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EMPRESA SUSTENTINOVA SHOES PORTIFOLIO

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(
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
)
 (
empresa sustENTinova shoes:
Proposta de abertura de uma e
mpresa de calçados sustentáveis.
)
 (
Itumbiara
2019
)
 (
empresa sustENTinova shoes:
Pr
ojeto
 de abertura de uma empresa de calçados sustentáveis
.
)
 (
Trabalho de 
Produção Textual Individual (PTI)
 apresentado à Universidade Pitágoras 
Unopar
, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais 1° período.
Orientador: Prof. 
Rogério de Assis 
Finavaro
)
 (
Itumbiara
2019
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	1
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	1
2 EMPREENDEDORISMO	1
2.1 MODELO DE NEGÓCIOS - CANVAS	1
2.1.1 Como?	1
2.1.2 O que?	1
2.1.3 Para quem?	1
2.1.4 Quanto?	1
3 HOMEM CULTURA E SOCIEDADE	1
4 GESTÃO DE PROJETOS – (GESTÃO DE ESCOPO)	1
4.1 DECLARAÇÃO DE ESCOPO	1
5 MODELOS DE GESTÃO	1
6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA	1
CONCLUSÃO	1
REFERÊNCIAS	1
APÊNDICES	1
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	1
ANEXOS	1
ANEXO A – Título do anexo	1
INTRODUÇÃO
Atualmente o ramo varejista sustentável é uma obrigação de qualquer companhia que tenha a pretensão de continuar relevante em um mundo cada vez mais dominado pelas novas gerações de clientes, com todos seus estereótipos e padrões de comportamento. A criação da empresa SUSTENTInova Shoes surge do ramo de mercado sustentável em crescente ascensão, responsável por desenvolver produtos, a partir, da reutilização de materiais, como retalhos, sobras de tecidos, sobras de aviamentos, entre outros, em conjunto com novas matérias-primas, que possuam características sustentáveis, criando um produto conhecido como verde, que traz consigo uma visão social e ambiental, e consciência dos impactos das nossas escolhas.
Os problemas ecológicos geraram a preocupação e conscientização dos consumidores. Diante disso temos uma maior procura por produtos e serviços que contribuam de alguma forma com a sustentabilidade. O cliente de moda sustentável é crítico, consciente de seus hábitos de consumo, valoriza muito além da modelagem e a beleza de um produto, para ele, o mais importante é o respeito à ética e sua relação com a natureza e com as pessoas. Em 2020, segundo previsão da consultoria americana Tech Cast, os negócios sustentáveis devem movimentar cerca de 10 trilhões de dólares em todo o mundo.
 Nesse âmbito, surge um novo nicho, tanto de estudos e análises quanto de negócios, o chamado empreendedorismo sustentável, o qual é utilizado para definir negócios que combinam a geração de riquezas com o desenvolvimento responsável do meio social e ambiental. Segundo os Institutos Akatu e Ethos em 2015, o percentual da população brasileira que adere a valores e comportamentos mais sustentáveis de consumo é de 5%, quase 10 milhões de pessoas.  
O objetivo principal deste é demonstrar todos os passos para abertura da empresa de calçados sustentáveis detalhadamente e a viabilidade econômica e social da organização. Para o desenvolvimento do mesmo foram consideradas todas as exigências e as demandas dos clientes, o modelo de negócios Canvas, os impactos positivos e negativos, a gestão de projetos e os modelos de gestão, a nova legislação trabalhista e social, entre outros assuntos que abordam com o surgimento de um novo negócio. 
47
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito de calçado sustentável com certeza amplia as oportunidades no mercado nacional e dá maior competitividade a empresa SUSTENTInova Shoes.  Em tempos de escassez de matéria prima, aquecimento global e todos esses assuntos que estão em pauta há anos, o consumidor quer dormir com a consciência limpa de não ter feito mal a pessoas ou ao meio ambiente com a sua compra.
