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COMO
INICIAR
CARREIRA
PROFESSOR
NA
DE
www.uniplena.com.br
2
Muitas pessoas possuem um forte desejo de iniciar uma carreira 
como professor. No entanto, tais pessoas podem não seguir 
esse sonho. Um dos fatores marcantes para isso, pode ser a 
falta de conhecimento em como iniciar um plano de carreira 
neste âmbito.
Por isso, neste e-book, você encontra um compilado de 
informações pertinentes a como conquistar a tão sonhada 
licenciatura e lecionar de forma efetiva. Definitivamente, isso 
pode ser o passo que faltava para o engajamento da sua plena 
satisfação com o trabalho. Afinal, o sonho de lecionar pode ser 
alcançado e o caminho para essa jornada está aqui.
Além disso, você ainda encontra questões sobre o salário médio 
de um professor, as diferenças entre professores particulares, 
os concursados e os eventuais, sem contar a melhor forma de 
encontrar concursos públicos. Todo esse material é gratuito, 
basta baixar o e-book para acessá-lo.
SOBRE ESSE E-BOOK:
3
A UniPlena nasceu com o grande propósito de servir o 
mercado educacional e suprir a carência que há 
nesse mercado por professores. Somos 
consultores especializados em cursos 
na área da educação voltados a 
formação de professores com o 
foco em Educação Continuada. 
Nosso trabalho visa suprir 
a falta de profissionais 
gabaritados e licenciados 
na área educacional, 
como também na gestão, 
supervisão e direção 
escolar.
O nome UniPlena 
expressa nosso modo de 
trabalho, as inicias “Uni” 
siginifica unidade e “Plena” 
de plenitude. Buscamos 
em nossa gestão trabalhar 
com transparência e unidade 
não apenas internamente, como 
também, no relacionamento com 
nossos alunos.
Missão: Prestar um serviço de excelência com o propósito 
de oferecer aperfeiçoamento e crescimento profissional aos 
interessados.
Visão: Corresponder com a expectativa do nosso público, 
oferecendo meios para o alcance de seus respectivos objetivos 
acadêmicos e profissionais.
FEITO POR QUEM SABE FORMAR PROFESSORES!
44
1. Mercado de trabalho para professores 05
2. Professor Efetivo x Professor Substituto 08
2.1 Cargo Efetivo 08
2.2 Funcionário efetivo 08
2.3 Professor Substituto 09
2.4 Remuneração Salarial 09
3. Princípios de uma evolução funcional 11
4. Plano de Carreira no Estado de São Paulo 13
5. Plano de Carreira na Prefeitura de São Paulo 17
6. Plano de Carreira no Ensino Técnico 19
7. Plano de Carreira no Ensino Privado 20
8. Campos de Trabalho para o Licenciado 22
9. Como encontrar concursos públicos? 24
 
1. Organize seu espaço 25
2. Escolha da área 25
3. Qual o melhor momento para começar os seus estudos 25
4. Verifique o rendimento do seu estudo 26
5. Motive-se 26
10. Como entrar na educação sendo de outra área 27
Referências Bibliográficas 29
Referências Web Gráficas 30
Introdução
5
1. Mercado de trabalho 
para Professores
Em nossa realidade para se tornar professor você deve cursar a Licenciatura. Mas o que é a Licenciatura? 
A licenciatura habilita o seu titular a ser professor em escolas de Educação Básica, ela se dá em áreas 
específicas do conhecimento (licenciatura em Física, em Matemática, em Geografia, História, Língua 
Portuguesa, Química, Biologia, Educação Física, Inglês, Espanhol, etc.)
O licenciado, assim como o Bacharel, também pode ser professor em universidades, na categoria de 
professor auxiliar, mas a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação dificulta tal atividade uma vez que 
prioriza docentes com Mestrado ou Doutorado.
Apenas os cursos ligados a alguma área tradicional do conhecimento permitem a obtenção de tal 
diploma (como por exemplo o curso de Letras, que habilita seu diplomado a ser professor de um 
idioma e a sua literatura) ou a alguma atividade artística (como nos cursos de Artes, que licenciam seus 
diplomados a serem professores de artes em geral).
A provisão em relação à formação docente é previsto em documentos legais da educação, como pode 
ser observado pela Lei macro da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996 
(LDBN/1996):
Art.61: A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis 
e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como 
fundamentos:
 » I- A associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
 » II- Aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras 
atividades;
Art.62: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em um nível superior, em curso 
de licenciatura, de graduação plena em universidades e institutos superiores de educação, admitida, 
como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro séries do ensino 
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
Art.63: Os institutos superiores de educação manterão:
 » I- Cursos formadores de profissionais para educação básica, inclusive no curso normal superior, 
destinado à formação de docentes para educação infantil e ensino fundamental;
 » II- Programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que 
queiram dedicar-se a educação básica;
 » III- Programas de educação continuada para profissionais de educação de diversos níveis.
66
Art. 64: A formação profissional da educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão 
e orientação educacional para a educação básica, será feita em curso de graduação em Pedagogia ou 
em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino garantida, nesta formação, a base comum 
nacional.
Art. 65: A formação docente, exceto para educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, 
trezentas horas.
Art.66: A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, 
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo Único- O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em áreas afim, 
poderá suprir a exigência de título acadêmico.
Em relação a cobertura da lei, estes artigos são claros em relação a organização de diferentes cursos 
para formação de profissionais na área da educação básica, inovando quando permite aproveitar 
do candidato a profissional da educação “experiências anteriores em instituições de ensino e outras 
atividades, bem como permitindo a capacitação em serviço. Trata-se da aplicação do artigo 206, inciso II, 
da Constituição, a lei é clara: sem licenciatura você não consegue atuar na educação básica (Ed. Infantil ao 
Ensino Médio). 
Sendo assim, sem a formação pedagógica ou licenciatura em áreas específicas do conhecimento o 
profissional fica impossibilitado de assumir o papel de docente, pois, estaria infringindo algo que é 
determinado pela própria legislação da educação.
Por esta razão a restrição em relação a assumir o papel de professor dentro desta área do saber, pois o 
curso de licenciatura ficará responsável por trabalhar a formação pedagógica que se ocupa da teoria 
geral da educação observando aspectos teóricos-metodológicos do processo de ensino e aprendizagem 
no âmbito da educação escolar, dando subsídios necessário para o futuro professor ocupar seu lugar 
de destaque em sala de aula, atuando de maneira consciente e coerente mediante as necessidades 
impostas pelo mercado educacional. 
Antes de mais nada, a principal razão para escolher uma licenciatura é querer dar aulas ou trabalhar com 
educação. O futuro docente deve ter em mente que o principal campo de atuação do licenciado é a sala 
de aula, isso não o limita a trabalhar em outras áreas, como debateremos adiante, porém, se não for o 
seu desejo trocar experiências e partilhar conhecimento, sugerimos que continue no bacharelado, pois o 
conteúdo é basicamente o mesmo, mas você não poderá dar aulas sem a licenciatura. 
Agora, se dar aulas é sua paixão, não há caminho mais certo que a licenciatura! O curso lhe dará todas as 
ferramentasnecessárias para planejar aulas, lidar com alunos e suas famílias, além de entender o sistema 
educacional brasileiro como um todo, assim como já apresentamos acima.
A licenciatura pode ser também a entrada para uma próspera carreira acadêmica. Com ela você 
conseguirá fazer mestrado (e de repente depois doutorado, pós-doutorado) e se tornar uma referência 
no seu campo do conhecimento, realizar pesquisas e lecionar em universidades, a experiência da 
licenciatura promoverá em você um arranjo e amplitude de atuação, fazendo com que sua visão se 
amplifique e você possa abrir mais este campo de trabalho.
7
Há outras áreas de atuação para quem escolheu a licenciatura?
