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Resumo Virologia humana

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1 Fundamentos da Virologia 3 
1.1 Definição de vírus 3 
1.2 Nomenclatura e definições utilizadas em virologia 3 
1.3 Estruturas virais e suas características 4 
1.3.1 Capsídeo 4 
1.3.2 Envelope 5 
1.3.3 Ácido nucleico viral 5 
1.4 Biossíntese viral 5 
1.4.1 Etapas da biossíntese viral 6 
1.4.1.1 Adsorção 6 
1.4.1.2 Penetração 6 
1.4.1.3 Estrategias de replicação 6 
1.4.1.4 Classificação de Baltimore 6 
1.4.1.5 Morfogênese 7 
2 Classificação internacional dos vírus 8 
3 Taxonomia dos vírus 9 
3.1 Nomenclatura oficial 9 
3.2 Nomenclatura informal 9 
3.2.1 Ordem viral 9 
3.2.2 Família e subfamília viral 9 
3.2.3 Gênero viral 9 
3.2.4 Espécie viral 10 
4 Infecções subvirais 10 
4.1 Vírus-satélites 10 
4.2 Viroides 10 
4.3 Vírus defectivos 10 
4.4 Elementos genéticos móveis 10 
4.5 Príons 11 
5 Organização dos genomas virais 11 
6 Conceito e propriedades elementares dos vírus 12 
7 Elementos da organização viral 12 
8 Princípio da economia genética e correção automática de erros 12 
9 Princípio do arranjo por eixos de simetria rotacional 13 
10 Simetria helicoidal 13 
11 Transmissão dos víru na natureza 13 
12 Estabelecimento da infecção 14 
12.1 Inóculo viral 14 
12.2 Local de entrada 14 
12.3 Defesa local 14 
13 Rotas de entrada dos vírus no organismo 15 
13.1 Mucosas 15 
13.1.1 Mucosa do sistema respiratório 15 
13.1.2 Mucosa do TGI 15 
13.2 Pele 15 
14 Tropismo 15 
15 Mecanismos de disseminação dos vírus pelo organismo 16 
15.1 Liberação direcionada das partículas virais 16 
15.2 Disseminação local pela superfície do epitélio 16 
15.3 Disseminação pelos nervos periféricos 16 
15.4 Disseminação linfática 17 
15.5 Disseminação pelo sangue 17 
15.6 Invasão de outros tecidos 17 
15.6.1 Fígado, baço, medula e glândulas adenoides 18 
15.6.2 Glomérulos renais, pâncreas, íleo e cólon 18 
15.6.3 SNC, tecido conjuntivo, músculos esquelético e cardíaco 18 
15.6.4 Tecidos placentário, embrionário e fetal 19 
16 Danos teciduais induzidos por vírus 19 
16.1 Efeitos da infecção por vírus citocidas 19 
16.2 Imunopatologia 19 
17 Determinantes genéticos de virulência viral 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
1 Fundamentos da Virologia 
1.1 Definição de vírus 
Os vírus são estruturas subcelulares com replicação intracelular sem metabolismo fora da 
célula hospedeira, a partícula viral completa é chamada de vírion e é composta por uma 
molécula de ácido nucleico e capa de proteína. A função dele é carrear o genoma viral para 
dentro da célula para ser replicado e amplificado. Assim sendo, um vírus é arranjo 
molecular constituído por proteínas e ácido nucleico, com envelope lipídico que leva a 
informação genética para dentro da célula que será infectada. 
Os vírus possuem algumas características, tais como, não podem ser cultivados em meio 
artificial pois são agentes intracelulares que requerem metabolismo celular ativo para 
amplificação de seu material genético e progênie, contêm somente um tipo de ácido 
nucleico como código genético, reprodução logarítmica, fora da célula não possui atividade. 
1.2 Nomenclatura e definições utilizadas em virologia 
 
Unidade proteica Uma cadeia polipeptídica 
Subunidade estrutural Uma ou mais unidades proteicas, não 
idêntica, que se associam para formar 
estruturas maiores 
Denominadas ​Capsômeros 
Unidade de montagem Grupo de subunidades formada durante a 
montagem do vírus, no processo de síntese 
viral 
Capsômeros Protuberâncias vistas nas superfícies dos 
vírus não envelopadas, interagem entre si 
ordenadamente segundo eixo de simetria. 
Formam o capsídeo 
Capsídeo Capa de proteína que envolve o ácido 
nucleico 
Core ou cerne é formada pelo ácido nucleico viral mais as 
proteínas virais envolvidas na replicação e 
a ele associadas 
Matriz proteica Estrutura de proteínas não glicosiladas 
existente em alguns vírus, localizada entre 
o envelope e o capsídeo e função de 
sustentar o envelope viral e ancorar as 
proteínas de superfície 
Envelope camada bilipidica proveniente da célula 
hospedeira que envolve certas partículas 
virais 
Virion entidade virar completa e infecciosa 
 
