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A composição Arquitetônica Durand recorre à ideais aristotélicos buscando “as causas” e a redução de fenômenos para um pequeno número de princípios explicativos. Sua proposta pedagógica proporcionaria ao estudante um método de projeto e construção para qualquer situação. Fazendo da composição, uma teoria combinatória. Ele reconsidera a “utilitas” e faz dela o fim da arquitetura, entendendo como solidez e convivência, a comodidade e o saudável (antiga firmita). Uma releitura seria: firmitas é um meio para conseguir a utilitas e a venustas é o resultado da composição. Fiel à tradição revolucionária, fundamenta a forma na geometria e baseia nas figuras simples (quadrado, círculo, esfera, paralelepípedo ou o cubo), sendo a economia e simplicidade. Por esse motivo, suas ideias foram bem aceitas durante o século XlX por serem exemplos de traçados arquiteônicos. Metodologia e tipologia: a síntese beaux-arts A síntese beaux-arts, com suas variantes e sistematizações, determina a composição arquitetônica durante um século. Após a revisão do conceito ‘tipo’, a arquitetura busca estabelecer uma relação entre ‘tipo e programa’ como categorias da arquitetura, se baseando na relação entre tipologia e metodologia da oposição inicial anterior, produzindo versatilidade e flexibilidade das partes ou recintos. Os principais conceitos nos manuais de composição se reduzem às idéias de eixo, massa, parte e projeto. Para que o projeto não fique reduzido, Quatremère definirá os conceitos de decoro, da linguagem e do chamado caráter próprio da obra arquitetônica como elementos prévios ao processo de projeto, e os incorporará à metodologia de Durand, dando assim lugar a um sistema novo: o beaux-arts. O composicionalismo: da Éco des Beaux-Arts à Wagnerschule Em relação à forma de abordar compositivamente o projeto de arquitetura, existem duas maneiras principais. O projeto tradicional ou o paladiano produz edifícios construídos por volumes unitários, claros e compactos. Para isso, aplica uma sistemática projetual de caráter hierárquico com diferentes escalas Ecletismo e Industrialização Do classicismo se passa ao neoclassicismo, o que mostra em seguida que o mesmo procedimento é aplicável aos repertórios extraídos de outros períodos do passado, produzindo os sucessivos: neogótico, neorromânico, neobizantino, etc. O estilo sendo uma adaptação de uma linguagem a um sistema espaço- temporal concreto. CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO Nome: Paula de Sousa Coelho Turma: 3ºPeríodo Arquitetura e Urbanismo Profa.: Yuri Torres Data: 03/2020 Valor: 1,0 Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo ll Os historicismos do século XlX Talvez a característica mais representativa da arquitetura do século XlX seja o aparecimento de uma cultura historicista produzida pela apropriação de arquiteturas muito diferentes, geográfica e historicamente dispersas. O neogótico fica sendo considerado o “gênio do cristianismo”, mas isso não impede a continuidade da opção classicista. O meio-termo classicista também se manifesta na forma de integrar o ferro à arquitetura urbana. Podemos dizer que toda essa gama historicista, urbana e burguesa encontra seu melhor exemplo no Ring de Viena. O ecletismo no do século XlX O uso da história d arquitetura como instrumento de projeto não fica limitado à recuperação de estilos passados, a história permitia fazer comparações e, portanto, revalorizar. Nesse momento, os arquitetos costumam tentar manter em suas composições um equilíbrio racional, adaptando as tradições arquitetônicas ao desafio dos novos materiais e tipologias. O esforço para manter unidas as experiências dentro do marco historicista ou eclético se esgota, e isso traz consigo a importação e difusão de modelos e formas exóticas, cosmopolitas e modernistas. Os fenômenos modernistas e cosmopolitas Modernismo é a expressão alegre e esteticista que a Europa cosmopolita tenta assumir. O Modernismo não é um estilo unitário, e as diferenças de denominação afetam o fenômeno e o conceito que dele se tem em cada país. Conforme a situação social e cultural de cada nação, o Modernismo, em geral, é uma síntese cosmopolita com muitas variantes. Em todo caso, o seu ponto de referência é o ‘art nouveau’ francobelga, com seu estilo orgânico ou floreado, exemplificado pela Casa do Povo de Bruxelas ou pelas estações de metrô parisiense. O Modernismo catalão é especialmente em Barcelona, o chamado ‘Modernismo’ é uma variante local do estilo ‘art nouveau’ que se desenvolveu entre as décadas de 1880 e 1930. Ele se destaca como uma síntese original do racionalismo, naturalismo e medievalismo Revolução Industrial e arquitetura O forte impacto da Revolução Industrial se faz sentir de maneira especial na arquitetura, onde não somente mudam os procedimentos construtivos e técnicos, como se alteram decisivamente as exigências arquitetônicas, ampliando os problemas urbanos e as transformações na paisagem. Mas o impacto da Revolução Industrial não se limita a esses progressos técnicos, e tem como principais projetos os novos materiais e a industrialização da construção. A arquitetura industrial A primeira resposta a esse desafio é a ‘arquitetura do ferro’, assim chamada pela relevância que este material adquire como elemento estrutural e compositivo. As tecnologias do ferro favorecem as novas exigências e os novos programas que um mundo em pleno desenvolvimento industrial impõe. Surgem exposições universais para que as pessoas possam conhecer as novas estruturas impostas pelo desenvolvimento industrial, como o Palácio de Cristal e a Torre Eiffel.
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