Lecionar é a atividade principal do licenciado, mas há outros lugares além da sala de aula onde o 
profissional pode atuar, principalmente, se investir em especializações. Conheça algumas das opções:
 » Administração escolar
 » Ensino a distância
 » Centros de pesquisa
 » Editoras
 » Consultorias pedagógicas diversas
 » Institutos de pesquisa
 » Serviços públicos
 » ONGs
Como você pode perceber os caminhos da educação são infinitos, você, com certeza, encontrará o seu 
caminho e o melhor lugar para desenvolver o seu trabalho e aplicar as suas habilidades.
88
2. Professor Efetivo x Professor Substituto
Denomina-se professor efetivo, o docente que foi aprovado por via de concurso público, seja ele no 
Estado ou na prefeitura da cidade ao qual propõe exercer o ofício de professor. 
Em cada localidade é determinado uma característica a ser cumprida para se tornar professor efetivo. O 
termo efetivo é um adjetivo que qualifica aquilo que tem efeito, que é real, verdadeiro, legítimo. Tornar 
efetivo é levar efeito a alguma coisa, realizar algo, concretizar.
O termo efetivo pode ter diferentes sentidos, dependendo do contexto em que é empregado: pode fazer 
referência a aquilo que é permanente, definitivo, estável, fixo, não interrompível. 
Isto se aplica ao exemplo de professor efetivo, ao qual estamos mencionando. Ao se tornar professor 
efetivo na esfera estadual, federal ou municipal, significa ocupar um cargo definitivo, garantido por lei, 
homologado na Constituição, mostrando que você não pode ser destituído do mesmo, a não ser que 
viole um dos preceitos destinados a sua função.
2.1 Cargo Efetivo
O Cargo efetivo é aquele que é ocupado exclusivamente por trabalhadores que foram aprovados em 
concursos públicos, podemos entender como uma situação de permanência, será efetivado o professor 
que atingir o vínculo empregatício após o estágio probatório de três anos, quando o servidor adquire 
estabilidade no emprego. Isso é garantido pela nossa Constituição Brasileira, independentemente de 
qualquer governo o funcionário público não pode ser desligado de sua função, a não ser que infrinja 
algum código de conduto e ética prevista para o cargo em questão.
O servidor ocupante do cargo efetivo poderá, durante o período do estágio probatório de três anos, ser 
exonerado, por simples dispensa, ou demitido, se cometer falta grave, ou mesmo negligenciar alguma 
informação ao qual foi exigido pelo edital de contratação, como por exemplo, omitir algum dado 
acadêmico ou experiências profissionais que comprovem a habilitação para aquele cargo.
O cargo de professor efetivo é exercido por professores que são aprovados em concursos públicos, seja 
ele, na esfera municipal, estadual ou federal, podendo acumular até dois cargos na área da educação. 
Com isso, ele adquire a tão sonhada estabilidade no emprego, é de praxe que os órgãos responsáveis 
façam uma breve investigação antes do candidato assumir o cargo, como por exemplo, solicitarem 
comprovantes de escolaridade (diplomas) de graduação e pós graduação com seus respectivos 
históricos, comprovantes de habilitação ao cargo (cópias da carteira de trabalho que comprovem 
experiência no cargo), exames de aptidão físico e mental (psicológico), entre outras exigências, que 
variam de acordo com os editais de concurso.
2.2 Funcionário efetivo
O funcionário efetivo é aquele funcionário que tem sua carteira de trabalho assinada pelo empregador. 
Recebe esta denominação por possuir vínculo empregatício determinado pela Consolidação das Leis de 
Trabalho (CLT).
9
No caso de professores regentes, é permitido pela legislação educacional assumir regência de sala, 
professores de disciplinas específicas à partir do 3º semestre do curso de escolha, exceto alunos do curso 
de Pedagogia e Educação Física que é vetado o direito de assumirem aulas, para estes dois cursos se faz 
necessário que o candidato esteja formado, ou seja, com o curso concluído para exercer o seu direito de 
trabalhar de uma forma regular como determina a legislação, mas é comum verificarmos que instituições 
particulares esse ponto da lei orgânica de municípios e estados não sejam cumpridos na sua íntegra.
Mas, esta situação não impede que o candidato a futuro docente, assuma aulas no caráter de estagiário, 
vivenciando na prática as exigências impostas pelo mercado educacional.
2.3 Professor Substituto
O professor substituto é o professor responsável por assumir a aula na ausência do docente efetivo, em 
São Paulo, chamamos o professor substituto ou de professor eventual, isto nas escolas estaduais de 
São Paulo, já na prefeitura, recebem a nomenclatura de módulo. Estas nomenclaturas podem variar de 
estado a estado a estado. 
Ao conversar com professores que desenvolvem este tipo de trabalho nos deparamos com cenários bem 
parecidos, em que os mesmos sentem dificuldades com questões ligadas à indisciplina dos alunos, falta 
de interesse e respeito pelo assunto ao qual se propõem para lecionar. 
Com isso, professores bem preparados, com cursos de licenciatura adequados são orientados a lidarem 
com estas situações e podem, de certa forma, desenvolver um trabalho mais coerente e respeitoso em 
relação a questão de conteúdo e sociabilização dos discentes.
2.4 Remuneração Salarial 
Muita gente talentosa acaba desistindo de ser professor antes mesmo de tentar, só porque ouviu dizer 
que que os salário de professores em escolas são muito ruins. Por isso, resolvemos investigar se é mesmo 
verdade.
Sendo assim, trouxemos a média de salário dos professores de educação básica no Brasil, desde a 
Educação Infantil ao Ensino Médio.
REDE DE ENSINO SALÁRIO MÉDIO MENSAL (40H POR SEMANA)
Professores de Escolas Federais R$ 7.767,94
Professores de Escolas Estaduais R$ 3.476,42
Professores de Escolas Municipais R$ 3.116,35
Professores de Escolas Particulares R$ 2.599,33
Fonte: Inep - Remuneração Média Ponderada por carga horária padronizada para 40h semanais
1010
Os dados levantados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 
do Governo Federal, em parceria com o site “Quero Bolsa”, foram divulgados em junho de 2017, que 
93,3% dos professores de educação básica no Brasil em 2014, recebem ordenados descritos acima, estes 
dados são os mais recentes que encontramos no site de transparência pública do governo federal.
A pesquisa mostrou que a média de salários dos professores de escolas públicas (federais, estaduais 
e municipais) é de R$ 3.335,06, enquanto que a de salários de professores de escolas privadas é de R$ 
2.599,33, uma diferença de 22,1%.
O levantamento revelou também uma grande disparidade entre os salários dos professores da rede 
pública. Enquanto os docentes pagos pelos estados e municípios ganham, em média, R$ 3.296,38, os 
pagos pelo governo federal recebem, em média, 135,6% a mais (R$ 7.767,94).
Para padronizar a média de pagamentos, o Inep considerou cargas de 40 horas semanais de trabalho.
Mesmo assim,acreditamos que a classe docente é desvalorizada pelo governo e poder-se-ia investir mais 
em educação, lembrando que esta é uma média salarial que varia de estado a estado, tudo dependerá 
da maneira como o governante encara questões ligadas aos benefícios oferecidos aquela determinada 
região, junto a isso contamos com a atuação de sindicatos e dissídios que acompanham a economia de 
uma maneira abrangente.
11
A Educação exerce um papel fundamental na manutenção e nos alicerces do Estado, ter um país que 
investe e trabalha em questões educacionais e isso tende a modificar as estruturas de toda uma nação. 
A partir dessas premissas, vemos que a educação em seu papel de destaque pela Constituição Federal. 
Mais precisamente na Constituição de 1988, o Estado Democrático de Direito por meio da Carta Magna, 
visa atingir o pleno desenvolvimento da pessoa humana. 
Vale destacar que o Constituinte dedicou uma seção inteira em prol da educação, inclusive, um rol de 
princípios a serem observados pelo próprio Estado, pela família e pela sociedade civil, para que assim 
pudesse garantir o acesso à Educação Básica entre os cidadãos brasileiros. 
Entretanto, vale destacar o inciso V do artigo 206 da Constituição Federal, com redação conferida pela 
Emenda Constitucional nº 53/2006, que consiste na valorização do profissional da educação:
Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com 
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006). 