1.3 Estruturas virais e suas características 
1.3.1 Capsídeo 
A simetria dos vírus é definida pela forma e composição das subunidades protéicas que 
compõem o capsídeo e as interações delas com o ácido nucleico, tudo isso deve interagir 
de maneira energeticamente favorável ao redor do genoma formando uma estrutura. 
Existem capsídeos de diferentes simetrias, a ocorrências de subunidades proteicas 
similares obriga a um arranjo simétrico entre elas que se ligam covalentemente para facilitar 
a liberação do ácido nucleico dentro da célula, mas ainda mantendo as proteínas unidas 
para rigidez e estabilidade. 
A simetria icosaédrica requer o mínimo de energia para montagem, a partir das 
subunidades é a maneira mais eficiente conhecida de uma proteína ocupar uma área 
externa menor com uma uma interna maior. Na simetria helicoidal as unidades proteicas 
são arranjadas de modo que as proteínas interagem de maneira equivalente entre elas e 
com o ácido nucleico. 
1.3.2 Envelope 
É derivado de membranas celulares, sua aquisição é realizada por um processo de 
brotamento e requer direcionamento de proteínas virais para uma membrana celular, 
posteriormente ocorre a interação entre as proteínas virais intracitoplasmáticas com essas 
proteínas virais inseridas na membrana celular 
1.3.3 Ácido nucleico viral 
Os genomas virais podem ser de fita dupla, simples, circular ou linear, e também podem 
apresentar genoma único ou segmentado em que a informação genética é dividida em 
segmentos do ácido nucleico. Os genomas de DNA podem ser de fita dupla (herpesvírus) 
ou de fita simples (parvovírus) e existem o de fita dupla com segmento parcial de fita 
simples (hepadnavírus). Os genomas de RNA de fita simples podem ser de polaridade 
positiva (RNAfs) que é quando apresentam sequência genômica que corresponde a uma 
RNAm (poliovírus) ou de polaridade negativa (RNAfs-) que é o complementar ao RNAm 
(paramixovírus) e a maioria dos de polaridade negativa só apresentam um único segmento, 
com exceção dos ortomixovírus que têm sete/oito segmentos de RNAfs. 
Os genomas de RNA também podem ser de fita dupla, segmentado, como o genoma dos 
reovírus e birnavirus. O conjunto de capsídeo e ácido nucleico é denominado de 
nucleocapsídeo. 
1.4 Biossíntese viral 
A produção de vírions a partir de uma única partícula apenas pode ocorrer se essa partícula 
viral encontrar uma célula que possa fazer o processo de replicação, alguns viru podem 
infectar vários tipos celulares e outros são mais restritos. A permissividade ao viru depende 
de fatores celulares, como se a maquinaria da célula consegue não somente replicar o 
genoma, mas também ter como produto a sua montagem, já que não é porque ela 
consegue replicar que consiga montar. Após a liberação do genoma viral as primeiras 
proteínas produzidas são aquelas que asseguram a replicação do genoma, as proteínas 
que integram a nova partícula viral sintetizada são produzidas em uma fase mais tardia. 
1.4.1 Etapas da biossíntese viral 
1.4.1.1 Adsorção 
É a primeira etapa e nela ocorre a ligação específica de uma ou mais proteínas virais com 
proteínas na superfície celular, as estruturas formadas por proteínas celulares que são 
reconhecidas pelas espículas virais são denominadasreceptores. A ligação com a células 
hospedeira é irreversível. 
1.4.1.2 Penetração 
Depende de energia e envolve a etapa de transferência do vírus para dentro da célula, na 
adsorção ocorre mudanças conformacionais nas proteínas virais e nos receptores que 
possibilitam a entrada no genoma e isso pode acontecer por diferentes mecanismos: 
A) Para alguns envelopados a adsorção expõe aminoácidos hidrofóbicos das 
glicoproteínas virais que facilitam a fusão entre o envelope viral e a membrana 
plasmática celular, liberando o genoma viral para o citoplasma celular 
B) Alguns são endocitados, eles podem ser envelopados ou não, em geral os que são é 
facilitado pela acidificação da vesícula endocítica ajudando na fusão com a 
membrana. Para os não envelopados, ocorre lise da vesícula endocítica para 
liberação do genoma viral 
C) Formação de um poro na membrana plasmática celular e translocação do genoma 
através do poro 
D) Passagem por penetração direta 
1.4.1.3 Estrategias de replicação 
É necessário ultrapassar as barreiras impostas pela fisiologia celular, como a 
compartimentalização celular, assim, a maioria com genoma de DNA se replica no núcleo e 
o de RNA no citoplasma. Para poder reconhecer sítios de iniciação de tradução no meio do 
RNA os vírus fazem a formação de lipoproteínas que são clivadas gerando proteínas 
individuais. 
1.4.1.4 Classificação de Baltimore 
Os vírus de DNA de fita dupla são agrupados na classe I, o DNA genômico é transportado 
para o núcleo e transcrito em RNAm por enzimas celulares que depois é traduzido em 
proteínas regulatórias da síntese de proteínas e do genoma do vírus e proteínas que 
conferem vantagens para a produção do RNAm viral. Os vírus de DNA de fita simples são 
agrupados em classe II, eles fazem uma fita complementar ao DNA genômico antes do 
início da replicação, uma vez que a DNA polimerase apenas reconhece DNA fd. Os vírus de 
RNA de fita dupla são agrupados na classe III e para que a replicação tenha início é 
necessária a síntese de RNAm, eles trazem a enzima RNA polimerase-RNA dependente. 
Classe I DNA fita dupla 
Classe II DNA fita simples 
Classe III RNA fita dupla 
Classe IV RNA fita simples + 
Classe V RNA fita simples - 
Classe VI RNA fita simples com intermediário DNA 
Classe VII DNA fita dupla com intermediário RNA 
 
