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Desafios e Diretrizes da Humanização no SUS

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Unidade II 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
FORMAÇÃO ESPECÍFICA 
 
 
 
 
Profa. Ma. Paula Castro 
Humanização 
Desafios: 
 Ampliação de acesso com qualidade. 
 Corresponsabilidade dos trabalhadores e dos gestores com a 
qualidade da assistência. 
 Desvalorização dos trabalhadores. 
 Precarização das relações de trabalho. 
 Baixo investimento de educação permanente. 
Política Nacional de Humanização no SUS 
Diretrizes: 
 Clínica ampliada. 
 Acolhimento. 
 Cogestão. 
 Valorização do trabalho e do trabalhador. 
 Defesa dos direitos do usuário. 
 
Política Nacional de Humanização no SUS 
 A humanização não deve ser vista como um programa, mas 
sim como uma política pública. 
 Valorização de todos os sujeitos na produção de saúde: 
usuários, trabalhadores e gestores. 
 Mapeamento e interação com as demandas sociais e 
coletivas. 
 Reconhecimento da diversidade do povo brasileiro (idade, 
raça, etnia, cor, orientação sexual). 
 Proposta de um trabalho coletivo mais acolhedor, 
ágil e resolutivo. 
Cultura organizacional 
Motivação 
 Uma condição interna relativamente duradoura que leva o 
indivíduo ou que o predispõe a persistir em um 
comportamento ou a permanência da situação. 
Incentivo 
 É um objeto, condição ou significação externa para o qual o 
comportamento se dirige. 
Impulso 
 É considerado a força que põe o organismo em movimento, 
à busca de seu objetivo. 
 
