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Questionarios Ciência Politica

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· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL) “Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. [...] Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. de Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.) 
De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
	Respostas:
	a. 
É instituída por uma convenção entre os homens.
	
	b. 
Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
	
	c. 
Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.
	
	d. 
É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.
	
	e. 
É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: para os gregos, polis é a cidade entendida como a comunidade organizada formada pelos cidadãos, isto é, pelos homens nascidos no solo da cidade, livres e iguais portadores de dois direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito de expor e discutir em público opiniões sobre ações que a cidade deve ou não deve realizar). Para Aristóteles, “O homem é naturalmente um animal racional e político, destinado a viver em sociedade”.
	
	
	
· 
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A Ciência Política como ciência do poder é mais abrangente que considerá-la como ciência do Estado. Nesse sentido, hoje predomina o entendimento de que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O poder é o seu objeto central de estudo.
	Respostas:
	a. 
A democracia é o seu principal objeto de estudo.
	
	b. 
O poder é o seu objeto central de estudo.
	
	c. 
As experiências do mundo ocidental são seu objeto de estudo.
	
	d. 
É um saber especializado sobre ciência educativa.
	
	e. 
São necessários velhos vocabulários para explicar o conceito de política.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: a Ciência Política é a ciência que tem por objetivo o estudo dos fenômenos políticos, que são os acontecimentos que visam à aquisição, à manutenção e ao exercício do Poder Político, tanto interno como externo. Seu objeto de estudo é o Poder Político que são todos os meios capazes de coagir um indivíduo ou organização a agir de uma determinada maneira, assim temos o Estado e as organizações, tais como a empresa etc.
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A definição clássica de política foi legada pelos antigos gregos através da obra de Aristóteles “Política”. O conceito de política é derivado do adjetivo originado de polis, que significa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Tudo que se refere à cidade, que urbano, civil, público e até mesmo sociável e social.
	Respostas:
	a. 
As decisões políticas tomadas pelas autoridades, a constituição e a dinâmica dos partidos.
	
	b. 
Aos impactos das mudanças políticas e suas consequências no contexto social.
	
	c. 
Tudo que se refere à cidade, que urbano, civil, público e até mesmo sociável e social.
	
	d. 
Os processos eleitorais, a resposta da população às decisões políticas tomadas pelas autoridades.
	
	e. 
A organização das diferentes formas de governo, as funções exercidas pelas autoridades no interior do Estado.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: o significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. 
	
	
	
· 
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A utilização do conceito “sistema político” – em lugar de outros como governo, nação ou Estado – reflete uma nova maneira de encarar os fenômenos políticos porque esse conceito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Dirige a atenção para toda a gama de atividades políticas de uma sociedade.
	Respostas:
	a. 
Dirige a atenção para toda a gama de atividades políticas de uma sociedade.
	
	b. 
Dirige a atenção exclusivamente aos movimentos sociais e às lutas urbanas.
	
	c. 
Dirige a atenção particularmente às lutas urbanas e ao sistema de cotas de inclusão social.
	
	d. 
Dirige a atenção aos sistemas eleitoral, partidário e militar.
	
	e. 
Dirige a atenção aos sindicatos, aos partidos políticos e aos movimentos sociais.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: o sistema político é o conceito utilizado que trata da forma de governo predominante em um Estado constituído e conjunto de instituições políticas. O sistema político permite a organização do poder sobre a sociedade. Essa organização permite, quando instituídas práticas democráticas, a disputa pelo poder e o seu exercício por meio de instituições políticas, públicas e de interesse público.
	
	
	
· 
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Aristóteles considerava o homem “um animal político”, definindo assim “porque o homem vive na polis – e porque a polis vive nele – que o homem se realiza como tal”. Ao utilizar o termo “animal político” para definir o homem, Aristóteles exprimia a:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Concepção grega de vida, segundo a qual a polis era a unidade constitutiva e a dimensão suprema da existência.
	Respostas:
	a. 
Concepção do pensador e político, Sócrates, que concebeu uma ideia maniqueísta da política.
	
	b. 
Concepção de Estado que supõe o político, moralmente mau e esteticamente feio.
	
	c. 
Concepção do Estado visando ao enfrentamento do inimigo externo.
	
	d. 
Concepção de que quem não é amigo só pode ser inimigo e passa a ser perseguido.
	
	e. 
Concepção grega de vida, segundo a qual a polis era a unidade constitutiva e a dimensão suprema da existência.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: animal político é uma expressão utilizada por Aristóteles para descrever a natureza do homem – um animal racional que fala e pensa, em sua interação necessária na cidade-estado (polis). O animal político aristotélico é um dos conceitos mais exaustivamente estudados na filosofia política e um dos argumentos fundamentais para a organização social e política. 
	
	
	
· 
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Como afirma Max Weber “todo homem, que se entrega à política, aspira ao poder – seja porque o considere como instrumento a serviço da consecução de outros fins, ideais ou egoístas, seja porque deseje o poder ‘pelo poder’, para gozar do sentimento de prestígio que ele confere”. (WEBER, Max. “Ciência e Política: duas vocações”. 18. ed. São Paulo, Cultrix, 2011, p. 67)
Assim, o conceito de política como práxis humana está intimamente relacionado com:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A noção de poder, isto é, quem faz política busca ou exerce o poder. 
	Respostas:
	a. 
Os critérios de estética e posição econômica.
	
	b. 
As atividades pessoais e públicas da comunidade.
	
	c. 
O sistema social descentralizado e o processo produtivo.
	
	d. 
A noção de poder, isto é, quem faz política busca ou exerce o poder. 
	
	e. 
Os meios e os elementos de sobrevivência de toda sociedade.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: Weber identifica poder com política e vice-versa, pois para ele só há política quando se vislumbra o poder. Só há ação política quando há luta por poder, quando o poder está em disputa. Como afirma Weber, nem todo poder é dominação, “é um caso especial de poder”. Traduzindo, há pessoas que partem para a política (mandatária ou não) para lutarem pelo que consideram o bem comum, outras pessoas partem para a política para satisfazer interesses escusos e pessoais e há algumas pessoas que estão interessadas no poder apenas pelo prestígio que ele confere.· 
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na obra “Discurso da servidão voluntária”, de Etienne de La Boétie (1530-1563), questiona-se a servidão e a obediência. Segundo La Boétie:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Os homens nascem para a liberdade e para a fraternidade, mas, à medida que se socializam, eles se submetem à dominação.
	Respostas:
	a. 
O controle sobre os recursos políticos distribui-se de maneira irregular.
	
	b. 
O sistema político pode ser caracterizado pelo mecanismo de poder impostos pela tirania.
	
	c. 
Os homens nascem para a liberdade e para a fraternidade, mas, à medida que se socializam, eles se submetem à dominação.
	
	d. 
O exercício do poder constitui-se em uma das mais importantes interações sociais existentes.
	
	e. 
O poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade em uma relação social.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: Etienne de La Boétie, com sua obra “Discurso sobre a servidão voluntária”, identifica as formas de como o poder se estrutura e, mais do que isso, como ele se mantém inabalado mesmo diante da aparente insatisfação do povo que lhe é servil. La Boétie questiona os motivos das pessoas se submetem à tirania de um governo, concluindo que o motivo principal da existência da tirania reside nas próprias pessoas, no seu espírito de servidão voluntária. Ela comprova, por meio de argumentações, o estado de servidão em que se encontrava a maioria dos homens naqueles tempos. Por outro lado, fundamentou sua abordagem de que os homens nascem para a liberdade e para a fraternidade, mas, à medida que se socializam, eles se submetem à dominação. 
	