Na Classe IV tem o RNA de fita simples positivo que revelam como RNAm, assim que é 
liberado no citoplasma é reconhecido pela maquinaria de tradução ocorrendo tradução de 
proteínas que serão processadas. Necessita de enzima de RNA polimerase-RNA 
dependente para replicação, do RNA genômico serve de molde para uma fita negativa 
complementar que será transcrita novamente em RNA genômico por meio da polimerase 
viral, muitas fitas genômicas são sintetizadas além de proteínas que serão utilizadas para a 
montagem da partícula. 
Os RNA de fita simples negativo correspondem a classe V, não podem ser traduzidos 
diretamente, seu genoma sozinho não é infeccioso, precisa estar associado a uma 
transcriptase viral que primeiro sintetiza uma fita complementar positiva (RNAm) para 
depois traduzir. Os classe VI possuem genoma diplóide e na replicação sintetizam DNA 
intermediário, é feita pela enzima transcriptase reversa que tem atividade de DNA 
polimerase-RNA dependente que transcreve o RNA viral em DNA para ser integrado no 
genoma da célula. 
1.4.1.5 Morfogênese 
Fazem parte a automontagem, a maturação e a liberação do vírus das células infectadas, 
após a síntese de proteínas iniciais a transcrição do ácido nucleico e a síntese de proteínas 
estruturais, as proteínas virais começam a etapa de automontagem, que culmina na 
liberação. Os vírus não envelopados podem ser montados no citoplasma ou no núcleo, eles 
dependem da lise da célula para a sua liberação, os envelopados adquirem o envelope nas 
membranas celulares e o processo de aquisição é por brotamento. Nesses casos em 
membranas intracitoplasmáticas a liberação pode ser feita por exocitose de vacúolos 
contendo partículas já envelopadas, isso ocorre sem causar dano à membrana celular. 
2 Classificação internacional dos vírus 
A classificação leva em conta a estrutura genômica e se baseia nas suas propriedades 
estruturais: 
 
Morfologia Tamanho e forma do virion, existência ou 
não de glicoproteínas, existências ou não 
de envelope e simetria estrutural do 
capsídeo 
Propriedades físico-químicas Massa molecular do vírus, coeficiente de 
sedimentação, estabilidade a variações de 
pH, calor,, íons divalentes, ácido nucleico, 
tipo de fita, número de sequências 
Proteínas Número, tamanho e atividade de proteínas 
estruturais e não estruturais, sequência de 
aminoácidos, tipo de glicosilação, 
fosforilação, miristilação e estrutura 
tridimensional da proteína 
Lipídios e carboidratos Composição e teor dos lipídios e açúcares 
existentes 
Replicação e carboidratos Composição e teor dos lipídios e açúcares 
existentes 
 Replicação viral e organização gênica tipo de ácido nucleico, estratégia de 
replicação, número e posição das 
sequências e leitura aberta, características 
da transcrição e tradução.. 
Propriedades biológicas hospedeiro natural, modo de transmissão 
na natureza, vetores, distribuição 
geográfica, patogenicidade, patologias e 
histopatológicas 
Sensibilidades a agentes físicos e 
químicos 
 calor e as radiações ionizantes 
 
