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Aula 7 - Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo

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Ativo	não	circulante
Ativo	não	circulante
Realizável	a	Longo	Prazo	
Investimentos	
Imobilizado	
Intangível
Ativo	realizável	a	longo	prazo
AULA	7
ATIVO	NÃO	CIRCULANTE
Realizável	a	longo	prazo
Conceito	e	classificação
São	classificados	no	ARLP	contas	da	mesma	natureza	das	do	Ativo	Circulante,	
porém	que	tenham	vencimento	(certo	ou	provável)	no	longo	prazo, ou	seja,	
após	o	termino	do	exercício	seguinte;
Os	direitos	derivados	de	vendas,	adiantamentos	ou	empréstimos	à	
sociedades	coligadas	ou	controladas,	diretores,	acionistas	ou	participantes	
no	lucro	que	não	constituem	negócios	usuais	na	exploração	do	objeto	da	
companhia.
Operações	com	partes	relacionadas
Venda	de	bens	do	Ativo	Imobilizado	ou	outros	bens	do	ativo;
Adiantamentos	ou	empréstimos	a	empresas	coligadas	ou	controladas;
Empréstimos	ou	adiantamentos	a	diretores	e	acionistas	ou	outros	
participantes	no	lucro;
Outros	pontos
Empresas	com	ciclo	operacional	superior	a	um	ano,	terão	suas	operações	
classificadas	no	longo	prazo	quando	estas	ultrapassarem	o	prazo	do	ciclo	
operacional;
Os	tributos	diferidos	sobre	o	resultado	(Imposto	de	Renda	e	Contribuição	
Social)	nunca podem	ser	registrados	no	Circulante,	independente	do	prazo	
de	diferimento.	Todo	valor	deve	estar	integralmente	registrado	no	Ativo	Não	
Circulante.
Ativo	realizável	a	longo	prazo
grupos	de	contas
Créditos	e	valores
Investimento	temporários	a	Longo	Prazo;
Despesas	antecipadas
Créditos	e		valores
Nesse	subgrupo	estão	classificados	os	créditos	a	receber	de	
terceiros,	títulos	a	receber,	adiantamentos	etc.	com	prazo	superior	
ao	exercício	seguinte	à	data	do	Balanço	Patrimonial.
Valores	oriundos	de	depósitos	e	empréstimos	compulsórios,	
impostos	e	contribuições	a	recuperar	etc.
Créditos	e		valores	- subgrupos
Bancos	– contas	vinculadas;
Contas	a	receber;
Títulos	a	receber;
Créditos	de	acionistas,	diretores,	coligadas	e	controladas	– transações	não	recorrentes;
Adiantamentos	a	terceiros;
Perdas	estimadas	com	créditos	de	liquidação	duvidosa	– PECLD	(Conta	Redutora);
Impostos	e	Contribuições	a	recuperar.
Investimentos	temporários		a	longo	prazo
Aplicações	em	títulos	com	vencimento	superior	ao	exercício	
seguinte,	na	conta	Títulos	e	Valores	Mobiliários;
Investimentos	em	Outras	Sociedades	que	não	tenham	
caráter	permanente.
Despesas	antecipadas
É	composto	de	pagamentos	antecipados	de	itens	que	se	converterão	
em	despesas	após	o	exercício	seguinte	à	data	do	balanço.
Caracterizam-se	por	benefícios	ou	serviços	já	pagos,	mas	a	incorrer	a	
longo	prazo,	como	é	o	caso	de	prêmios	de	seguros	a	apropriar,	cujos	
exemplos	já	foram	apresentados	no	tópico	Ativos	Especiais	e	
Despesas	Antecipadas.
Ajuste	a	valor	presente
Valor	presente	é	a	estimativa	do	valor	corrente	de	um	fluxo	de	caixa	futuro.
Nas	transações	a	longo	prazo	(e	no	curto	prazo	quando	for	relevante),	com	ou	
sem	juros	explícitos	embutidos,	a	prática	normal	é	a	de	proceder	na	
Contabilidade	a	uma	redução	desses	ativos,	a	uma	taxa	de	desconto.
Essa	taxa	de	desconto	deve	considerar	a	remuneração	compatível	do	valor	que	
seria	recebido	a	vista,	considerando	o	prazo	concedido,	o	risco	e	o	
comportamento	de	mercado.
Não	se	aplica	sobre	os	tributos	diferidos	sobre	o	lucro.
Ajuste	a	valor	presente
A	mensuração	contábil	a	valor	presente	deve	ser	aplicada	no	reconhecimento	
inicial	de	ativos	e	passivos;
A	quantificação	do	ajuste	a	valor	presente	deve	ser	realizada	em	base	
exponencial	pro	rata,	a	partir	da	origem	de	cada	transação,	sendo	seus	efeitos	
apropriados	nas	contas	a	que	se	vinculam.
O	ajuste	será	feito	mediante	criação	de	conta	retificadora	- juros	a	apropriar	ou	
encargos/receitas	financeiras	a	transcorrer;
O	método	a	ser	utilizado	é	a	da	taxa	efetiva	de	juros,	sendo	que	a	taxa	aplicada	
não	deve	ser	líquida	de	efeitos	fiscais,	mas	antes	dos	impostos.
Ajuste	a	valor	presente
Para	ajuste	a	valor	presente	são	requeridas	três	informações:
1)	o	valor	do	fluxo	futuro;
II)	a	data	em	que	esse	fluxo	ocorrerá;
III)	a	taxa	de	desconto	que	deve	ser	utilizada	– taxa	efetiva	da	data	da	
transação.
◦ Determinada	a	taxa	de	ajuste	a	valor	presente,	ela	permanecerá	a	mesma	até	
o	vencimento	da	operação.
Contabilização	de	ajuste	a	valor	presente
Em	dezembro,	a	empresa	realizou	uma	venda	no	valor	de	10.000,00	a	ser	recebida	em	14	meses,	
com	taxa	de	juros	embutida	de	2%	ao	mês.
Os	registros:
D – Duplicatas	a	receber	LP	...........		10.000,00;
C- Receita	de	Vendas	........................		10.000,00
Pelo	registro	a	valor	presente	no	momento	em	que	é	realizada	a	venda:
D – Receita	bruta	de	vendas	...............	2.421,25
C	– AVP	– Receita	financeira	comercial	a	apropriar	(conta	redutora)	.......			2.421,25*
*	10.000	FV;	14n;	2i	e	PV	=	7.578,75	(10.000	– 7.578,75	=	2.421,25)
Contabilização	de	ajuste	a	valor	presente
Reconhecimento	da	receita	financeira	comercial.
Não	é	feita	uma	apropriação	linear	dessa	receita,	mas	sim	pelo	
recálculo	do	valor	presente	das	contas	a	receber	em	cada	mês.
Para	calcular	o	valor	a	ser	apropriado:
Valor	presente	do	crédito	x a	taxa	de	juros:
No	primeiro	mês	=	7.578,75	x 2%	=	151,58
D – AVP	– Receita	Financeira	Comercial	a	Apropriar		- 151,17
C	– Receita	financeira	Comercial	...	151,17
No	segundo	mês:	7.730,	32*	x 2%	=	154,61
D– AVP	– Receita	Financeira	Comercial	a	Apropriar		- 154,	61
C	– Receita	financeira	Comercial	...	154,	61
*	7758,75	+	151,17	=	7.730,32

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