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Crise Hipertensiva

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Emergência HipertensivaEmergência Hipertensiva
Curso de Capacitação de Urgências e 
Emergências da SESaúde-08/03/2010
Organização : Prof. Dr. José Galvão
Cláudio Domênico Cláudio Domênico 
Especialista em Cardiologia-SBC
MBA em Saúde-Coppead-UFRJ
Doutor e Mestre em Cardiologia-UFRJ
Fellow of the American College of Cardiology
HistóricoHistórico
• Em 1914 Volhard and Fahr : relação da elevação aguda da PA e 
alterações no fundo de olho e insuficiência renal- Berlim
Criaram o termo Hipertensão Maligna
• Em 1921 Keith e Wagener descreveram também o papiledema 
e a retinopatia em pacientes com hipertensão severa mas sem 
insuficiência renal.insuficiência renal.
Criaram o Termo Hipertensão acelerada, havia hemorragia
retiniana e exsudatos sem papiledema, que se associavam com 
aumento da mortalidade
• Em 1928 Oppenheimer e Fisheberg usaram o termo 
Encefalopatia hipertensivanum caso de hipertensão com sinais de
cefaleia, convulsões e deficit neurológico num paciente com 19a.
Aproximadamente 70% dos pacientes, na Europa, Aproximadamente 70% dos pacientes, na Europa, 
não atingem o alvo de Pressão Arterial desejado*não atingem o alvo de Pressão Arterial desejado*
P
ac
ie
nt
es
 (
%
)
60 79 70 81 72
40
60
80
100
Hypertension 2004;43:10–17
*PA < 140/90 mmHg
P
ac
ie
nt
es
 (
%
)
Inglaterra Suécia Alemanha Espanha Itália
0
20
40
PA no alvo PA fora do alvo
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
•SUSPENSÃO REMÉDIOS = CUSTO ELEVADO
•USO DE AINH, ABUSO DE ALCOOL, SAL, CAFEÍNA
•NORMOTENSO COM ELEVAÇÃO SÚBITA DE PA,
PENSAR EM COCAÍNA , ANFETAMINA , IMAO
•HIPERTENSÃO ABRUPTA NA INDUÇÃO ANEST. , 
PENSAR EM FEOCROMOCITOMA
•SÍNDROME ABSTINÊNCIA COM ÁLCOOL
Decisão Terapêutica Decisão Terapêutica 
Classificação de Risco IndividualClassificação de Risco Individual
DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIALDIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
A B
Bases para o tratamento da Hipertensão Arterial
160 x 100 mmHg
Risco Baixo
MEV - 12 meses
Risco Muito Alto
TM Imediato
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
CRISE HIPERTENSIVA : ELEVAÇÃO SEVERA DA PA ,
PODENDO SER QUADRO DE NOVO OU EXACERBAÇÃO
DE UM QUADRO CRÔNICO.
URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE COM POTENCIAL PARAURGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE COM POTENCIAL PARA
LESÃO ORGÃO ALVO SE A PA NÃO FOR CONTROLADA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE , ASSOCIADA
COM LESÃO DE ORGÃO ALVO
SETH SPECTOR-CRITICAL CARE
Pseudocrise Pseudocrise 
hipertensivahipertensiva
Elevação Elevação 
tensional tensional 
abrupta abrupta 
CriseCrise
hipertensivahipertensiva
Elevação Elevação 
rápida e rápida e 
sintomática sintomática 
da PAda PA
Emergência Emergência 
hipertensivahipertensiva
Elevação Elevação 
tensional tensional 
rápida .Lesão rápida .Lesão 
em órgãoem órgão--
Urgência Urgência 
hipertensivahipertensiva
Elevação Elevação 
