação à transição da modalidade presencial, substituída mesmo que, temporariamente, pela online. Essa substituição prevê, dependendo do tipo de rede de ensino, privada ou pública, que a continuidade das aulas ocorra, remotamente, de modo online, mediadas por computadores desktop ou dispositivo móvel (notebooks, tablets e smartphones), e sejam denominadas como Ensino Remoto Emergencial (ERE).
3.1 O uso das TIC na busca por uma educação significativa
O papel da educação na sociedade deve fundamentar-se na construção e socialização do conhecimento. É por meio do conhecimento, do domínio de saberes que os indivíduos conseguem intervir na realidade a fim de promover uma possível transformação no meio em que vivem. Segundo Saviani (2008), a importância da educação reside na sua função de socialização do conhecimento. Essa socialização, via educação, se realiza por meio da problematização de saberes fundamentais a cada ente social.
Nessa perspectiva, a educação tem a função de instigar os sujeitos a exercer seu papel na sociedade. Por isso, é essencial que se ofereça possibilidades de aprendizagem que estimulem os indivíduos a desenvolverem sua capacidade de refletir, pensar, problematizar, construir e não apenas de reproduzir mecanicamente o que lhes foi transmitido. Com os conhecimentos construídos ao longo do processo de aprendizagem, cada indivíduo adquire a possibilidade de sair do estado de estagnação para o de transformação na sociedade.
Nesses parâmetros, a prática de ensino limitada apenas a transmissão de conteúdos não se encaixa na educação para a transformação. Os sujeitos que chegam à escola trazem consigo uma gama de conhecimentos acumulados, cabendo à escola a tarefa de fazer com que esses sujeitos se utilizem desses conhecimentos em benefício próprio e em prol de uma coletividade. Para Libâneo (2005), a escola, além de ser responsável pela formação cognitiva dos sujeitos, também possui uma função social. Segundo o autor, essa instituição existe para
formar sujeitos preparados para sobreviver nesta sociedade e, para isso, precisam da ciência, da cultura, da arte, precisam saber coisas, saber resolver dilemas, ter autonomia e responsabilidade, saber dos seus direitos e deveres, construir sua dignidade humana, ter uma autoimagem positiva, desenvolver capacidades cognitivas para se apropriar criticamente dos benefícios da ciência e da tecnologia em favor do seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu crescimento pessoal (LIBÂNEO, 2005, p. 17).
Conforme o exposto, a aprendizagem significativa não contempla o repasse mecânico, fragmentado e descontextualizado de saberes. Pelo contrário, ao estimular uma aprendizagem significativa, a escola promove uma forma de trabalho “holístico-sistêmico, que valoriza os conhecimentos já construídos pelo indivíduo, a criatividade, o autoconhecimento, bem como a autonomia” (KOCHHANN; MORAES, 2014, p. 40). A aprendizagem, nessa perspectiva, permite ao aluno exercer sua cidadania, desenvolver seu raciocínio, construir sua própria identidade, trabalhar com conflitos e usar os conhecimentos para promover mudanças.
Ao se tratar de aprendizagem significativa, vale mencionar a importância da utilização dos recursos pedagógicos nesse processo. Tais mecanismos podem auxiliar na efetivação de uma educação realmente eficaz e transformadora. Além de possibilitar e estimular a participação dos sujeitos, de intensificar as relações interpessoais (professor-aluno / aluno-aluno), a reflexão, o diálogo e a autonomia na busca de novos saberes, os recursos pedagógicos também contribuem para a construção de uma cultura de aprendizagem. Ao apresentar interesse pelo que estão aprendendo, os alunos fazem novas assimilações e atribuem sentido aos conteúdos. Esse é o caminho para uma aprendizagem significativa.Nesse contexto, as TIC podem ser utilizadas como recursos pedagógicos promotores de uma aprendizagem mais significativa com foco no desenvolvimento de novas habilidades e competências. A esse respeito, Prata (2002, p.77) afirma que, “a integração das tecnologias [...] pode promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola e na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam, se considerarmos os diversos recursos que estas tecnologias nos oferecem”. Dessa forma, inúmeras possibilidades de aprendizagem surgem com o uso pedagógico das tecnologias. Eis algumas dessas possibilidades apontadas por Libâneo (2000):
a) Contribuir para a democratização de saberes socialmente significativos e desenvolvimento de capacidades intelectuais e afetivas, tendo em vista a formação de cidadãos contemporâneos. [...]. b) Possibilitar a todos oportunidades de aprender sobre mídias e multimídias e a interagir com elas. [...]. c) Propiciar preparação tecnológica comunicacional [...] d) Aprimorar o processo comunicacional entre os agentes da ação docente-discente e entre estes e os saberes significativos da cultura e da ciência (LIBÂNEO, 2000, p.33).
