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Material - direito empresarial completo

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DIREITO EMPRESARIAL
· A evolução do direito empresarial é dividida em três períodos: 
· subjetivo neste período a base do direito comercial é o comerciante; este período é marcado pela criação de corporações de artes e ofícios e por um direito costumeiro, onde qualquer ato realizado pelo comerciante é considerado ato de comércio. Perdurando esse período do sec. XII ao XVII.
· Objetivo neste período a base do direito comercial são os atos de comércio, onde o comerciante é determinado pela realização de atos especificados em lei, mesmo que sejam esporádicos ou acidentais. O período foi regulamentado pelo C.C. de Napoleônico e pelo Código Comercial de 1850 e pelo regulamentado 737/50. Perdurou de 1807 a 1942.
· Empresa este período começa om o CC Italiano de 1942, e a base do direito empresarial é a empresa (atividade empresarial). O período marcou o direito privado e foi adotado pelo CC/2002.
Empresário – noções introdutórias 
· A empresa sempre será vista como uma atividade empresarial (perfil funcional) no estudo do CC.
· Sócio é colaborador que une forças (pessoas, capital, bens) para formação de uma sociedade. Portanto, é diferente do empresário individual. Enquanto o empresário individual (pessoa física) possui responsabilidade ilimitada, os sócios podem ter tanta responsabilidade limitada quando ilimitada, perante as dívidas. 
· O termo empresário deve ser entendido como gênero que comporta três espécies:
· Empresário Individual (pessoa física de responsabilidade ilimitada)
· Sociedade Empresarial (pessoa jurídica de responsabilidade ilimitada na qual os sócios poderão ter responsabilidade limitada ou ilimitada.
· Eireli (empresa individual de responsabilidade limitada – pessoa física de responsabilidade limitada)
Empresário Individual
· Profissionalismo – o empresário precisa ser profissional e para ser, exige-se três elementos:
· Habitualidade: é a reiteração de atos de modo que se caracterize uma profissão (repetição de atos). Assim, o sujeito que realiza um ou dois atos sem habitualidade não é considerado empresário.
· Pessoalidade: o empresário age em nome próprio, e é nisso que se distingue do sócio. (Agir em nome próprio)
· Domínio de informações: para ser empresário é necessário ter conhecimento do produto ou serviço que se trabalha.
· Atividade econômica – atividade que visa lucro, mas não basta apenas visar, a finalidade precisa ser o lucro. (diferente de igrejas e ONGS onde o lucro é meio e não fim).
· Perseguir lucro
· Fim lucrativo
· Organizada: é a qual concentra quatro fatores:
· Capital (próprio ou alheio)
· Insumo - matéria prima da atividade empresarial.
· Mao de obra - podendo ser direta (empregado/carteira assinada) ou indireta (terceirizados).
· Tecnologia - aperfeiçoamento profissional do empresário.
· Produção ou circulação de bens ou serviços:
· Produção de bens (indústria)
· Circulação de bens (comercio)
· Produção de serviços (banco)
· Circulação de serviços (agências de turismo)
Não é empresário: 
· Profissionais Liberais e Intelectuais: os profissionais liberais e intelectuais, ainda que contem com auxílio de colaboradores não serão empresários, salvo se constituir elemento de empresa.
· Elemento de empresa: surge quando a atividade econômica principal passa a ser exercida por outras pessoas. 
· Sociedade Simples: não é empresária porque não tem finalidade lucrativa.
· Cooperativas: Por conta do § ú do art. 982 do CC as cooperativas sempre serão sociedades simples, portanto não empresárias.
· Atividade rural: não será empresária salvo se o exercente da atividade empresarial optar pelo registro nos órgãos competentes. 
Art. 967, CC: Registro do empresário: o Empresário Individual deve se registrar no CRPJ. O registro do empresário é uma obrigação, mas não é um elemento constitutivo do empresário (não está no 966). A Sociedade de Fato é uma sociedade empresarial, pois tem contrato social mas não foi registrada, mas vale ressaltar que o surgimento da sociedade diz respeito à elaboração do contrato social e não do registro.