tensional em tensional em 
horas a diashoras a dias
Urgência ----------------OBS----- Residência
Emergência--------------Internação
abrupta abrupta 
secundário à secundário à 
estresse estresse 
emocional ou emocional ou 
dordor
Sem lesões Sem lesões 
em órgãosem órgãos--
alvoalvo
Tratamento Tratamento 
sintomáticosintomático
da PAda PA
Risco de Risco de 
deteriorizaçãdeteriorizaçã
o de órgãoso de órgãos--
alvoalvo
Risco Risco 
potencial de potencial de 
vidavida
em órgãoem órgão--
alvo aguda ou alvo aguda ou 
progressivaprogressiva
Necessidade Necessidade 
de redução de redução 
dos níveis dos níveis 
tensionais emtensionais em
minutosminutos
Sem lesões Sem lesões 
em órgãos em órgãos 
alvo agudas alvo agudas 
Necessidade Necessidade 
de redução de redução 
tensional em tensional em 
até 24 horasaté 24 horas
Hipertensão,vol.4:23-41;2001
•• Prevalência da HAS :em torno de 25% Prevalência da HAS :em torno de 25% 
•• Apenas 25Apenas 25--30% mantém tratamento30% mantém tratamento
•• A crise hipertensiva é a causa mais comum de A crise hipertensiva é a causa mais comum de 
EPIDEMIOLOGIA
atendimento em emergênciaatendimento em emergência
•• < 1% destes atendimentos representam a < 1% destes atendimentos representam a 
emergência hipertensiva verdadeiraemergência hipertensiva verdadeira
Hipertensão,vol.4:23-41;2001
Apresentação clínicaApresentação clínica
�� Urgências Urgências 
hipertensivashipertensivas
�� Emergências Emergências 
hipertensivashipertensivas
�� SNC :cefaléia /tonteira /AITSNC :cefaléia /tonteira /AIT
�� Renal:GNARenal:GNA
�� Sind. Rebote Sind. Rebote 
�� Pré e Pós operatório Pré e Pós operatório 
�� PréPré--eclâmpsiaeclâmpsia
ACC current review;1999ACC current review;1999
�� SNC:encefalopatia /AVC SNC:encefalopatia /AVC 
�� ACV: ICC /SCA /EAP ACV: ICC /SCA /EAP 
/Dissecção aórtica/Dissecção aórtica
�� IRAIRA
�� PerioperatórioPerioperatório
�� EclâmpsiaEclâmpsia
Sintomas mais comuns na sala de Sintomas mais comuns na sala de 
emergênciaemergência
Arq Bras Cadiol,vol 85,n2;2005
•• anamneseanamnese
Avaliação inicialAvaliação inicial
Investigação de 
•• exame físicoexame físico
•• fundoscopiafundoscopia
••exames complementaresexames complementares
Hipertensão,vol.4:23-41;2001
Investigação de 
lesão em órgão alvo
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
INTERNAÇÃO VAI DEPENDER DA DOENÇA 
SUBJACENTE , DO NÍVEL PRESSÓRICO , DA LESÃO 
DE ORGÃO ALVO.
NÍVEIS MAIORES QUE 210/130 mmHg
REDUZIR PA EM 25 % , OU PA DIASTOL. PARA 100/110
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
HIPERTENSÃO NA EMERGÊNCIA
INFARTO CEREBRAL------------------- 24.5 %
EDEMA AGUDO DE PULMÃO ---------22.5 %EDEMA AGUDO DE PULMÃO ---------22.5 %
ENCEFALOPATIA HIPERTE.----------16.3%
INSUF. CARD. CONGEST.---------------14.3 %
INFARTO/ANGINA------------------------12 %
OUTROS--------------------------------------10%
PPA > 180 x 110 A > 180 x 110 
mmHg e /ou clinicammHg e /ou clinica
Anamnese +Anamnese +
ABORDAGEM GERALABORDAGEM GERAL
Anamnese +Anamnese +
Exame físico + F.O.Exame físico + F.O.