Conforme o fragmento expresso acima, claramente, a educação pública deve valorizar o seu docente, 
pois o cumprimento de seu papel é de sua importância e relevância para mudança de ações sociais. 
Considera-se, então, as dimensões do próprio território brasileiro. 
O Brasil é um país de múltiplas culturas, com uma extensão territorial continental. Resta, especificamente, 
ao Estado e ao Distrito Federal, vide imposição do artigo 211, § 3º, zelar pelo acesso obrigatório e gratuito 
ao Ensino Fundamental e Médio, cumprindo assim a universalização à Educação Básica. 
Neste caso, o presente estudo se restringirá ao Estado de São Paulo, respeitando a autonomia da 
estrutura constitucional, deferida a Constituição Paulista de 1989, por meio dos seus artigos 237 à 
258, onde apresenta as finalidades e formas de organização da Educação Básica nos limites deste 
território. E está presente no artigo 251 da Constituição do Estado de São Paulo, a repetição da previsão 
Constitucional de valorização dos profissionais do magistério, a considerar:
Artigo 251 - A lei assegurará a valorização dos profissionais de ensino, mediante fixação de planos de 
carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, carga horária compatível com o exercício 
das funções e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos. Defronte a tal comando, 
o Estado de São Paulo promulgou a Lei Complementar Estadual nº 444/1985 - também conhecida como 
Estatuto do Magistério - norma que, dentre outras matérias, abarcava em seu bojo um complicadíssimo 
plano de carreira, pautado na multiplicidade de padrões e letras, definidos com base num sistema 
composto de promoção por antiguidade, progressão funcional e adicionais de magistério.
Gostaríamos de frisar que esta é a Lei orgânica do Estado de São Paulo, onde esta variação se modifica de 
Estado para Estado, mas seu princípio base está pautado na Constituição Federal, Lei que rege todas as 
decisões do nosso país. 
Todavia, buscando simplificar o sistema de plano de carreira em 1997, promulgou-se por meio de uma 
Lei Complementar, um novo Plano de Carreira às suas Classes componente do Quadro de Magistério. 
Com a promulgação da Lei Complementar nº 836/97, as antigas formas de promoção foram substituídas 
por, basicamente, um sistema baseado na avaliação de indicadores de crescimento e na capacidade 
potencial de trabalho do profissional do magistério, denominando assim sua Evolução Funcional. Sendo 
assim, para que um profissional passasse de um nível para outro era necessário abarcar:
3. Princípios de uma Evolução Funcional
1212
 » 1. Evolução Funcional por Via Acadêmica: considerando como fator as habilitações acadêmicas 
obtidas em grau superior de ensino;
 » 2. Evolução Funcional por Via Não Acadêmica: considerando fatores relacionados à atualização, 
aperfeiçoamento profissional e produção de trabalhos na respectiva área de atuação. A 
Evolução Funcional por Via Acadêmica trata-se da fórmula mais simples, e vantajosa, disponível 
neste sistema.
Sendo assim, o Estado garante que por meio de vias de certificação e mediante a apresentação de 
certificados de conclusão de cursos de especialização (pós-graduação) a nível de mestrado e/ou 
doutorado, desde que no mesmo campo de atuação seja enquadrado, respectiva e automaticamente os 
níveis de vencimentos previstos nos níveis IV ou V. 
Esclarecendo, o profissional se delimita a área de atuação específica do conhecimento onde atua o 
profissional do magistério, quanto maior for sua especialização e formação acadêmica, maior serão 
seus ordenados, escalonando assim remunerações que estão acima da média na carreira docente, em 
comparação ao demais profissionais que atuam em outras áreas e serviços públicos ao Estado. 
13
4. Plano de Carreira no Estado de São Paulo
Para questões ligadas a atualização, aperfeiçoamento e produção profissional, são considerados, para 
efeitos da Lei Complementar nº 836/97, os indicadores de crescimento e capacidade, da qualidade e 
da produtividade do trabalho do profissional do magistério. A cada um desses fatores são atribuídos 
pesos, calculados a partir de componentes específicos, os quais gerarão pontuação segundo critérios 
estabelecidos em regulamento.
Para aferição de pontuação, os Fatores Atualização e Aperfeiçoamento terão maior ponderação 
em relação aos níveis iniciais das classes dos profissionais do magistério do que o Fator Produção 
Profissional, invertendo-se a relação nos níveis finais.
Não diferente quando falamos sobre Evolução Funcional por via acadêmica, como vimos no item 
anterior, esta espécie também estabelece que, para a satisfação dos fatores que a integram, o servidor 
deverá apresentar documentação/certificação compatível com seu campo de atuação.
Para esse fim, considera-se campo a atuação do integrante do Quadro do Magistério aquele diretamente 
relacionado às atividades inerentes ao respectivo cargo ou função-atividades, delimitado por parâmetros 
específicos, respeitando a seguinte conformidade:
I - para as classes de docentes:
 » a) pelas áreas curriculares que integram a formação acadêmica do professor que ministra aulas 
ou rege classes no ensino fundamental do 1º ao 5º ano;
 » b) pelas áreas curriculares que integram a formação acadêmica do professor que ministra aulas 
em classes do ensino fundamental do 6º ao 9º ano, do ensino médio e das demais modalidades 
de educação.
II - para as classes de suporte pedagógico, pela natureza das atividades inerentes ao respectivo 
trabalho de Diretor de Escola e de Supervisor de Ensino.
Para fins de delimitação do campo de atuação se considerarão igualmente acrescidas às áreas 
curriculares de Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas, com 
suas respectivas tecnologias, as temáticas de aprofundamento e enriquecimento curricular.
Neste passo, temos que se consideram componentes do Fator Atualização e do fator 
aperfeiçoamento todos os estágios e cursos de formação complementar, no respectivo campo de 
atuação, de duração igual ou superior a 30 (trinta) horas, realizados pela Secretaria da Educação, 
através de seus órgãos competentes, ou ainda, por outras instituições reconhecidas.
As normas regulamentadoras vigentes diferenciam ambos os fatores da seguinte forma:
a) Consideram-se como componentes do fator atualização todos os estágios e cursos de formaçãocomplementar e continuada, promovidos por entidades de reconhecida idoneidade e capacidade 
institucional, de duração igual ou superior a 30 (trinta) horas, realizados pelos integrantes do 
Quadro do Magistério com o objetivo de ampliação, aprimoramento e extensão dos conhecimentos, 
no respectivo campo de atuação. Para tanto, são entidades promotoras dessas atividades, desde 
que os respectivos certificados venham ser homologados pela Secretaria de Estado da Educação:
1414
 » 1. Instituições de ensino superior devidamente reconhecidas;
 » 2. Órgãos da estrutura básica da Secretaria de Estado da Educação;
 » 3. Entidades representativas das Classes do Magistério;
 » 4. Instituições públicas estatais;
 » 5. Instituições públicas não estatais e entidades particulares, desde que credenciadas pela 
Secretaria de Estado da Educação.
b) Como componentes do Fator Aperfeiçoamento serão considerados todos os cursos promovidos 
por instituições de ensino superior, devidamente reconhecidas, com carga horária mínima de 30 
(trinta) horas, que visem ao aprofundamento de conhecimentos em determinada disciplina ou área 
do saber, observado o respectivo campo de atuação.
No caso dos cursos, tanto para o fator atualização, como para o fator aperfeiçoamento, será 
abrangido o conjunto de estudos, aulas, conferências, palestras e outros, realizados também no 
exterior, que tratem de determinada unidade temática, programada e desenvolvida, inclusive sob a 
forma de módulos, desde que constituinte de um todo, organicamente estruturado e devidamente 
comprovado por uma única instituição promotora.
 Em caso de estágio, o período de estudos e de aprendizado obtido, através da permanência 
assistida realizada em instituições educacionais, inclusive no exterior, com o objetivo de 
aprimoramento e prática profissional, desde que não se caracterize como atividade inerente ao 
cargo ocupado, ou à função-atividade preenchida, ou se constitua em componente da estrutura 
curricular de um curso.