Art. 968, CC: Requisitos para registro do empresário. Quem faz contrato social é o Contador. Advogado só revisa o contrato. 
Art. 969, CC: Filiais e Sucursais. Registro, que dizem respeito a publicidade e aos impostos a serem recolhidos na nova extensão da empresa. 
Art. 970, CC: Art. 170, CF a Art. 1179, § 2º, CC. Tratamento especial para pequenos empresários e empresários rurais. 
Art. 972 – Art. 104, CC. 
· Agente capaz
· Objeto lícito 
· Forma prescrita ou não defesa em lei. 
Registro de empresário é na junta comercial, registro de sociedade simples é no cartório
 
 Quem não pode ser empresário, não o pode por dois motivos: incapacidade/proibição.
· Impedimentos (incapacidade) – o incapaz nunca poderá iniciar a atividade empresarial, entretanto, em duas hipóteses, poderá continuar a atividade: herança ou incapacidade superveniente. Para continuar a atividade empresarial o incapaz deverá ser assistido ou representado e solicitar em juízo a continuidade da atividade, através de um alvará judicial. Os critérios para o juiz autorizar a continuidade da atividade empresarial serão as circunstâncias, risco do negócio e a conveniência do incapaz em continuar a atividade empresarial. Os bens que o incapaz possui e que não pertencem a atividade empresarial deverão ser listados no alvará judicial, para garantia dos bens pessoais do incapaz. O alvará judicial deverá ser registrado na junta comercial.
Não obstante, em regra, o incapaz não poder ser empresário individual, ele poderá ser sócio de sociedade empresarial desse que cumpra três requisitos: ser assistido/representado, capital social integralizada, não ser o administrador da empresa. Se o representante do incapaz não puder ser empresário, poderá ser nomeado um gerente para acompanhar a atividade empresarial. A nomeação de um gerente não exime o responsável pelos atos do incapaz na atividade empresarial.
· Empresário individual (art.974 CC)
· Sociedade empresarial
· Incapaz pode ser sócio de sociedade empresarial:
· Assistido/representado
· Capital social integralizado (total de todos os sócios entrar)
· Não pode administrar
· Proibidos (art.973) - são pessoas capazes que a lei veda o exercício da atividade, sendo eles:
· Falidos ou condenados por crime falimentar, até a reabilitação 
· Funcionários públicos – pode ser sócio de empresa, mas não pode ser individual 
· Auxiliares do empresário 
· Devedores do INSS – não precisa quitar, só renegociar.
· Estrangeiros – exceto com mais de 10 anos no BR, mas exceto tais atividades:
· Recursos naturais
· Empresas jornalísticas
· Transporte aéreo doméstico
976 – emancipação (menor com capacidade) – registro na Junta Comercial
977 e 978 – empresário casado – comunhão universal e separação obrigatória
979 e 980 publicidade
Obrigações do Empresário
· 
· Registro
· Escrituração de Livro 
· Apresentação de balanços
REGISTRO
· Finalidade – art.1º e 2º:
· Dar garantia
· Dar segurançaATOS MERCANTIS
· Dar publicidade
· Dar autenticidade 
· Cadastrar os empresários 
· Matricular os auxiliares do empresário 
Órgãos da junta comercial: 
· Presidência É órgão de direção e deliberação da junta comercial, o presidente é nomeado pelo governador que escolhe esse presidente dentre os vogais da turma. No DF o responsável pela escolha do presidente é o ministro da indústria e do comércio. 
· Plenário É o órgão deliberativo superior da junta comercial, ou seja, é o órgão de segunda instância da junta comercial. O plenário será composto por no mínimo 11 e no máximo 23 vogais e julga recurso de atos administrativos denegados pelas turmas. 