Excluir pseudocrise Excluir pseudocrise 
O2;veia,monitor;PNIO2;veia,monitor;PNI
ACC current review;2001
Emergências hipertensivasEmergências hipertensivas
�� Hipertensão acelerada maligna com papiledemaHipertensão acelerada maligna com papiledema
�� Cerebrovascular:Cerebrovascular:
–– Encefalopatia hipertensivaEncefalopatia hipertensiva
–– Infarto aterotrombótico cerebral com hipertensão graveInfarto aterotrombótico cerebral com hipertensão grave
–– Hemorragia intracerebralHemorragia intracerebral–– Hemorragia intracerebralHemorragia intracerebral
–– Hemorragia SubaracnóideHemorragia Subaracnóide
�� Cardíaca:Cardíaca:
–– Dissecção aórtica agudaDissecção aórtica aguda
–– IC esquerda agudaIC esquerda aguda
–– IAMIAM
–– Pós PTCAPós PTCA
Emergências hipertensivasEmergências hipertensivas
�� Renal:Renal:
–– GNAGNA
–– Crise renal por colagenosesCrise renal por colagenoses
–– Hipertensão grave pós transplante renalHipertensão grave pós transplante renal
�� Catecolaminas circulantes em excesso:Catecolaminas circulantes em excesso:
–– Crise feocromocitomaCrise feocromocitoma
–– Interação medicamentosa ou alimentar com inibidores da MAOInteração medicamentosa ou alimentar com inibidores da MAO–– Interação medicamentosa ou alimentar com inibidores da MAOInteração medicamentosa ou alimentar com inibidores da MAO
–– Uso de cocaínaUso de cocaína
–– Sindrome de rebote pós cessação de terapia antihipretensivaSindrome de rebote pós cessação de terapia antihipretensiva
�� EclâmpsiaEclâmpsia
�� Cirúrgicas:Cirúrgicas:
–– Hipertensão severaHipertensão severa
–– Hipertensão pósoperatóriaHipertensão pósoperatória
�� Queimadura corporal graveQueimadura corporal grave
�� Epistaxe graveEpistaxe grave
EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVAHIPERTENSIVA
AVC COM CRISE HIPERTENSIVA
REDUÇÃO LENTA DA PA -MÁXIMO 10 %REDUÇÃO LENTA DA PA -MÁXIMO 10 %
TC É MANDATÓRIO
RTPA SÓ COM PA < 180/ 110 mmHg
Complicações CerebrovascularesComplicações Cerebrovasculares
Cefaléia/tonteira/desorientaçãoCefaléia/tonteira/desorientaçãoPapiledemaPapiledema
Edema cerebral
Isquemia
Sangramento
Encefalopatia
hipertensiva AVC
AVC
PPA > 180 x 110 A > 180 x 110 
mmHg e /ou clinicammHg e /ou clinica
Iniciar medicaçãoIniciar medicação
Objetivos IniciaisObjetivos Iniciais
Iniciar medicaçãoIniciar medicação
Reduzir PAM 20Reduzir PAM 20--25% 25% 
Manter PAD>100mmHgManter PAD>100mmHg
ACC current review;2001
Tratamento específicoTratamento específico
Complicações cerebraisComplicações cerebrais
AVC isquêmico
Encefalopatia
hipertensiva
AVC hemorrágico
AVC isquêmico
20-25%PAM
PAD>100Hg
Nitroprussiato 
ou
Labetalol
20-25%PAM
Sintomas
Labetalol
Enalapril
Intracraniana
Subaracnóide
Redução 
imediata
Não reduzir
Complicações Cardiovasculares
�� Síndrome coronariana agudaSíndrome coronariana aguda
�� Edema agudo pulmonarEdema agudo pulmonar
�� Dissecção aórtica agudaDissecção aórtica aguda
�� Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Procedimentos IniciaisProcedimentos Iniciais
�� Medidas IniciaisMedidas Iniciais
��Sala de urgência Sala de urgência -- UDTUDT
��Monitoração não invasivaMonitoração não invasiva
��Acesso venoso e coleta de Acesso venoso e coleta de 
marcadoresmarcadoresmarcadoresmarcadores
��ECG (< 10 minutos)ECG (< 10 minutos)
�� História Clínica DirigidaHistória Clínica Dirigida
�� Exame FísicoExame Físico
�� Antecedentes/Fatores de RiscoAntecedentes/Fatores de Risco
�� Elegibilidade para Elegibilidade para 
trombólisetrombólise
/24
MORFINA + O2 + AAS + NITROGLICERINA + MORFINA + O2 + AAS + NITROGLICERINA + 
METOPROLOLMETOPROLOL
Tratamento adjuvante Tratamento adjuvante 
“ MONA BETA ““ MONA BETA “
METOPROLOLMETOPROLOL
EDEMA AGUDO DE PULMÃOEDEMA AGUDO DE PULMÃO
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
CONDIÇÕES SUBJACENTES :
EDEMA AGUDO DE PULMÃO , O CHAMADO EDEMA AGUDO DE PULMÃO , O CHAMADO 
FLASH PULMONARY EDEMA , PODE TER 
INFEÇCÃO PULMONAR , INSUF. RENAL , 
OU DOENÇA ISQUÊMICA COMO SUBSTRATO .