 O produto sustentável é aquele que apresenta o melhor desempenho ambiental ao longo de seu ciclo de vida, com função, qualidade e nível de satisfação igual, ou melhor, se comparado com um produto-padrão. Fatores como menor impacto de matéria prima, reaproveitamento das perdas de produção, utilização de energia alternativa, melhor impacto social e inovação são alguns dos coeficientes para o desenvolvimento do mesmo. 
O escritor Philip Kotler, em seu livro “Marketing 3.0”, associa o Marketing à Sustentabilidade, no qual subdivide os consumidores do mercado de produtos e serviços sustentáveis em quatro segmentos: os inovadores de tendências, os que buscam valor agregado, os que combinam padrões e os compradores cautelosos. O autor salienta que esses consumidores incentivam novos negócios e mudanças no estilo de vida, o qual movimenta o mercado disseminando novos ideais entre pessoas que desconhecem essa prática.
De acordo com KOTLER, as empresas são bem-sucedidas quando entram em mercados atraentes e têm as forças necessárias para vencer, ainda nos explica, a avaliação de oportunidade de crescimento envolve o planejamento de novos negócios. 
O crescimento por diversificação tem sentido quando existem boas oportunidades além dos negócios atuais. Uma empresa está diante de uma boa oportunidade quando tem a composição de forças necessária para ser bem-sucedida em um setor altamente atraente. (KOTLER, 2000, p.97).
Uma temática que tem se destacado nos últimos anos e tende a ser assunto constante, ligada à tecnologia, é a Sustentabilidade. Segundo Cabrera (2009), quem usou pela primeira vez o termo sustentabilidade foi a ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland, em 1987, e publicou um livreto chamado Our Common Future (Nosso Futuro Comum), no qual fazia relações entre meio ambiente e progresso.
Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades. (CABRERA, 2009).
Assim, a sustentabilidade diz respeito ao desenvolvimento econômico e tecnológico sem agredir o ambiente, usando os recursos do planeta de forma consciente, de modo que eles se mantenham em longo prazo. Para isso, é fundamental a consciência de cada cidadão sobre sua parcela de responsabilidade com o planeta.
Para Dornelas (2008, p. 22), empreendedorismo é o envolvimento de pessoas em processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. O autor ainda cita que é necessário ter visão para detectar as oportunidades e desenvolver a perfeita implementação das ideias, de modo que estas oportunizem o êxito dos negócios. A empresa de fabricação e venda online de calçados sustentáveis no Brasil é um mercado pouco explorado, a não ser por algumas ações pontuais, surgindo assim uma nova ideia e oportunidade. 
Para esse projeto será utilizado como base o Business Model Canvas, esse modelo de negócios é uma ferramenta planejamento estratégico desenvolvido por Alexander Osterwalder e Yves Pigneur.
Um modelo de negócio descreve a lógica de como uma organização cria, entrega e captura valor. (OSTERWALDER, Pigneur, 2011). 
Esse formato logo que foi introduzido, se tornou um dos mais populares para construção de planos de negócio e esse fator é explicado por alguns fatores: praticidade, fácil entendimento e explicação, aplicação em diversos níveis e em todos os setores, atraente e uma ótima maneira de promover inovação. O modelo é composto por 9 componentes que serão detalhados nas subseções a seguir, demonstrando a lógica de como a empresa pretende gerar valor para seus clientes. 
empreendedorismo
O empreendedorismo tornou-se febre de uns tempos para cá, cada vez mais ouvimos falar sobre esse termo. Geralmente é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Agora que você já sabe o que é empreendedorismo, precisa saber o que é um verdadeiro empreendedor. Alguns entendem como empreendedor quem começa algo novo, que enxerga o que ninguém viu até o momento. Em outras palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de sonhos e parte para a ação.Portanto, um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já existe. Já viu aquelas pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que influenciam os outros com suas ideias? Provavelmente são bons empreendedores. Com a criação da empresa SUSTENTInova Shoes surge assim, um empreendimento inovador e cheio de novas ideias.