3 Taxonomia dos vírus 
3.1 Nomenclatura oficial 
Itálico ou sublinhada e primeira letra em maiúsculo 
3.2 Nomenclatura informal 
3.2.1 Ordem viral 
Representam agrupamentos de famílias de vírus que compartilham características comuns, 
reconhecidas pelo sufixo ​virales 
3.2.2 Família e subfamília viral 
Reconhece a família pelo sufixo ​viridae, é estável e é a marca principal de todo o sistema 
de taxonomia, também são reconhecidas como um fator de união de vírus com 
características filogenéticas comuns 
3.2.3 Gênero viral 
Representam um agrupamento de espécies que compartilham características comuns e que 
são distintas de outros membros de outros gêneros, sufixo ​vírus 
3.2.4 Espécie viral 
São as mais importantes, são definidos por mais de uma propriedade, com a vantagem da 
acomodação a variabilidade genética dos vírus sem depender de uma única característica. 
4 Infecções subvirais 
Agentes infecciosos menores que os vírus 
4.1 Vírus-satélites 
Contêm ácido nucleico ‘incompleto’ sendo necessário outro vírus para complementar seu 
ciclo replicativo como os adenovírus (AAV) 
4.2 Viroides 
Costumam causar doenças em plantas, constituídos de RNA circular, com uma estrutura 
secundária que se parecia em algumas regiões com as outras. Não codificam proteínas , 
mas podem replicar seu genoma independentemente do vírus helper, fazem isso dentro do 
núcleo da célula com ajuda de proteínas celulares sem fazer síntese de DNA ou proteínas. 
A enzima que faz a replicação é a RNA polimerase II celular 
4.3 Vírus defectivos 
Muitos vírus produzem partículas defectivas interferentes quando há alta multiplicidade de 
infecção, isto é, quando se inocula grande quantidade de vírus na célula hospedeira. As 
partículas defectivas contêm genomas incompletos ou defectivos, replicam-se somente seoutro vírus completo infectar a mesma célula, estabelecem infecções persistentes alterando 
o curso da infecção e interferindo na replicação completa da célula. 
4.4 Elementos genéticos móveis 
Elementos que interagem no genoma da bactéria são denominados transposons 
4.5 Príons 
São agentes subvirais inteiramente diferentes dos elementos descritos anteriormente, pois 
se compõe somente de proteínas, sem qualquer resquício de ácido nucleico e são muito 
resistentes à inativação por processos fisicos ou quimicos. São capazes de modificar outras 
proteínas celulares saudáveis em proteínas doentes, fazendo o cérebro infectado tornar-se 
esponjoso e cheio de vacúolos. 
 