A análise desses objetivos pedagógicos para o uso das novas tecnologias da informação e comunicação na educação permite a seguinte constatação: os ambientes educacionais precisam se reciclar e esquecer o modelo de escola onde só se usa a lousa e o giz, pois é inevitável a presença das tecnológicas dentro dos ambientes educacionais.
Segundo Libâneo (2007, p.95), “numa sociedade repleta das novas tecnologias da comunicação e da informação, nenhum educador hoje pode ignorar a presença das mídias e outros aparatos tecnológicos, seu papel, sua utilização em sala de aula”. Não é mais possível se prender a um modelo de escola que desenvolva um ensino estático, alheio a todas as vertentes que estão ao seu redor.
Diante dessa realidade, é notório que a transmissão de conhecimento de forma estanque e monótona não mais desperta interesse nos alunos. Estes vivem em um mundo repleto de tecnologias e de informações que são veiculadas com movimento, imagem, cores e uma infinidade de elementos que as tornam atrativas. Nesse contexto, os alunos entram em contato, via tecnologia, com o “conhecimento que está sendo produzido pela humanidade” (TOSCHI, 2005, p. 39). Por isso, a escola e as tecnologias devem caminhar lado a lado com o objetivo de promover um ensino mais atrativo e de ampliar a capacidade de criação e de posicionamento dos discentes diante da imensa quantidade de informações recebidas diariamente. Para tanto, é necessário que as TIC sejam aproveitadas de forma a despertar nos alunos todo o potencial que possuem, já que elas são ferramentas eficazes no desenvolvimento cognitivo à medida que facilitam a aprendizagem.
É importante ressaltar que as TIC são meios pedagógicos que auxiliam na aquisição de conhecimento, funcionandocomo um catalisador no processo ensino-aprendizagem. Elas são ferramentas usadas para apoiar o exercício de reflexão, indagação, colaboração e comunicação dos estudantes. No entanto, conforme afirmam Sandholtz, Ringstaff e Dwyer (1997), a tecnologia não é uma saída mágica – ela é apenas um “ingrediente” preciso nos esforços de uma reforma educacional.
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este artigo trata da pesquisa bibliográfica no contexto da produção do conhecimento. Apresenta a pesquisa bibliográfica como um procedimento metodológico que se oferece ao pesquisador como uma possibilidade na busca de soluções para seu problema de pesquisa. Para tanto, parte da necessidade de exposição do método científico escolhido pelo pesquisador; expõe as formas de construção do desenho metodológico e a escolha dos procedimentos; e demonstra como se configura a apresentação e análise dos dados obtidos. Apresenta, também, um desenho metodológico de aproximações sucessivas, considerando que a flexibilidade na apreensão dos dados garante o movimento dialético no qual o objeto de estudo pode ser constantemente revisto. Enfim, postula que trabalhar com a pesquisa bibliográfica significa realizar um movimento incansável de apreensão dos objetivos, de observância das etapas, de leitura, de questionamentos e de interlocução crítica com o material bibliográfico, e que isso exige vigilância epistemológica.