Saber como está o empreendedorismo no Brasil e no mundo é fundamental para garantir lugar de destaque ao negócio, obter descobertas positivas e identificar tendências. Afinal, o empreendedor precisa estar bem informado sobre o que acontece ao seu redor, especialmente em um contexto de tanta transformação e complexidade com o de hoje. Segundo dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em 2016, aplicada no Brasil pelo SEBRAE e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), 34,5% dos adultos entre 18 e 64 anos estão envolvidos com a criação do seu próprio negócio ou já tocam a sua empresa. Em 2010, eram 23%. Metades desses empreendimentos são relativamente recentes no mercado, com menos de três anos e meio de atividade.
Comparando empreendedorismo no Brasil e no mundo, esse levantamento da Global Entrepreneurship Monitor nos colocou em primeiro lugar na lista de países com empreendedores. Estamos na frente inclusive de grandes potências econômicas, como China, segunda colocada no ranking com taxa de 26,7%, e Estados Unidos (20%). E o empreendedorismo é um grande sonho para os brasileiros, segundo a pesquisa revelou que ter seu negócio próprio é o terceiro maior sonho do brasileiro, atrás apenas de conquistar a casa própria e viajar. 
O conceito de empreendedorismo sustentável é relativamente novo e, por isso, ainda há muita discussão sobre qual seria a forma correta de utilizá-lo. Sendo o termo utilizado para definir negócios que combinam a geração de riquezas com o desenvolvimento responsável do meio social e ambiental. A palavra “sustentável” sugere conservação e cuidado. Neste sentido, o empreendedorismo sustentável se refere a empresas que unem o foco econômico com ações que buscam o bem-estar social e ambiental. Assim como qualquer negócio, um empreendimento sustentável tem o objetivo de gerar riquezas, porém, de maneira responsável e baseada em medidas que não prejudicam o planeta. Um exemplo de empresa sustentável é a Insecta Shoes, que em 2017 reciclou 6.640 garrafas PET e 392 metros quadrados de roupas e tecidos para a produção dos seus produtos com matéria-prima 100% vegana. Em média, cada par de sapatos vegano custa 270 reais, nos modelos masculinos e femininos.
Fonte: Insecta Shoes (2019).
É fundamental que o empreendedor entenda que, independentemente do tamanho do seu negócio ou ramo de atuação, ele influencia o meio ambiente e a sociedade. A preocupação com a qualidade de vida do coletivo sem comprometer a lucratividade é peça-chave deste modelo de negócio. Atualmente, um dos maiores desafios dos empresários é tornar sua empresa mais sustentável e reduzir os impactos negativos de suas ações. O aumento da preocupação está atrelado, também, ao fato da sustentabilidade ter um valor de mercado muito maior do que antigamente. Ter um negócio sustentável hoje em dia vai além da contribuição com o meio ambiente, pois as companhias que possuem práticas sustentáveis se tornam diferenciadas em relação às outras no mercado em que atua. Estamos passando por um processo de conscientização e aprendizado no cenário econômico, e embora longe do ideal, o número de negócios que acreditam e incentivam um desenvolvimento verde só aumenta. A quantidade cada vez maior de vegetarianos e veganos vêm transformando e inspirando fabricantes, que produzem roupas, sapatos e outros acessórios com tecidos ecologicamente sustentáveis. É um mercado de consumidores apaixonados, e dispostos a abrir a carteira. 
Dessa forma, há um aumento no poder de captação de cliente, já que é cada vez mais alto o número de consumidores que se preocupam com as questões da sustentabilidade. De acordo com a pesquisa realizada pelo  Ibope, 70% da população brasileira tende a pagar mais caro para adquirir produtos sustentáveis. De acordo com Enio Pinto, diretor nacional de Tecnologia e Inovação do SEBRAE, uma pequena empresa que passa a ter esse tipo de preocupação pode ampliar seu lucro, diminuir custos e se tornar mais competitiva no mercado.
