Buscar

VÍRUS - Influenza, Herpes vírus, Epstein-Barr (EBV) e Citomegalovírus (CMV)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

VICTORIA CHAGAS 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍRUS 
- Influenza 
- Herpes vírus 
- Epstein-Barr (EBV) 
- Citomegalovírus (CMV) 
 
 
 
 
 
 
 
VICTORIA CHAGAS 
 
2 
 
VÍRUS 
 Acelulares 
 Parasitas intracelulares obrigatórios 
 Vírion → forma extracelular/inativa 
 Intracelular → forma ativa 
 Utiliza a maquinaria celular para formar suas partes → montagem 
 6 formas de genoma: DNA dupla ou simples; RNA dupla ou simples (+ ou -) 
 Genoma pode ser circular ou linear = DNA 
 
 Estrutura: 
o Genoma 
o Capsídeo: envolve o genoma/serve para classificação dos vírus 
o Envelope: deixa o vírus mais facilmente inativável, precisa de meio aquoso para se 
manter, e por isso vive menos tempo no ambiente; Estrutura lipídica + glicoproteínas 
o Enzimas da membrana: 
▪ Transcriptase reversa 
▪ RNA polimerase RNA dependente 
▪ Lisozima (penetração do vírus) 
 
 Diferenças entre vírus de DNA e RNA: 
o DNA: replica-se no genoma do hospedeiro, utilizando a maquinaria celular para isso; 
é mais estável; exemplos: Herpes vírus, HPV e os POX vírus (varíola) 
▪ Não é transitório: DNA do vírus integra-se ao genoma da célula, o que torna a 
doença incurável. 
o RNA: replica-se no citoplasma; instável e transitório; usa as enzimas do RNAm da 
célula; é mais fácil de matar; exemplos: Influenza, HIV, Dengue (flavivírus, assim como 
a febre amarela e a hepatite C) 
 
 Replicação: 
1. Primeiro ocorre o reconhecimento do vírus 
2. Depois ocorre a internalização do vírus e penetração 
a. Fusão do envelope viral e da membrana celular (envelopados) 
b. Endocitose, entra por pequenas vesículas → pinocitose (não envelopados) 
c. Injeção do genoma (bacteriófago) 
3. Ocorre desnudamento e remoção do capsídeo 
4. Por fim ocorre a replicação 
 
▪ RNA vírus → transcriptase reversa, produxido pelo vírus → DNA → RNAm → poli-proteína 
▪ DNA vírus fita dupla → RNAm → poli-proteína 
▪ DNA vírus fita simples → DNA fita dupla → RNAm → poli-proteína 
▪ RNA vírus fita dupla → RNA polimerase (produzido pelos vírus); RNA dependente → 
RNAm → poli-proteína 
▪ RNA vírus fita positiva simples → poli-proteína 
 
 
 
VICTORIA CHAGAS 
 
3 
 
o Ciclo lítico: replicação que leva à lise celular; período sintomático; forma muito RNA viral 
que a célula satura, o que deixa a célula frágil = LISE 
 
o Ciclo lisogênico: período assintomático; faz brotamento; genoma do vírus se incorpora ao 
da célula; exemplo: Influenza; 
 
 Imunidade Inata contra vírus: 
▪ Início: macrófagos; células NK → IFN-alfa → ativa INOS → destruição da célula infectada; 
mas o principal é o IFN-1 grupos de proteína alfa, beta e ômega → inibe a replicação do 
vírus das células infectadas 
▪ O interferon-1 é produzido pelas células infectadas → quando o IFN-1 encontra a célula 
não infectada ele faz uma barreira, impedindo sua infecção pelo patógeno ao mesmo 
tempo que combate o patógeno nas células já infectadas pelo vírus → ação parácrina. 
 
INFLUENZA 
 Vírus de RNA de fita simples, envelopado; 
 3 tipos: A, B e C → muito mutagênicos (rearranjo de HA E NA), sendo o A e o B os que 
acometem humanos 
 
 Glicoproteínas do envelope: 
o NA → facilita a infecção porque cliva o ácido siálico, que está presente nas células 
produtoras de muco que vão desde a cavidade nasal até os alvéolos. 
- A neuraminidase quebra partes deste ácido e desta maneira a hemaglutinina passa a 
realizar adesão do vírus neste espaço liberado. 
o HA → é chamada de hemaglutinina-adesão e faz fusão e adsorção 
 
 Mutações maiores (shift): rearranjo com diferentes espécies; é responsável por pandemias; 
acontece somente no A 
VICTORIA CHAGAS 
 
4 
 
 Mutações menores (drift): ocorre nas mesmas espécies dentro do mesmo hospedeiro, 
sendo responsável pela vacina não funcionar. Acontece no tipo A e B. 
 