Teorias da motivação 
Gerais 
 Teoria da hierarquia das necessidades – Maslow. 
 Teoria ERG. 
 Teoria dos motivos – Mclelland. 
Organizacionais 
 Teoria dos dois fatores – Herzberg. 
 Contribuições de Chris Argyris. 
O papel do líder na mudança organizacional 
Se os líderes forem capazes de articular uma visão que 
inspire os membros da organização a ultrapassarem os seus 
interesses individuais em prol dos interesses organizacionais 
(liderança transformacional), a liderança pode facilitar o 
processo de mudança organizacional: 
 A gestão da mudança implica capacidade de liderança, 
fundamentalmente; 
 A gestão da mudança implica a gestão das pessoas, o que 
implica criação de um contexto favorável à mudança; 
 Empenho, confiança e apoio. 
Gestão de carreira 
 Recrutamento e seleção 
 Retenção de talentos 
 Política de gestão de recursos humanos 
 Plano de carreira e desenvolvimento profissional 
 Avaliação de desempenho 
Competências gerenciais 
 Gestão é o ato de gerir, administrar, organizar, planejar e 
liderar um projeto, pessoas de uma equipe ou uma 
organização. 
 Competência está baseada em uma tríade conhecida como 
CHA, que são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes 
que uma pessoa possui. 
 Gestão por competências: o conjunto de ferramentas práticas, 
consistentes e objetivas que torna possível para as empresas 
instrumentalizar o RH e gestores para fazer Gestão de 
Desenvolvimento de Pessoas, com foco, critério e clareza. 
Gestão por competências 
 Implicações. 
 Maior produtividade. 
 Ambiente participativo e motivador. 
 Comunicação gerencial assertiva. 
 Gerência fortalecida. 
 Foco no resultado. 
 É gestão de pessoas. 
 Preocupa-se com o desenvolvimento da organização por meio 
das pessoas. 
Interatividade 
São princípios da Política Nacional de Humanização: 
a) Transversalidade, fortalecimento de trabalho em equipe 
multiprofissional e fortalecimento do controle social. 
b) Indissociabilidade entre atenção e gestão, defesa dos direitos 
do usuário e fortalecimento do controle social. 
c) Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, 
protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos 
e do coletivo. 
d) Acolhimento, valorização do trabalhador e fortalecimento 
de trabalho em equipe multiprofissional. 
e) Acolhimento com classificação de riscos e transversalidade. 
Resposta 
São princípios da Política Nacional de Humanização: 
a) Transversalidade, fortalecimento de trabalho em equipe 
multiprofissional e fortalecimento do controle social. 
b) Indissociabilidade entre atenção e gestão, defesa dos direitos 
do usuário e fortalecimento do controle social. 
c) Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, 
protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos 
e do coletivo. 
d) Acolhimento, valorização do trabalhador e fortalecimento 
de trabalho em equipe multiprofissional. 
e) Acolhimento com classificação de riscos e transversalidade. 
Gestão da demanda 
 A demanda por um bem ou serviço pode ser definida como a 
quantidade do bem ou serviço que as pessoas desejam 
consumir em um determinado período de tempo, dadas as 
suas restrições orçamentárias. 
 Demanda em saúde. 
 Irregular e imprevisível. 
 Ocorre em uma circunstância anormal = doença. 
 Não pode ser usada como processo de aprendizagem. 
 Confiança – ética. 
 Entrada de profissionais restrita por imposições. 
 Formação de preços. 
Rede de atenção à saúde 
 Atenção Básica de Saúde (ABS): compreende um conjunto 
de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a 
promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento 
e a reabilitação, constituindo o primeiro nível da atenção do 
Sistema Único de Saúde. 
 Atenção Média Complexidade: é prestada por meio de uma 
rede de unidades especializadas de média complexidade, 
garantindo o acesso à população sob sua gestão. 
 Atenção Alta Complexidade: é a atenção à saúde de terceiro 
nível, integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares 
especializados de alta complexidade. É organizada por meio 
do sistema de referência. 
Atenção à saúde do trabalhador 
 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. 
 Portaria GM/MS no 1.823, de 23 de agosto de 2012. 
 A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora 
tem por finalidade definir os princípios, as diretrizes e as 
estratégias a serem observadas nas três esferas de gestão do 
SUS – federal, estadual e municipal; para o desenvolvimento 
das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com 
ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da 
saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade 
decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos 
produtivos. 
Diretrizes 
1. Fortalecimento da Vigilância em Saúde do Trabalhador 
e integração com os demais componentes da Vigilância 
em Saúde; 
2. Promoção da saúde e de ambientes e processos de trabalho 
saudáveis; 
3. Garantia da integralidade na atenção à Saúde 
do Trabalhador. 
Estratégias 
1. Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador junto 
aos demais componentes da Vigilância em Saúde e com 
a Atenção Primária em Saúde; 
2. Análise do perfil produtivo e da situação de saúde 
dos trabalhadores; 
3. Estruturação da Rede de Atenção Integral à Saúde 
do Trabalhador – RENAST; 
4. Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial; 
5. Estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores 
e do controle social; 
6. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos; 
7. Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas; 
8. Garantia do financiamento das ações de saúde 
do trabalhador. 
Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito 
 Condições de trabalho e renda. 
 Apoio familiar / suporte social. 
 Saberes e cultura. 
 Percepções sobre saúde-doença. 
 Desejos e expectativas. 
 Condições físicas. 
 Crenças e espiritualidade. 
Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito 
 Vigilância em Saúde do Trabalhador. 
 Vigilância Epidemiológica. 
 Vigilância Sanitária. 
 Vigilância Ambiental. 
 Assistência. 
 Promoção e proteção. 
Público-alvo da política 
 Todos os trabalhadores, homens e mulheres, 
independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua 
forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, 
de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, 
autônomo, avulso, temporário, cooperativado, aprendiz, 
estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado 
são sujeitos dessaPolítica. 
Interatividade 
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora 
alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito 
do SUS, considerando a: 
a) Transversalidade das ações de saúde do trabalhador 
e o trabalho como um dos determinantes do processo 
saúde-doença. 
b) Localização rural como prioridade nas ações de saúde 
do trabalhador e sua forma de inserção no mercado. 
c) Localização urbana, preferencialmente, para o 
desenvolvimento das ações de atenção integral de saúde. 
d) Implantação das ações de saúde do trabalhador, 
prioritariamente, para o mercado de trabalho informal. 
e) Inserção da rede de referência para trabalhadores, 
autônomos, avulsos e temporários. 
Resposta 
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora 
alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito 
do SUS, considerando a: 
a) Transversalidade das ações de saúde do trabalhador 
e o trabalho como um dos determinantes do processo 
saúde-doença. 
b) Localização rural como prioridade nas ações de saúde 
do trabalhador e sua forma de inserção no mercado. 
c) Localização urbana, preferencialmente, para o 
desenvolvimento das ações de atenção integral de saúde. 
d) Implantação das ações de saúde do trabalhador, 
prioritariamente, para o mercado de trabalho informal. 
e) Inserção da rede de referência para trabalhadores, 
autônomos, avulsos e temporários. 
Constituição de 1988 
 A saúde no Brasil: “É direito de todos e dever do Estado”, 
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visam 
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e aos serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação (art. 196, da Constituição 
Federal). 
 Formada por várias instituições dos 3 níveis do governo – 
União, Estado, Municípios e complementarmente pelo setor 
privado contratado e conveniado. 
Diretrizes e princípios do SUS 
 Universalidade. 
 Equidade. 
 Integralidade. 
 Regionalização e hierarquização. 
 Resolubilidade. 
 Descentralização. 
 Participação social. 
 
