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Farmacos simpaticos agonistas adrenergicos

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Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - Farmácia 5/10 
 
Medicamentos com Ação no Sistema Nervoso Autônomo 
Fármacos Simpáticos 
Agonistas Adrenérgicos 
Adrenalina, Noradrenalina. São diferentes da 
Acetilcolina; presença de anel aromático com 
substituição. Neurotransmissores são chamados 
de catecolaminas. 
 
Grupo H (ao lado de OH), é a principal diferença 
entre noradrenalina e dopamina. Esse grupo faz 
a afinidade entre noradrenalina e receptores. 
Quando é colocado um substituinte em R, vê qual 
substituinte é mais pesado para ver a isomeria. 
 
Como é sintetizado? 
• Noradrenalina é sintetizada dentro de neurônios 
adrenérgicos, produzida com base do 
aminoácido tirosina → produzindo levodopa 
(aminoácido) → descarboxilada → produz 
dopamina → armazena dopamina dentro da 
vesícula e produz noradrenalina → liberação nas 
sinapses nervosas → noradrenalina é convertida 
em adrenalina através da enzima N-metil-
transferase acontece na medula adrenal). 
 
Sinapse adrenérgica: tirosina é absorvida pelo 
neurônio → dopa → dopamina → noradrenalina 
armazenada → liberação noradrenalina nas 
sinapses → noradrenalina pode ir para célula alvo 
e se ligar a noraepinefrina (receptor) → ou a 
noradrenalina pode ser recaptada (NET) – serve 
para controlar o número de moléculas existentes 
na sinapse. Agonista a2 é um mecanismo de 
controle, impede a liberação de mais 
noradrenalina. 
 
Pode ocorrer a difusão e metabolismo: 
⇝ MAO (monoamino oxidase) - oxida uma 
mono amina, dentro e fora do neurônio, uma 
enzima geral para neurotransmissores; 
⇝ COMT (catecol O-metiltransferase) – 
metaboliza qualquer catecol, apenas fora do 
neurônio. 
Receptores adrenérgicos são caracterizados em 
alfa e beta. Porém os 2 são receptores acoplados 
a proteína G. É uma proteína transmembrana. 
Possuem 7 domínios transmembranas (voltas 
dentro e fora da célula) que ativam proteína G e 
o sitio de ativação do 
neurotransmissor. 
 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - Farmácia 5/10 
 
 
Toda vez que inibir ou ativar um receptor B2, 
sua função irá ser generalizada. 
 
Sítio de ligação adrenérgico 
TMD3, TMD5 e TMD6: receptor entre os 
domínios transmembranas da proteína. Quando 
há presença de um neurotransmissor ela se 
move para se encaixar. 
 
• TMD3: ácido aspártico (113), possui um grupo 
hidroxila, quando há uma carga negativa no 
receptor, é logico imaginar uma carga positiva no 
fármaco. A ligação que ocorrerá será iônica (+ 
com -). 
• TMD6: anel aromático fazendo ligação com 
outro anel (emparelhamento π/π). Ligação de H 
• TMD5: serina 204 e 207. Ligação de 
hidrogênio com as hidroxilas do sistema catecol. 
Catecol faz 2 ligações de H na alça 5. Na serina 
204 e 207. 
 
⇝ Receptor B é maior de espaço na região da 
ligação iônica (possui bolsa hidrofóbica) com isso 
comportamos substituintes lipossolúveis. 
Adrenalina tem uma ligeira ação em receptores 
B do que A. Se tiver um fármaco com uma 
estrutura maior, devido ao espaço há maior 
afinidade por receptor B. 
 
 
•Adição de um grupo metil aumenta a 
seletividade para receptores a2-adrenérgicos. 
•Nitrogênio envolvido em ligações iônicas no sitio 
do receptor. 
•Um ou dois substituintes alquil maior seletividade 
para B2. 
•Substituição por metila pode aumentar afinidade 
por a2. 
•OH envolvido em ligação de H, no sitio receptor 
•R, mais ativo – longe do receptor – enfraquece 
ligação. 
•Anel aromático envolvido na ligação de Van der 
Waals. 
•Grupo catecol envolvido na ligação de H, tirando 
um deles diminui atividade B e aumenta A. 
 
 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - Farmácia 5/10 
 
Relação estrutura/atividade 
 
⇝ R1: colocando -CH3, atividade máxima para 
receptores a e b adrenérgicos; 
Isopropil: atividade alfa quase nula. 
Substituintes maiores que butil podem ser alfa 
bloqueadores (antagonista). 
Terc-butil: seletivo para receptor B2. 
⇝ R2: inserindo grupos pequenos (metil/etil) 
afinidade a2 do que a1., também diminuem o 
metabolismo pela MAO. 
⇝ R3: se tiver o catecol, não tem seletividade 
para grupo nenhum (metabolizado pela COMT), 
quando o OH está em 3 e 5 ou só em ¾, a 
molécula pareceu ter maior seletividade para B2. 
Se tiver OH só em 3 vira alfa seletivo ou só em 
4 beta seletivo. 
AGONISTAS ALFA 1 - feniletanolaminas 
• fenilefrina – descongestionante nasal, colírio 
(vasoconstrição ocular), biodisponibilidade oral 
<10%. Ação sistêmica – vasodilatação (aumento 
de pressão arterial). 
 