TratamentoTratamento
→→O2/monitor/veia/PNIO2/monitor/veia/PNI
→→ Nitroglicerina x nitroprussiatoNitroglicerina x nitroprussiato→→ Nitroglicerina x nitroprussiatoNitroglicerina x nitroprussiato
→→ DiuréticoDiurético
DISSEÇCÃO DE AORTADISSEÇCÃO DE AORTA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
DISSEÇCÃO AÓRTICA x IAM
IMPORTÂNCIA DIAG. DIFERENCIAL , DEVIDO AO
USO DE TROMBOLÍTICOS E ANTICOAGULANTES
Abordagem Abordagem TerapêuticaTerapêutica
�� Controle tensional Controle tensional 
�� MonitorizaçãoMonitorização
Labetalol(esmolol/metoprolol)
+ Nitroprussiato
�� Avaliar cirurgia de urgência nas D. ProximaisAvaliar cirurgia de urgência nas D. Proximais
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
�� Alta mortalidade ( 50% nas 48h iniciais)Alta mortalidade ( 50% nas 48h iniciais)
�� Disseçcão pode envolver ramos.Disseçcão pode envolver ramos.
�� Possibilidade das endopróteses, e tto Possibilidade das endopróteses, e tto 
cirúrgico é também indicado nas D. distaiscirúrgico é também indicado nas D. distais
Classificação de hipertensão na Classificação de hipertensão na 
gravidezgravidez
�� HAS crônicaHAS crônica: antes de 20 semanas de gestação; persiste >12semanas : antes de 20 semanas de gestação; persiste >12semanas 
pospartoposparto
�� PréPré--eclâmpsiaeclâmpsia: HAS com proteinúria após 20 semanas de gestação; pode : HAS com proteinúria após 20 semanas de gestação; pode 
progredir para eclâmpsia; mais comum em nulíparas;gestação múltipla; progredir para eclâmpsia; mais comum em nulíparas;gestação múltipla; 
história familiar e pessoal de préhistória familiar e pessoal de pré--eclâmpsia; doença renaleclâmpsia; doença renal
�� HAS crônica com PréHAS crônica com Pré--eclâmpsiaeclâmpsia: Nova proteinúria após 20 semanas de : Nova proteinúria após 20 semanas de �� HAS crônica com PréHAS crônica com Pré--eclâmpsiaeclâmpsia: Nova proteinúria após 20 semanas de : Nova proteinúria após 20 semanas de 
gestação ou aumento súbito da proteinúria ou da PAgestação ou aumento súbito da proteinúria ou da PA
�� Hipertensão gestacionalHipertensão gestacional: HAS sem proteinúria ocorrendo após 20 : HAS sem proteinúria ocorrendo após 20 
semanas de gestação; diagnóstico temporário; pode representar fase pré semanas de gestação; diagnóstico temporário; pode representar fase pré 
proteinúria da préproteinúria da pré--eclâmpsia ou recorrência de HAS crônica abatida pela eclâmpsia ou recorrência de HAS crônica abatida pela 
gravidezgravidez
�� Hipertensão transitóriaHipertensão transitória: Diagnóstico retrospectivo, PA normal por 12 : Diagnóstico retrospectivo, PA normal por 12 
semanas pósparto, pode recorrer em gravidez subsequente, preditiva de semanas pósparto, pode recorrer em gravidez subsequente, preditiva de 
HAS primária futuraHAS primária futura
Tratamento da pré-
eclampsia/eclâmpsia
� Hidralazina-Metildopa
Labetalol ( Metoprolol )� Labetalol ( Metoprolol )
� Sulfato de Magnésio: previne a convulsão
Emergência Emergência 
HipertensivaHipertensiva
Redução P.A em até 1 Redução P.A em até 1 
hora + internaçãohora + internação
MEDICAÇÂO ESPECÌFICAMedicação específicaMedicação específica
Objetivo primário : redução PAM em 20Objetivo primário : redução PAM em 20--25% dos nív eis admissionais 25% dos níveis admissionais 
Hipertensão,vol.4:23-41;2001
MEDICAÇÂO ESPECÌFICAMedicação específicaMedicação específica
CRISE HIPERTENSIVACRISE HIPERTENSIVACRISE HIPERTENSIVACRISE HIPERTENSIVA
Risco em potencialRisco em potencialRisco em potencialRisco em potencial
URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA
DROGAS ORAIS :
INICIO DURAÇÃO DOSEINICIO DURAÇÃO DOSE
CAPTOPRIL----------15-30 min----------4-6 h-------6.5-25mg
FUROSEMIDA--------30-60 min---------6-8 h-------20-40 mg
PROPRANOLOL-----15-30 min---------3-6 h-------20-40 mg
NIFEDIPINA-----------5-15 min----------3-5 h-------10-20 mg
CLONIDINA----------- 30-60min---------6-85h------0.1-1.2mg
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
SITUAÇÃO CLÍNICA
HEMORRAG.INTRACEREB.----------NPS
ISQUEMIA MIOCÁRDICA -------------NITRATOISQUEMIA MIOCÁRDICA -------------NITRATO
EDEMA PULM.----------------------------FUROS.-MORF.