	
	
· 
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O conceito de política como práxis humana está intimamente relacionado com a noção de poder, isto é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Quem faz política busca e exerce o poder, com o objetivo de alguma vantagem pessoal ou coletiva.
	Respostas:
	a. 
Quem faz política busca e exerce o poder, com o objetivo de alguma vantagem pessoal ou coletiva.
	
	b. 
Para se obter uma determinação da política deve-se primeiramente identificar quais as categorias específicas da política.
	
	c. 
No campo moral, a política trata as questões do bem e do mal, do belo e do feio, do benéfico e do prejudicial.
	
	d. 
A política é o inverso da tomada de decisões pessoais, e sim as decisões econômicas.
	
	e. 
A política enfatiza o processo de tomada de decisões no que diz respeito às atividades públicas e privadas.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: o poder foi definido tradicionalmente como algo que “se baseia nos meios para obter uma vantagem” (Hobbes), ou analogamente como “o conjunto de meios que permitem obter efeitos desejados” (Russel). Um desses meios é o domínio sobre os outros homens. (Bobbio, 1988, p. 21-36)
	
	
	
· 
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O termo demos significa genericamente “povo” ou “comunidade de cidadãos” e o termo kratia deriva de kratos, que significa “governo”, “poder”, “autoridade”. Hoje em dia, entendemos o termo democracia como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Governo do povo, governo de todos os cidadãos.
	Respostas:
	a. 
Status de algumas pessoas que vivem nas grandes cidades.
	
	b. 
Cultura da antiga Grécia e sua população.
	
	c. 
Valores idealizados por alguns países, mas nunca alcançados de fato.
	
	d. 
Ideologia dominante de toda sociedade dominante.
	
	e. 
Governo do povo, governo de todos os cidadãos.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: a origem da palavra democracia vem do grego demo = povo e cracia = governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Essa participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual segue o sistema democrático.
	
	
	
· 
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Segundo Etienne La Boétie (1530-1563), na obra “Discurso da servidão voluntária”, são três as principais razões para a existência da servidão:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O costume, a covardia e a manutenção da tirania por parte do dominador.
	Respostas:
	a. 
O uso, o costume e o desejo de ser dominado para obter privilégios.
	
	b. 
O costume, a covardia e a manutenção da tirania por parte do dominador.
	
	c. 
O poder econômico, o processo político e a autoridade do dominador.
	
	d. 
A ignorância, o poder político e o poder ideológico.
	
	e. 
O poder ideológico, o poder político e a manutenção.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: o “Discurso da servidão voluntária”, de Etienne de La Boétie, é envolto em grandes acontecimentos que marcam, no fim do século XV e princípio do XVI, o início de uma nova ordem política no continente europeu. A superação dos esquemas rígidos, próprios do mundo medieval, abre caminho para uma nova concepção de vida. Após um longo período entre o esplendor greco-romano da Antiguidade, seguiu-se o obscurantismo medieval que antecedeu as inusitadas transformações do Renascimento. O “Discurso da servidão voluntária” é dirigido não somente contra o absolutismo real, mas contra a própria essência do princípio monárquico. A verdade é que existe, a partir da metade do século XVI, um antagonismo profundo e visceral, entre a concepção monárquica e o desejo de autoridade dos magistrados. La Boétie analisa e pontua inúmeras razões para a servidão tais como o costume, o acovardamento dos sujeitados, o temor do desconhecido e uma cadeia hierarquizada do que ele chamou de tiranetes, talvez o apontamento mais preciso para a nascente estrutura institucional do Estado Moderno.
	
	
	
· Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	 Quais são os elementos constitutivos do Estado?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O território, a população, o povo e a nação.
	Respostas:
	a. 
O povo, a população, a cidade e estado federado.
	
	b. 
O território, a cidade, os estados e o povo.
	
	c. 
O território, a população, o povo e a nação.
	
	d. 
O povo, a população, os bairros e a cidade.
	
	e. 
Os distritos, os bairros, os estados e a população.
	Feedback da resposta:
	R:C
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quais as características de todo tipo de poder?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
É sempre um fenômeno social e é sempre bilateral.
	Respostas:
	a. 
É sempre um fenômeno social e é sempre bilateral.
	
	b. 
Exige sempre a força física e é monopólio do Estado.
	
	c. 
É uma forma de justiça e é exercido pelos mais fortes.
	
	d. 
É comum em governos não democráticos e tem força para deflagrar greves.
	
	e. 
É legitimado pelo consentimento da maioria e é comum na democracia.
	Feedback da resposta:
	R:A
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Qual o objetivo da obra Discurso da servidão voluntária, de La Boétie?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Falar do povo, tornando-os conscientes de sua aspiração, a liberdade.
	Respostas:
	a. 
Falar da divisão do poder e do Estado.
	
	b. 
Falar das instituições e das funções do Estado.
	
	c. 
Falar do governo e os meandros do poder.
	
	d. 
Falar do povo, tornando-os conscientes de sua aspiração, a liberdade.
	
	e. 
Falar do Estado e o exercício do poder político.
	Feedback da resposta:
	R:D
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	Tradicionalmente, de que trata a política?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A política é a arte de governar, de gerir o destino da cidade.
	Respostas:
	a. 
A política é o poder do Estado desde os tempos modernos.
	
	b. 
A política é o monopólio legítimo da força.
	
	c. 
A política é o exercício da justiça sem o uso da força.
	
	d. 
A política é a arte de governar, de gerir o destino da cidade.
	
	e. 
A política é o exercício dos interesses particulares sobre os coletivos.
	
	
	
	
	
	
	
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	As instituições e o pensamentopolítico do ocidente antigo apresentaram características em que o contexto de atuação do governo distinguia-se do contexto de atuação religiosa, embora ambos não fossem separados. Desse modo, o governante:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Não era considerado divino nem indicado pelos deuses, sendo eleito pelos cidadãos comuns.
	Respostas:
	a. 
É considerado divino, como no Egito Antigo.
	
	b. 
É considerado um filósofo-rei, como na Roma Antiga.
	
	c. 
Não era considerado divino nem indicado pelos deuses, sendo eleito pelos cidadãos comuns.
	
	d. 
É considerado um tirano, tendo o exército como seu escudo e o povo submisso aos seus abusos.
	
	e. 
Não é considerado um deus nem divino, mas eleito pelos patrícios, escravos e estrangeiros.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário : Durante o período clássico, séculos V e IV a.C., nota-se que as cidades gregas tomaram grande importância na organização do espaço público. Era nesse espaço que, especificamente, as negociações aconteciam; os filósofos se encontravam com o interesse de debater suas ideias e as questões políticas eram debatidas entre os cidadãos. Mesmo tendo um sentido diferente do atual, foi entre os gregos que a noção de democracia foi inicialmente formulada. O governante eleito não era considerado divino nem indicado pelos deuses, mas eleito pelos cidadãos comuns.
	
	
	
· 
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL-2004, adaptado) “Uma vez que constituição significa o mesmo que governo, e o governo é o poder supremo em uma cidade, e o mando pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou da maioria, nos casos em que esta única pessoa, ou as poucas pessoas, ou a maioria, governam tendo em vista o bem comum, estas constituições devem ser forçosamente as corretas; ao contrário, constituem desvios os casos em que o governo é exercido com vistas ao próprio interesse da única pessoa, ou das poucas pessoas, ou da maioria, pois ou se deve dizer que os cidadãos não participam do governo da cidade, ou é necessário que eles realmente participem.”
(ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário da Gama Kury. 3ª ed. Brasília: Editora UnB, 1997. p. 91.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as afirmativas a seguir e escolha a que for correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum.
	Respostas:
	a. 
A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum.
	
	b. 
A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais estão a tirania e a oligarquia.
	
	c. 
A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos.
	
	d. 
A democracia é a forma de governo não conveniente para as cidades gregas porque coloca o bem do Estado acima do bem comum.
	
	e. 
A democracia visa favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma demagogia.
	Feedback da resposta:
	Comentário: Na medida em que, para Aristóteles, a comunidade política inclui todas as outras (Política, 1252 a3-5) e que a comunidade política é a cidade, incluindo todas as outras formas de comunidade (lares e vilarejos) que a compõem, a cidade é o último grau de comunidade. Além disso, a cidade é soberana entre todas as comunidades e visa o bem soberano (de todos).
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A República Romana foi fundada de modo similar às cidades-estados gregas. Seu sistema de governo combinava elementos de três diferentes regimes:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A monarquia (substituída por cônsules), a aristocracia (formada pelo senado) e a democracia (a assembleia popular).
	Respostas:
	a. 
A dinastia, a monarquia e a aristocracia.
	
	b. 
A tirania, a democracia e a aristocracia.
	
	c. 
A monarquia (substituída por cônsules), a aristocracia (formada pelo senado) e a democracia (a assembleia popular).
	
	d. 
A democracia, a tirania e a monarquia.
	
	e. 
A monarquia, a tirania e a oligarquia.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: O desenvolvimento político e social da República Romana Antiga teve início em 509 a.C., com a revolta dos patrícios, e foi até o estabelecimento do Império Romano, em 27 a.C. Seu sistema de governo combinava elementos de três diferentes regimes: a monarquia (substituída por cônsules), a aristocracia (formada pelo Senado) e a democracia (formada pela assembleia popular).
	