Moda ecológica e moda sustentável, os números de pesquisa por esses termos no Google aumentam cada vez, uma prova de que os hábitos de consumo do brasileiro estão mudando. Porém, ainda há um longo caminho pela frente, então vamos fazer nossa parte: falar, compartilhar e divulgar cada vez mais marcas de roupas sustentáveis que valem a pena conhecer, inclusive aquelas que surgem tão próximas dos consumidores, acessível em relação aos preços e que menos impactam o meio ambiente. Principalmente quando conhecemos os números assustadores, um par de sapatos de couro para ser confeccionado usa 17 mil litros na sua produção, e a moda é uma das indústrias mais poluentes do planeta 
O nicho de mercado sustentáveis é um mercado em constante crescimento e cheio de propagandas que possuem uma postura ecológica de atrair consumidores. A publicidade da empresa SUSTENTInova Shoes, não se trata de propagar mensagens superficiais na mídia, pegando carona na “onda verde” (como muitas empresas vêm fazendo), mas de planejar os processos de negócios com seriedade. Essa remodelação pode envolver práticas sustentáveis, como reutilização de sobras de matéria-prima, troca de filtros que retêm poluentes industriais, uso racional de água e energia, entre outros. Percebemos um crescimento nas vendas dos produtos sustentáveis, mas é claro que este é um processo lento, que passa pela conscientização da população, das empresas e novas gerações. 
Pesquisador em energia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Clauber Leite ressalta que é notório que questões ambientais e sociais têm se tornado cada vez mais um quesito para decisão de compra. E cabe ressaltar que o preço pode ser uma barreira, pois o produto com selo ambiental e sustentável é considerado elevado. Mas essa questão é um detalhe diante das oportunidades do negócio. 
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) em 2017, o que estimula mais da metade (56%) a comprar produtos sustentáveis é a busca pela preservação do meio ambiente para as próximas gerações. Já 31% dos brasileiros o fazem porque faz parte do seu estilo de vida. E pondera que, mesmo mais consciente de suas ações, o consumidor quer que as marcas e os produtos sejam esclarecedores acerca de seus compromissos ambientais. 
MODELO DE NEGÓCIOS - CANVAS
Para auxiliar na visualização do modelo de negócio da empresa e em seu planejamento estratégico seja grande ou pequena, inicial ou já atuante no mercado, a ferramenta Canvas ou Business Model Canvas mostra através de um mapa visual a representação resumida dos principais elementos que constituem uma organização, dividido em 9 blocos. 
Quadro 1 – Modelo de Negócios Canvas
	Principais parceiros
	Atividades principais
	Proposta de valor
	Relação com os clientes
	Segmento de Clientes
	
	Recursos principais
	
	Canais
	
	Estrutura de Custos
	Fonte de Receitas
Fonte: Elaborado pelo autor utilizando o software Microsoft Office Word (2019)
Fonte Pesquisa: https://www.treasy.com.br/blog/modelo-de-negocio/ (2019).
Sendo o bloco vermelho a Proposta de Valor, a parte onde são descritas as soluções que a empresa propõe a oferecer para resolver os problemas de seus clientes. Dentro da proposta de valor deve conter quais benefícios o produto/serviço oferece, qual o preço ofertado, quais são os diferenciais, devendo justificar o porquê os clientes comprariam de sua empresa e não de seus concorrentes.
Os blocos verdes:
· Segmento de clientes: na parte de segmentação de clientes é descrito o perfil do público alvo, quais são suas preferências, seus comportamentos, faixa etária, ondeestão localizados, enfim, todas as informações necessárias que ajudarão a elaborar a projeção de vendas e se o empreendimento proporcionará lucratividade;
· Relacionamento com os clientes: a parte que apresenta como a empresa irá se relacionar com cada segmento de cliente, para apresentar sua proposta de valor. Sempre levando em consideração a ótica do cliente, na maneira de como ele gostaria de entrar em contato com sua empresa;
· Canais: trata-se dos meios que serão estabelecidos a comunicação com os clientes: seja através das mídias sociais, anúncios patrocinados, publicidade e propaganda em veículos tradicionais como televisão, rádio, revistas e jornais. E como será feita a distribuição: pelos correios, empresa transportadora. Pode-se também descrever como será feito o pós venda e o serviço de atendimento ao consumidor. 