· Turmas As turmas também são órgãos deliberativos, mas de primeira instância. São compostas por três vogais, que julgam pedidos relativos ao registro do empresário denegados pela secretaria geral. 
Vogais – São pessoas com grande conhecimento de direito empresarial responsáveis por julgamentos de processos administrativos na junta comercial. São remunerados por atos e escolhidos para mandatos de 4 anos, cabendouma recondução. 
Metade dos vogais são indicados por entidades patronais e associações comerciais. 1 vogal representa a União, 4 vogais representam as entidades de classe (advogados/contadores/administradores de empresa/ economistas) o restante dos vogais são escolhidos pelo governador do Estado (DF - ministro)
· Secretaria Geral É o órgão administrativo da junta comercial, é responsável pelo registro dos empresários.
· Procuradoria Possui função de fiscalização e consultas jurídicas, também possui atuação interna e externa de representação dos interesses da junta comercial. A procuradoria é formada por um ou mais procuradores, nomeados pelo procurador geral do Estado.
ATOS DE REGISTRO
Matricula: nome dado ao registro aos auxiliares do empresário. São registrados na junta comercial:
· Leiloeiro – aquele que administra leiloes moveis, de imóveis, e são apenas matriculados na junta comercial.
· Intérprete – aqueles que interpretam textos para quem não fala ou para quem não fala o português. São nomeados e matriculados na junta comercial.
· Tradutores – aqueles que atuam na tradução de textos estrangeiros para o português. São nomeados e matriculados na junta comercial.
· Trapicheiros e administradores de armazém geral – responsáveis pela administração e manuseio de mercadorias de importação e exportação, nos portos brasileiros. São matriculados na junta comercial.
Arquivamento: nome que se dá ao registro do empresário. Ocorre de duas maneiras:
· Inscrição – ato constitutivo do empresário 
· Averbação – atos posteriores realizados pelo empresário já registrado.
· O prazo para arquivamento de documentos na junta comercial é de 30 dias, contados da assinatura do documento. Se o documento for levado a arquivamento dentro do prazo de 30 dias, o ato retroage a data da assinatura do documento, entretanto, se o documento for levado a arquivamento após o prazo de 30 dias, o ato só terá validade após o deferimento do pedido.
Autenticação: nome que se dá ao registro documentos empresariais. (LIVROS E FICHAS EMPRESARIAIS). O documento levado para autenticação deverá ser retirado em 30 dias sob pena de eliminação.
· A autenticação poderá ser realizada por meios eletrônicos, o que dispensa a utilização de outros meios.
A junta comercial não pode se negar a realizar nenhum arquivamento, salvo se houver algum dos impedimentos previstos no art.35 da Lei.
Todos os documentos levados a arquivamento na junta comercial serão objeto de exame de formalidade:
Sem vício - deferimento.
Vício insanável – indeferimento
Vício sanável - colocado em exigência e o empresário terá 30 dias. 
Se a exigência for realizada após 30 dias, será considerado um novo procedimento, o que implicará no pagamento 
Processos Decisórios (art. 42) (LEMBRAR QUE A MATÉRIA ESTÁ TRATANDO DA LEI 8934/94)
· Presidente: compete a ele fazer o registro, mas ele pode delegar a função para:
· 
· Funcionários
· Vogais (turmas)
 
Art. 41: Os seguintes tipos de decisão passam por um colegiado:
· 
· Arquivamento de S/A’s
· Fusão, cisão, transformação ou incorporação
· Consórcios ou grupos de empresas
· OBS: Art. 43 – prazos: 2 dias úteis (secretaria) – 5 dias úteis (turmas) 
· Arquivamento automático
· Requerimento da parte 
· Nulidade será revista 
Recursos aos processos decisórios (art. 50 e 51)
· Recurso de reconsideração (art.44, I e 45): contra decisões do próprio órgão.
· Dessas decisões cabe recurso no prazo de 10 dia úteis. A secretaria tem 3 dias úteis para responder do recurso, enquanto as turmas devem responder em 5 dias úteis. 