	
	
· 
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental e exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa. A civilização grega antiga influenciou:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A linguagem, a política, o sistema educacional, a filosofia, a ciência, a tecnologia, a arte e a arquitetura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e Américas nos século XVIII e XIX.
	Respostas:
	a. 
A linguagem, a política, o sistema educacional, a filosofia, a ciência, a tecnologia, a arte e a arquitetura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e Américas nos século XVIII e XIX.
	
	b. 
Somente a literatura e a filosofia.
	
	c. 
Somente a política, a ciência e a tecnologia.
	
	d. 
Somente a educação, a literatura e as artes.
	
	e. 
Exclusivamente a literatura, a educação e as artes.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário : A herança cultural deixada pelos gregos foi riquíssima e influencia toda a civilização ocidental. Suas concepções de beleza, retratadas nas obras de pinturas, escultura e arquitetura, são tidas como clássicas por seu equilíbrio e harmonia. Igualmente, suas produções filosóficas, científicas e teatrais, na linguagem, na política, no sistema educacional, na ciência e na tecnologia foram fecundas e delinearam o pensamento universal.
	
	
	
· 
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise o texto a seguir e, com base no texto, responda:
“Aristóteles utiliza-se do termo ‘política’ para um assunto único: a ciência da felicidade humana. A felicidade consistiria numa certa maneira de viver, no meio que circunda o homem, nos costumes e nas instituições adotadas pela comunidade à qual pertence. O objetivo da política é, primeiro, descobrir a maneira de viver que leva à felicidade humana, isto é, sua situação material e, depois, a forma de governo e as instituições sociais capazes de a assegurarem.” (Voltaire Schilling).
A noção/conceito de política no cenário político atual:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Foi desvirtuada, e o exame do comportamento político dos homens, não importando a dimensão, mostra que eles visam seus interesses individuais em detrimento de toda a sociedade.
	Respostas:
	a. 
Foi atualizada, e é normal o comportamento denominado por “corrupção”.
	
	b. 
Foi desvirtuada, e o exame do comportamento político dos homens, não importando a dimensão, mostra que eles visam seus interesses individuais em detrimento de toda a sociedade.
	
	c. 
Foi modernizada, e o pensamento de Aristóteles está completamente superado.
	
	d. 
Aristóteles argumentou sobre a política de maneira equivocada, pois quem criou este conceito foi Sócrates.
	
	e. 
A “corrupção” é o usual da política, enquanto o pensamento de Aristóteles tem caráter filosófico, não sendo aplicável no dia a dia.
	Feedback da resposta:
	Comentário: A preocupação de Aristóteles com o conceito de política caracterizou-se por enfatizar os regimes políticos que existiam, que eram concretos, elaborando uma precisa classificação deles, enquanto a noção vulgar de política tem reservado espaços para corrupção e atos espúrios dos políticos profissionais. O método aristotélico, empírico e detalhista, influenciará a maioria dos grandes teóricos da ciência política, como Nicolau Maquiavel em O príncipe (1532), Thomas Hobbes, em Leviatã(1651), e Montesquieu em O espírito das leis (1748).
	
	
	
· 
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Aristóteles, expoente da Escola Socrática, foi considerado o “pai da lógica” e autor de A política. Ao contrário de Platão – de quem foi discípulo, antes do rompimento com o mestre, Aristóteles se concentrava no estudo das mutações do mundo material: nascimento, transformação e destruição. A política aristotélica é essencialmente unida à moral, pois:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso.
	Respostas:
	a. 
O conceito de “res publica” é, em Aristóteles, um conceito notoriamente elástico, pois pode ter vários significados. Tanto pode ser a atividade pública como assuntos ou negócios públicos; pode ser o interesse público.
	
	b. 
O fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso.
	
	c. 
Quis fundar a sua filosofia política sobre uma construção racional da sociedade que permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos.
	
	d. 
É base de corrente de pensamento, como as ligadas ao movimento anticapitalista e, por conseguinte, a base para os pensamentos socialistas e comunistas.
	
	e. 
A base do conhecimento, em Aristóteles, são as ideias simples que procedem da experiência sensível, enquanto as ideias complexas não são mais que fusões e combinações das anteriores.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário : A política é distinta da moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela tem a coletividade. A ética é a doutrina moral individual; a política é a doutrina moral social. Desta ciência trata Aristóteles precisamente em A política, de que acima se falou.
	
	
	
· 
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o texto e escolha a alternativa correta entre as apontadas a seguir.
“É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da natureza, que o homem é naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e que aquele que, por instinto, e não porque qualquer circunstância o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade, é um ser vil ou superior ao homem [...].”
(ARISTÓTELES. A política. Trad. de Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997, p.13.)
Com base no texto de Aristóteles, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O texto alude à ideia aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, mas quando o homem renega a coletividade, ele se torna vil ou divino.
	Respostas:
	a. 
O texto de Aristóteles confirma a ideia de que a condição humana de ser político é artificial e obstáculo à liberdade individual.
	
	b. 
O texto explicita a ideia de seu autor, de que a política é uma atividade que tende a ser nociva à coletividade, devendo seus representantes ser afastados do convívio social.
	
	c. 
Do ponto de vista aristotélico, a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem basta a si próprio.
	
	d. 
O texto alude à ideia aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, mas quando o homem renega a coletividade, ele se torna vil ou divino.
	
	e. 
O texto de Aristóteles apresenta a ideia de que a vida em sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário:  Aristóteles observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir disso ele deduz que o homem é naturalmente político.
	
	
	
· 
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na história do pensamento grego houve uma fase muito particular que foi muito importante, mas de duração relativamente curta: o período dos sofistas. Esse período compreendeu os séculos V e IV a.C. e envolveu poucos, porém grandes intelectuais, pensadores e cientistas. Os sofistas se caracterizavam, mais do que por terem ideias comuns, por uma identidade de pontos de vista e pelo emprego do mesmo método. Eles afastavam a ideia de uma verdade universal e os princípios abstratos da justiça. Outra diferença fundamental separa Sócrates dos sofistas: enquanto aqueles se consideravam sábios, profundamente conhecedores de várias matérias e, justamente por essa razão, se faziam pagar pelos seus ensinamentos, Sócrates defendia aquela fórmula tão célebre quanto enigmática pela qual ficou para sempre conhecido: “Só sei que nada sei”. Ao negar a existência de normas fixas que regem a conduta humana, os sofistas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Atacavam, por sua vez, os princípios racionais da natureza, que constituíam a base da moral e da filosofia gregas.
	Respostas:
	a. 
Atacavam, por sua vez, os princípios racionais da natureza, que constituíam a base da moral e da filosofia gregas.
	
	b. 
Afirmavam que no estado de natureza os homens podem todas as coisas. Por isso eles utilizam todos os meios disponíveis para consegui-las.
	
	c. 
Afirmavam que um homem só se impõe a outro homem pela força; a posse de algum objeto não pode ser dividida ou compartilhada.
	
