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Relatório aulas práticas - IMUNOLOGIA

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Imunologia 1 
Relatório das Aulas Práticas 
Acadêmica: Maria Beatriz Silva de Albuquerque 
 
Segunda-feira, 08/06 
Tipagem Sanguínea 
ABO, Rh (D), Kell, Duffy, Diego, MNS, etc. No 
sistema ABO é produzido anticorpos para outros 
tipos sanguíneos; em 6 meses de vida já ocorre 
essa produção. 
ABO 
Individuo pode ser do tipo A (proteína expressa 
na membrana da hemácia), do tipo B (proteína 
expressa na membrana da hemácia), ou do tipo 
AB. 
O tipo sanguíneo O não tem expressão de 
proteína na membrana. 
RH – fator D/DU 
Podem ter ou não proteína na membrana. Rh+ 
e Rh-. 
O A reconhece o antígeno B, então reconhece 
o antígeno B e AB, ou seja, não pode ser 
transfundidos (produz anticorpos contra). 
O B reconhece o antígeno A. Então tem 
anticorpos para o antígeno AB e A. 
O O reconhece o A, B e AB. Só pode receber 
dele mesmo, mas doa para todos. 
AB RECEPTOR UNIVERSAL. 
O DOADOR UNIVERSAL. 
Cada vez que se recebe sangue, recebe “papa” 
de hemácia com presença de leucócitos de 
varias pessoas (caso a pessoa necessite de 
muitas bolsas de sangue). Se um dia for 
 
necessário transfusão de órgão há grandes 
chances de ocorrer uma rejeição. 
Quem é Rh+ tem presença de antígeno na 
superfície da hemácia. Pode receber do Rh-. 
Quem é Rh- não tem presença de antígeno na 
superfície da hemácia. não pode receber de Rh+. 
Há pessoas que são Rh fraco/DU fraco. Parece 
negativo mas é apenas uma pequena proteína; 
só pode receber dele mesmo ou de Rh-. 
〰> Bolsa de sangue dura apenas 42 dias na 
geladeira. 
 
Reagentes 
Anti B: amarelo; 
Anti A: azul; 
Anti Rh: incolor. 
O anti A liga-se as hemácias formando uma rede 
aglutinada. Forma um coágulo (positivo para A). 
Para Rh+ ocorre aglutinação, se não formar 
nenhum tipo de grumo, a reação é negativa. 
 
ASO/ASLO 
Antiestreptolisina O. Pesquisa indireta 〰> 
pesquisa anticorpo. 
Febre reumática: doença autoimune; tonsilite, 
causada pelo Streptococcus pyogenes, algumas 
pessoas possuem predisposição para ter a febre 
reumática. A febre se desenvolve porque 
produzimos anticorpos que acabam 
reconhecendo tecidos próprios. 
Existe HLA comum entre pessoas com febre; 
alguns tipos como HLADW53. Se faz a tipagem 
para ver a predisposição genética. 
Os tecidos próprios podem ser: articulação 
causando artrite – poliartrite – cardite; SNC 
causando coreia (espasmos musculares); rins – 
causando glomérulo nefrite; eritema marginado; 
nódulos subcutâneos – provavelmente a pessoa 
também tem cardite. 
O Streptococcus pyogenes produzem toxinas 
como: estrepto lisina O, estreptoquinase, 
DNAses, hialurolidase, etc. Existe anticorpo para 
essas toxinas, que é a Antiestreptolisina O. A 
febre reumática se dá pelos critérios de Jones, 
onde a estreptolisina 1 é um critério menor. 
 
20uL de soro e 20uL de látex (partícula pequena 
de poliestireno). 
O látex tem na superfície a estreptolisina O. se o 
paciente tiver o anticorpo irá dar uma reação. 
Caso aglutine o resultado é positivo e se for 
negativo fica homogêneo. No caso da foto meu 
resultado é negativo e ao lado um positivo de 
um colega de classe. 
 
