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Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES FORMAÇÃO ESPECÍFICA Profa. Ma. Paula Castro Humanização Desafios: Ampliação de acesso com qualidade. Corresponsabilidade dos trabalhadores e dos gestores com a qualidade da assistência. Desvalorização dos trabalhadores. Precarização das relações de trabalho. Baixo investimento de educação permanente. Política Nacional de Humanização no SUS Diretrizes: Clínica ampliada. Acolhimento. Cogestão. Valorização do trabalho e do trabalhador. Defesa dos direitos do usuário. Política Nacional de Humanização no SUS A humanização não deve ser vista como um programa, mas sim como uma política pública. Valorização de todos os sujeitos na produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Mapeamento e interação com as demandas sociais e coletivas. Reconhecimento da diversidade do povo brasileiro (idade, raça, etnia, cor, orientação sexual). Proposta de um trabalho coletivo mais acolhedor, ágil e resolutivo. Cultura organizacional Motivação Uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo ou que o predispõe a persistir em um comportamento ou a permanência da situação. Incentivo É um objeto, condição ou significação externa para o qual o comportamento se dirige. Impulso É considerado a força que põe o organismo em movimento, à busca de seu objetivo. Teorias da motivação Gerais Teoria da hierarquia das necessidades – Maslow. Teoria ERG. Teoria dos motivos – Mclelland. Organizacionais Teoria dos dois fatores – Herzberg. Contribuições de Chris Argyris. O papel do líder na mudança organizacional Se os líderes forem capazes de articular uma visão que inspire os membros da organização a ultrapassarem os seus interesses individuais em prol dos interesses organizacionais (liderança transformacional), a liderança pode facilitar o processo de mudança organizacional: A gestão da mudança implica capacidade de liderança, fundamentalmente; A gestão da mudança implica a gestão das pessoas, o que implica criação de um contexto favorável à mudança; Empenho, confiança e apoio. Gestão de carreira Recrutamento e seleção Retenção de talentos Política de gestão de recursos humanos Plano de carreira e desenvolvimento profissional Avaliação de desempenho Competências gerenciais Gestão é o ato de gerir, administrar, organizar, planejar e liderar um projeto, pessoas de uma equipe ou uma organização. Competência está baseada em uma tríade conhecida como CHA, que são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que uma pessoa possui. Gestão por competências: o conjunto de ferramentas práticas, consistentes e objetivas que torna possível para as empresas instrumentalizar o RH e gestores para fazer Gestão de Desenvolvimento de Pessoas, com foco, critério e clareza. Gestão por competências Implicações. Maior produtividade. Ambiente participativo e motivador. Comunicação gerencial assertiva. Gerência fortalecida. Foco no resultado. É gestão de pessoas. Preocupa-se com o desenvolvimento da organização por meio das pessoas. Interatividade São princípios da Política Nacional de Humanização: a) Transversalidade, fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional e fortalecimento do controle social. b) Indissociabilidade entre atenção e gestão, defesa dos direitos do usuário e fortalecimento do controle social. c) Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e do coletivo. d) Acolhimento, valorização do trabalhador e fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional. e) Acolhimento com classificação de riscos e transversalidade. Resposta São princípios da Política Nacional de Humanização: a) Transversalidade, fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional e fortalecimento do controle social. b) Indissociabilidade entre atenção e gestão, defesa dos direitos do usuário e fortalecimento do controle social. c) Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e do coletivo. d) Acolhimento, valorização do trabalhador e fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional. e) Acolhimento com classificação de riscos e transversalidade. Gestão da demanda A demanda por um bem ou serviço pode ser definida como a quantidade do bem ou serviço que as pessoas desejam consumir em um determinado período de tempo, dadas as suas restrições orçamentárias. Demanda em saúde. Irregular e imprevisível. Ocorre em uma circunstância anormal = doença. Não pode ser usada como processo de aprendizagem. Confiança – ética. Entrada de profissionais restrita por imposições. Formação de preços. Rede de atenção à saúde Atenção Básica de Saúde (ABS): compreende um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação, constituindo o primeiro nível da atenção do Sistema Único de Saúde. Atenção Média Complexidade: é prestada por meio de uma rede de unidades especializadas de média complexidade, garantindo o acesso à população sob sua gestão. Atenção Alta Complexidade: é a atenção à saúde de terceiro nível, integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados de alta complexidade. É organizada por meio do sistema de referência. Atenção à saúde do trabalhador Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Portaria GM/MS no 1.823, de 23 de agosto de 2012. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem por finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observadas nas três esferas de gestão do SUS – federal, estadual e municipal; para o desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos. Diretrizes 1. Fortalecimento da Vigilância em Saúde do Trabalhador e integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde; 2. Promoção da saúde e de ambientes e processos de trabalho saudáveis; 3. Garantia da integralidade na atenção à Saúde do Trabalhador. Estratégias 1. Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador junto aos demais componentes da Vigilância em Saúde e com a Atenção Primária em Saúde; 2. Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores; 3. Estruturação da Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST; 4. Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial; 5. Estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; 6. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos; 7. Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas; 8. Garantia do financiamento das ações de saúde do trabalhador. Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito Condições de trabalho e renda. Apoio familiar / suporte social. Saberes e cultura. Percepções sobre saúde-doença. Desejos e expectativas. Condições físicas. Crenças e espiritualidade. Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito Vigilância em Saúde do Trabalhador. Vigilância Epidemiológica. Vigilância Sanitária. Vigilância Ambiental. Assistência. Promoção e proteção. Público-alvo da política Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativado, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos dessaPolítica. Interatividade A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a: a) Transversalidade das ações de saúde do trabalhador e o trabalho como um dos determinantes do processo saúde-doença. b) Localização rural como prioridade nas ações de saúde do trabalhador e sua forma de inserção no mercado. c) Localização urbana, preferencialmente, para o desenvolvimento das ações de atenção integral de saúde. d) Implantação das ações de saúde do trabalhador, prioritariamente, para o mercado de trabalho informal. e) Inserção da rede de referência para trabalhadores, autônomos, avulsos e temporários. Resposta A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a: a) Transversalidade das ações de saúde do trabalhador e o trabalho como um dos determinantes do processo saúde-doença. b) Localização rural como prioridade nas ações de saúde do trabalhador e sua forma de inserção no mercado. c) Localização urbana, preferencialmente, para o desenvolvimento das ações de atenção integral de saúde. d) Implantação das ações de saúde do trabalhador, prioritariamente, para o mercado de trabalho informal. e) Inserção da rede de referência para trabalhadores, autônomos, avulsos e temporários. Constituição de 1988 A saúde no Brasil: “É direito de todos e dever do Estado”, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visam à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, da Constituição Federal). Formada por várias instituições dos 3 níveis do governo – União, Estado, Municípios e complementarmente pelo setor privado contratado e conveniado. Diretrizes e princípios do SUS Universalidade. Equidade. Integralidade. Regionalização e hierarquização. Resolubilidade. Descentralização. Participação social. Sistema Único de Saúde Na atenção primária, o SUS apresentou progressos significativos no setor público, mas enfrenta problemas graves com o setor privado, que detém a maioria dos serviços de complexidade e referência em níveis secundário e terciário. Esses setores não se interessam em integrar o modelo atualmente vigente em virtude da baixa remuneração paga pelos procedimentos médicos executados, o que vem inviabilizando a proposta de hierarquização dos serviços. Sistema Único de Saúde No Brasil, mais de 90% das cirurgias cardíacas, transplantes, e outros procedimentos de alta complexidade, são ofertados pelo SUS. Muitas pessoas que pagam seguro privado de saúde têm o SUS para realização de hemodiálise e recebem medicamentos de alto custo para tratamento da Aids e outras doenças. Cerca de 98% da população brasileira são usuários do SUS, mesmo que não seja de forma exclusiva. 