	d. 
Afirmavam que todo homem é potencialmente uma ameaça a outro homem e esta é aceita passiva ou ativamente.
	
	e. 
Identificavam o mal com a necessidade que o homem tem de criar novas necessidades, que são fontes de outras privações.
	Feedback da resposta:
	Comentário : Os sofistas recebiam pelos ensinamentos que ministravam, o que era alvo da censura dos atenienses. Também Sócrates achava “vergonhoso vender o saber, dizendo que o comércio da sabedoria não merecia menos ser chamado prostituição que o tráfego da beleza” (BONNARD, 1980: 438). Sócrates comparava os sofistas aos mercadores, que elogiam os produtos que vendem mesmo sem saber se são bons ou não. Ao receberem pelos ensinamentos ministrados, os sofistas forçaram o reconhecimento do caráter profissional do trabalho de professor. Essa é uma dívida que a institucionalização da escola tem para com eles. No entanto, ao serem pagos diretamente pelos alunos, ficavam sem condições de fazer uma seleção entre os candidatos. Em geral, preferiam os filhos de famílias mais abastadas. A analogia com o caráter seletivo da escola dos nossos dias é aqui tristemente visível.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No período clássico, que vai do século V ao século IV a.C., a sociedade grega era marcada por profundas desigualdades sociais. Embora houvesse diferenças na organização social de cada cidade-estado, no geral, quase todas seguiam certo padrão. Ela era formada por:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Cidadãos (homens livres, nascidos nas cidades-estados), estrangeiros e escravos.
	Respostas:
	a. 
Patrícios, fenícios, escravos e estrangeiros.
	
	b. 
Cidadãos (homens livres, nascidos nas cidades-estados), estrangeiros e escravos.
	
	c. 
Patrícios, equestres, clientes e escravos.
	
	d. 
Cidadãos, civis, soldados e escravos.
	
	e. 
Cidadãos, clientes, escravos e estrangeiros.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário : No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-estado da Grécia era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. No entanto, era formada por cidadãos (homens livres, nascidos nas cidades-estados), estrangeiros (originários de outras cidades) e escravos (principalmente prisioneiros de guerras, capturados e comercializados).
	
	
	
· 
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Platão (428-347 a.C.), discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, fundador da Academia, é até hoje um dos filósofos mais importantes da história da Filosofia. Círculos culturais e intelectuais no mundo inteiro dedicam-se a estudar sua obra. Sobre o modo como Platão expressou seu pensamento, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Platão escreveu textos filosóficos na forma de diálogos.
	Respostas:
	a. 
Platão jamais escreveu textos filosóficos.
	
	b. 
Platãoescreveu textos filosóficos na forma de romances.
	
	c. 
Platão escreveu textos filosóficos na forma de poesias.
	
	d. 
Platão escreveu textos filosóficos na forma de sonetos.
	
	e. 
Platão escreveu textos filosóficos na forma de diálogos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O filósofo Platão (427-347 a.C.) escreveu mais de 30 obras, como: O banquete, Fédon, A república, Parmênides, O sofista, O político e As leis. Basicamente, suas obras eram escritas em forma de diálogos. Curiosamente, esses diálogos não apresentam Platão como personagem principal, e sim Sócrates. Por meio de sua obra, Platão passa muitos dos ensinamentos de seu mestre. Em alguns momentos, dizem os estudiosos, é difícil saber se se trata de um pensamento do próprio Platão ou de um pensamento de Sócrates transmitido por Platão.
	
	
	
· Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	Com base no que foi estudado sobre o pensamento político de Aristóteles, aponte a proposição correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Para Aristóteles a família está presente no Estado, assim como na tese de que o Estado deriva da família.
	Respostas:
	a. 
A forma de vida mais adequada para o cidadão é aquela na qual todos os habitantes da cidade, indistintamente participam da vida política, governando e sendo governados.
	
	b. 
O Estado nasce com o objetivo de proporcionar e gerar a relação entre dominados e dominantes.
	
	c. 
Aristóteles pensava na origem do Estado como um ato de mera convenção sem vínculos com a natureza humana.
	
	d. 
Para Aristóteles a família está presente no Estado, assim como na tese de que o Estado deriva da família.
	
	e. 
Os escritos de Aristóteles tratam da teoria das formas e das ideias.
	Feedback da resposta:
	Resposta: d)
	
	
	
· 
· Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	Para Platão, a filosofia tem um fim prático e é capaz de resolver os grandes problemas da vida.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Platão afirmou que o Estado ideal deveria ficar sob responsabilidade da mais evoluída casta de governantes, os filósofos.
	Respostas:
	a. 
A teoria das ideias não pode ser considerada uma chave de leitura aplicável a todo pensamento platônico.
	
	b. 
Platão desenvolveu uma ética racionalista que não considerava a vontade elemento fundamental dentre os motivadores da ação.
	
	c. 
Platão afirmou que o Estado ideal deveria ficar sob responsabilidade da mais evoluída casta de governantes, os filósofos.
	
	d. 
Platão acreditava que o conhecimento do bem era suficiente para motivar a conduta de acordo com essa ideia (agir bem).
	
	e. 
Para Platão, a essência das coisas é dada a partir da análise de suas causas material e final.
	Feedback da resposta:
	Resposta: c)
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Sobre o regime democrático ateniense, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
	Respostas:
	a. 
Era baseado na eleição de representantes para as Assembleias Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na Ágora e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
	
	b. 
Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
	
	c. 
Os estrangeiros e as mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado.
	
	d. 
Era erroneamente chamado de democrático, pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo.
	
	e. 
A inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da população da Cidade-Estado na política.
	Feedback da resposta:
	Resposta: b)
	
	
	
· 
· Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	Um aspecto importante da civilização grega da época residiu nos discursos proferidos para obter a aprovação da maioria, Tais pronunciamentos deveriam conter argumentos sólidos e persuasivos, induzindo alguns cidadãos a procurarem aperfeiçoar a habilidade de discursar. Isso favoreceu o surgimento de um grupo de filósofos que dominavam a arte da oratória.
Esses filósofos ficaram conhecidos como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Sofistas.
	Respostas:
	a. 
Maniqueístas.
	
	b. 
Hedonistas.
	
	c. 
Epicuristas.
	
	d. 
Sofistas.
	
	e. 
Platônicos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: d)
	
	
	
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“Os romanos se notabilizaram pela forma como organizaram sua sociedade, regulamentada por um amplo conjunto de leis, necessário para a estabilidade do Império. Sendo uma civilização multicultural, com fronteiras vastas e em constante conflito, os códigos jurídicos e legislativos instituídos desde suas origens, até a queda do Império do Oriente (565 d.C.), foram importantes para a organização administrativa e social, tendo influenciado de forma marcante códigos jurídicos posteriores, desenvolvidos especialmente em suas antigas áreas de influência/conquista, como foi o caso das Ordens Régias portuguesas (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas), compiladas a partir do século XV, que, por sua vez, deram origem ao que viria ser o Direito brasileiro [...].” Disponível em: <http://bravonline.abril.com.br/materia/o-legado-romano-no-mundo-contemporaneo>
Ao lado do sistema jurídico, a organização política foi outra importante marca da civilização romana e entre seus exemplos, temos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O Senado.
	Respostas:
	a. 
A escola.
	
	b. 
O museu.
	
	c. 
O Senado.
	
	d. 
O Coliseu.
	
	e. 
A Igreja.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: O Senado romano é uma das mais antigas instituições políticas colegiadas, tendo origem em antigos conselhos de anciãos. Existente desde o período monárquico (753 a.C. – 509 a.C.), o Senado ganhou mais importância a partir do período republicano (510 a.C. – 27 a.C.), quando seus membros, os senadores, deixaram de ser meros conselheiros do rei, passando a ser o centro do governo romano, controlando as finanças públicas, a justiça e mesmo a religião. Já com o Império (27 a.C.-476 d.C.), o Senado deixou novamente de ser o centro do poder até se transformar em um órgão de administração municipal, por volta do século III.
	