Os blocos azuis:
· Atividades Principais: indicam quais são as atividades essenciais para que seja possível entregar a Proposta de Valor; 
· Recursos principais: definindo as atividades-principais da empresa, o próximo passo é descrever como serão executadas estas atividades: quais são as máquinas utilizadas, o número de pessoas contratadas para operacionalizar a produção, onde será alojado os maquinários e as pessoas para trabalhar, o quanto de dinheiro será necessário para investir em todos os recursos, ou seja, os recursos necessários para realizar as atividades-chave;
· Principais parceiros: como parcerias chaves devem ser descrito, quais serão os principais fornecedores que ajudarão a empresa a oferecer sua proposta de valor. Um bom exemplo disso é a terceirização, muitas empresas têm a necessidade de terceirizar determinados serviços que não são sua atividade principal, como por exemplo, um escritório de contabilidade ou uma empresa de consultoria. As parcerias chaves ajudarão a empresa em suas estratégias e resultados.
Os blocos laranjas:
· Fonte de Receitas: é apresentado o quanto os clientes estarão dispostos a pagar pela proposta de valor oferecida pela empresa e quais serão as formas de pagamento, prazos, entre outros;
· Estrutura de Custos: toda a etapa de processo de uma empresa tem seus custos de produção e manutenção da atividade que devem ser descritos na estrutura de custos. Para facilitar o ideal é fazer a correta classificação entre os fixos e variáveis, diretos e indiretos, de maneira que facilite a visualização dos custos mais caros de cada etapa, ajudando a observar se são menores ou maiores que o fluxo de receitas.
Trata-se de um modelo inovador dinâmico, de fácil elaboração e interpretação que auxilia empreendedores na criação de soluções para resolver problemas existentes, permitindo traçar planos de ação de acordo com a realidade da empresa. Devido facilidade de reunir, organizar e até mesmo alterar dados de um modelo de negócio. 
As ideias representadas nos nove blocos formam a conceitualização do seu negócio, ou seja, a forma como você irá operar e gerar valor ao mercado, definindo seus principais fluxos e processos, permitindo uma análise e visualização do seu modelo de atuação no mercado.
Como?
A premissa básica para constituição da SUSTENTInova Shoes é uma Microempresa, na modalidade jurídica de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Eireli, onde todas as exigências legais, jurídicas e específicas para a abertura e funcionamento da empresa serão cumpridas. Localizada em Goiânia, imóvel comercial próprio e bem localizado na capital de Goiás, com a produção própria, venda direta em loja física e online. Localização próxima do mercado fornecedor dos insumos, pois assim, otimiza o custo com frete e distribuição e com  local apropriado para o despejo dos resíduos que serão reaproveitados no processo.
Os calçados produzidos e comercializados pela empresa serão sandálias artesanais masculinas e femininas, da numeração 34 a 44, os quais serão fabricados a partir de matérias-primas totalmente isentas de origem animal ou qualquer tipo de teste em animais. As peças são feitas a partir da reutilização de garrafa pet, latinhas de alumínio e materiais de moda que seriam descartados, como por exemplo, tecidos, aviamentos e ferragens, a renda e acessórios das sandálias são produzidos por uma associação de mulheres do povoado rural da Bilândia em Goiás e o tingimento é feito de forma natural com casca de caju ou cebola. Toda essa atenção social também está ligada à elegância e conforto. Os calçados da marca não formam, evidentemente, um mercado de massa, tampouco permitem uma operação em larga escala. 
Porém, como a venda calçados ecológicos ainda não está amplamente difundida nos hábitos de consumo do brasileiro, os insumos necessários para sua produção também não o são, caracterizando o mercado fornecedor como relativamente pequeno. O grande passo para conseguir a matéria prima para confecção dos calçados é a conscientização da população da cidade e região vizinhas na separação e descarte correto do lixo, das roupas e acessórios usados. E os brechós da cidade, que têm uma grande variedade de roupas e tecidos, o qual teremos uma equipe para separação e escolha de novas estampas no meio das pilhas de roupas. Um vestido recolhido em uma dessas lojas tem material suficiente para fabricar até seis pares de sapato. Dentre os municípios próximos a Goiânia, não há a coleta seletiva, e destinação correta dos lixos gerados pela população, mas semanalmente a equipe de coleta faz o recolhimento desses materiais, os quais terão um destino apropriado. 
