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Processo de Notificação Compulsória de doenças e agravos e rede sentinela

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Processo de Notificação Compulsória de doenças e agravos, rede Sentinela e papel do fisioterapeuta em diferentes postos de trabalho
Conhecimento sobre doenças e agravos de notificação compulsória entre profissionais da Estratégia Saúde da Família no município de Teresina, estado do Piauí, Brasil – 2010 
Entende-se por notificação compulsória a comunicação oficial às autoridades sanitárias sobre a ocorrência de uma doença ou agravo à saúde, feita por qualquer profissional de saúde ou cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Instituída no final do século XIX, a notificação compulsória constitui importante precursor dos serviços de vigilância em Saúde Pública, sendo utilizada até hoje como estratégia para melhorar o conhecimento do comportamento de doenças na comunidade.
Para fins de notificação, doença consiste no desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo, ou na ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposta. Tal desequilíbrio conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, sistema ou de todo o organismo, ou de suas funções vitais, causada por um agente infeccioso (doenças transmissíveis) ou não (doenças não transmissíveis). Agravos, por sua vez, referem-se a quadros que não representam, obrigatoriamente, uma doença classicamente definida e podem ser exemplificados pelas lesões decorrentes de violência, acidentes, envenenamentos, entre outros.
Dada a natureza específica de cada doença ou agravo à saúde, a notificação segue um processo dinâmico, variável em função das mudanças no perfil epidemiológico, dos resultados obtidos com as ações de controle e da disponibilidade de novos conhecimentos científicos e tecnológicos. As normas de notificação devem se adequar, no tempo e no espaço, às características de distribuição das doenças consideradas, ao conteúdo de informação requerido, aos critérios de definição de casos, à periodicidade da transmissão dos dados, às modalidades de notificação indicadas e à representatividade das fontes de notificação.6 A notificação de doenças aumenta a oportunidade e a sensibilidade do sistema de vigilância ao garantir que a maioria dos casos verdadeiros seja notificada, mesmo que, posteriormente, alguns sejam descartados 
Rede Sentinela 
Portal Anvisa, 30/05/2019 
A Rede Sentinela é uma estratégia iniciada em meados do ano de 2001, com o objetivo de ser observatório ativo do desempenho e segurança de produtos de saúde regularmente usados: medicamentos, kits para exames laboratoriais, órteses, próteses, equipamentos e materiais médico-hospitalares, saneantes, sangue e seus componentes. Trata-se, portanto, de uma importante estratégia para o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária – VIGIPOS (instituído pela Portaria Ministerial MS n° 1.660, de 22 de julho de 2009). 
No final de 2009, iniciamos o processo de busca da perenidade, sustentabilidade e ampliação de abrangência da Rede Sentinela. Formalizando os rumos da nova rede, foi publicado em abril de 2011 o documento Critérios para Credenciamento de Instituições na Rede Sentinela (Ano 2011), através do qual qualquer instituição que desejasse adequar-se aos novos critérios de participação poderia ser um serviço sentinela para o SNVS. 
Alguns Objetivos da Rede são: 
• Obter informações de qualidade sobre eventos adversos e queixas técnicas relacionados a produtos sob vigilância no período pós-uso/pós-comercialização – VIGIPÓS, para subsidiar a tomada de decisão por parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS); • Promover e divulgar o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária- NOTIVISA, com o intuito de consolidar a cultura da notificação; • Contribuir para o aprimoramento do gerenciamento de risco nos serviços de saúde; • Desenvolver e apoiar estudos de interesse do Sistema de Saúde Brasileiro; • Cooperar para atividades de formação de pessoa, educação continuada e produção de conhecimento no âmbito do VIGIPÓS. 
Participar da Rede Sentinela, além da oportunidade de contribuir com informações essenciais para o monitoramento das tecnologias em saúde, significa estar em um ambiente de troca de experiências e aprimoramento dos processos de trabalho para a gestão do risco sanitário. 
Papel do fisioterapeuta nas equipes multiprofissionais em diferentes postos de trabalho 
Atuação do fisioterapeuta nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador: indicadores das notificações dos Dort 
O fisioterapeuta enquanto participante do processo de consolidação de ações de vigilância tem o desafio de compreender a abrangência de suas habilidades, o conhecimento do perfil epidemiológico de adoecimento dos trabalhadores e, assim, agregar em sua atuação novos elementos para análise de Dort, possibilitando melhores condições para o desenvolvimento de ações de saúde integrais. Os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) incorporados à prática profissional podem subsidiar um olhar crítico sobre as demandas de cobertura de notificação dentro desses serviços. 
Conhecimento da CIF – Muitos profissionais 
Utilização da CIF – Poucos profissionais

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