· Recurso ao plenário (arts. 44, II e 46): contra decisões definitivas das secretarias ou turmas. O prazo é de 10 dias úteis e o plenário deve se manifestar sobre o recurso em 30 dias úteis. (Procuradoria – ver na lei o que isso tem a ver, não entendi esse maluco falando)
· Recurso ao ministro da indústria e do comércio (arts. 44, III e 47): contra decisões definitivas do plenário. Prazo também de 10 dias. Entretanto o Ministro não tem prazo para se manifestar. Art. 47, § ú – o Ministro pode delegar a decisão para alguém que tenha conhecimento. 
· Não precisa suprimir todas as instancias para entrar com um processo judicial.  Logo, na primeira recusa que caberia recurso de reconsideração, já é possível ingressar com demanda judicial. 
· Os recursos supramencionados não possuem efeito suspensivo (art. 49)
· Procedimentos “processuais” (art. 48) – os recursos desta lei seguem alguns procedimentos da lei processual. 
· 10 dias contados da publicação no diário oficial – é o prazo de todos os recursos em questão. 
 
Processos decisórios:
· A decisão de autorização do registro do empresário é decisão singular do presidente da junta comercial, mas poderá ser delegada a um funcionário público competente (secretaria) ou aos vogais das turmas. Entretanto, em 3 situações somente os vogais das turmas poderão decidir (decisão colegiada):
· Arquivamento de documentos referentes à sociedades anônimas (S.A’s)
· Fusão, cisão, transformação ou incorporação de empresas.
· Consórcios ou grupos de empresas.
· Os prazos para arquivamento de documentos na junta comercial serão de 2 dias úteis nas secretarias e de 5 dias úteis nas turmas. Se os prazos não forem cumpridos, o arquivamento se dá automaticamente, desde que haja solicitação da parte interessada. Mesmo com o arquivamento automático, eventuais nulidades no registro deverão ser revistas. 
Recursos aos processos decisórios:
· São 3 as possibilidades de revisão das decisões das juntas comerciais:
1 – Pedido de revisão: cabível contra decisões do próprio órgão que indeferiu o registro (secretarias ou turmas) e deve ser interposto ao órgão que indeferiu o registro (proferiu a decisão). O prazo para resposta do pedido de reconsideração é de 3 dias na secretaria e 5 dias nas turmas.
2 – Recurso ao plenário: interposto ao plenário e cabível contra decisão definitiva da secretaria ou das turmas e deverá ser decidido em 3 dias. 
3 – Recurso ao ministro da indústria e do comercio: cabível contra decisão definitiva do plenário. O ministro não tem prazo definido para julgar este recurso e poderá, no todo ou em parte, delegar a decisão a algum dos vogais.]
Todos os recursos da junta comercial devem ser interpostos no prazo de 10 dias uteis, e não possuem efeito suspensivo 
Efeitos do Registro:
· Personificação do Empresário: Para que essa pessoa possa efetivar contratos, financiamentos bancários, para cobrar e ser cobrada judicialmente etc. Separação patrimonial.