61% das pessoas disseram satisfeitas em relação às atividades de prevenção promovidas pelo SUS, como as campanhas para evitar doenças como a hipertensão arterial, a diabetes, a aids etc. Sistema Único de Saúde Há grande insatisfação no que diz respeito ao tempo de espera para atendimento no SUS. Mas dentre aqueles que conseguem ter acesso aos serviços, a satisfação é grande. A questão da agilidade no atendimento do SUS: falta de informação, leitos insuficientes, desorganização dos protocolos e atendimentos por ordem de chegada e não por gravidade. Medidas prioritárias para se agilizar e melhorar o atendimento do SUS: ampliação do acesso aos serviços de saúde, sobretudo os de urgência e emergência, o reforço à atenção básica nas UBSs e centros de saúde e a intensificação das ações de controle de doenças. Causas da crise no SUS Filas frequentes de pacientes nos serviços de saúde. Falta de leitos hospitalares para atender a demanda. Escassez de recursos financeiros, materiais e humanos para manter os serviços de saúde operando com eficácia e eficiência. Atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde para os serviços conveniados. Baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médicos hospitalares. Aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças transmissíveis. Resultados positivos Erradicação da poliomielite. Grande diminuição dos casos de sarampo. Queda acentuada do tétano acidental e neonatal. Diminuição considerável de outras doenças evitáveis pela vacinação. As ações de controle das doenças transmitidas por vetores – em especial malária, leshimaniose e dengue. Controle da tuberculose (hoje, aumentando em função da AIDS), da hanseníase, das doenças por transmissão sexual e da AIDS = queda no número de casos novos dessas doenças. Coordenadoria Geral Econômica da Saúde É uma unidade organizacional subordinada ao Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID), da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, tendo como principais competências o planejamento e o desenvolvimento, no âmbito do SUS, de programas e projetos que visem a disseminar ferramentas de economia da saúde, bem como incentivar e apoiar a institucionalização da economia da saúde no âmbito do SUS. CGES = Decreto nº 3.774, de 15 de março de 2001. Em 2009, pelo Decreto nº 6.860 houve alteração na nomenclatura para Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Economia da Saúde. Em 21/07/2011, pelo Decreto nº 7.530, a Coordenação-Geral voltou ao seu nome de origem, subordinada ao Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, mantendo-se, atualmente, oficializada pelo Decreto nº 8.065, de 07 de agosto de 2013. Coordenação de Monitoramento de Custos – CMC Tem como principal atribuição o fomento da Gestão de Custos junto aos gestores do Ministério da Saúde por meio do monitoramento de gastos e apuração do custo em serviços ou produtos. A CMC tem como principais responsabilidades: I. mapear e monitorar os custos do Ministério da Saúde e propor medidas que visem à eficiência no uso de recursos; II. monitorar os custos dos produtos para a saúde adquiridos pelo Ministério da Saúde, objetivando a economicidade das suas aquisições; III. implementar, coordenar e consolidar sistema para apuração de custos do Ministério da Saúde; IV. promover ações de conscientização sobre a importância da racionalização do gasto público. Núcleo Nacional de Economia da Saúde O Núcleo Nacional de Economia da Saúde (NUNES) tem como objetivos principais: a realização de estudos econômicos sobre programas, projetos, ações, serviços e tecnologias em saúde, para subsidiar a tomada de decisão; a promoção do uso de ferramentas de economia da saúde por profissionais e gestores do SUS nas três esferas de governo. O Nunes desenvolve trabalhos abordando os grandes temas da economia da saúde: saúde e desenvolvimento, fortalecimento da gestão, financiamento do sistema, ações e serviços de saúde; economia e mercado de saúde, alocação de recursos e, por fim, eficiência de ações e serviços de saúde. SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde O SIOPS foi constituído, em 2000, como um sistema que coleta, armazena, processa e divulga os dados sobre as receitas e as despesas com ações e serviços públicos de saúde de estados, do Distrito Federal e dos municípios, como instrumento para o acompanhamento do cumprimento do dispositivo constitucional que determina percentuais mínimos de alocação de recursos em saúde no SUS. Interatividade No Sistema Único de Saúde, uma Rede de Atenção à Saúde corresponde a: a) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. b) Espaço geográfico contínuo constituídopor agrupamentos de municípios limítrofes com a finalidade de integrar a organização e a execução de ações e serviços de saúde. c) Conjunto de serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial. d) Espaço de integração e pactuação de ações e serviços de saúde com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde. e) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. Resposta No Sistema Único de Saúde, uma Rede de Atenção à Saúde corresponde a: a) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. b) Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes com a finalidade de integrar a organização e a execução de ações e serviços de saúde. c) Conjunto de serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial. d) Espaço de integração e pactuação de ações e serviços de saúde com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde. e) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. Lei 8.080 Dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Art. 