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O ANONIMATO DIGITAL E O ABUSO DO DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO
À medida que a sociedade humana evoluiu como democracia, o tema Liberdade de Expressão se tornou recorrente nas pautas de direitos essenciais. A própria Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) traz isso claro em seu Art. 19 quando diz que todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão. 
Obviamente que os autores da DUDH não imaginaram todas as transformações que o mundo sofreria a partir da década de 50, principalmente o advento da Internet. Subitamente em questão de algumas gerações o termo Ciberespaço virou algo comum. De acordo com o autor Pierre Levy ciberespaço nada mais é que a rede de comunicação que surgiu com a interconexão mundial possibilitada pela Internet e o oceano de informações que nela surgiu. Ele permitiu que pessoas expressassem opiniões em larga escala. Não mais limitadas pelas barreiras geográficas e assim tornando possível que uma opinião alcance os mais diversos lugares e pessoas.
Seguramente, uma facilidade que talvez por falta de costume dos usuários ou pela falta de educação do Estado para orientar o seu uso transformou essa ambiente virtual em terreno fértil para abusos de usuários mal intencionados. É da natureza humana evoluir e adaptar-se as mudanças, nada começa com suas regras perfeitas em todos os aspectos e assim foi com a comunicação virtual. Um exemplo dessa dinâmica é o Marco Civil da Internet aqui no Brasil que além de proteger o usuário, busco responsabiliza-lo pelos seus atos na Internet.
Como na Declaração Universal dos Direitos Humanos a Constituição Federal de 1988 traz o Direito a Liberdade de Expressão, mas também traz a vedação ao anonimato, isso porque é normal e esperada a opinião pessoal, mas é igualmente esperada a responsabilização pelo que é dito. É necessário que o legislador complemente esse conceito norteador que a CF já deixou explícito. Logo, leis como o Marco Civil da Internet é um primeiro e importante passo na adaptação da sociedade a essa nova realidade e não deve ser a ultima.

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