FEOCROMOCITOMA-------------------BBLOQ-LABET-NPS.
TOX. GRAV---------------------------------HIDRAL-METI LDOP
DISSEC. AO---------------------------------NPS-BBLOQ.
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
DROGAS VENOSAS 
início ação duração dose
FUROSEMIDA-----5-15 min-------30-60 min-----------20-60 mg
NITROPRUSS------IMEDIATO----1-2 min-------------0.25-10 mg/Kg/min
NITRATO-----------2-5 min----------3-5min-—--------- -5-100 5-100 mg/min EV
METOPROLOL----5-10 min--------3-4 h----------------5 mg EV
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
MEDICAÇÃO VENOSA
NITROGLICERINA ( TRIDIL )
ampola - 50 mg / 10 mlampola - 50 mg / 10 ml
Diluições : 
5 ml / 245 ml SG 5 % - 100 mcg / ml
10 ml / 240 ml SG 5 % - 200 mcg / ml
Dose : 5,0 - 200 mcg / min
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
MEDICAÇÃO VENOSA
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
ampola - 50 mg / 2 mlampola - 50 mg / 2 ml
Diluições : 
2 ml / 250 ml SG 5 % - 200 mcg / ml
4 ml / 245 ml SG 5 % - 400 mcg / ml
Dose : 0,3 - 8,0 mcg / kg / min
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
CEFALÉIA , SONOLÊNCIA , PAPILEDEMA E 
CONVULSÃO.CONVULSÃO.
PRÉ ECLAMPSIA : Repouso
DIASTÓLICA > 105 DEVE SER TRATADA
DICAS IMPORTANTESDICAS IMPORTANTES
•VERIFICAR PA EM AMBOS OS BRAÇOS
•VERIFICAR PA SENTADO/ PÉ
•MANGUITO DE MAIS, PRESSÃO DE MENOS,
MANGUITO DE MENOS, PRESSÃO DE MAIS
• NÃO CONFIAR SOMENTE EM MONITORES
MANGUITO DE MENOS, PRESSÃO DE MAIS
•ABAIXAR LENTAMENTE PA NO AVC
•NÃO USAR BLOQ CANAL CÁLCIO SUBLINGUAL
• CRISE HIPERTENSIVA – EAP ( ESCONDE IAM )
•CUIDADO COM INFUSÃO DROGAS VENOSAS
Saber o certo, fazer o Saber o certo, fazer o 
possível !possível !
Obrigado pela presença.Obrigado pela presença.
Primum non nocere !Primum non nocere !Primum non nocere !Primum non nocere !
AVCE isq x Hemor ?AVCE isq x Hemor ?
IAM X Diss. Ao ?IAM X Diss. Ao ?