Sistema Único de Saúde 
 Na atenção primária, o SUS apresentou progressos 
significativos no setor público, mas enfrenta problemas 
graves com o setor privado, que detém a maioria dos serviços 
de complexidade e referência em níveis secundário e terciário. 
 Esses setores não se interessam em integrar o modelo 
atualmente vigente em virtude da baixa remuneração paga 
pelos procedimentos médicos executados, o que vem 
inviabilizando a proposta de hierarquização dos serviços. 
Sistema Único de Saúde 
 No Brasil, mais de 90% das cirurgias cardíacas, transplantes, 
e outros procedimentos de alta complexidade, são ofertados 
pelo SUS. 
 Muitas pessoas que pagam seguro privado de saúde têm o 
SUS para realização de hemodiálise e recebem medicamentos 
de alto custo para tratamento da Aids e outras doenças. 
 Cerca de 98% da população brasileira são usuários do SUS, 
mesmo que não seja de forma exclusiva. 
 61% das pessoas disseram satisfeitas em relação às atividades 
de prevenção promovidas pelo SUS, como as campanhas para 
evitar doenças como a hipertensão arterial, a diabetes, a 
aids etc. 
Sistema Único de Saúde 
 Há grande insatisfação no que diz respeito ao tempo de espera 
para atendimento no SUS. Mas dentre aqueles que conseguem 
ter acesso aos serviços, a satisfação é grande. 
 A questão da agilidade no atendimento do SUS: falta de 
informação, leitos insuficientes, desorganização dos 
protocolos e atendimentos por ordem de chegada e não 
por gravidade. 
 Medidas prioritárias para se agilizar e melhorar o atendimento 
do SUS: ampliação do acesso aos serviços de saúde, 
sobretudo os de urgência e emergência, o reforço à atenção 
básica nas UBSs e centros de saúde e a intensificação das 
ações de controle de doenças. 
Causas da crise no SUS 
 Filas frequentes de pacientes nos serviços de saúde. 
 Falta de leitos hospitalares para atender a demanda. 
 Escassez de recursos financeiros, materiais e humanos 
para manter os serviços de saúde operando com eficácia 
e eficiência. 
 Atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde 
para os serviços conveniados. 
 Baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos 
médicos hospitalares. 
 Aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças 
transmissíveis. 
Resultados positivos 
 Erradicação da poliomielite. 
 Grande diminuição dos casos de sarampo. 
 Queda acentuada do tétano acidental e neonatal. 
 Diminuição considerável de outras doenças evitáveis 
pela vacinação. 
 As ações de controle das doenças transmitidas por vetores – 
em especial malária, leshimaniose e dengue. 
 Controle da tuberculose (hoje, aumentando em função da 
AIDS), da hanseníase, das doenças por transmissão sexual e 
da AIDS = queda no número de casos novos dessas doenças. 
Coordenadoria Geral Econômica da Saúde 
 É uma unidade organizacional subordinada ao Departamento de 
Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID), 
da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, tendo como 
principais competências o planejamento e o desenvolvimento, no 
âmbito do SUS, de programas e projetos que visem a disseminar 
ferramentas de economia da saúde, bem como incentivar e apoiar a 
institucionalização da economia da saúde no âmbito do SUS. 
 CGES = Decreto nº 3.774, de 15 de março de 2001. 
 Em 2009, pelo Decreto nº 6.860 houve alteração na nomenclatura para 
Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Economia da Saúde. 
 Em 21/07/2011, pelo Decreto nº 7.530, a Coordenação-Geral voltou ao 
seu nome de origem, subordinada ao Departamento de Economia da 
Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, mantendo-se, atualmente, 
oficializada pelo Decreto nº 8.065, de 07 de agosto de 2013. 
 