· Sujeito ativoDE DEMANDAS JUDICIAIS
· Sujeito Passivo 
· Direito aos benefícios do empresário:
· Fiscais
· Falimentares
· Força probatória de livros empresariais – art.226 CC
· Proteção ao nome empresarial
· Art.51 – sociedades com prazo determinado
· Art.60 – sociedades inativas 
Art.53 a 67 – disposições gerais
Art.56 – proíbe retirada de documentos da junta comercial
Art.58 – exceção ao art.56
Escrituração de livros
· Sistema de contabilidade mecanizado ou não com base nos livros – art.1179, CC
· Obrigação do empresário:
· Crime falimentar – art.178 e 180, LRF
· Documento público para fins penais – art.297, §2º, CP
· Livros (livros, folhas, fichas, microfilmagens de computador)
· Livro obrigatório – livro diário – art.1180, CC
· Livros especiais obrigatórios
· Livro de duplicatas – art.19, §1º, Lei 5474/68
· Livro de atas de assembleias das S/A’s – art.130, Lei 6404/16
· Livros facultativos: - art. 1184, CC
· Caixa – entrada e saída de dinheiro
· Estoque – montante de mercadoria
· Borrador – rascunho do livro diário 
· Contabilista – art.1182, CC
· Locais sem contabilista 
· Pequenos empresários – escrituração dispensada – art.1179, 2º, CC
· Sigilo do empresário – art.1190, CC 
· Exceções – art.1191, CCDeterminação judicial
Determinação fazendária 
· Parcial (de oficio ou solicitação da parte contraria)
· Total (somente solicitação da parte contraria)
· Descumprimento de exibição – art.1192 e 1193 CC
· Busca e apreensão (só exibição total)
· Presunção relativa de veracidade
· Sumula 439, STF limita-se aoobjeto da investigação. 
Apresentação de Balanços
Balanços (art. 1179, CC):
· Balanço patrimonial (art. 1188, CC)
· Ativo
· Passivo 
· Balanço de resultado econômico (art. 1189, CC)
· Lucros 
· Perdas 
OBS: o levantamentos de balanço (patrimonial e de resultado econômico) são lançados anualmente no livro diário. 
Exceções a esta determinação de apresentação anual: 
· Pequenos empresários – dispensados da apresentação de balanços (§2º, art. 1179, CC e art. 970, CC) – PROVA – o pequeno empresário é aquele com faturamento anual de 60 mil reais. 
· Instituições financeiras (art. 31, Lei 4595/64) – apresentam balanços semestrais.
· Balanço especial de determinação. (art. 604 até 606 do CPC).	
· Dissolução parcial de sociedade
· Ação de apuração de haveres, o perito nomeia o perito para fazer o balanço da sociedade no momento da saída de um dos sócios. 
Apresentação de balanços: todo empresário precisa apresentar dois balanços anuais:
a) Balanço patrimonial: é o balanço que indica o ativo e o passivo do empresário;
b) Balanço de resultado econômico: é o balanço que demonstra o lucro e as perdas do empresário no ano. 
Os balanços serão lançados no livro diário, as pequenas empresas são dispensadas da apresentação de balanços, já as instituições financeiras deverão apresentar seus balanços a cada 6 meses. 
Por fim, em caso de dissolução parcial de sociedade será preciso levantar um balanço especial de determinação, onde serão apurados os direitos do sócio retirante e a situação patrimonial das sociedades à época da dissolução. 
PREPOSTOS DO EMPRESÁRIO
Prepostos é o homem de confiança do empresário, e poderá representa-lo em todos os atos do empresário, salvo proibição legal ou limitação (se houver conhecimento notório do preposto também haverá limitação.
São prepostos do empresário o gerente (preposto facultativo) contabilista (preposto obrigatório).
O preposto não poderá fazer-se substituído sem autorização do empresário, bem como também não poderá fazer concorrência com o empresário, sob pena de responsabilização por perdas e danos e cancelamento/anulação da negociação.
Por causa da teoria da aparência, documentos entregues para o preposto que tenham por destino o preponente, se não forem reclamados, serão tidos como atos perfeitos. O preposto poderá ser contratado de forma direta (com vinculo empregatício) ou indireta (se vínculo empregatício).
As informações lançadas pelo preposto contabilista produzem os mesmos efeitos de que se fossem lançadas pelo próprio empresário e salvo má-fé do contabilista a responsabilidade do empresário e do preposto são solidarias (tanto por atos próprios quanto perante terceiros.)