Ao tratar da pesquisa bibliográfica, é importante destacar que ela é sempre realizada para fundamentar teoricamente o objeto de estudo, contribuindo com elementos que subsidiam a análise futura dos dados obtidos. Portanto, difere da revisão bibliográfica uma vez que vai além da simples observação de dados contidos nas fontes pesquisadas, pois imprime sobre eles a teoria, a compreensão crítica do significado neles existente.
	PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
PROJETO: DIVERSIDADE (Educação Infantil)
Introdução
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
Nelson Mandela
O presente projeto foi pensado com o intuito de incentivar e promover ações e reflexões dentro da escola que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças abrangendo todos os envolvidos no processo educacional (pais, alunos, professores, núcleo gestor, funcionários e comunidade). 
A abordagem desse tema será de extrema relevância a partir do momento que a nossa escola vem buscando a cada ano desenvolver um ensino que procure atender a diversidade cultural de sua clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de famílias estruturadas e aos de lares desestruturados. 
Historicamente falando, a escola tem dificuldades para lidar com a diversidade. As diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens. 
A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças, é o lugar em que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.
O tema foi escolhido pois, possibilita trabalhar as diferenças na construção da identidade das crianças. Desde muito cedo as crianças tem contato com discursos negativos relacionados ao preconceito, rótulos e discriminação. Nessa fase os alunos estão sendo moldados e muito do que serão quando adultos será o reflexo do que aprenderam aqui na Educação Infantil. 
Dados Gerais do Projeto
- Duração: 2 meses
- Temática – Convivendo e Respeitando as Diferenças na Escola.
- Campo de Experiência: O eu, o outro e o nos.
- Publico: Crianças do pre-escolar ( 5 anos )
- BNCC: (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
As crianças pequenas aprendem a valorizar suas características e a respeitar as dos outros por meio de diversas situações em que podem se expressar de formas variadas, observar as expressões e ações de seus colegas, descobrir seus gostos e preferências, bem como perceber que possuem interesses e características semelhantes e diferentes de seus companheiros, apreciando a descoberta dessa diversidade. 
- Objetivo geral: Reconhecer e valorizar a diversidade humana, partindo de um processo de conhecimento e respeito de nossas identidades culturais, com o intuito de resgatar e fomentar atitudes individuais e coletivas contra o preconceito e a favor do respeito às diferenças.
- Objetivos específicos:
	Reconhecer e valorizar a diversidade, que está intrinsecamente ligada ao respeito ao outro, com suas crenças, credos e valores, superando assim, a intolerância e a violência entre os indivíduos;
	Compreender a relação entre a diversidade cultural e os direitos humanos;
	Identificar e analisar diferentes situações cotidianas que refletem a intolerância e o desrespeito à diversidade;
- Metodologia:
Antes da intervenção e com o auxílio do professor regente, comunicar aos pais do inicio do projeto (na reunião de pais ou por escrito) e convite se possível para a atividade disparadora. Para o envolvimento dos mesmos, serão feitas entrevistas a respeito do racismo na escola com os alunos e também com os pais para que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram atitudes discriminatórias.
- Recursos:
Papéis diversos; caderno; lápis; caneta; pincel; pilotos; tintas; lápis de cor; cola; giz de cera; rádio; CD; televisão; DVD; Computador; máquina de Xerox; Internet; roupas; sucatas; músicas e acessórios; livros didáticos e de literatura; filmes e desenhos; murais; retroprojetor e outros...
- Avaliação:
A avaliação será feita a partir de diagnóstico e mediante a realização dos trabalhos e das apresentações em sala de aula, observando também as atitudes preconceituosas que devem diminuir na escola. Acontecerá de forma contínua através dos registros e da montagem de portifólio para verificarmos como foi o desenvolvimento das crianças. Ao fim do projeto, toda a comunidade pode responder a um novo questionário: que contribuições o projeto está trazendo para o trabalho e o cotidiano? Que mudanças foram observadas? Quais atividades você considera de maior relevância? As respostas servirão de orientação para novas práticas, pois com certeza essas ações serão implementadas ao longo de todo o ano, não sendo deixadas de lado após a culminância desse trabalho.