Coordenação de Monitoramento de Custos – CMC 
Tem como principal atribuição o fomento da Gestão de Custos 
junto aos gestores do Ministério da Saúde por meio do 
monitoramento de gastos e apuração do custo em serviços 
ou produtos. A CMC tem como principais responsabilidades: 
I. mapear e monitorar os custos do Ministério da Saúde e 
propor medidas que visem à eficiência no uso de recursos; 
II. monitorar os custos dos produtos para a saúde adquiridos 
pelo Ministério da Saúde, objetivando a economicidade das 
suas aquisições; 
III. implementar, coordenar e consolidar sistema para apuração 
de custos do Ministério da Saúde; 
IV. promover ações de conscientização sobre a importância da 
racionalização do gasto público. 
 
Núcleo Nacional de Economia da Saúde 
O Núcleo Nacional de Economia da Saúde (NUNES) tem como 
objetivos principais: 
 a realização de estudos econômicos sobre programas, 
projetos, ações, serviços e tecnologias em saúde, para 
subsidiar a tomada de decisão; 
 a promoção do uso de ferramentas de economia da saúde por 
profissionais e gestores do SUS nas três esferas de governo. 
 O Nunes desenvolve trabalhos abordando os grandes temas da 
economia da saúde: saúde e desenvolvimento, fortalecimento 
da gestão, financiamento do sistema, ações e serviços de 
saúde; economia e mercado de saúde, alocação de recursos e, 
por fim, eficiência de ações e serviços de saúde. 
SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos 
Públicos em Saúde 
 O SIOPS foi constituído, em 2000, como um sistema que coleta, 
armazena, processa e divulga os dados sobre as receitas e as 
despesas com ações e serviços públicos de saúde de estados, 
do Distrito Federal e dos municípios, como instrumento para o 
acompanhamento do cumprimento do dispositivo 
constitucional que determina percentuais mínimos de alocação 
de recursos em saúde no SUS. 
Interatividade 
No Sistema Único de Saúde, uma Rede de Atenção à Saúde corresponde a: 
a) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade 
da assistência à saúde. 
b) Espaço geográfico contínuo constituídopor agrupamentos de 
municípios limítrofes com a finalidade de integrar a organização 
e a execução de ações e serviços de saúde. 
c) Conjunto de serviços de saúde específicos para o atendimento da 
pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de 
atendimento especial. 
d) Espaço de integração e pactuação de ações e serviços de saúde 
com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para 
a saúde. 
e) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações 
e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. 
Resposta 
No Sistema Único de Saúde, uma Rede de Atenção à Saúde corresponde a: 
a) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade 
da assistência à saúde. 
b) Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
municípios limítrofes com a finalidade de integrar a organização 
e a execução de ações e serviços de saúde. 
c) Conjunto de serviços de saúde específicos para o atendimento da 
pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de 
atendimento especial. 
d) Espaço de integração e pactuação de ações e serviços de saúde 
com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para 
a saúde. 
e) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações 
e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. 
Lei 8.080 
 Dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento 
dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
 Art. 2º § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste 
na formulação e execução de políticas econômicas e 
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros 
agravos e no estabelecimento de condições que 
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos 
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
 § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, 
das empresas e da sociedade. 
 Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e 
econômica do País, tendo a saúde como 
determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, 
a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, 
o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, 
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. 
 Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: 
I. identificação e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde; 
II. formulação de política de saúde destinada a promover, 
nos campos econômico e social; 
III. assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada 
das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
 Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo 
SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar 
da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada 
e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. 
 Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de 
acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, 
sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes 
órgãos: 
I. no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
II. no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva 
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e 
III. No âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de 
Saúde ou órgão equivalente. 
Lei 8.142 
 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde 
e dá outras providências. 
I. a Conferência de Saúde; 
II. o Conselho de Saúde. 
 § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos 
com a representação dos vários segmentos sociais, para 
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. 
 § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente 
e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes 
do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde 
e usuários. 
 § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) 
e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde 
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional 
de Saúde. 
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão 
alocados como: 
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, 
seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; 
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do 
Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério 
da Saúde; 
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem 
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
NOB 96 
 os papéis de cada esfera de governo e, em especial, 
no tocante à direção única; 
 os instrumentos gerenciais para que municípios e estados 
superem o papel exclusivo de prestadores de serviços e 
assumam seus respectivos papéis de gestores do SUS; 
 os mecanismos e os fluxos de financiamento, reduzindo 
progressiva e continuamente a remuneração por produção de 
serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo 
a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas 
e integradas; 
 a prática do acompanhamento, controle e avaliação no SUS, 
superando os mecanismos tradicionais, centrados no 
faturamento de serviços produzidos e valorizando os 
resultados advindos de programações com critérios 
epidemiológicos e desempenho com qualidade; 
 os vínculos dos serviços com os seus usuários, privilegiando 
os núcleos familiares e comunitários, criando, assim, 
condições para uma efetiva participação e controle social. 
 