	
	
· 
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UFF 2010) A importância do filósofo medieval Tomás de Aquino reside principalmente em seu esforço de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão. Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz:
 
“As verdades que professamos acerca de Deus revestem uma dupla modalidade. Com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios filósofos as provaram por meio de demonstração, guiados pela luz da razão natural”.
 
A partir dessa citação, identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Tomás de Aquino.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar por seus meios naturais certas verdades.
	Respostas:
	a. 
A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.
	
	b. 
O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que Deus lhe concede.
	
	c. 
A fé é o único meio de o ser humano chegar à verdade.
	
	d. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar por seus meios naturais certas verdades.
	
	e. 
Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer d’Ele.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Depois de oito séculos marcados por uma filosofia voltada para a resignação, a intuição e a revelação divina, a Idade Média cristã chegou a um ponto de tensão ideológica que levou à inversão quase total desses princípios. O personagem-chave da reviravolta foi São Tomás deAquino (1225-1274), o grande nome da filosofia escolástica, cujo pensamento privilegiou a atividade, a razão e a vontade humana. Segundo Tomás de Aquino, em “Súmula contra os gentios”, enfim, a razão e fé puderam ser harmonizadas, apesar de serem distintas, mesmo no que diz respeito às verdades que podem alcançar. Ele afirma, “com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios filósofos as provaram por via demonstrativa, guiados que eram pelo lume da razão natural.”
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UFF 2011) Na Idade Média considerava-se que o ser humano podia alcançar a verdade por meio da fé e também por meio da razão. Ao mesmo tempo, o poder religioso (Igreja) e o poder secular (Estado) mantinham relacionamento político tenso e difícil. O filósofo Tomás de Aquino desenvolveu uma concepção destinada a conciliar FÉ e RAZÃO, bem como IGREJA e ESTADO.
De acordo com as ideias desse filósofo:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A Igreja e o Estado são, em certa medida, conciliáveis.
	Respostas:
	a. 
A Igreja e o Estado são, em certa medida, conciliáveis.
	
	b. 
O Estado deve subordinar-se à Igreja.
	
	c. 
A Igreja e o Estado são mutuamente incompatíveis.
	
	d. 
A Igreja e o Estado devem fundir-se em uma só entidade.
	
	e. 
A Igreja deve subordinar-se ao Estado.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Tomás de Aquino é uma figura simbólica de seu tempo na medida em que representou como ninguém a tensão entre a tradição cristã medieval e a cultura que se formava no interior de uma nova sociedade. A relação entre razão e fé está no centro dos interesses do filósofo. Para ele, embora esteja subordinada à fé, a razão funciona por si mesma, segundo as próprias leis. Ou seja, o conhecimento não depende da fé nem da presença de uma verdade divina no interior do indivíduo, mas é um instrumento para se aproximar de Deus. As relações entre Igreja e Estado, na Idade Média, estão intrinsecamente vinculadas à essência da tradição europeia, que tem como fonte a Antiguidade, pagã e cristã. Essa tradição no Ocidente fez da Europa uma comunidade de civilização, que subsistiu sempre e nem as posteriores divisões políticas, no decorrer dos séculos, conseguiram alterar. Pode até afirmar-se, sem exagero, que a própria União Europeia entronca nela a sua verdadeira gênese e é dela inseparável.
	
	
	
· 
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UFF 2012) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão natural, inclusive a respeito de certas questões da religião. Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz que há duas modalidades de verdade acerca de Deus. A primeira refere-se a verdades da revelação que a razão humana não consegue alcançar, por exemplo, entender como é possível Deus ser uno e trino. A segunda modalidade é composta de verdades que a razão pode atingir, por exemplo, que Deus existe. A partir dessa citação, indique a afirmativa que melhor expressa o pensamento de Tomás de Aquino.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades por seus meios naturais.
	Respostas:
	a. 
A fé é o único meio do ser humano chegar à verdade.
	
	b. 
O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que Deus lhe concede.
	
	c. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades por seus meios naturais.
	
	d. 
A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.
	
	e. 
Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer d’Ele.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: S. Tomás de Aquino foi quem melhor expressou as vias para o conhecimento racional de Deus (5 vias): movimento, primeiro Motor. Causas eficientes: causa primeira; contingência - Ser Necessário por si mesmo; graus de perfeição - Ser Perfeito por essência; finalidade - Ser pelo qual todas as coisas se ordenam a um fim. Outra via natural para o conhecimento de Deus é o próprio homem: “Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus”. As atitudes humanas que levam ao conhecimento de Deus implicam sinceridade e retidão no coração do homem.
	
	
	
· 
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(Uncisal, 2011) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que as ideias platônicas ou os gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente no período da história da filosofia:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Medieval.
	Respostas:
	a. 
Pré-socrático.
	
	b. 
Antigo.
	
	c. 
Medieval.
	
	d. 
Moderno.
	
	e. 
Contemporâneo
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Entre os problemas que o mundo ocidental viu surgir com o aparecimento do cristianismo e que a Idade Média herdou, mas que eram desconhecidos e até incompreensíveis para toda a Antiguidade clássica, estão a nova noção cristã de humanidade, a distinção entre o espiritual e o temporal e o aparecimento da Igreja como autoridade fora dos quadros do Estado. Esse encontro das duas culturas, protagonizadas pela razão e pela fé, efetuou-se, principalmente com São Tomás de Aquino, que foi um dos melhores transmissores do humanismo pagão, e desde então jamais deixaram de exercer uma sobre a outra uma influência profunda. Mas quer se tenham oposto ou unido, constituem dois elementos constantes da tradição europeia, pelo que o período medieval é uma época de unidade espiritual, moral e até material, fazendo da Europa uma comunidade de civilização, mas não uma comunidade política. Ao contrário da Época Moderna, cuja característica principal é definitivamente a divisão política, embora sem comprometer a comunidade de civilização.
	
	
	
· 
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A grande desigualdade de direitos entre patrícios e plebeus provocou uma série de lutas sociais em Roma, durando cerca de dois séculos. Para retornar ao serviço militar romano, os plebeus fizeram várias exigências aos patrícios. Por exemplo: deveria ser criado um Comício da Plebe, presidido por um tribuno da plebe. A pessoa do tribuno da plebe seria inviolável. Ele teria também poderes especiais para cancelar a aprovação de quaisquer decisões do governo que prejudicassem os interesses da plebe. Em 470 a.C., os plebeus conseguiram que os patrícios reconhecessem a autoridade dos tribunos da plebe. Até aproximadamente 300 a.C., os plebeus continuaram sua luta e foram conquistando direitos que lhes garantiam igualdade com os patrícios perante a lei. Além das conquistas mencionadas, os plebeus conquistaram:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O fim da escravidão por dívidas, a igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios), igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes) e a ampliação de direitos políticos (eleger representantes para diversos cargos políticos).
	Respostas:
	a. 
Formar um governo representativo de plebeus, idêntico ao dos patrícios.
	
	b. 
O fim da escravidão por dívidas, a igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios), igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes) e a ampliação de direitos políticos (eleger representantes para diversos cargos políticos).
	
	c. 
Somente a igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios).
	
	d. 
Somente a igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes).
	
	e. 
Somente ampliação de direitos políticos (elegerrepresentantes para diversos cargos políticos).
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: A ascensão econômica da plebe levou esse grupo a exigir o direito de intervir no Estado Romano. Progressivamente, a plebe foi conquistando espaços de participação na política romana. Primeiro, o direito de eleger os tribunos da plebe, que tinham o poder de vetar qualquer decisão do Senado; segundo, o fim da escravidão por dívidas e a instituição das leis escritas; terceiro, a igualdade religiosa e o casamento interclasses, que levou ao fim das classes sociais e o direito de qualquer grupo social romano de integrar o Senado ou qualquer cargo das magistraturas romanas.
	