CAPÍTULO 4 
5 Organização dos genomas virais 
Quando comparamos aos genomas de outros seres os virais são os mais variados da 
natureza, possuem todas as variações estruturais possíveis, podendo ser de fita simples ou 
duplas, positiva, negativa ou ambas, linear ou circular, com segmentos ou não. Assim 
sendo, cada uma dá em um mecanismo próprio e divergente de replicação genômica, 
expressão gênica e montagem. 
As moléculas de DNA e RNA que compõem os diferentes genomas virais podem apresentar 
modificações terminais que seriam como sinais regulatórios para a expressão gênica e a 
replicação viral. Dentre os vírus de RNA de polaridade positiva, podem apresentar 
modificações nas extremidades das moléculas de RNA, os genomas de RNA positivo 
variam em número de bases e apresentam sequências de leitura abertas sintetizadas como 
precursores polipróticos. 
Os genes codificados por genomas de RNA negativo apresentam em suas extremidades 
sequências líder e rastreadora, estão nos não segmentados e nos segmentados e 
apresentam graus variados de complementaridade. Essa, entre as extremidades 5’ e 3’ 
determina sua aproximação e a circulação da molécula de RNA genômico, que pode ser tão 
forte quanto maior complementaridade. Para os não segmentados, as ORF principais estão 
distribuídas na extremidade 3’ para a 5’ na ordem: Proteína do nucleocapsídeo (N) → 
Fosfoproteína (F) → Proteína matriz (M) → Glicoproteína do envelope (G) → RNA 
polimerase-RNA dependente (RpRd). 
Nas sequências entre cada ORF estão localizadas importantes sinais reguladores de início 
e término de tradução. Para os vírus constituídos por genoma de RNA de fita simples 
segmentado cada proteína viral é codificada por um RNA genômico diferente. Assim como 
nos vírus com genomas constituídos por moléculas de RNA, as diferentes famílias de vírus 
com genomas constituídos por moléculas de DNA também apresentam organização 
genômica ariada. É comum a presença de sequências promotoras em ​cis que irão 
determinar a transcrição dos RNAm virais, alguns genomas apresentam sequências de 
introns intercalantes às regiões exônicas codificantes que são removidos por slicing. Há 
existência de origens de replicação nos genomas dos vírus de DNA é um requerimento 
básico para que sejam reconhecidos pelo complexo das DNA polimerases virais ou 
celulares e para que se inicie o processo de replicação. 
CAPÍTULO 5 
6 Conceito e propriedades elementares dos vírus 
Os vírus não possuem autonomia metabólica para obter energia e se replicar, são formadas 
por genoma de RNA ou DNA revestido por proteínas e envelope glicoproteico. São 
inativados pelo calor, nos que são revestidos de glicoproteínas a inativação é rápida e 
ocorre por ação de detergentes e solventes lipídicos. 
7 Elementos da organização viral 
O capsídeo viral é o veículo que reconhece a célula hospedeira, transfere o genoma viral e 
o protege de nucleases externas. 
8 Princípio da economia genética e correção 
automática de erros 
Uma molécula proteica única não poderia incluir o ácido nucleico que a codifica, pois o 
capsídeo é sempre mais pesado que o ácido nucleico viral, a razão do código genético para 
as proteínas corresponde a três bases nucleotídicas para cada aminoácido. Para conter o 
genoma que a codifica, a proteína deverá formar agregados espontâneos e estáveis com 
outras semelhantes para produzir uma estrutura grande que contenha o ácido nucleico. 
Esses, servem como mecanismo automático de correção de erros, pois, se uma estrutura 
errata for sintetizada ela será excluída do agregado, pois não conseguirá interagir 
estavelmente. 
9 Princípio do arranjo por eixos de simetria 
rotacional 
As proteínas não apresentam simetria interna, pois seus aminoácidos exibem só um tipo de 
atividade óptica, todos são alpha-L-aminoácidos, isso faz com que as proteínas idênticas 
não tenham simetria interna e só possam formar arranjos simétricos agrupando-se em torno 
de pontos ou eixos formando grupos rotacionais de simetria. Esses grupos são anéis de 
proteínas como C​n​ sendo ​n​ o número de proteínas no anel. 
10 Simetria helicoidal 
Os anéis se enroscam em torno de uma molécula de RNA em fita simples formando uma 
hélice, o capsídeo incorpora o RNA e amplia o domínio de ligação aumentando a 
estabilidade o arranjo. 
CAPÍTULO 6 
11 Transmissão dos víru na natureza 
Os vírus somente são mantidos na natureza se puderem ser transmitidos de um hospedeiro 
para outro, da mesma espécie ou não. Pode ocorrer horizontalmente de um indivíduo para 
outro ou verticalmente, da mão para o feto. A horizontal pode ocorrer por diversos meios: 
 
Contato pode ocorrer diretamente de um infectado 
para um hospedeiro suscetível por contato 
sexual, saliva ou pele. 
Veículo água ou alimentos contaminados 
Vetores os vírus podem ser transmitidos por meio 
de animais vertebrados ou invertebrados 
sendo possível classificar em vetores 
biológicos (se replica no vetor) ou 
mecânicos (apenas carreia o vírus) 
 