Observada a carga horária mínima de 30 (trinta) horas, serão considerados, para fins de pontuação, 
tanto as etapas de cursos estruturados modularmente, desde que o (s) módulo (s) tenha (m) caráter 
de terminalidade, como os cursos promovidos pelos órgãos competentes da Secretaria de Estado 
da Educação, realizados durante a jornada de trabalho do profissional, em atendimento a termo de 
convocação oficial (PEREIRA, 2015). 
Desta forma é possível perceber que a atualização e formação pedagógica são componentes de 
suma importância, pois é a partir desta formação que se garante o destaque evolucional na carreira 
como docente no Estado de São Paulo. 
As tabelas contendo os indicadores de pontuação aplicada a cada elemento integrante dos fatores 
Atualização, Aperfeiçoamento e Produção Profissional, encontram-se anexadas atualmente no 
Decreto Estadual nº 59.850/2013 e na Resolução SE nº 36/2014.
Consideram-se, por sua vez, componentes do Fator Produção Profissional as produções individuais 
e coletivas realizadas pelo profissional do magistério, em seu campo de atuação, às quais serão 
atribuídos pontos, conforme suas características e especificidades.
Mediante a isso, de acordo com as normas regulamentadoras vigentes, todos os documentos, 
projetos curriculares e materiais de natureza educacional, individuais ou coletivos, produzidos pelos 
professores, nos diversos ambientes de atuação, devidamente registrados, no âmbito da Secretaria 
de Estado da Educação, contribuam para a melhoria da prática pedagógica, da gestão educacional e 
da supervisão de ensino e poderão ser considerados como Produção Profissional.
15
Os projetos curriculares, pesquisas e demais trabalhos que se constituem em componentes do Fator 
Produção Profissional somente serão considerados quando decorrentes e/ou articulados com o projeto 
político-pedagógico das unidades escolares, de planos de trabalho de Diretorias de Ensino ou de 
implementação de estudos, programas ou projetos dos órgãos centrais da Pasta da Educação, e desde 
que aprovados pelos respectivos Conselhos.
Para análise, avaliação e validação dos componentes do Fator Produção Profissional, será constituído em 
cada uma das Diretorias de Ensinos, um Conselho de Diretoria, de natureza deliberativa, presidido pelo 
Dirigente Regional de Ensino, com um total mínimo de 10 (dez) e máximo de 20 (vinte) componentes, 
dentre os quais Supervisores de Ensino, Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico, Diretores de 
Escola e Professores representantes de unidades da diretoria, na seguinte proporção:
 » I - Supervisor de Ensino, 20% (vinte por cento);
 » II - Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico, 10% (dez por cento);
 » III - Diretor de Escola, 10% (dez por cento);
 » IV - Professor, representante de unidades escolares da Diretoria, 10% (dez por cento).
Como se não bastassem os fatores de Atualização, Aperfeiçoamento e Produção Profissional, o 
servidor público integrante do Quadro do Magistério, concomitantemente, também precisa provar 
ter cumprido interstício mínimo para poder galgar nível superior de enquadramento, definido, 
antes da vigência da Lei Complementar nº 958/2004, da seguinte maneira:
“Artigo 22 - Para fins da Evolução Funcional prevista no artigo anterior, deverão ser cumpridos 
interstícios mínimos, computado sempre o tempo de efetivo exercício do profissional do magistério 
no Nível em que estiver enquadrado, na seguinte conformidade:
I - para as classes de Professor Educação Básica I e Professor Educação Básica II:
 » a) do Nível I para o Nível II - 4 (quatro) anos;
 » b) do Nível II para o Nível III - 4 (quatro) anos;
 » c) do Nível III para o Nível IV - 5 (cinco) anos;
 » d) do Nível IV para o Nível V - 5 (cinco) anos;
II - para as classes de suporte pedagógico:
 » a) do Nível I para o Nível II - 4 (quatro) anos;
 » b) do Nível II para o Nível III - 5 (cinco) anos;
 » c) do Nível III para o Nível IV - 6 (seis) anos.”. (n. G.)
Na prática, um docente que queira evoluir por esta via, do nível I para o II, precisará, além da 
pontuação derivada dos fatores elencados anteriormente, comprovar ter trabalhado, sem 
interrupção, por 04 (quatro) anos no nível original. No contrário, ainda que tenha pontuação 
elevada, não comprovado o adimplemento do requisito temporal, o servidor não poderá evoluir.
No que refere à interrupção do interstício, insta salientar que esta se dá em conformidade com as 
hipóteses taxativas constantes no artigo 23 da Lei Complementar nº 836/1997, que são:
1616
“Artigo 23 - Interromper-se-á o interstício a que se refere o artigo anterior quando o servidor estiver:
 » I - afastado para prestar serviços junto a empresa, fundação ou autarquia, bem como junto a 
órgão da União, de outro Estado ou de Município, salvo na hipótese indicada no inciso X do 
artigo 64 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985, acrescentado por esta lei 
complementar;
 » II - afastado para prestar serviços junto a órgão de outro Poder do Estado;
 » III - afastado para prestar serviços junto a outra Secretaria de Estado;
 » IV - licenciado para tratamento de saúde, por prazo superior a 6 (seis) meses, nas hipóteses 
previstas nos artigos 191 e 199 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, e nos incisos I, II e III 
do artigo 25 da Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974;
 » V - afastado junto aos órgãos que compõem a estrutura básica da Secretaria da Educação, para 
desempenho de atividades não correlatas às do Magistério;
 » VI - afastado para frequentar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, especialização ou 
atualização, no País ou no exterior.”
Caso o integrante do Quadro do Magistério incorra em alguma das hipóteses acima, terá a 
contagem do interstício legal exigido interrompido, o que, obviamente, corresponde a reiniciar a 
contagem para que haja sua evolução profissional.
Consequentemente, o não cumprimento destas normas acima acarreta na impossibilidade legal de 
acesso à um salário base mais interessante.
Cumpridos os interstíciosmínimos fixados na lei, a passagem para nível superior da respectiva 
classe se efetivará de acordo com a pontuação obtida pelo profissional, com base nos títulos ou 
trabalhos por ele apresentados, observados interstícios, pontuações mínimas, pontos e pesos por 
fator e validade de títulos.
Mediante a tantas informações impostas pela Lei podemos perceber para que haja evolução 
funcional dentro do âmbito estadual, se faz necessário o cumprimento de diversas imposições 
colocadas pelas esferas de poder público, todas estão ligadas a boa formação docente e Instituições 
idôneas que possibilitem o alcance e destaque na carreira pública.
17
Como você já pode perceber as diversas carreiras de provimento efetivo, passam por diversos critérios 
para que haja evolução funcional e na Prefeitura do Município de São Paulo não é diferentes, são 
constituídas por uma estrutura, que de acordo com a legislação de cada carreira, podem ser compostas 
por: 
Níveis: que é o agrupamento de cargos de mesma denominação e Categorias diversas.
Categorias: o elemento indicativo da posição do servidor no respectivo nível.
Classes: é o agrupamento de cargos da mesma denominação e idêntica referência de vencimento.
Graus: Grau é a posição horizontal do servidor na carreira, representado por letras, de “A” (na qual ocorre 
o ingresso do servidor) até “E” (última posição horizontal), essa é uma forma de evolução clara que assim 
como no Estado o servidor que investir em questões ligadas a formação acadêmica, construção de 
projetos e trabalhos diversos compõe a sua evolução funcional. 
Assim, o crescimento na carreira é a ascensão funcional do servidor público municipal na estrutura de 
sua formação.
Observação: Para saber como é a estrutura de cada carreira consulte a legislação específica.
De acordo com a legislação de cada carreira, o crescimento do servidor público municipal pode ocorrer 
através dos seguintes mecanismos: 
 » a) Progressão Funcional: é a passagem do servidor efetivo da categoria em que se encontra 
para a categoria imediatamente superior, dentro do mesmo nível da carreira, desde que 
cumpridos todos os requisitos estabelecidos na legislação específica.