Terça-feira, 09/06 
Titulação de anticorpos ASLO 
• aglutinação em látex. 
Técnica semi quantitativa; verifica a quantidade 
de anticorpos. Para fazer a quantificação: 
1) 1 parte de soro fisiológico + 1 parte de soro 
= homogeneizar igualmente. 
2) Passa uma parte do processo anterior + 
1 parte soro = homogeneizar igualmente. 
3) Passa uma parte do processo anterior + 
1 parte soro = homogeneizar igualmente. 
 
A colega de classe deu apenas reagente para 
soro puro. Essa técnica só pega de 200ui/mL e 
não medidas intermediárias. Meu teste deu 
inferior a 200ui/mL = não reagente. Caso a 
amostra desse 1:2 -> 2x2=4 -> 400ui/mL. 
• Reações cruzadas: comum com o anticorpo 
heterofilo. O anticorpo gerado para uma doença 
pode ser o mesmo para outra doença. 
Para positivar febre reumática o resultado deve 
ser de 1:32 para mais. 
• Reação inespecífica: quando o paciente tem 
anticorpo para um reagente específico, por ex. 
látex. 
 
PCR – Proteína C Reativa 
Usado para análise genética – presença de 
material genético de algum microorganismo. 
A proteína C reativa indica a presena de um 
processo inflamatório. Muito inespecífico. 
Normalmente esse exame é solicitado com: 
hemograma ou VHS. É uma proteína sintetizada 
pelo fígado. 
O PCR tem valores diferentes para cada pessoa, 
por isso é importante frequentar o mesmo 
médico – ele sabe sua média. 
O PCR é mais sensível que o VHS e ainda existe 
um PCR mais sensível que é o ultra sensível, 
utilizado por cardiologista – verifica processo 
inflamatório sem sintomas, ex. carótida. Esses 
testes são muito utilizados apenas para controle 
e não diagnóstico. 
• Método direto: verifica a presença da proteína 
C reativa no plasma. Técnica de aglutinação no 
látex (na superfície da partícula do látex tem um 
anticorpo, antiPCR – caso tenha a presença da 
proteína -> aglutina). 
Inferior a 6mg/L -> meu resultado 
Soro puro (1:1) -> resultado de colega 
1 : 2 -> 12mg/L 
1 : 4 -> 16mg/L 
 
Quantificação por Turbidimetria 
Amostra é feita e tubo no espectrofotômetro. 
Quando coloca a amostra liga-se o cronometro. 
Reagente tampão: 800ul/tubo 
A partir da variação de absorbância obtem-se o 
quanto houve da ligação de látex com a proteína 
C reativa. 
Absp = 0,167 
0,167 64mg 
0,034 x 
X= 13,0 
O esperado era um resultado abaixo de 6. 
 
Quarta-feira, 10/06 
Ex. 1) Julia foi no médico e descobriu que ela tem 
lúpus e levou os exames de PCR com os 
resultados: 
12/05 48mg/L LAB A 
10/06 62,1mg/L LAB B 
Lab A- utiliza aglutinação em látex 
Lab B- utiliza turbidimetria 
No dia 12/05 o resultado é de 1:8 (x6) = 48. Pode 
ser que no dia ela estava com 92mg/L, mas o 
método so pega a partir de 96mg/L.. 
 
Imunocromatografia 
É um processo direto que é identificado 
hormônio HCG. Sensibilidade de até 60mil; 
grávidas de 8 meses não dá positivo. 
Esse teste também é um marcador tumoral. 
 