12 Estabelecimento da infecção 
Para a infecção ser estabelecida é necessário 3 requisitos, o inóculo viral deve ser 
suficiente para iniciar a infecção, as células no sítio inicial da infecção devem ser acessíveis 
e permissivas e os mecanismos de defesa local devem ser ineficientes/ausentes 
12.1 Inóculo viral 
Impõe uma barreira à infecção e representa um elo sensível na transmissão do vírus de um 
hospedeiro para outro, partículas virais livres sofrem pressão de um ambiente hostil e 
diluição que diminui a sua concentração. Os vírus transmitidos por água contaminada 
precisam manter-se estáveis contra choques osmóticos, alterações de pH e luz solar. Os 
vírus transmitidos por aerossóis deve permanecer hidratados e em altas concentrações 
para infectar o próximo hospedeiro, sendo mais eficientes em contato próximo. 
12.2 Local de entrada 
O sucesso da infecção depende da acessibilidade física das células da porta de entrada, da 
suscetibilidade e da permissividade 
12.3 Defesa local 
Para iniciar a infecção os vírus necessitar contra-atacar o sistema imune do hospedeiro 
através de mecanismos passivos, ativos ou pela combinação de ambos. O padrão de 
infecção resultante é determinado pela cinética de replicação do vírus diante das defesas, a 
interação entre a ação do vírus e a defesa é dinâmica. Os mecanismos de evasão ativa das 
defesas requerem síntese de produtos gênicos virais, mas os vírus podem evadir-se dasdefesas de um modo passivo por meio de concentrações elevadas de partículas no inóculo. 
A entrada deles é facilidade por cortes na pele e agulhas ou por meio de transplantes 
13 Rotas de entrada dos vírus no organismo 
13.1 Mucosas 
Esses tecidos são imunologicamente ativos por estarem em constante contato com o meio 
externo, a maioria das células é envolta por defesa imunológica com LB, LT citox e NKs, 
macrofagos e CD. 
13.1.1 Mucosa do sistema respiratório 
É a rota mais comum de entrada, existem vários mecanismos de defesa que bloqueiam a 
infecção, mas muitos penetram no organismo pelo contato com perdigotos (aerossóis) 
provenientes de tosse, espirro ou saliva de pessoas infectadas. A barreira mecânica é muito 
importante, o tamanho da partícula é muito importante já que as maiores não chegam até os 
pulmões e as menores entram e são capturadas por macrofagos, contudo, muitas vezes 
elas se liberatam deles. 
13.1.2 Mucosa do TGI 
É uma rota comum de entrada e disseminação de vírus, é um ambiente hostil devido a 
acidez do estômago e alcalinidade do intestino, dentre outros fatores, assim os vírus que 
infectam esse local são muito resistentes. 
13.2 Pele 
Os virus só passam caso haja algum rompimento na barreira epitelial, como cortes, os vírus 
de insetos podem entrar por meio das picadas, pode haver entrada com agulhas 
14 Tropismo 
Muitos vírus não são replicados em todos os tipos celulares do hospedeiro, ficando restritos 
a algumas células específicas de certos órgãos, tropismo é a capacidade de infectar alguns 
tecidos e outros não. è determinado pela existência de receptores celulares e de 
constituintes intracelulares essenciais para a síntese viral. 
15 Mecanismos de disseminação dos vírus pelo 
organismo 
Os vírus podem permanecer localizados na superfície do corpo na qual penetram ou podem 
causar infecções disseminadas, para isso é necessário ultrapassar as barreiras do corpo. 
15.1 Liberação direcionada das partículas virais 
 