 » b) Promoção por Nível: é a passagem do servidor efetivo da última categoria de um nível para a 
primeira categoria do nível imediatamente superior, desde que cumpridos todos os requisitos 
estabelecidos na legislação específica.
 » c) Promoção por merecimento: é a passagem do servidor efetivo de um determinado grau 
para o imediatamente superior da mesma classe desde que cumpridos todos os requisitos 
estabelecidos na legislação específica.
 » d) Promoção por Antiguidade: é a passagem do servidor efetivo de um determinado grau para 
o imediatamente superior da mesma classe em razão do tempo de efetivo exercício.
 » e) Evolução Funcional: é o enquadramento para uma referência mais elevada da carreira.
Observação: Para saber como é o crescimento de cada carreira consulte a legislação específica.
Quem tem direito?
Todos os servidores públicos municipal efetivo, contratados na prefeitura não podem gozar desses 
benefícios, diferente do servidor estatal que ao prestar serviços durante um determinado tempo, 
pode-se caracterizar vínculo empregatício dando a ele os mesmos benefícios de um funcionário 
efetivo.
5. Plano de Carreira na Prefeitura de São Paulo
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Requisitos, documentos necessários e informações. 
Dependendo da legislação de cada carreira, para crescer é necessário cumprir alguns requisitos que 
variam entre tempo de efetivo exercício, nota de Avaliação de Desempenho e títulos de capacitação 
profissional.
Observação: Para saber como é o crescimento de cada carreira consulte a legislação específica. 
Por determinação legal, alguns crescimentos de carreira são realizados pela Divisão de Gestão de 
Carreiras – DGC, do Departamento de Planejamento e Gestão de Carreiras – DPGC, outros são tratados 
de forma descentralizada através das Unidades de Recursos Humanos – URH ou pelas Supervisões de 
Gestão de pessoas, através de requerimento do servidor.
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6. Plano de Carreira no Ensino Técnico
Se considerarmos que todo Plano de Carreira e Remuneração é criado por leis que regulamentam 
um conjunto de normas, que regem a carreira dos profissionais de uma determinada categoria, no 
ensino técnico isso não é diferente. O plano de carreira deve ter como pressuposto a valorização que 
se expressa, entre outros fatores, em uma remuneração digna, com desenvolvimentos e processos 
formativos claros, proporcionando condições dignas para o mundo do trabalho.
Sendo assim é importante observar o que diz a legislação sobre os profissionais da educação que, 
necessariamente, precisam ter suas carreiras regulamentadas. A Lei nº 11.738/2008, por exemplo, definiu 
que todos os profissionais do magistério, assim compreendidos os que desenvolvem atividades de 
docência ou de suporte à docência, devem ser abrangidos pelo plano de carreira e remuneração.
Com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014, ficou 
estabelecido, em sua meta 18, que os entes federativos devem: “Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a 
existência de planos de Carreira para os(as) profissionais da educação básica e superior pública de todos 
os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da educação básica pública, tomar 
como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do 
art. 206 da Constituição Federal” (BRASIL, 2014).
Mediante ao que foi apresentado, percebe-se que a Lei do PNE define uma nova abrangência para 
aqueles que querem suas carreiras regulamentadas, pois tendo em vista que, além das pessoas que 
desenvolvem funções de docência e de suporte à docência, foram acrescentados os “trabalhadores em 
educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim”, conforme 
se encontra no artigo 61 da LDB (Lei nº 9.394/1996), alterado pela Lei nº 12.014/2009. A referência para o 
vencimento inicial da carreira é o piso salarial profissional nacional.
O PNE também estabeleceu, por meio da Meta 17, que os entes federativos devem “Valorizar os (as) 
profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento 
médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de 
vigência deste PNE”.
O desafio, considerando as metas 17 e 18 do PNE, será o de elaborar planos de carreira que tenham 
como vencimento inicial o piso salarial profissional nacional, que propiciem evolução na carreira e 
institua remuneração média equiparada aos demais profissionais com a mesma escolaridade.
Em relação a questões de escolaridade a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 17 abril 
de 2017, coloca por meio dos artigos 28 e 29:
Art. 28. A formação de docentes para atuar no ensino médio far-se-á em nível da educação superior, em 
cursos de licenciatura.
Art. 29. Profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino podem atuar 
como docentes do ensino médio apenas no itinerário de formação técnica e profissional para ministrar 
conteúdos afins à sua formação ou experiência profissional, devidamente comprovadas, conforme inciso 
IV do art. 61 da LDB.
Por meio deste artigo, respaldado na própria Lei de Diretrizes e Bases, temos a amplitude em relação a 
atuação do profissional de área técnica atuando dentro da área da educação, garantindo que o mesmo 
possa gozar dos benefícios trazidos pelo magistérios aos profissionais da educação.
2020
7. Plano de Carreira no Ensino Privado
Em um mercado competitivo como o nosso, se você deseja manter um emprego estável e altamente 
motivado, trabalhar em uma escola estruturada e com um plano de carreira claro, coerente e conciso é 
algo primordial. Para tanto, aliar-se à escola é de suma importância para investir na formação acadêmica 
continuada.
Sendoassim, as organizações que possuem colaboradores mais estáveis são aquelas que, além de 
oferecer benefícios pessoais e financeiros, garantem que esses profissionais tenham condições de 
desenvolver uma trajetória rumo à autorrealização.
Olhando por este ângulo, um dos principais problemas de uma empresa privado na área educacional 
é o chamado turnover (ou rotatividade de pessoal). Se em sua escola a quantidade de desligamentos 
- especialmente de professores - for alta, isso pode ser muito prejudicial à imagem institucional, por 
esta razão muitas escolas particulares são criteriosas em seus processos seletivos, pois como já foi 
mencionado é ruim para imagem da Instituição a troca frequente de profissionais.
Sendo assim, um dos questionamentos das família dos estudantes é em relação há trocas constantes 
de professores em determinadas disciplinas? E mais, como fica o desempenho escolar, já que cada 
profissional tem sua própria didática de ensino? E a identidade da escola como é vista pela comunidade 
escolar? E o projeto político pedagógico, documento macro de uma organização educacional, como é 
absorvido por estes novos profissionais? 
Mediante a tantos questionamento, a maioria das escolas particulares, quando sérias, procuram manter o 
seu efetivo, pois o impacto de referência, pode ser desastroso na comunidade escolar, quando tais trocas 
são frequentes.
 Olhando pelo viés da qualidade acadêmica, uma peculiaridade das escolas é o vínculo que os 
professores criam com os alunos. Esse é um fator importante para que haja um clima harmonioso 
que favoreça, inclusive, o desempenho dos estudantes e evite problemas que acarretem até mesmo 
transferências - o que pode afetar a parte financeira de uma escola privada, outro fator de manutenção 
de vínculos empregatícios em escolas é o professor que investe em uma boa didática, com aulas 
inovadoras, provendo resultados satisfatórios e o ensino de alta performance pedagógica.
Por isso, uma forma de valorizar seus talentos e manter a motivação dos professores é criar um plano 
de carreira atraente e que, de fato, possibilite o crescimento profissional. É visto que muitas escolas 
particulares pagam de forma inferior a uma empresa pública, mas o ambiente e as condições de trabalho 
e aprendizagem para este profissional da educação, pode fazer toda a diferença quando falamos de 
dedicação e manutenção do emprego privado.
Outro fato que rege as escolas particulares, é que além das horas de trabalho com alunos, professores 
têm outras atividades que estão contidas no trabalho docente, como planejamento de aulas, correção 
e elaboração de provas e pesquisas, leitura de materiais, entre outras atividades, que não devem ser 
realizadas no ambiente escolar. Essas atividades muitas vezes não são previstas nas horas remuneradas 
do profissional, as escolas particulares dão adicional de 5% dentro do salário, ao denominamos hora 
atividade prevendo este tipo de trabalho, fora do horário escolar, mesmo assim sabemos que é um valor 
ínfimo frente às responsabilidades designadas a este profissional da educação.