Dra. Flávia deDeusDra. Flávia de DeusDra. Flávia de DeusDra. Flávia de Deus
Graduação - UFF
Cl. Médica - UERJ
Cardiologia –INCL
Mestranda Cardiologia - UFRJ
Dra. Aline VargasDra. Aline VargasDra. Aline VargasDra. Aline Vargas
Graduação UERJ 
Clínica Médica –UERJ
Cardiologia- INCL
Mestranda Cardiologia - UFRJ
OBRIGADOOBRIGADOOBRIGADOOBRIGADO
Dr. Felipe ManzanoDr. Felipe ManzanoDr. Felipe ManzanoDr. Felipe Manzano
Graduação - UFF
Clínica Médica –UFF
Cardiologia- UERJ
Mestranda Cardiologia - UFRJ
Dr. Edno Wallace
Graduação FMC
Clínica Médica – UFF
Cardiologia- INCL
fimfimfimfim
Abordagem InicialAbordagem Inicial
�� Quadro ClínicoQuadro Clínico
–– diagnóstico/diferencialdiagnóstico/diferencial
�� CausasCausas
–– primáriasprimárias
–– secundáriassecundárias–– secundáriassecundárias
�� Procedimentos IniciaisProcedimentos Iniciais
�� Orientação TerapêuticaOrientação Terapêutica
–– GeralGeral
–– EspecíficaEspecífica
DiagnósticoDiagnóstico
Dor torácica sugestiva de IsquemiaDor torácica sugestiva de Isquemia
ECG sem Supra STECG sem Supra ST ECG com Supra STECG com Supra ST
AnginaAngina
InstávelInstável
IAM semIAM sem
Supra STSupra ST
IAM comIAM com
Supra STSupra ST
Marc. Marc. -- Marc. +Marc. +
Sinais e Sintomas
yDispnéia aos esforços
yOrtopnéia
Pós-Carga
(Carga Sistólica)
IC Esquerda (IVE)
yOrtopnéia
yDispnéia paroxística noturna
yEstertoração pulmonar
PA
Sinais e Sintomas
Precórdio
IC sistólica
yIctus difuso e deslocado
yB3
ySopro sistólico mitral
yIctus propulsivo
yB4
IC diastólica
Sinais e Sintomas
yDispnéia aos esforços
yOrtopnéia
IC Esquerda (IVE)
yOrtopnéia
yDispnéia paroxística noturna
yEstertoração pulmonar
P
P
P
Pré-Carga
(Carga Diastólica)
Classificação da hipertensão gestacional
Tratamento da pré-eclampsia/eclâmpsia
Stroke,2004;35:1703-1708
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
CRISE HIPERTENSIVA : ELEVAÇÃO SEVERA DA PA ,
PODENDO SER QUADRO DE NOVO OU EXACERBAÇÃO
DE UM QUADRO CRÔNICO.
URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE COM POTENCIAL PARAURGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE COM POTENCIAL PARA
LESÃO ORGÃO ALVO SE A PA NÃO FOR CONTROLADA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE , ASSOCIADA
COM LESÃO DE ORGÃO ALVO
SETH SPECTOR-CRITICAL CARE
CUSTO E MORBIDADECUSTO E MORBIDADE
�� Crise hipertensiva é responsável por 800000 Crise hipertensiva é responsável por 800000 
atendimentos/ano no setor de emergência atendimentos/ano no setor de emergência 
nortenorte--americanoamericanonortenorte--americanoamericano
�� 3030--40% se associam a lesão de órgão40% se associam a lesão de órgão--alvoalvo
Hypertension,2003;41:211-217
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
Emergência x Urgência
Emergência= Todos aqueles que necessitam de imediata
instituição de drogas antihipertensivas
N. Kaplan
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
CRISE HIPERTENSIVA : ELEVAÇÃO SEVERA DA PA ,
PODENDO SER QUADRO DE NOVO OU EXACERBAÇÃO
DE UM QUADRO CRÔNICO.
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE , ASSOCIADA
COM LESÃO DE ORGÃO ALVO
URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA : CRISE COM POTENCIAL PARA
LESÃO ORGÃO ALVO SE A PA NÃO FOR CONTROLADA
SETH SPECTOR-CRITICAL CARE
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
TRIAGEM : INTERNAR OU VAI PARA CASA
QUANTO CONSIDERAR PA ELEVADA
QUANTO ABAIXAR PRESSÃO
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
INTERNAÇÃO VAI DEPENDER DA DOENÇA INTERNAÇÃO VAI DEPENDER DA DOENÇA 
SUBJACENTE , DO NÍVEL PRESSÓRICO , DA LESÃO 
DE ORGÃO ALVO.