Um mecanismo que possibilita o escape das defesas e facilita o espalhamento é a liberação 
direcionada pelas células polarizadas na superfície da mucosa apicalmente ou 
bilateralmente. Após a replicação, os vírus que são liberados por meio da face apical 
retornam ao ponto inicial da infecção, onde vão infectar células vizinhas ou ser eliminados; 
as liberadas por face basolateral são protegidas dos mecanismos, assim a liberação 
direcionada determina o padrão de infecção. 
Os vírus liberados na membrana apical estabelecem uma infecção localizada, o 
espalhamento ocorre no epitélio infectado, mas as partículas virais raramente invadem os 
vasos, contrariamente do que ocorre com os da face basolateral. 
15.2 Disseminação local pela superfície do epitélio 
Após a penetração ocorre a replicação com invasão das células vizinhas pelos novos vírus 
formados, assim ele se dissemina e causam infecção localizada na pele e mucosas. Os que 
entram no corpo por TGI ou respiratório também podem ser disseminados rapidamente pela 
superfície epitelial com auxílio mucociliar. 
15.3 Disseminação pelos nervos periféricos 
Muitos vírus se disseminam a partir do sítio primário de infecção elas terminações nervosas 
locais, em alguns a disseminação neural é característica da sua patogênese e em outros a 
invasão do SN é um desvio. Alguns atingem a via cerebral por via hematogênica, outros 
ganham acesso via nervo olfatório ou oftálmico, aparentemente os vírions entram nos 
neurônios por meio dos mesmos mecanismos e como a síntese de proteínas não ocorre 
nessas células as partículas são transportadas para o sítio de replicação. A disseminação 
pode ocorrer em um movimento centrípeto (fora pra dentro) ou centrífugo (dentro pra fora), 
os vírus que invadem o SN são chamados de ​neurotrópicos ​e são capazes de infectar 
grande variedade celular. A replicação costuma ocorrer em células não neurais com 
disseminação pelas fibras nervosas. 
15.4 Disseminação linfática 
Os capilares são mais permeáveis, o que facilita a entrada dos vírus e como eles 
normalmente se juntam ao sistema venoso as partículas virais na linfa têm livre acesso à 
circulação. 
15.5 Disseminação pelo sangue 
Os vírus que escapam das defesas locais podem chegar a circulação e produzir infecção 
disseminada, eles entram pelos capilares ou por picada de um vetor, lá eles ganham acesso 
a todos os tecidos. Os vírus associados a leucócitos não são eliminados tão rapidamente 
quanto os que estão livres, pois estão protegidos da neutralização pelos anticorpos 
podendo ser carregados. 
O termo ​viremia designa presença de partículas virais infecciosas no sangue, quando ​ativa 
é produzida pela replicação do vírus, ao passo que a ​passiva ​é resultado da introdução das 
partículas no sangue sem que ocorra replicação no sítio de entrada (agulha ou vetor). A 
liberação de partículas virais no sangue após a replicação se constitui em viremia primária, 
a concentração é baixa e só quando tem infecção disseminada e alta concentração é 
secundária. Em mulheres grávidas, a viremia pode resultar na transmissão da infecção para 
o feto, podendo ocorrer infecção direta da placenta e invasão do tecido fetal, ou interação 
de células na circulação fetal. 
A concentração de vírus no sangue é determinada pela velocidade de replicação nas 
células permissivas e pela velocidade com que as partículas são liberadas e retiradas do 
sangue, As partículas circulantes são removidas por células fagociticas do sistema 
reticuloendotelial. 
15.6 Invasão de outros tecidos 
Após a disseminação dos vírus pelo sangue eles precisam invadir novas células e tecidos, 
existem 3 tipos principais de junções tecido-vaso que oferecem rotas de invasão tecidual 
15.6.1 Fígado, baço, medula e glândulas adenoides 
Esses tecidos são caracterizados pela existência e sinusóides (avidades) recobertos por 
macrofagos que pertencem ao sistema reticuloendotelial e fazem filtração de sangue e 
remove partículas estranhas. Essas células constituem uma porta de entrada para os vírus 
em vários tecidos, os vírus costumam infectar o fígado pelo sangue, resultando na infecção 
das células de Kupffer. A interação dos vírus com as células hepáticas pode resultar em: 
● Passagem de partículas virais para os sinusóides, sem serem fagocitadas 
● Fagocitose e destruição das partículas virais 
● Replicação viral nas células de Kupffer 
● Transferência das partículas virais por transcitose para as células hepáticas em que 
serão replicadas e excretadas no ducto biliar 
● Replicação nas células de Kupffer e nas células endoteliais, seguida da infecção dos 
hepatócitos e excreção no ducto biliar 
15.6.2 Glomérulos renais, pâncreas, íleo e cólon 
Esses tecidos não possuem sinusóides e portanto os macrófagos não estão presentes. 
Para infectar tais tecidos os vírus deve aderir às células endoteliais em que o fluxo 
sanguíneo é lento e as paredes são menos espessas, como essas células não são muito 
fagociticas a adesão depende de receptores celulares. Para aumentar essa adesão é 
necessário que as partículas estejam presentes em concentrações elevadas e permaneçam 
em circulação por temposuficiente, uma vez que os vírus estejam aderidos à parede do 