A empresa utilizará retalhos de moda doados por empresas parceiras, para que sejam confeccionados os produtos. A matéria prima principal será composta por material excedente na produção de outras marcas, os compostos de borracha utilizarão pneus reciclados, entre outros materiais. Os produtos terão design exclusivo e seus modelos serão únicos, dificilmente será possível produzir duas unidades idênticas, em função da matéria prima, além disso, será possível a criação de modelos através de um designer responsável e ideias do próprio cliente, e também utilizando a plataforma digital, criando um diferencial na marca em relação aos sapatos, os já existentes e produzidos em larga escala. 
Nesse primeiro momento a plataforma de vendas será uma loja física em um imóvel próprio e uma loja online, visando clientes pessoa física. A ideia é desenvolver produtos em parcerias com outras empresas ecologicamente responsáveis. Tornando-se assim, fornecedores e parceiros da empresa. A intenção é em 6 meses a loja física e online esteja em funcionamento, pois há um período de estudos e planejamento estratégico para executar o projeto.
E também a utilização de embalagens sustentáveis, como as embalagens biodegradáveis de papel reciclado, que são uma forma de reduzir os danos causados pelos descartes. São consideradas embalagens sustentáveis, que não demandam muita energia e recursos naturais em sua produção e que, após o seu descarte, têm impactos ambientais reduzidos.
Terá ambientes iluminados através de luz e ventilação natural, a fim de evitar custos desnecessários com energia e equipamentos de apoio e para a estrutura será utilizado o conceito de arquitetura ambiental, reforçando cada vez mais os aspectos ambientais da produção.
O que?
A decisão é criar uma marca que representasse esse conceito de sustentabilidade e cuidado ao meio ambiente. À medida que fomos estudando e entendendo melhor a cadeia produtiva da moda, descobrimos o impacto imenso que ela causa do meio ambiente, sendo a segunda indústria mais poluente do mundo. A partir desse momento, não só intensificamos nosso trabalho de sustentabilidade, como entendemos a importância de disseminar essa informação para que, cada vez mais, outras marcas trabalhem em favor do meio ambiente.
O objetivo é entregar um produto diferenciado, através de customizações e utilização de materiais diferentes do usual. Para Kotler (2006 p. 370) a diferenciação do produto se dá em três níveis, forma, característica e qualidade de desempenho. Sua composição, preço e design serão responsáveis portornar os produtos diferentes dos que já são ofertados nesse segmento.
A previsão de produção de pelo menos 20 pares por dia antes de 60 dias da abertura da loja física e online, sendo 10 pares masculinos e 10 pares femininos, e após o inicio, a produção dependerá da demanda. A intenção é vender 300 pares de calçados mês. O ideal e necessário é colocar o site de pé e implantar um sistema de vendas online. As peças devem custar a partir de R$75, preço bem abaixo do mercado de sustentáveis, e só se consegue chegar a um preço viável desse jeito é devido aos fornecedores, redução de custos com energia elétrica, não utilização de papel e impressões, otimização da cadeia logística, redução de desperdício, entre outros. Já que é um grande mito dizer que as empresas perdem dinheiro e credibilidade no mercado por acreditar que executar um projeto sustentável traz aumento de despesas e eleva o preço final dos produtos, sendo exatamente ao contrário com essas ações simples, mas com grande impacto.
Os produtos criados e/ou produzidos estarão disponíveis para os clientes através de loja física e da plataforma digital, sempre contando com um suporte, presencial ou não, de um especialista. Queremos propor um novo olhar sobre o consumo. Pra pensar bem e entender como comprar deve ser um ato consciente e responsável, sempre. 