Voltando às questões do plano de carreira, ao especificar a divisão de turnos, é importante determinar 
um período para que o educador se dedique a essas atividades, a fim de evitar que os profissionais as 
façam dentro do seu horário escolar, comprometendo assim o seu trabalho com o aluno.
21
Para ser um bom mestre, é fundamental ser um constante aprendiz. Buscar conhecimento é a principal 
maneira de se manter-se atualizado e apto a ensinar. Por isso, é imprescindível incentivar a formação 
continuada.
Uma forma eficiente de manter seus professores atualizados é incorporar programas de cursos ao 
calendário escolar. Eles podem acontecer dentro da própria instituição e ser ministrados por professores 
convidados ou por meio de intercâmbios com outras entidades, muitas Instituições particulares fazem 
uso dessas ferramentas de formação e remuneram seus profissionais para que isto aconteça, sendo uma 
forma de incentivar o grupo de docentes a estudarem.
Além disso, podem incentivar que seus professores se inscrevam em programas de pós-graduação. 
Uma das formas mais eficazes é criar políticas de custeio parcial ou integral das mensalidades, 
preferencialmente em instituições parceiras ou da mesma rede (se houver).
Se sua escola não tiver condições de custear o pagamento de cursos de pós-graduação, uma saída para 
incentivar a educação continuada é o estabelecimento de políticas de progressão salarial de acordo com 
a quantidade e o grau de títulos que um professor obtiver.
Isso significa que um profissional apenas com simples bacharelado ou licenciatura, por exemplo, não 
pode ganhar mais do que um educador com mestrado ou doutorado na sua área, salvo se sua carga 
horária for muito extensa.
Além disso deve-se considerar o bônus salarial de acordo com o tempo de serviços prestados à 
instituição. Essa é outra forma de valorizar a experiência profissional de professores que estão trilhando 
uma carreira dentro da escola que atua.
À parte os benefícios salariais, oferece alternativas para que os professores possam assumir outras 
atividades além da sala de aula também é um grande incentivo.
Logicamente, não há espaço para que todos ocupem cargos de coordenação ou gestão por exemplo. 
No entanto, incentivá-los a dirigir projetos específicos ou a fazer parte de comissões de planejamento 
pedagógico é uma forma de estimular seu engajamento, além de ser mais uma alternativa para 
bonificação salarial.
Sendo assim, podemos perceber que a carreira construída dentro de uma Instituição particular pode ser 
bem atrativa desde que, tenha políticas claras e objetivas bem definidas e construídas, muitas escolas 
particulares procuram oferecer salários acima da média estatal para atrair bons profissionais para 
atuarem dentro deste campo e assim poder competir “em pé” de igualdade com a carreira pública.
2222
8. Campos de Trabalho para o Licenciado
Com um mercado de trabalho em constante ascensão, o profissional da educação encontra 
oportunidades variadas de trabalho, apesar das pesquisas mostrarem que muitas profissões deixarão de 
existir em um futuro não tão distante, a função de educador jamais será substituída, pois nada é capaz de 
suprimir o contato humano, o olhar atento e o toque afável de um educador. 
É fato que a educação precisa se modificar e os olhares precisam estarem mais atentos, mas acreditar que 
este campo é promissor, é reconhecer que o papel do professor será cada vez mais útil no novo mundo 
que se abra diante de nossos olhos. Partindo desta premissa, elencamos alguns espaços que podem e 
requerem a atuação de um profissional da área da educação, sendo eles:
Escolas Públicas e Privadas: onde o futuro profissional pode atuar como professor das turmas de 
educação básica (ensino fundamental, médio e técnico), como coordenador de área dentro de uma 
escola ou supervisor pedagógico em situações específicas do conhecimento.
Organizações Não Governamentais (ONGs): onde pode desenvolver projetos pedagógicos e 
acompanhar ações que ajudam a melhorar a qualidade de ensino em regiões mais carentes e diversas do 
País.
Editoras: lugar onde presta serviços de pesquisa, projeção e análise que contribuam para a produção de 
materiais didáticos voltados à educação básica e suas áreas de conhecimento.
Situação Hospitalar: atuará em ambientes hospitalares, dando assistência a crianças em tratamentos 
de longo prazo. Sendo assim, a ideia é ajudar os pequenos pacientes a não perderem o ano escolar e a 
tolerarem melhor o tempo em que ficarão internados. Para isso, contam com a realização de atividades 
lúdicas e recreativas, que muitas vezes só podem ser desenvolvidas por um profissional que domine uma 
determinada área do conhecimento, a didática específica para este tipo de trabalho faz toda diferença de 
atuação.
Educação Especial: o profissional atua na educação de crianças com diversos tipos de deficiência, físicas e 
mentais. É umconhecedor das abordagens pedagógicas para cada condição, proporcionando ao aluno 
o desenvolvimento necessário para potencializar a sua aprendizagem e as condições de sociabilização 
humana.
Educação de Jovens e Adultos: nesta área poderá oferecer apoio na formação específica para jovens 
e adultos que não conseguiram terminar os estudos no tempo regular, contribuindo assim, para 
diminuição do analfabetismo no país, proporcionando inclusão e dignidade social as pessoas.
O espaço de atuação tradicional de um licenciado sempre será a escola, ensinando ou tocando o 
funcionamento da instituição. Boa parte das vagas para esses profissionais estão na rede pública de 
ensino, principalmente no interior ou em áreas de maior vulnerabilidade social pelo País.
Os salários variam bastante, especialmente nas instituições particulares. Quem quiser enveredar pela 
carreira pública, vai encontrar um piso salarial de cerca de R$ 2.000, isto falando em uma realidade na 
cidade de São Paulo, como afirmado em itens anteriores esta remuneração varia de região a região de 
nosso imenso Brasil.
23
Felizmente, o campo de trabalho dos professores tem extrapolado os muros das escolas. Empresas de 
médio e grande porte têm buscado nesses profissionais o tipo de conhecimento ideal para lidar com 
pessoas, definir planos de desenvolvimento e acompanhar o desempenho dos funcionários, visto 
que a formação acadêmica adquirida dá subsídios para esses profissionais atuarem em determinadas 
situações, onde disciplinas voltadas as áreas da psicologia humana, sociologia, filosofia, ética, lhe 
preparam para atuar nessas diferentes situações.
Para quem quer se dar bem na área da educação, o recado é um só: invista bastante no desenvolvimento 
de habilidades de gestão. Isso pode ser feito com a ajuda de cursos de pedagogia, pós-graduação ou de 
formação geral ligada a área de gestão ou administração geral.
Hoje, os cargos que pagam os melhores salários aos licenciados são os que envolvem atividades de 
direção e administração de pessoas. Os valores pagos tendem a ser bem mais altos que no serviço 
público ou em escolas particulares, por exemplo.
Conheça algumas áreas de gestão ou de empreendedorismo onde os licenciados estão sendo bastante 
utilizados no momento:
Recursos Humanos – muitas empresas buscam esses profissionais para atuarem no departamento de 
Recursos Humanos, ajudando a cuidar de diversos aspectos relacionados aos funcionários e suas famílias. 
Os conteúdos vistos no cursos de Pedagogia, por exemplo, ajudam o profissional a desenvolver uma 
maior sensibilidade no trato com o outro, o que pode ser de grande valia para a gestão de pessoas.
Treinamento e Desenvolvimento – os professores estão sendo demandados para trabalharem na área 
de treinamento e desenvolvimento de mão de obra em empresas de grande porte ou indústrias. Ele é 
o responsável por criar políticas de formação interna e definir os métodos mais efetivos de aprendizado 
para o perfil da empresa onde trabalha.
Consultoria Pedagógica – o profissional da educação pode prestar consultoria a escolas, ONGs, 
editoras, empresas e embarcar em qualquer projeto voltado à educação geral e formação de quadros 
profissionais. É uma atividade que requer alta especialização e uma boa rede de contatos para funcionar, 
o conhecimento específico é o grande diferencial de atuação deste profissional.