NOB 96 – campos da saúde 
 o da assistência, em que as atividades são dirigidas às 
pessoas, individual ou coletivamente, e que é prestada no 
âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros 
espaços, especialmente no domiciliar; 
 o das intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, 
incluindo as relações e as condições sanitárias nos ambientes 
de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros 
e a operação de sistemas de saneamento ambiental; 
 o das políticas externas ao setor saúde, que interferem 
nos determinantes sociais do processo saúde-doença das 
coletividades, de que são partes importantes questões 
relativas às políticas macroeconômicas, ao emprego, 
à habitação, à educação, ao lazer e à disponibilidade 
e qualidade dos alimentos. 
Bases para um novo modelo 
 a consolidação de vínculos entre diferentes segmentos 
sociais e o SUS; 
 a criação de condições elementares e fundamentais 
para a eficiência e a eficácia gerenciais, com qualidade; 
 a clientela que, direta e imediatamente, usufrui dos serviços; 
 o conjunto organizado dos estabelecimentos produtores 
desses serviços; 
 a programação pactuada, com a correspondente 
orçamentação participativa. 
Interatividade 
O repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o 
Fundo Municipal de Saúde, para pagamento de procedimentos 
e ações de Atenção Básica à Saúde, para os municípios 
habilitados em qualquer modalidade de gestão estabelecida 
pela NOB – SUS 01/96, é feito com a seguinte base: 
a) Análise das necessidades de expansão do PSF do município. 
b) Quantidade de procedimentos realizados por unidade de 
Atenção Básica Municipal. 
c) Parâmetros de cobertura assistencial à população em geral 
do município. 
d) Multiplicação de um valor per capita nacional pela população 
do município. 
e) Estudo de programação assistencial desenvolvido 
anualmente pelos municípios. 
 
Resposta 
O repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o 
Fundo Municipal de Saúde, para pagamento de procedimentos 
e ações de Atenção Básica à Saúde, para os municípios 
habilitados emqualquer modalidade de gestão estabelecida 
pela NOB – SUS 01/96, é feito com a seguinte base: 
a) Análise das necessidades de expansão do PSF do município. 
b) Quantidade de procedimentos realizados por unidade de 
Atenção Básica Municipal. 
c) Parâmetros de cobertura assistencial à população em geral 
do município. 
d) Multiplicação de um valor per capita nacional pela população 
do município. 
e) Estudo de programação assistencial desenvolvido 
anualmente pelos municípios. 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Humanização	
	Política Nacional de Humanização no SUS
	Política Nacional de Humanização no SUS
	Cultura organizacional
	Teorias da motivação
	O papel do líder na mudança organizacional
	Gestão de carreira
	Competências gerenciais
	Gestão por competências
	Interatividade
	Resposta
	Gestão da demanda
	Rede de atenção à saúde
	Atenção à saúde do trabalhador
	Diretrizes
	Estratégias
	Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito
	Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito
	Público-alvo da política
	Interatividade
	Resposta
	Constituição de 1988	
	Diretrizes e princípios do SUS
	Sistema Único de Saúde
	Sistema Único de Saúde
	Sistema Único de Saúde
	Causas da crise no SUS
	Resultados positivos
	Coordenadoria Geral Econômica da Saúde
	Coordenação de Monitoramento de Custos – CMC
	Núcleo Nacional de Economia da Saúde
	SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde
	Interatividade
	Resposta
	Lei 8.080
	Slide Number 37
	Slide Number 38
	Lei 8.142	
	Slide Number 40
	Slide Number 41
	NOB 96
	Slide Number 43
	NOB 96 – campos da saúde
	Bases para um novo modelo
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 48

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