 Tipos de transmissão: 
o Direta: gotículas das secreções 
o Indireta: gotícula → mão/utensílios → outra pessoa 
 
 Vacinas: trivalente e tetravalente 
 
HERPES VÍRUS 
 Vírus de DNA de fita dupla 
 Envelopado → sensíveis a solventes lipídicos 
 Manipular células do hospedeiro e produz protozoários para o vírus 
 Infecções latentes e recorrentes – relacionado com estresse e imunossupressão 
 +90% dos adultos já entraram em contato 
 Ubíquos 
 Imunidade celular é importante 
 3 famílias → estrutura/genoma, tropismo pelo tecido e efeito citopatológico 
 
❖ Herpes Simples 
 
▪ Podem infectar todas as células humanas 
▪ A entrada na célula envolve a fusão do envelope com a membrana 
▪ Se liga a célula hospedeira por nectina-1 
▪ As expressões de genes precoces tardios geram ciclo lítico (imediato não) 
 
 Patogenicidade (HSV-1 e HSV-2) 
▪ HSV-1 acima da cintura 
▪ HSV-2 abaixo da cintura 
o HSV-2 sintomas gerais: facilidade de entrar na corrente sanguínea e SNC 
o Normal causar encefalite na infecção primária em crianças 
o Acomete neurônios de uma mesma região depois outros gânglios 
 
▪ Ficam dentro de macrófagos 
▪ Inicia a infecção em mucosas e então estabelecem infecção latente no neurônio que 
inerva área e segue para respectivo gânglio 
▪ Ferida em atividade para que haja transmissão → pois ocorre pelo liquido das vesículas 
▪ Proteína TAP → bloqueia a associação com moléculas de MHC-1 → CD8 não reconhece 
▪ Expressa receptores para evitar combate 
▪ Efeitos do combate imunológico são responsáveis pela expressão clinica 
▪ Ponte célula-célula 
▪ Imunidade inata sozinha não consegue combater, mas evita progressão 
▪ A infecção por HSV-1 é mais comum, mas o HSV-2 é o que mais infecta bebês no parto. 
▪ Na infecção neonatal resulta em doença disseminada e neurológica, com graves 
consequências. 
▪ 
 
VICTORIA CHAGAS 
 
5 
 
 Síndromes clínicas 
▪ Herpes oral por HSV-1 ou HSV-2 
o Transmitido por sexo oral, beijo, compartilhamento de alimentos e pouco comum, 
mas ainda assim possível pelo parto. 
o Úlceras na mucosa oral e dor – episódio primário é mais intenso 
o Pródomos → sintomas inespecíficos que podem ir de febre a mal-estar e dor local 
▪ Herpes genital por HSV-1 ou HSV-2 
 
▪ Encefalite herpética: atinge lobos temporais (mais comum em HSV-1) 
- Pode dar convulsões 
 
▪ Eczema herpético: manchas na pele com vermelhidão 
 
❖ Herpes-zóster (vírus varicela zoster → VZV) 
 
▪ Adquirido por inalação 
▪ Vai para amigdalas depois mucosa do trato respiratório 
▪ Clínica → febre e mal-estar, e raramente pneumonia 
▪ Atinge a pele ao alcançar a linfa e atacar células T 
▪ Neurônios dos gânglios dorsais-latente 
▪ Ciclo lisogênico 
▪ Vírus fica “arquivado” 
 
 Epidemiologia 
▪ Extremamente contagiosa 
▪ Saí da latência por queda na imunidade por envelhecimento 
o Clínica → muita dor depois e depois de 14 dias exantema 
▪ Vacinação para crianças de 15 meses no calendário nacional de vacinação de 2013 
 
 Neurologia pós-Zóster 
▪ Reativação 
▪ Destruição da bainha de mielina 
▪ Dor por 6 meses 
▪ Dificuldade por dor e questão estética; Efeitos psicológicos por debilitar 
▪ Tratamento com muitos profissionais 
▪ Reativo deve-se pedir sorologia de HIV 
 
EPSTEIN-BARR (EBV) 
 
▪ Parasita linfócitos B (se liga no C3d e pode ficar em latência ou lítico) 
▪ Doença clinica → mononucleose 
o Febre persistente 
o Linfonodomegalia 
o Faringite generalizada → placas 
o Esplenomegalia 
 
VICTORIA CHAGAS 
 
6 
 
▪ Em crianças os sintomas são mais brandos 
▪ 90% infectado 
▪ Transmitido por saliva → “Doença do beijo” 
▪ Vírus oncogênico → linfoma de Burkitt 
▪ Melhor imunização ocorre quando há contração do vírus na infância 
▪ ANTÍGENOS: precoce (EA – célula entrou no ciclo lítico), tardio (VCA), no envelope (MA) e 
nucleares (EBNA) 
▪ Ordem produção de anticorpos (para VCA, MA, EA – após resolução da doença EBNA) 
 
Citomegalovírus (CMV) 
 
▪ Preocupação em haver infecção congênita▪ Imunossuprimidos → síndrome monolike: febre, linfonodomegalia e esplenomegalia 
▪ Na fase aguda não há como fazer diferenciação entre CMV e EBV 
▪ Infecta células T (aumento dessas) e produz infecções persistentes e latentes 
▪ É transmitido por sangue e secreções 
▪ Em imunocompetentes é normalmente assintomático 
▪ DIAGNÓSTICO: presença de IgM quando lítico e IgG quando latente.

Outros materiais