Sendo assim você pode perceber que o campo de atuação é vasto e você como futuro profissional da 
área pode desenvolver trabalhos incríveis e se destacar de forma positiva dentro do mercado corporativo 
e escolar.
2424
9. Como encontrar concursos públicos?
Quando você começa a pesquisar na Internet, encontra milhares de páginas sobre como passar em 
concurso público. Muitas delas até disponibilizam “fórmulas mágicas”. Mas, depois de algum tempo de 
leitura, provavelmente você ficará mais confuso sobre o que fazer diante de tantas informações.
Neste artigo, não iremos falar de “fórmulas mágicas” sobre como passar em concurso público. Nossa 
conversa será prática, baseada em algumas dicas de como encontrar essas Instituições e estudar para 
conquistar o tão sonhado cargo público, são informações simples, mas de grande valia para você que 
não sabe ou não entende como deverá construir essa pesquisa.
Em primeiro lugar, você deve ter em mente que não será fácil. O estudo para concurso exige muita 
renúncia. Haverá muitas noites mal dormidas. Insegurança, ansiedade e angústia fazem parte da vida 
de um concurseiro. No dia em que você for nomeado, tudo terá valido a pena. Por isso, aproveite essa 
caminhada e todos os aprendizados que ela pode lhe proporcionar.
Outro ponto que deve estar bem claro antes de falarmos sobre como passar em concurso público 
é que uma preparação antecipada é fundamental. Sabemos que existem diversos depoimentos de 
pessoas que passaram estudando apenas 4 ou 5 meses para um determinado concurso ou que somente 
estudaram após edital publicado. No entanto, essas pessoas são exceções.
Primeiramente você deve selecionar lugares confiáveis para realização de pesquisas diárias e assim 
saber onde procurar a divulgação dessas vagas, colocarei a disposição cinco sites confiáveis onde você 
encontra divulgação de vagas constantes para prestação de provas via concursos públicos:
Edital Concursos Brasil - http://editalconcursosbrasil.com.br/
Portal de notícias, conta com lista atualizada diariamente de todos os concursos abertos no Brasil. O site 
também oferece artigos, provas de concursos e muitas outras informações.
PCI Concursos - http://www.pciconcursos.com.br/
Desde 2010 no mercado, PCI Concursos oferece uma grande quantidade de conteúdo. O site dispõe de 
notícias atualizadas, provas, simulados e artigos.
Concursos no Brasil - http://concursosnobrasil.com.br/
Sua especialidade é a publicação de conteúdos sobre concursos públicos, processos seletivos, vagas de 
estágio e vagas de emprego, na forma de notícias, artigos, editais e orientações de preparação.
JC Concursos - http://jcconcursos.uol.com.br/portal/index.html
Notícias atualizadas sobre concursos públicos e iniciativa privada no maior e mais completo jornal do 
setor público. Versão impressa, com publicação semanal, dos principais concursos, dicas de professores, 
editais, previsões de concursos, agenda do candidato entre outras informações.
Correio Web Concursos - http://concursos.correioweb.com.br/
Portal de notícias, o site também possui fórum para discussão de diversos assuntos todos relacionados a 
concursos públicos.
Abaixo será postadas cinco dicas, na verdade comentários sobre a postura que deve ser adotada por 
um futuro concurseiro. O objetivo deste item como mencionado anteriormente é clarificar e lhe dar 
sugestões daquilo que fazem as pessoas quando se pré dispõem a prestar provas em concursos públicos, 
tais dicas foram inspiradas e retiradas do site, como passar em um concurso público, por esta razão 
vamos partilhar esse conhecimento:
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1. Organize seu espaço: 
Não há como passar em concurso público sem abdicar de tempo com a família e amigos. Alguns feriados 
e finais de semana, antes dedicados a eles, passarão a ser utilizados em seu estudo.
Então converse com a família, amigos e namorado(a) e peça apoio. Quando as pessoas que convivemos 
compreendem o quanto é importante estudar naquele momento, tudo fica mais fácil. Dá até para 
prometer um churrasco para depois da nomeação.
Claro que o lazer não pode ser esquecido. Tire um dia de folga por semana para fazer o que gosta ou 
até mesmo não fazer nada. Não é só de estudo que vive um concurseiro. Para manter uma mente sã é 
necessário um tempo de descanso. Esse tempo pode ser maior quando não há previsão de prova e ir 
diminuindo à medida em que o dia se aproximar.
2. Escolha da área 
A resposta para a questão “como passar em concurso público?” necessariamente inclui a escolha da área. 
Antes de qualquer planejamento, você deve escolher a área em que irá focar seus estudos. Nessa fase, 
você não devepensar somente em salários e benefícios. 
Dinheiro é bom, mas, no longo prazo, devemos pensar na nossa realização profissional. Não há nada pior 
que ser um profissional frustrado, cheio de lamentações, ainda que o bolso esteja cheio de dinheiro.
Lembre-se de que você está escolhendo uma carreira na qual irá trabalhar todos os dias, até a sua 
aposentadoria. Tente se imaginar trabalhando no órgão que escolheu. Será que irá gostar daquele 
trabalho?
Outro detalhe importante é saber as regiões em que você poderá trabalhar. Nosso país é tão grande! 
Pense se você está disposto a mudar de estado ou até mesmo de região. 
Caso você não queira sair da sua cidade, procure saber se existem chances de trabalhar nos arredores 
da cidade, na área da educação isso é muito, por exemplo, São Paulo é um estado grandiosíssimo 
dependendo de sua classificação no concurso, você pode ser designado a trabalhar em uma região 
distante do ambiente onde mora e deve pesar será que estou disposto a assumir este cargo? Vale 
realmente a pena me abdicar do conforto do lar?, são questionamentos que devem ser mensurados 
antes de assumir determinada função pública.
3. Qual o melhor momento para começar os seus estudos?
Quando estamos atrás de um novo objetivo, sempre surgem dúvidas. Quando devemos começar? 
Será que começo quando o edital já tiver sido publicado ou quando o concurso for autorizado? E se 
o edital tiver saído, espero o próximo concurso?
A melhor resposta para esse tipo de dúvida é a seguinte: você deve sempre começar hoje!
Não existe uma fórmula única de como passar em concurso público. Então, mesmo que a prova 
seja daqui a um mês, comece hoje. Mesmo com um edital já publicado, se você tiver foco, é possível 
passar. É mais difícil, mas já aconteceu com outras pessoas e você pode ser o próximo. Só não 
passará se não começar a estudar. Por isso, comece hoje.
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4. Verifique o rendimento do seu estudo
É essencial que você anote, no papel ou em algum aplicativo, quantas horas de cada disciplina você está 
estudando por dia. Essas horas devem ser líquidas, descontadas todas as pausas. Não conta como hora 
de estudo aquela paradinha para o café ou para responder aquela mensagem.
Da mesma forma, você deverá anotar seu desempenho na resolução de exercícios. Isso permitirá 
mensurar sua evolução na matéria e otimizar seu estudo.
5. Motive-se
Por fim, não adianta aprender como passar em concurso público e aplicar tudo que ensinamos aqui 
se você passar muito tempo desmotivado. Seu estudo não irá render, porque sua concentração 
ficará comprometida, bem como sua capacidade de memorizar.
Não existem técnicas para se manter motivado. Motivação é algo muito pessoal. O que fez você 
querer passar em um concurso público? Estabilidade? Tranquilidade financeira? Ter mais tempo para 
família? Carro? Casa? Cada um tem sua motivação. Nunca se esqueça dela.
Outra dica importante é: criar pequenas recompensas para quando você cumprir as metas 
semanais. Por exemplo, se conseguir estudar a meta da semana, poderá levar o filho para passear 
ou ir a um bar com amigos (desde que volte cedo para casa e não abuse na quantidade de bebida 
alcoólica). Se durante o mês conseguir cumprir a meta, merecerá ter um fim de semana de folga.
Assim, com pequenas recompensas, você conseguirá chegar ao seu objetivo de forma leve, sem 
muito estresse. Não podemos esperar para sermos felizes somente quando atingirmos nosso 
objetivo, o caminho é importante. Só assim poderemos dizer que valeu a pena e que faríamos tudo 
novamente.