Fator Reumatoide 
Aglutinação em látex. 
É utilizado para diferentes doenças autoimunes, 
como artrite reumatoide, lúpus, exleroderma, 
síndrome de Sjogren e doença mista de tecido 
conjuntivo. 
Apesar de ser fator reumatoide ele é um 
anticorpo anti IgM, IgA ou IgG. 
• Artrite reumatoide: doença autoimune que 
normalmente acomete articulações; 
normalmente a doença acontece em jovens 
mulheres com rigidez matinal -> das articulações 
menores para maiores e é SEMPRE bilateral (2 
mãos ou 2 pés por exemplo). Doença 
incapacitante e muito comum. A alimentação é 
muito importante. 
O fator reumatoide é um fator de triagem, pois 
80% das pessoas que possuem artrite 
reumatoide positivam esse teste. 
Como é um alto anticorpo na superfície do látex 
tem imunoglobulinas humanas do tipo IgG. 
1 parte soro + 1 parte látex -> 2min. Mov. Orbitais. 
Soro puro 1:1 -> 8ui/mL 
1:2 -> 16ui/mL 
1:4 -> 32ui/mL 
1:8 -> 64ui/Ml 
 
Valor referência até 30ui/mL (é normal). A colega 
de classe apenas tem 1:2, ou seja, não tem 
significado clínico. 
 
 
 
HIV 
Imunocromotografia indireta 
O teste possui epítopos virais, anti imunoglobulina 
e anti imunoglobulina marcada com ouro. 
Para o HIV sempre é feito teste de triagem + 
confirmatório. 
 
 
Quinta-feira, 11/06 
VDRL 
Veneral Disease Research Laboratory 
O mais utilizado hoje é o RPR, a diferença entre 
eles é que no RPR não precisa fazer uma etapa 
de inativação do soro. 
Esse teste é feito na placa de Kline; deve ser lido 
no microscópio por isso utiliza-se 
especificamente essa placa. 
40uL soro + 20uL de reagente. Método de 
floculação -> reação indireta. 
Esse teste é NÃO treponêmico (s) presença de 
antígenos da bactéria. O reagente são cristais de 
colesterol com um antígeno Cardilipina. Na 
presença de anticorpo acaba unindo esses 
cristais. O anticorpo é antitreponema pallidum. A 
cardilipina tem ação cruzada com oanti-
Treponema pallidum. Se o microorganismo 
causador da sífilis está presente, é um teste 
treponêmico (antígenos da bactéria). 
O VDR serve para triagem e monitoramento 
terapêutico apenas da Sífilis. Treponema pallidum 
é uma bactéria que causa cranco duro. O VDRL 
deve ir baixando a cada dose de penicilina 4x. 
 
Mononucleose 
Doença do beijo; síndrome da mononucleose. 
•Transmitido por saliva. 
•Vírus: Epstein bar; Citomegalovíirus. 
Causa uma espécie de amigdalite. Epstein bar – 
anticorpos heterofilos. É mais perigoso que o 
citomegalovírus. Em gestantes os dois vírus são 
preocupantes. 
•Manifestações: aumento das glândulas cervicais; 
letargia; febre; coriza; dor muscular; alteração de 
enzimas hepáticas; etc. 
O episódio da mononucleose dá e passa. Quando 
se entra em contato com o vírus e desenvolve 
a doença -> fica o exemplar do vírus (ciclo 
latente) pro resto da vida. Podendo voltar a 
manifestação. 
IgM: fase aguda ou reativação. 
IgG +: baixa avidez (contato -4 meses) ou alta 
avidez (contato +4 meses). 
O problema é desenvolver anticorpos heterofilos 
(baixa especificidade) reconhecem glicoproteínas 
na membrana das hemácias. Glicoproteína = 
anticorpo heterofilo. 
Para pessoas que precisam de transfusão 
sanguínea se faz PAI (pesquisa de anticorpos 
irregulares). 
1 parte soro + 1 parte de látex. 
Teste de Waaler Rose 
Outro tipo de suporte além do látex podem ser 
hemácias. No teste de Waaler Rose há hemácias 
de carneiro ou ovelha que estão sensibilizadas 
com anticorpos de coelho. 
Esse teste serve para identificar a presença de 
fator reumatoide. 
1 parte de soro + 1 parte de reagente = não 
mexer por 2min => inclinar => aguardar 1 min. 
Resultado +: ou aglutina ou forma halo no centro.

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