2º § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: I. identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II. formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social; III. assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I. no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II. no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III. No âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. Lei 8.142 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. I. a Conferência de Saúde; II. o Conselho de Saúde. § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde; IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. NOB 96 os papéis de cada esfera de governo e, em especial, no tocante à direção única; os instrumentos gerenciais para que municípios e estados superem o papel exclusivo de prestadores de serviços e assumam seus respectivos papéis de gestores do SUS; os mecanismos e os fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e continuamente a remuneração por produção de serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas e integradas; a prática do acompanhamento, controle e avaliação no SUS, superando os mecanismos tradicionais, centrados no faturamento de serviços produzidos e valorizando os resultados advindos de programações com critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade; os vínculos dos serviços com os seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando, assim, condições para uma efetiva participação e controle social. NOB 96 – campos da saúde o da assistência, em que as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, e que é prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar; o das intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo as relações e as condições sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas de saneamento ambiental; o das políticas externas ao setor saúde, que interferem nos determinantes sociais do processo saúde-doença das coletividades, de que são partes importantes questões relativas às políticas macroeconômicas, ao emprego, à habitação, à educação, ao lazer e à disponibilidade e qualidade dos alimentos. Bases para um novo modelo a consolidação de vínculos entre diferentes segmentos sociais e o SUS; a criação de condições elementares e fundamentais para a eficiência e a eficácia gerenciais, com qualidade; a clientela que, direta e imediatamente, usufrui dos serviços; o conjunto organizado dos estabelecimentos produtores desses serviços; a programação pactuada, com a correspondente orçamentação participativa. Interatividade O repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, para pagamento de procedimentos e ações de Atenção Básica à Saúde, para os municípios habilitados em qualquer modalidade de gestão estabelecida pela NOB – SUS 01/96, é feito com a seguinte base: a) Análise das necessidades de expansão do PSF do município. b) Quantidade de procedimentos realizados por unidade de Atenção Básica Municipal. c) Parâmetros de cobertura assistencial à população em geral do município. d) Multiplicação de um valor per capita nacional pela população do município. e) Estudo de programação assistencial desenvolvido anualmente pelos municípios. Resposta O repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, para pagamento de procedimentos e ações de Atenção Básica à Saúde, para os municípios habilitados emqualquer modalidade de gestão estabelecida pela NOB – SUS 01/96, é feito com a seguinte base: a) Análise das necessidades de expansão do PSF do município. b) Quantidade de procedimentos realizados por unidade de Atenção Básica Municipal. c) Parâmetros de cobertura assistencial à população em geral do município. d) Multiplicação de um valor per capita nacional pela população do município. e) Estudo de programação assistencial desenvolvido anualmente pelos municípios. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Humanização Política Nacional de Humanização no SUS Política Nacional de Humanização no SUS Cultura organizacional Teorias da motivação O papel do líder na mudança organizacional Gestão de carreira Competências gerenciais Gestão por competências Interatividade Resposta Gestão da demanda Rede de atenção à saúde Atenção à saúde do trabalhador Diretrizes Estratégias Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito Atenção integral à saúde: olhar sobre o sujeito Público-alvo da política Interatividade Resposta Constituição de 1988 Diretrizes e princípios do SUS Sistema Único de Saúde Sistema Único de Saúde Sistema Único de Saúde Causas da crise no SUS Resultados positivos Coordenadoria Geral Econômica da Saúde Coordenação de Monitoramento de Custos – CMC Núcleo Nacional de Economia da Saúde SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde Interatividade Resposta Lei 8.080 Slide Number 37 Slide Number 38 Lei 8.142 Slide Number 40 Slide Number 41 NOB 96 Slide Number 43 NOB 96 – campos da saúde Bases para um novo modelo Interatividade Resposta Slide Number 48
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