EMPRESA (Alberto Asquini)
SUBJETIVO - o termo empresa deve ser entendido como sociedade empresarial. Ex: Lei 8934/94 (lei de registro de empresas mercantis)
OBJETIVO - o termo empresa é utilizado como estabelecimento empresarial. Ex: art. 863, CPC
FUNCIONAL - o termo empresa deve ser entendido como atividade empresarial. Adotada CC
EMPRESÁRIO
EMPRESA
SÓCIO
ATIVIDADE EMPRESARIAL
DIFERENTE DE EMPRESA INDIVIDUAL
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
EIREILI
SOCIEDADE EMPRESARIAL
PESSOA FÍSICA
RESPONSABILIDADE ILIMITADA
PESSOA JURÍDICA
RESPOSABILIDADE LIMITADA
SÓCIOS
LIMITADA OU ILIMITADA
PESSOA JURIDICA
RESPONSABILIDADE LIMITADA
INCAPAZ
NUNCA PODERÁ INICIAR ATIVIDADE EMPRESARIAL - ART.974
PODERÁ CONTINUAR A ATIVIDADE EMPRESARIAL EM DUAS HIPÓTESES
INCAPACIDADE SUPERVINIENTE
HERANÇA 
ALVARÁ JUDICIAL (§1º E 2º)
ASSISTIDO/REPRESENTADO 
AUTORIZAR
RESTRINGIR BENS
NOMEAR GERENTES 
CIRCUNSTANCIAS
CONVENIENCIAS
RISCOS DO NEGÓCIO 
SINREM
art.3º
DREI - art.4º
(departamento de registro empresarial)
JUNTAS COMERCIAIS 
- art.8º
função normativa
função fiscalizadora
função consultiva
cadastro do empresário (NIRE)
registrar o empresário
elaborar tabela de presos
matrícular auxiliares do empresario
elaborar regimentos internos
expedir carteira do empresário
registrar assentamentos de usos e costumes
ORGÃO FEDERAL
função supletiva de registro - art.4º, VII
supletivamente este orgão faz registro
ORGÃO ESTADUAL
junta comercial por estado - art.7º
- delegacias regionais
- convenios - entidades sem fins lucrativos
dupla subordinação - art.6º
- técnica - DREI (federal)
- administrativa - estadual
* DF - (art.6º, §ú)
ATOS DE REGISTRO ART.32
MATRÍCULA 
ART.32, I
ARQUIVAMENTO 
ART.32, II, 35 e 36
AUTENTICAÇÃO 
ART.32, III, 39, 39-A E 39-B
Não retirados em 30 dias - eliminação
Meio eletronico - substitui
Leiloeilo (matric.) Tradutor (inscr - cadast. - matric)
 Interprete (matric e cadast.) Trapicheiro (matric) 
Administrativo de armazens gerais (matric)
Inscrição - ato constitutivo
Averbação - atos posteriores
30 dias
antes: retroage a data do ato
depois: efeito após deferimento 
Lei 8934/94
PREPOSTOS
art.1169 a 1178
REGRAS GERAIS
art.1169 a 1171
GERENTE
art.1172 a 1176
CONTABILISTA
art.1178
solidariedade:
- atos proprios 
- perante terceiros
* salvo má-fé
Não pode se fazer substituir - art. 1169
Não pode fazer concorrencia - art. 1170
Contratação - direta - com vinculo
 - indireta- sem vinculo 
Autorização - art.1173
Limitação - arquivamento na junta comercial 
* salvo conhecimento do preposto - nótoria
Responsabailidade - preposto age em nome próprío, mas a mando do empresario
Participação em juizo - atividade resultante da função
3 PERÍODOS
SUBJETIVO
OBJETIVO
EMPRESA
comerciante é a base do direito
coorporações de artes e ofícios
direito costumeiro
qualquer ato realizado por comerciante é considerado ato de comércio
os atos de comércio são a base do direito
Código Comercial Napoleônico 1807
Código Comercial Brasileiro 1850 (vigor)
Regulamento 737/50
Atos de comércio especifícados em lei (esporádicos e acidentais)
a empresa é a base do direito (atividade empresarial)
Codígo Comercial Italiano 1942
Código Comercial Brasileiro 2002
Unificação do direito privado

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