• metaraminol – utilizado no tratamento de 
hipotensão durante cirurgia ou choque. 
 
Metoxamina – OCH3 continua fazendo ligação 
de H com o receptor. Utilizado no tratamento de 
hipotensão durante cirurgia ou choque 
AGONISTAS ALFA 1 - derivados da Imidazolina 
- substituintes pequenos. 
•oximetazolina – usado como 
descongestionantes nasais e colírios. Dois N no 
anel, um deles faz ligação de H e outro iônica. 
Sem a presença de um OH, não teria atividade 
adrenérgica então o N faz a ligação. Fármaco 
super apolar, muito bem absorvido. 
 
• nafazolina: a presença de 2 N, um faz ligação 
H e outro iônica. usado como descongestionantes 
nasais e colírios. 
 
AGONISTAS ALFA 2 
- receptor alto inibitório (alfa 2), ação antagonista 
do sistema e o fármaco agonista. Esse tipo de 
receptor faz tudo ao contrário (inibitório). 
• metildopa – anti-hipertensivo; é um aminoácido, 
entra no SNC através de bombas de transporte 
de aminoácido, sua ação é central. Ela parece um 
aminoácido então consegue entrar no SNC 
mesmo sendo bem polar. Essa estrutura não é 
ativa por si só, ela é um pro fármaco, ela é 
convertida pela dopamina b-hidroxilase em a-
metilnoradrenalina ao entrar no SNC. O fármaco 
ativo não é um aminoácido, por isso não se 
consome direto a a-metilnoradrenalina. Muito 
utilizado em gestantes hipertensivas. 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - Farmácia 5/10 
 
 
 
AGONISTAS B1 
- receptor B1 no coração, faz o aumento de 
força e frequência cardíaca no coração; levando 
ao aumento de hipertensão arterial. 
- usado como estimulante cardíaco pós cirúrgico 
ou na insuficiência cardíaca congestiva. 
• dobutamina – estrutura possui um par de 
isômeros, cadeia grande (geralmente estruturas 
grandes possuem ação beta). Quando o 
racemato é utilizado clinicamente, os efeitos 
sobre os receptores a1 se anulam, prevalecendo 
primariamente os efeitos B1.. 
AGONISTAS B2 
- broncodilatadores; 
• metaproterenol – evita o efeito hepático, ação 
local (via nebulizador), usado como 
broncodilatador na asma. 
• fenoterol – cadeia maior, 
• salmeterol – mistura de salbutamol; criação de 
um novo ponto de ligação no receptor B2. Essa 
cadeia ancora o composto no receptor, por ser 
grande é flexível; a cadeia fica ligada a alça 4 
(aumenta o tempo de ação cerca de 12horas). 
 
• salbutamol e terbutalina – ambos seletivos para 
B2, possuem um tercbutil ligado ao N, usado em 
broncoconstrição em asma (provoca 
broncodilatação). 
• isoproterenol – usado em casos extremos de 
problemas respiratórios em que o paciente já 
está com problemas no coração; casos de 
choque cardiogênico com problemas 
respiratórios. 
• ritadrina – inibe trabalho de parto prematuro; 
relevante muscular uterino, OH na posição 4’ do 
anel. 
B2 está presente no pulmão, rim, fígado e veias. 
*O isoproterenol não é seletivo, o 
metaproterenol é, devido a mudança no catecol 
3 e 5. 
Simpaticomiméticos de Ação Mista 
Inibidores do receptor MET (captação de 
noradrenalina), na falta do OH. Aumento de 
noradrenalina nas sinapses → estímulo do SNC. 
Medicamentos que não possuem OH no anel, 
agem tanto em receptores a como b. Ex. 
anfetamina, efedrina (altas doses aumenta a 
pressão arterial), metanfetamina, 
fenilpropanolamina. 
⇝obs: anfetamina e metanfetamina atravessam 
a barreira hematoencefálica. 
• pseudoefedrina – descongestionante nasal. 
• efedrina – altas doses aumentam P.A, age no 
B3 quebrando a gordura. 
•fenilpropanolamina – não está mais no 
mercado pela alta elevação da pressão arterial. 
USO TERAPÊUTICO 
- parada cardíaca; 
- choques em geral (cardiogênico, anafilático....) 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - Farmácia 5/10 
 
- crise asmática; 
- congestão nasal; 
- anti-hipertensivo; 
- impedir parto prematuro. 
EFEITOS ADVERSOS 
- arritmia; 
- taquicardia; 
- tremores; 
- hipertensão; 
- hiperglicemia (b2); 
- irritabilidade.

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