	
	
· 
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De todos os pensadores romanos que deixaram sua contribuição ao estudo da filosofia do Direito, quem se destaca é, sem dúvida, Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.), homem de imensa versatilidade e talento e de incontestável importância para o estudo da Política e do Direito. Entre as obras políticas de Cícero, salientam-se a “De República”, de inspiração platônica, que disserta sobre o problema da forma de governo e conclui que o melhor governo é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A república romana.
	Respostas:
	a. 
A monarquia romana.
	
	b. 
A república romana.
	
	c. 
A tirania romana.
	
	d. 
A dinastia romana.
	
	e. 
A oligarquia romana.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Cícero foi um político de reconhecida atuação durante a fase mais violenta e incerta da era republicana romana. Seus escritos, tratados e estudos produzidos durante esse período evidenciam mais que a simples defesa do regime republicano e de suas instituições: suas obras destacam principalmente a importância da manutenção do poder aristocrático como fundamento da ordem republicana. De sua ampla produção intelectual, duas obras se destacam nesse sentido: o De republica (“Da República”), escrito entre os anos de 54-52 a.C., e o De Legibus (“Das Leis”), escrito entre 51-43 a.C. No primeiro livro, Cícero expôs suas reflexões político-filosóficas sobre o regime de governo republicano romano, centrando sua argumentação na defesa do caráter aristocrático dessas instituições. Já na segunda obra, considerada como uma continuação da primeira, Cícero apresenta suas reflexões sobre o ordenamento jurídico romano existente, pautado na primazia do poder político senatorial como fator de estabilidade e ordem para a república romana.
	
	
	
· 
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia com atenção o texto a seguir e indique qual das cinco vias da prova da existência de Deus, elaboradas por Tomás de Aquino, está incorreta.   
“Nos três primeiros artigos da 2ª questão da Suma de Teologia, Tomás de Aquino discute sobre a existência de Deus. Suas conclusões são: 1) a existência de Deus não é autoevidente, sendo preciso demonstrá-la; 2) a existência de Deus não pode ser demonstrada a partir de sua essência (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a existência de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos, isto é, a partir da natureza criada podemos conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe.”   
(Adaptado de: MARCONDES, Danilo. “Iniciação à história da filosofia”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 126-130).
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Qualquer pessoa que consiga compreender os argumentos das cinco vias conhecerá, com certeza evidente, a essência de Deus.
	Respostas:
	a. 
Nos argumentos de Tomás de Aquino sobre a existência de Deus, pode-se perceber a influência dos escritos de Aristóteles em seu pensamento.
	
	b. 
Segundo a prova teleológica, tudo que obedece a uma finalidade pressupõe uma inteligência que o criou com tal finalidade, como o carpinteiro em relação a uma mesa; ora, percebemos a finalidade no Universo (todas as criaturas têm uma finalidade); logo, Deus é o princípio que dá essa finalidade ao Universo.
	
	c. 
Segundo a prova que se baseia no movimento, Deus é considerado o motor imóvel, isto é, como a causa primeira do movimento que percebemos no mundo, e deve ser imóvel para evitar o regresso ao infinito.
	
	d. 
Qualquer pessoa que consiga compreender os argumentos das cinco vias conhecerá, com certeza evidente, a essência de Deus.
	
	e. 
As relações entre Igreja e Estado na Idade Média estão intrinsecamente vinculadas à essência da tradição europeia, que tem como fonte a Antiguidade pagã e cristã.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Profundamente influenciado por Aristóteles, Tomás de Aquino sustenta que nada está na inteligência que não tenha estado antes nos sentidos, razão pela qual não podemos ter de Deus, imediatamente, uma ideia clara e distinta. Assim, para provar a existência de Deus, o filósofo procede  a posteriori, partindo não da ideia de Deus, mas dos efeitos por ele produzidos, formulando cinco argumentos, cinco vias: 1) o movimento existe e é uma evidência para os nossos sentidos; ora, tudo o que se move é movido por outro motor; se esse motor, por sua vez, é movido, precisará de um motor que o mova, e, assim, indefinidamente, o que é impossível se não houver um primeiro motor imóvel, que move sem ser movido, que é Deus; 2) há uma série de causas eficientes, causas e efeitos, ao mesmo tempo; ora, não é possível remontar indefinidamente na série das causas; logo, há uma causa primeira, não causada, que é Deus; 3) todos os seres que conhecemos são finitos e contingentes, pois não têm em si próprios a razão de sua existência – são e deixam de ser; ora, se são todos contingentes, em determinado tempo deixariam todos de ser e nada existiria, o que é absurdo; logo, os seres contingentes implicam o ser necessário, ou Deus; 4) os seres finitos realizam todos determinados graus de perfeição, mas nenhum é a perfeição absoluta; logo, há um ser sumamente perfeito, causa de todas as perfeições, que é Deus; 5) a ordem do mundo implica em que os seres tendam todos para um fim, não em virtude de um acaso, mas da inteligência que os dirige; logo, há um ser inteligente que os dirige; logo, há um ser inteligente que ordena a natureza e a encaminha para seu fim; esse ser inteligente é Deus.
	
	
	
· 
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para São Tomás de Aquino, o homem é corpo e alma inteligente, incorpórea (ou imaterial) e se encontra, no universo, entre os anjos e os animais. Princípio vital, a alma é o ato do corpo organizado que tem a vida em potência. Contestando o platonismo e a tese das ideias inatas, Tomás de Aquino observa que se a alma tivesse de todas as coisas um conhecimento inato, não poderia esquecê-lo e, sendo natural que esteja unida a um corpo, não se explica por que seja o corpo a causa desse esquecimento. Conhecer, para Tomás de Aquino, não é se lembrar, como pretendia Platão, mas extrair, por meio do intelecto agente, a forma universal que se acha contida nos objetos sensíveis e particulares. Do conhecimento depende o apetite ou o desejo, inclinação da alma pelo bem. Para Santo Tomás de Aquino, filosofia e teologia são ciências distintas porque:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação divina.
	Respostas:
	a. 
A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação divina.
	
	b. 
A filosofia é uma ciência complementar à teologia.
	
	c. 
A filosofia nos traz a compreensão da verdade que será comprovada pela teologia.
	
	d. 
A revelação é critério de verdade, por isso não se pode filosofar.
	
	e. 
A teologia é a mãe de todas as ciências e a filosofia serve apenas para explicar pontos de menor importância.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Profundamente influenciado por Aristóteles, Tomás de Aquino sustenta que nada está na inteligência que não tenha estado antes nos sentidos, razão pela qual não podemos ter de Deus, imediatamente, uma ideia clara edistinta. Assim, para provar a existência de Deus, o filósofo procede a posteriori, partindo não da ideia de Deus, mas dos efeitos por ele produzidos. Seguindo Aristóteles, Tomás de Aquino diz que, para o homem, o bem supremo é a felicidade, que não consiste na riqueza, nem nas honrarias, nem no poder, em nenhum bem criado, mas na contemplação do absoluto, ou visão da essência divina, realizável somente na outra vida e com a graça de Deus, pois excede as forças humanas.
	
	
	
· 
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Santo Agostinho (354-430) é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. Ele viveu em dias conturbados para o Império Romano, que estava em franco declínio. A estrutura política do mundo estava se transformando de modo acelerado para dar lugar a outra. Os pagãos atribuíam as desventuras que ocorriam ao abandono dos deuses e ao cristianismo. Santo Agostinho empreendeu uma enorme obra apologética, na qual expôs todo o sentido da história. Qual o nome dessa obra?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
“Cidade de Deus” ( De civitate Dei).
	Respostas:
	a. 
“Epístolas” ( De vera religione).
	
	b. 
“Da trindade” ( De trinitate).
	
	c. 
“A ordem” ( De ordine).
	
	d. 
“A vida beata” ( De beata vida).
	
	e. 
“Cidade de Deus” ( De civitate Dei).
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Santo Agostinho (354 - 430 d.C) foi um filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão responsável pela elaboração do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística. Na sua visão católica da história, Santo Agostinho nos fala sobre as duas cidades: a de Deus e a do homem. Na cidade de Deus, fundada sobre o amor a Deus levado ao desprezo de si próprio, e a dos homens, fundada sobre o amor próprio levado ao desprezo de Deus. Essas cidades foram fundadas no livro do Gênesis por Caim e Abel. Caim criando uma cidade na Terra, e Abel, que não criou nenhuma cidade na Terra, mas fundou a celeste. Para Santo Agostinho, a primeira cidade está destinada a sofrer a pena eterna com o diabo e a segunda a reinar eternamente com Deus.
	