6. CONCLUSÃO
Em uma era em que praticamente tudo ao nosso redor está conectado à internet, cabe ao professor iniciar a sua nova metodologia com uma mudança de postura. É preciso entender que o seu fazer não pode ser estático, ele precisa ser dinâmico.
Não é transmissor de conhecimento e, sim, mediador de um processo contínuo que precisa ser compartilhado e vivenciado, levando em consideração a prontidão e a receptividade de cada um.
Nesse momento, entram as novas tecnologias e novos recursos que poderão auxiliar no seu fazer pedagógico. A tecnologia tem o poder de dinamizar a sala de aula, saindo de um ambiente monótono, no qual um fala e todos escutam, para um ambiente acolhedor, dinâmico com possibilidades de discussões e debates.
É interessante dizer que o papel do professor diante das novas tecnologias é mais do que ensinar, é possibilitar aos alunos acesso aos recursos tecnológicos, acompanhando-os, monitorando e viabilizando a discussão, a troca de ideias e experiências para aquisição do conhecimento.
Além disso, é necessário que o professor esteja preparado para lidar com os conflitos emocionais e éticos, uma vez que a dinâmica da sala de aula deixa de ser individualista e passa a ser um espaço de interação e colaboração, construindo vínculos entre os atores envolvidos.
7. REFERÊNCIAS –
BRITO, G. S. Tecnologias da Comunicação e Informação: controle e descontrole. Inclusão digital do profissional professor: entendendo o conceito de tecnologia. 30° ENCONTRO ANUALDA ANPOCS, 24 a 28 de outubro de 2006; GT 24. CAXAMBUMG. Disponível em http://www.anpocs.org/portal/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3 475&Itemid=232. Acesso em abril de 2021.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
KOCHHANN, Andréa; MORAES, Ândrea Carla. Aprendizagem significativa: na perspectiva de David Ausubel. Anápolis: Editora da Universidade Estadual de Goiás, 2014.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. As tecnologias da comunicação e informação e a formação de professores. In: SILVA, Carlos Cardoso; SUANNO, Marilza Vanessa Rosa (Orgs). Didática e interfaces. Rio de janeiro/Goiânia: 2007.
LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação. In: LIBÂNEO, José Carlos; SANTOS, Akiko (orgs.). A educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas, SP: Alinea, 2005.
PRATA, Carmem Lúcia. Gestão escolar e as tecnologias. In: ALONSO, Myrtes; et al. Formação de gestores escolares para utilização de tecnologias de informação e comunicação. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2002.
ROSSO, José Ademir; BRANDT, Celia FInck; CERRI, Luís Fernando; CAMPOS, Sandro Xavier; FREIRE, Leila Inês Follman; TOZETTO, Annaly Schewtschik. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores e algumas novas ficções na leitura da escola, Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 18, nº 69, p. 821-842, out./dez. 2010.
SANDHOLTZ, Judith Haymore; RINGSTAFF, Cathy; DWYER, David C. Ensinando com tecnologia: criando salas de aula centradas nos alunos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
TOSCHI, Mirza Seabra. Tecnologia e educação: contribuições para o ensino. Revista SérieEstudos. Nº 19, 2005. Disponível em: http://www.serie-estudos.ucdb.br/index.php/serieestudos/article/view/443. Acesso em: 08 abr. 2021.
UNESCO – United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. COVID-19 Educational Disruption and Response. UNESCO Website [22/05/2020]. Disponível em: http://abre.ai/bgvO. Acesso em: abril. de 2021.
WILLIAMSON, B.; EYNON, R.; POTTER, J. Pandemic politics, pedagogies and practices: digital technologies and distance education during the coronavirus emergency. Learning, Media and Technology. Vol. 45, n. 2, p. 107–114, 2020.

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