vaso, podem invadir rapidamente os glomérulos renais, pâncreas, íleo e cólon porque a 
junção das células endoteliais que recobrem os capilares apresenta brechas que possibilita 
a travessia para os tecidos. 
15.6.3 SNC, tecido conjuntivo, músculos esquelético e cardíaco 
No SNC, conjuntivo e os músculos as células do endotélio capilar não apresentam brechas 
e são envolta por densa membrana basal, no SNC essa membrana é a base para a barreira 
hematoencefálica. Em algumas partes do cérebro o epitélio capilar apresenta as brechas e 
a espaços que são muito vascularizados, onde os vírus invadem e cruzam o epitélio 
invadindo o líquor por transcitose ou replicação e liberação direta no fluido. Uma vez no 
líquor a infecção se espalha para as células ependimais que recobrem os ventrículos e os 
tecidos adjacentes ao cérebro, outros viru podem infectar diretamente ou ser transportados 
pelo epitélio capilar. 
15.6.4 Tecidos placentário, embrionário e fetal 
A membrana basal é menos desenvolvida no embrião e no feto, podendo ocorrer infecções 
por invasão do tecido placentário e subsequente invasão do tecido embrionário ou fetal. 
Células infectadas podem entrar na circulação embrionária diariamente. 
16 Danos teciduais induzidos por vírus 
16.1 Efeitos da infecção por vírus citocidas 
A patogenia pode ser induzida pelo dano celular causado por um vírus altamente citocida, 
um mecanismos de dano é a apoptose após a infecção viral, mas proteínas virais que 
induzem ou bloqueiam a apoptose favorecem a evolução do ciclo infeccioso. A infecção 
pode resultar da interrupção de processos essenciais para o hospedeiro, como a síntese de 
proteínas e ácido nucleico para que a permeabilidade celular seja alterada, como também a 
difusão do conteúdo dos lisossomas no citoplasma levando à autólise da célula. 
Alguns efeitos são indiretos, como quando a infecção não causa a morte celular, mas 
interfere com a síntese de moléculas importantes para a sobrevivência da célula. 
16.2 Imunopatologia 
É possível que a resposta imune seja a única causa dos sintomas da doença em algumas 
infecções, os danos causados pelo SI são chamados de ​imunopatologias​, para os vírus 
não citopatológicos são a causa da doença. 
● Lesões causadas por LT citox: ​recrutam células que liberam citocinas 
pró-inflamatórias 
● Lesões causadas por LB: ​Formação de complexo vírus-anticorpo, que se 
acumulam em concentrações altas quando ocorre a replicação 
● Imunossupressão induzida por vírus: ​Infecção de células do SI, desenvolvimento 
de tolerância após a infecção fetal, interrupção de liberação de citocinas e produção 
de virucidas 
● Síndrome da resposta inflamatória sistêmica: ​Quando a infecção atinge um limiar 
a resposta imune pe mobilizada e amplificada numa resposta global que é bem 
tolerada e que bloqueia a infecção. 
● Hiperativação do SI por superantígenos: ​Superantígenos são proteínas que 
atuam como potentes mitógenos de células T 
● Mecanismos associados aos radicais livres: ​O​2​- e o NO são produzidos durante a 
resposta inflamatória 
● Autoimunidade: alguns agentes virais dividam determinantes antigênicos comuns 
com os tecidos do hospedeiro, é a teoria da mímica molecular. A infecção levaria à 
produção de uma RI contra esses antígenos comuns, resultando na resposta 
autorreativa 
17 Determinantes genéticos de virulência viral 
Os genes que afetam a virulência viral podem ser divididos em 4 categorias, eles codificam 
as proteínas que afetam a replicação viral, interferem com os mecanismos de defesa do 
hospedeiro, facilitam a disseminação dos vírus no hospedeiro e entre hospedeiros e são 
diretamente tóxicos para a célula 
● Produtos gênicos que afetam a replicação viral: 
Um requerimento primário para a replicação de vírus de DNA é o acesso a grandes 
quantidades de DNA trifosfatados na célula o que se torna uma limitação para a replicação 
em neurônios. Contudo, o genoma de muitos vírus de DNA codifica proteínas que alteram a 
síntese celular de maneira que sejam produzidos substratos para síntese de novos vírus, 
outro mecanismo é a codificação de enzimas virais que funcionam no metabolismo de 
nucleotídeos e síntese de DNA. 
 
● Sequências não codificantes que afetam a replicação viral 
As variantes atenuadas da vacina são exemplos de vírus com mutações em proteínas não 
codificantes, cada um dos três sorotipos virais presentes na vacina contém uma mutação na 
região 5’ não codificante do RNA viral, o que impede a replicação no SNC 
 
● Produtos gênicos que modificam as defesas do hospedeiro 
Os estudos de virulência viral identificaram uma gama de proteínas virais que sabotam as 
defesas inata e adaptativa do hospedeiro, algumas são chamadas de virucidas ou 
barorreceptores. Mutações nesses genes podem afetar a virulência viral 
 
● Genes que facilitam a disseminação viral 
Mutações em alguns genes virais podem afetar a disseminação dos vírus do sítio de 
inoculação em que ocorre a doença, algumas proteínas virais têm sido implicadas em neuro 
invasividade. 
 
● Toxinas virais 
ALguns produtos gênicos podem causar dano celular diretamente, mas a virulência é 
reduzida caso ocorram alterações nesses genes. 
cansei de estudar

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