	
	
· Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	“Para ganhar o favor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá-los e bajulá-los, ser generoso, fazer propaganda e levantar-lhes a esperança de um emprego no governo. [...]” Essas palavras de Cícero (106-43 a.C.) revelam:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
a existência de relações clientelistas.
	Respostas:
	a. 
a concessão de favores, por parte dos eleitores, para cativar os candidatos.
	
	b. 
a necessidade de coagir o eleitorado para obter apoio.
	
	c. 
a população desinteressada do poder econômico dos candidatos.
	
	d. 
a existência de relações clientelistas.
	
	e. 
a pequena importância das relações pessoais no sucesso nas eleições.
	Feedback da resposta:
	Resposta: d)
	
	
	
· 
· 
· Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos, seguiu-se uma crise do escravismo, que abalou a economia e:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano.
	Respostas:
	a. 
foram feitas grandes melhorias no sistema de esgotos e nos aquedutos da cidade.
	
	b. 
fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano.
	
	c. 
o cristianismo tornou-se a religião oficial.
	
	d. 
a religião romana foi formada, combinando diversos cultos e várias influências.
	
	e. 
sucederam-se diversas rebeliões de escravos, conforme relata Spartaco, a comandada por Espártaco.
	Feedback da resposta:
	Resposta: b)
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Para Tomás de Aquino, filosofia e teologia são ciências distintas porque:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
filosofia se funda no exercício da razão humana, a teologia na revelação divina.
	Respostas:
	a. 
filosofia se funda no exercício da razão humana, a teologia na revelação divina.
	
	b. 
filosofia é uma ciência complementar à teologia.
	
	c. 
filosofia traz a compreensão da verdade, comprovável pela teologia.
	
	d. 
a revelação é critério de verdade, por isso não se pode filosofar.
	
	e. 
teologia é a mãe de todas as ciências, e a filosofia serve apenas para explicar pontos de menor importância.
	Feedback da resposta:
	Resposta: a)
	
	
	
· 
· 
· 
· Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	Qual a alternativa correta sobre iluminação divina?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, torna-o ativo para o conhecimento das verdades eternas, que estão no interior do homem.
	Respostas:
	a. 
A luz divina faz com que o homem conheça as verdades eternas em Deus, as quais não estão no homem.
	
	b. 
A luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, torna-o ativo para o conhecimento das verdades eternas, que estão no interior do homem.
	
	c. 
A luz divina que faz o homem recordar as verdades eternas que a alma possuía antes de se unir ao corpo.
	
	d. 
As verdades eternas permanecem na alma mediante os ciclos de reencarnação.
	
	e. 
É possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro a respeito do mundo.
	Feedback da resposta:
	Resposta: b)
	
	
	
· 
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(Enem, 2010) “O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo.” MAQUIAVEL, N. O príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.
 
No século XVI, Maquiavel escreveu O príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
	Respostas:
	a. 
Inércia do julgamento de crimes polêmicos.
	
	b. 
Bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
	
	c. 
Compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
	
	d. 
Neutralidade diante da condenação dos servos.
	
	e. 
Conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Segundo Maquiavel, a moral política é marcada pela necessidade de atingir seus propósitos. Assim, a função do príncipe é governar e manter a ordem social, sem se preocupar com a imagem que possam formar de sua pessoa, com a reputação de cruel. Maquiavel defendia o poder absolutista do Estado, com o poder concentrado nas mãos do governante.
	
	
	
· 
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(Faap) Principalmente a partir do século XVI, vários autores passam a desenvolver teorias justificando o poder real. São os legistas que, por doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso, deve usar de todos os meios disponíveis, pois “os fins justificam os meios”. Professou suas ideias na famosa obra:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O Príncipe.
	Respostas:
	a. 
Leviatã.
	
	b. 
Do Direito da Paz e da Guerra.
	
	c. 
República.
	
	d. 
O Príncipe.
	
	e. 
Política segundo as Sagradas Escrituras.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Na obra O príncipe, Maquiavel propugnou uma prática política para conquista, manutenção e utilização do poder político, determinante do êxito a qualquer custo.
	
	
	
· 
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(Mackenzie) O florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527) rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro O príncipe, preconizava que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de humanidade. O equilíbrio dasforças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado.
	Respostas:
	a. 
O chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de humanidade. O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado.
	
	b. 
Somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem política internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a turbulência política.
	
	c. 
Na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção contra a violência e o caos do primeiro.
	
	d. 
O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor.
	
	e. 
Há três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico. A liberdade política não se encontra senão nos governos moderados. Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder faça parar o poder.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Em face do contexto em que Maquiavel viveu, ele vislumbrava a necessidade de unificação e de regeneração políticas, oportunamente promovidas por um governante capaz de constituir um Estado na Itália. A política, para Maquiavel, significava a conquista, a manutenção e a utilização do poder político.
	
	
	
· 
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL, 2003) “Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. […] E há de se entender o seguinte: que um príncipe, e especialmente um príncipe novo, não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião.” (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p.74-75). 
A partir do texto de Nicolau Maquiavel, identifique a afirmativa, entre as indicadas a seguir, que esteja em desacordo com seu pensamento sobre a noção do poder própria ao governante.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A sobrevivência do poder depende das virtudes da fé e da religião.
	Respostas:
	a. 
A sabedoria e o uso da força fundamentam o poder.
	
	b. 
O poder não encontra seu fundamento na bondade e na caridade.
	
	c. 
A sobrevivência do poder depende das virtudes da fé e da religião.
	
	d. 
Os fins podem justificar os meios para resolver conflitos na disputa pelo poder.
	
	e. 
Um príncipe pode ser forçado, pelas circunstâncias, a atos considerados desumanos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A nova ética abordada por Maquiavel analisa as ações não mais em função de uma hierarquia de valores dada a priori, mas sim em vista das consequências dos resultados da ação política. Para Maquiavel, portanto, a avaliação moral não deve ser feita antes da ação política, segundo normas gerais e abstratas, mas a partir de uma situação específica e em função do resultado dela.
	
	
	
· 
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL, 2004) “O maquiavelismo é uma interpretação de O príncipe, de Maquiavel, em particular a interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e conservação do Estado, é uma ação que não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e oportunidade. ” (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p.14.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel, o poder político é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
	Respostas:
	a. 
Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
	
	b. 
Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida em sociedade.
	
	c. 
Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
	
	d. 
Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e necessariamente.
	
	e. 
Independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário:  A leitura apressada da obra O príncipe levou à criação do mito do maquiavelismo, que tem atravessado séculos. Na verdade, Maquiavel discorre sobre a necessidade de o governante ter o apoio do povo, sempre melhor do que o apoio dos grandes, que podem ser traiçoeiros.
	
	
	
· 
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL, 2005) “A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p.136.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
	Respostas:
	a. 
As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
	
	b. 
Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo.
	
	c. 
O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
	
	d. 
A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político perfeito.
	
	e. 
Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O pensamento de Maquiavel nos leva à reflexão sobre a situação dramática e ambivalente do governante; se aplicar de forma inflexível o código moral que rege sua vida pessoal à vida política e, consequentemente, na escolha de seus ministros.
	
