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TERRITORIALIZAÇÃO COM INSTRUMENTO NO PLANEJAMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA • Território: espaço geograficamente delimitado? • Construção histórica, contínua disputa por poder e terras, sendo o espaço delimitado não por esse fator, como também as relações socias. • Sofre alteração não somente em sua paisagem, como nas suas condições de vida (rural, urbano, etc.) • Varia conforme perfil geográfico, socioeconômico (acessibilidade), epidemiológico, cultura; as quais devem ser apropriadas pelos profissionais de saúde para melhor atuação do profissional, o que é facilitado pela integração deste profissional a comunidade, abrindo caminho para que influencie os indivíduos do território (vínculo com a pop.) • Risco x Saúde – probabilidade de ocorrer um evento indesejável a população. • Área de risco – locais com: 1. Probabilidade aumentada de surgimento de doenças na pop. 2. Nível de saúde inferior ao restante da pop. 3. Surgimentos de doenças reincidentes, porém em maior gravidade • Fatores de risco: condições de saneamento, esgoto, poluição, violência, tráfico de drogas, etc... • Território mais pop. – dinamicidade e constante atualização PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO – RECONHECIMENTO E DIAGNÓSTICO • Coleta de dados por diversas fontes • Relacionamento entre os dados • Planejamento local – trabalho que deve ser feito em continuidade a rotina das equipes • Fases: 1. Preparatória – seleção das informações necessárias e dos agentes de coleta 2. Coleta de dados – divisão da equipe para coleta, por meio de entrevistas, levantamento de dados (prontuários, registros, banco de dados...) 3. Análise de dados (Análise situacional da saúde) – fase mais dispendiosa, requer organização e discussão em conjunto para formulação do planejamento local • ASS – divisão de acordo com aspectos: 1. demográficos (idade, sexo) 2. epidemiológicos (registros contínuos) 3. ambientais (problemas de poluição, desastres ambientais...) 4. socioeconômicos (moradia, renda, escolaridade, acessibilidade a saúde), 5. infraestrutura (equipamentos socias, escolas, bibliotecas, igrejas, conselhos municipais de saúde) • Confecção de mapas: compreensão da distribuição espacial do território, como croques, mapas vivos (geoprocessamento), comparação. PLANEJAMENTO – PÓS COLETOS DE DADOS • Identificação e compreensão dos problemas do território • Nem sempre problemas restritos a saúde, mas questões complexas, saneamento e violência. • Necessidade de parcerias intersetoriais, longo prazo, não depende exclusivamente da equipe de saúde. • PES (planejamento estratégico situacional) – momentos: 1. Explicações: priorização de problemas (relevância da comunidade e questões epidemiológicas), descrição dos problemas, desde causa a consequências, busca redução e eliminação 2. Normativo: estabelecer o que será feito para o enfrentamento, estabelecimento de objetivos, por meio da arvore dos problemas (fluxograma), problema é o objetivo geral e a causa o específico. E estruturada a planilha estrutural, estabelecendo as ativardes, ações, recursos, cronogramas, agentes. 3. Estratégico: avaliação dos recursos matérias, humanos, motivação, parcerias, espaços para ação, facilitadores e dificultadores (viabilidade do processo) 4. Táctico operacional: prática, ações tomadas em conjuntos visando o impacto da ação, embora haja possibilidade de baixo impacto mesmo com os devidos cuidados. 5. Avaliação: julgar e criticar as ações realizadas, impactos, efetividade, possibilidade de reforço ou novas ações ou a abordagem de outros problemas
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