NÍVEIS MAIORES QUE 210/130 mmHg
REDUZIR PA EM 25 % , OU PA DIASTOL. PARA 100/110
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
SITUAÇÕES PARA DECIDIR
ACESSO VENOSO
LINHA ARTERIAL
DROGAS ORAIS / VENOSA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
AVC COM CRISE HIPERTENSIVA
REDUÇÃO LENTA DA PA-MÁXIMO 10 %
TC É MANDATÓRIO
RTPA SÓ COM PA < 180/ 110 mmHg
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
CEFALÉIA , SONOLÊNCIA , PAPILEDEMA E CEFALÉIA , SONOLÊNCIA , PAPILEDEMA E 
CONVULSÃO.
PRÉ ECLAMPSIA
DIASTÓLICA > 105 DEVE SER TRATADA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
MEDICAÇÃO VENOSA
NITROGLICERINA ( TRIDIL )
ampola - 50 mg / 10 mlampola - 50 mg / 10 ml
Diluições : 
5 ml / 245 ml SG 5 % - 100 mcg / ml
10 ml / 240 ml SG 5 % - 200 mcg / ml
Dose : 5,0 - 200 mcg / min
CUSTO E MORBIDADECUSTO E MORBIDADE
�� Crise hipertensiva é responsável por 800000 Crise hipertensiva é responsável por 800000 
atendimentos/ano no setor de emergência atendimentos/ano no setor de emergência 
nortenorte--americanoamericanonortenorte--americanoamericano
�� 3030--40% se associam a lesão de órgão40% se associam a lesão de órgão--alvoalvo
Hypertension,2003;41:211-217
Sem risco adicional Risco
alto
Risco
médio
Risco 
baixo
Nenhum
Fatores de Risco
Pressão Arterial
Estágio 3Estágio 2Estágio 1Limítrofe*Normal
( < 130 x 85) ( 130-139 85-89) (140-159 90-99) (160-179 100-109) (>180 >110)
Estratificação de Risco – V Diretrizes
Risco
médio
DCV
3 ou + ou lesão de 
órgão-alvo ou DM
Risco 
muito alto1 a 2 
Risco
baixo
Risco
médio
Risco
médio
Risco
alto
Risco
alto
Risco
alto
Risco 
muito alto
Risco
alto
Risco 
muito alto
Risco muito 
alto
Risco 
muito alto
Risco 
muito alto
Pressão Ótima ≤ 120 x 80 mm Hg. 
DM = Diabetes Melito
DCV = Doença Cardiovascular
*Normal Alta
JNC VII – Pré-hipertensão – 120-139 x 80-89 Rev Bras Hipertens 2006;13(4):256-312
AVC e NÍVEL PA
Mortalidade de DAC e pressão arterial
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
““A crise hipertensiva pode ser A crise hipertensiva pode ser 
caracterizada como a elevação caracterizada como a elevação 
rápida e inapropriada ,intensa, rápida e inapropriada ,intensa, 
sintomática ou não, da pressão sintomática ou não, da pressão 
arterial, com risco de arterial, com risco de arterial, com risco de arterial, com risco de 
deteriorização rápida dos deteriorização rápida dos 
órgãos alvo, podendo colocar o órgãos alvo, podendo colocar o 
indivíduo em risco potencial de indivíduo em risco potencial de 
vida “vida “
Hipertensão,vol.14:23Hipertensão,vol.14:23--41;200141;2001
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
FisiopatologiaFisiopatologia
noradrenalina angiotensina
efeito rebote
FisiopatologiaFisiopatologia
Aumento súbito da resistência Aumento súbito da resistência 
periféricaperiférica
reduçaõ vasodilatadores disfunção endotelial
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
MEDICAÇÃO VENOSA
ESMOLOL ( ampola - 100 mg / 10 ml )
Dose de Ataque
Diluição : 1/2 ampola 100 mg em 15 ml água dest.Diluição : 1/2 ampola 100 mg em 15 ml água dest.
Ataque 1 : 500 mcg em 1 min ( 13 ml em 1 min )
Ataque 2 : 200 mcg em 4 min ( 5,2 ml em 4 min )
Dose de Manutenção 
Diluição : 10 ml em 240 ml SG 5% - 10 mg / ml
Dose : 25 - 200 mcg / kg / min

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