	
	
· 
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEL, 2005) Em O príncipe, Maquiavel (1469-1527) formulou ideias e conceitos que firmaram a sua reputação de fundador da Ciência Política moderna. Entre elas pode-se citar os aspectos relacionados às ações políticas dos governantes e à dominação das massas. Para ele, a política deveria ser compreendida pelo governante como uma esfera independente dos pressupostos religiosos que, até então, a impregnavam. Ao propor a autonomia da política (esfera da vida pública e da ação dos dirigentes políticos) sobre a ética (esfera da vida privada e da conduta moral dos indivíduos), é legítimo afirmar que Maquiavel não deixou, entretanto, de reconhecer e valorizar a religião como uma importante dimensão da vida em sociedade. Segundo Maquiavel, a religião dos súditos deveria ser objeto de análise atenta por parte do governante. Sobre a relação entre política e religião, de acordo com Maquiavel, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A religião dos súditos é sempre uminstrumento útil nas mãos do príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
	Respostas:
	a. 
A religião deve ser cultivada pelo governante para garantir que ele seja mais amado do que temido.
	
	b. 
Por se constituírem em personagens importantes na vida política de uma comunidade, os líderes religiosos devem formular as ações a serem executadas pelos príncipes.
	
	c. 
O sentimento religioso dos súditos é um valor moral e, portanto, deverá ser combatido pelo príncipe, uma vez que conduz ao fanatismo e prejudica a estabilidade do Estado.
	
	d. 
A religião dos súditos é sempre um instrumento útil nas mãos do príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
	
	e. 
O dirigente político deve se esforçar para tornar-se, também, o dirigente religioso de seu povo, rompendo, assim, com o preceito do Estado laico.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: A finalidade da política para Maquiavel não era, como propunham os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas a conquista, a manutenção e a utilização do poder político. Para descrever a ação do príncipe, Maquiavel usa as expressões italianas virtú e fortuna. Virtú significa virtude, no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro viril. Já a noção de fortuna significa ocasião, acaso. Para agir bem, o príncipe não deve deixar escapar a fortuna, isto é, a ocasião oportuna. Neste aspecto, Maquiavel viu a religião dos súditos sempre como um instrumento útil nas mãos do príncipe, o qual deve apresentar ser virtuoso em matéria religiosa.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(UEM, 2009) Leia o fragmento a seguir e assinale a alternativa correta.
“O príncipe eletrônico pode ser visto como uma das mais notáveis criaturas da mídia, isto é, da indústria cultural. Trata-se de uma figura que impregna amplamente a Política, como teoria e prática. Impregna a atividade e o imaginário de indivíduos e coletividades, grupos e classes sociais, nações e nacionalidades em todo o mundo. Em diferentes gradações, conforme as peculiaridades institucionais e culturais da política em cada sociedade, o príncipe eletrônico influencia, subordina, transforma ou mesmo apaga partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais, correntes de opinião, legislativo, executivo e judiciário.” (IANNI, Octávio. O príncipe eletrônico. In: COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, p.296.)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A expressão “príncipe eletrônico” está associada à concepção clássica de política, construída por Nicolau Maquiavel e é utilizada no texto acima como forma de destacar os processos de enfraquecimento do poder do Estado Moderno na vida política contemporânea.
	Respostas:
	a. 
Na sociedade contemporânea, as tecnologias de comunicação não se tornam instrumentos significativos na condução dos processos políticos e eleitorais.
	
	b. 
A mídia tem-se constituído como um espaço extremamente democrático do mundo globalizado, valorizando a diversidade de posicionamentos políticos e garantindo a integridade das mais variadas instituições políticas tradicionais.
	
	c. 
As concepções de mundo divulgadas pela mídia não têm um forte impacto sobre a vida cotidiana e, portanto, não são suficientemente poderosas a ponto de influenciar a organização política de uma nação.
	
	d. 
As tecnologias de comunicação são utilizadas pelas grandes corporações mundiais com o objetivo de fazer com que seus projetos sejam aceitos pelos dominados.
	
	e. 
A expressão “príncipe eletrônico” está associada à concepção clássica de política, construída por Nicolau Maquiavel e é utilizada no texto acima como forma de destacar os processos de enfraquecimento do poder do Estado Moderno na vida política contemporânea.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: A obra O príncipe, de Maquiavel, apresenta como características: o realismo, em razão da sua fidedignidade com a realidade manifesta; o pragmatismo, em razão da postura calculista quanto aos resultados das ações propostas; e o empirismo, em razão da importância atribuída ao conhecimento dos fatos históricos e à experiência como referencial no sentido de evitar os mesmos erros cometidos no passado pelos governantes. A noção de “príncipe eletrônico” é uma expressão contemporânea associada à concepção clássica de política construída por Maquiavel. 
	
	
	
· 
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Maquiavel esteve empenhado na renovação da política em um período ainda dominado pela teologia cristã com os seus valores que atribuíam ao poder divino a responsabilidade sobre os propósitos humanos. Em sua obra mestra, O príncipe, escreveu: “Deus não quer fazer tudo para não nos tolher o livre-arbítrio e parte da glória que nos cabe” (MAQUIAVEL, N. O príncipe. Tradução Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção Os Pensadores. p.108). Assinale a alternativa que fundamenta essa afirmação de Maquiavel.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A conquista e a posse do poder político não é uma dádiva de Deus. É preciso que o príncipe saiba agir, valendo-se das oportunidades que lhe são favoráveis, e com firmeza alcance a sua finalidade.
	Respostas:
	a. 
Deus faz o mais importante, conduz o príncipe até o trono, garantindo-lhe a conquista e a posse. Depois, cabe ao soberano fazer um bom governo submetendo-se aos dogmas da fé.
	
	b. 
A conquista e a posse do poder político não é uma dádiva de Deus. É preciso que o príncipe saiba agir, valendo-se das oportunidades que lhe são favoráveis, e com firmeza alcance a sua finalidade.
	
	c. 
Os milagres de Deus sempre socorreram os homens piedosos. Para ser digno do auxílio divino e alcançar a glória terrena é preciso ser obediente à fé cristã e submeter-se à autoridade do papa.
	
	d. 
Nem Deus nem o soberano são capazes de conquistar o Estado. Tudo que ocorre na História é obra do capricho, do acaso cego, que não distingue nem o cristão nem o gentio.
	
	e. 
O importante é o homem cuidar das suas obrigações e deixar Deus prover a humanidade de todos os bens.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: O seu significado seria que ao príncipe é dada toda autoridade para fazer o que for preciso para manter sua autoridade.
	
	
	
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· Pergunta 10
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	No início do século XVI, Maquiavel escreveu O príncipe – uma célebre análise do poder político, apresentada sob a forma de lições dirigidas ao príncipe Lorenzo de Médicis. Assim,justificou Maquiavel o caráter professoral do texto: “Não quero que se repute presunção ao fato de um homem de baixo e ínfimo estado discorrer e regular sobre o governo dos príncipes; pois assim como os [cartógrafos] que desenham os contornos dos países se colocam na planície para considerar a natureza dos montes, e para considerar a das planícies ascendem aos montes, assim também, para conhecer bem a natureza dos povos, é necessário ser príncipe, e para conhecer a dos príncipes é necessário ser do povo.” Tradução de Lívio Xavier, adaptada. 
Ao justificar a autoridade com que pretende ensinar um príncipe a governar, Maquiavel compara sua missão à de um cartógrafo para demonstrar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O poder político deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele está submetido.
	Respostas:
	a. 
O poder político deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele está submetido.
	
	b. 
É necessário e vantajoso que tanto o príncipe quanto o súdito exerçam alternadamente a autoridade do governante.
	
	c. 
Um pensador, ao contrário do que ocorre com um cartógrafo, não precisa mudar de perspectiva para situar posições complementares.
	
	d. 
As formas do poder político variam conforme sejam exercidas por representantes do povo ou por membros da aristocracia.
	
	e. 
Tanto o governante quanto o governado, para bem compreenderem o exercício do poder, devem restringir-se a seus respectivos papéis.
	Feedback da resposta:

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