Esperamos que tais dicas possam lhe ajudar a conquistar o tão sonhado emprego público, escolas 
preparatórias também podem ser uma saída interessante para quem deseja este caminho, pois 
sabemos, estudar sozinho é sempre muito difícil e solitário. A aprendizagem se constrói e se torna 
mais significativa quando há trocas e essas trocas precisam ser socializadas, a própria neurociência 
por meio de pesquisas me apresenta que quando ensinamos alguma coisa a alguém 95% da 
aprendizagem se efetiva de forma significativa. 
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Ensinar e aprender faz parte da natureza humana, e o processo de formação do cidadão e da cidadã 
ocorre desde o nascimento, através de ações contínuas que organizam a forma de ser de uma 
sociedade. Nesse contexto, o profissional da educação ocupa lugar central, cumprindo a tarefa de 
cuidar da formação dos que chegam até a escola.
O trabalho dos profissionais da educação necessita de condições adequadas para serem realizados 
com sucesso. Garantir as condições de trabalho para os que estão em exercício na escola e nas 
secretarias de educação, tornando a profissão atrativa, é responsabilidade do Estado, assim 
como assegurar qualidade de vida para os profissionais no momento da aposentadoria. Essas 
responsabilidades estão explícitas nas legislações que tratam dos direitos trabalhistas e sociais do 
cidadão brasileiro.
Esta última década está sendo marcada por avanços significativos na legislação nacional, acerca 
dos direitos trabalhistas dos/as educadores/as das escolas públicas. Passamos por diversas 
reformulações e aprovações, que dão abertura para profissionais de outras áreas adentrarem a área 
da educação.
Como vimos anteriormente, o caso do profissional que possui diploma de bacharel em determinada 
área específica do conhecimento, podendo assumir disciplinas específicas no Ensino Médio. 
Outra possibilidade diz respeito aos bacharelados em áreas únicas do conhecimento que devem ter 
licenciaturas para assumirem aulas dentro da grade convencional,portando diploma de licenciatura 
por meio de cursos de complementação pedagógica Resolução 02/2002, podendo lecionar para 
diferentes séries/anos da educação básica por meio de habilitação específica como é determinada 
por lei.
Assim sendo, é fundamental que os planos decenais de educação (nacional e subnacionais) 
orientem a instituição de planos de carreira para os profissionais da educação em todos os entes 
da federação, abrangendo os elementos indissociáveis da valorização profissional, que são: salário 
digno, carreira atraente, jornada compatível com os afazeres escolares, inclusive para garantir a 
presença de todos os profissionais em cursos de formação inicial e continuada e no processo de 
elaboração e condução dos projetos político-pedagógicos das escolas.
No que tange ao magistério, que teve o piso salarial profissional nacional regulamentado em 2008, 
através da Lei nº 11.738, a luta da categoria continua pautada na aplicação imediata e integral 
da referida Lei, julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em abril de 2011 – e na 
contraposição às tentativas dos gestores de vincular o reajuste do piso somente à inflação, abaixo 
dela, ou em patamares insuficientes para a consecução da meta 17 do Plano Nacional de Educação 
(PNE, Lei 13.005). Esta lei, por sua vez, determina que a renda média do magistério seja igualada à 
dos demais profissionais com mesmo nível de escolaridade, em um prazo de 6 anos. Em 2016, essa 
diferença era de quase 50%.
O piso do magistério é a referência mínima para os vencimentos de carreira em todo país, o que não 
impede de estados e municípios praticarem vencimentos superiores a ele, inclusive para jornadas 
de trabalho abaixo das 40 horas semanais, conforme dispõe a Lei do Piso.
10. Como entrar na educação sendo de 
outra área
2828
Com relação à jornada de trabalho, é prevista na Lei do Piso do Magistério uma proporção 
mínima de 1/3 (um terço) para atividades de preparação de aulas, correção de provas e trabalhos, 
reuniões pedagógicas e com os pais, formação continuada no local de trabalho ou em instituições 
credenciadas, entre outras formas apontadas no Parecer da Câmara de Educação Básica do 
Conselho Nacional de Educação CEB/CNE nº 18/2012. Isso é essencial para a qualidade do trabalho 
dos profissionais, não devendo ser substituída por remuneração compensatória.
Já o art. 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), introduzido pela Lei nº 
12.014,de 2009, reconheceu a categoria dos funcionários da educação como um dos três 
segmentos de profissionais que atuam nas escolas públicas, à luz da 21ª Área Profissional de Apoio 
Escolar, instituída pela Resolução CEB/CNE nº 5/2005. E compõe a luta pela valorização desses 
trabalhadores escolares, além da carreira e da profissionalização – sobretudo por meio do programa 
Profuncionário –, a regulamentação do piso salarial nacional dos profissionais da educação. Esse 
piso deve servir de base para outra regulamentação condizente às diretrizes nacionais para a 
carreira dos/as trabalhadores/as escolares, ambas amparadas pelo art. 206, incisos V e VIII da 
Constituição Federal (CF-1988) e a meta 18 do PNE, como mencionado no 2 item deste manual de 
orientações.
Portanto, mais que ações necessárias para valorizar os profissionais das escolas públicas, o piso, 
a carreira e a jornada com período extraclasse, além da formação profissional e das condições 
apropriadas de trabalho, constituem direito dos estudantes e da sociedade em geral à educação 
pública de qualidade.
Diante desta perspectiva, sindicatos filiados defendem a valorização dos/as trabalhadores/as em 
educação tanto no contexto de classe social, historicamente desvalorizada em nosso País, como 
uma condição para a melhoria da escola pública e privadas, devendo integrar as políticas sistêmicas 
de investimento na educação.
Mediante a isto, podemos perceber e afirmar que para um profissional de outra área do 
conhecimento possa adentrar a esfera educacional se faz necessário uma formação específica para 
que além de gozar das prerrogativas legais que são garantidas por lei, possa estar protegido a 
exercer a função do magistério de forma clara e legal.
29
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto 
ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de 
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf Acesso em: 26 set. 2019.
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orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2ªed. Brasília, 2007.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: CNS, 
2012. 
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Lei Complementar Estadual nº 444, 27 de dezembro de 1985.
Lei Complementar Estadual nº 836, 30 de dezembro de 1997.
Lei Complementar Estadual nº 958, 13 de setembro de 2004.
Lei Complementar Estadual nº 1.097, 27 de outubro de 2009.
Lei Complementar Estadual nº 1.143, 11 de julho 2011.
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Lei Estadual nº 10.261, de 28 de outubro de 1968.
Lei Estadual nº 10.177, 30 de dezembro de 1998.
Decreto Estadual nº 45.348, de 27 de outubro de 2000.
Decreto Estadual nº 49.394, 22 de fevereiro de 2005.
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PEREIRA, Rodrigo. Do Plano de carreira dos integrantes do quadro de magistério do estado de São 
Paulo. Artigo publicado: São Paulo, 2015.
Resolução SE nº 36, de 1º de julho de 2014.
Referências Bibliográficas
3030
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http://planodecarreira.mec.gov.br/plano-de-carreira-e-remuneracao- Acessado em 07/10/2019 às 
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https://www.cartacapital.com.br/opiniao/a-valorizacao-dos-profissionais-da-educacao/- Acessado 
em 08/10/2019 às 15h56
https://www.qedu.org.br/brasil/ideb- Acessado em 08/10/2019 às 19h20
https://querobolsa.com.br/revista/salario-de-professor-de-escola- Acessado em 27/10/2019 às 
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http://planodecarreira.mec.gov.br/plano-de-carreira-e-remuneracao- Acessado em 27/10/2019 às 
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https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/como-esta-o-mercado-de-trabalho-para-pedagogia/- 
Acessado em 27/10/2019 às 21h37
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/como-passar-em-concursos-publicos-dicas-de-a-
a-z/- Acessado em 27/10/2019 às 21h55
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