A SUSTENTInova Shoes terá o cuidado e responsabilidade de rastrear todo material que compõe os produtos, esse procedimento garante que nenhum tipo de borracha, poliuretano, cola, tecido, tintas ou até mesmo fôrmas e matrizes utilizadas na fabricação dos componentes tenham qualquer composição de origem animal. Além disso, existe a preocupação com o meio ambiente, por isso, prioriza-se o uso de materiais reciclados. As maiores partes de nossas matérias-primas são composta por lonas de algodão com PET, lonas de caminhão reutilizadas, tecidos descartados, câmaras de ar de pneus de carros e caminhões, além do resistente laminado PU, um tipo de material sintetizado, composto por materiais de origens minerais. 
A inspiração vem dos elementos da natureza para a criação de cada um dos produtos, desde a palheta de cores, estampas, modelagens até os materiais utilizados. O compromisso é honrar a ética sustentável e optar sempre por alternativas que estejam de acordo com os princípios de cuidado com meio ambiente e tudo que nele vive. E conscientizar as pessoas dos impactos e assim realizar uma educação das futuras gerações.
E uma das metas da empresa é que o produto receba o selo Origem Sustentável. O programa é voltado à cadeia produtiva do calçado e seus materiais e certifica as empresas que já incorporaram a sustentabilidade em seus processos produtivos. Atualmente, exigências do mercado apontam novas práticas e uma das principais mudanças no programa é uma maior exigência para a certificação em qualquer um dos níveis, sendo que a empresa deverá apresentar evidências e ser auditada desde a entrada no selo bronze.  Com as mudanças o  Origem Sustentável  será  também  normatizado para aceitação no Inmetro, o que resultará em maior credibilidade no mercado nacional e internacional. 
Para quem?
Na verdade, quando se procura definir ou mesmo mensurar o tamanho do mercado consumidor de calçados, percebe-se que toda a população utiliza esse acessório essencial e parte integrante da moda de vestuário. Nesse sentido, pode-se afirmar que toda a população do mundo é um potencial cliente de calçados. Porém, quando se trata de calçados ecológicos, há de se inferir o mesmo pensamento e que o consumo desses produtos tende a aumentar, uma vez que as questões ecológicas estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. 
A busca por produtos ecológicos tem aumentado cada vez mais e a preocupação das empresas em ofertar tais produtos também tem crescido. Essa é uma demanda que vem da sociedade e será cada vez mais presente no futuro.
O ideal é ter neste tipo de negócio a busca por um diferencial competitivo, assim a empresa SUSTENTInova Shoes tem que contar com uma capacidade criativa bastante expressiva, assim sendo, possuir um designer qualificado para desenvolver projetos arrojados, com perfil diferenciado dos comumente encontrados no mercado e que junte ao processo projetos criativos que traduzam beleza, conforto e funcionalidade. Utilizando o conceito de ecodesign, reunindo designs exclusivos e diferentes combinações de materiais ecológicos, fabricando, assim, os chamados calçados ecológicos. 
Assim, mesmo com crescente acirramento da concorrência na indústria de calçados, o nicho de calçados ecológicos ainda está em fase de desenvolvimento, apresentando espaço para novas empresas. 
O foco do negócio no início será um grupo de clientes específico, esse item é importante para sabermos para quem estamos criando valor e quem são os consumidores mais importantes. A empresa visa atrair clientes do sexo feminino e masculino, sem faixa etária definida de idade. Além disso, o foco serão as pessoas que se identificam com causas sustentáveis e buscam disseminar a ideia de preservação do meio ambiente, que se preocupa com moda, que estão ligadas diretamente ao universo de criação e design de produtos exclusivos. Conforme pesquisa realizada pelo IBOPE a pedido da Confederação nacional da indústria, revela que 94% dos brasileiros entrevistados se preocupam com meio ambiente, um número que cresceu ano a ano, demonstrando que a população está cada vez mais preocupada com esse aspecto. Na mesma pesquisa, 52% dos entrevistados dizem estar dispostos a pagar mais por um produto ambientalmente correto, contra 24% que não estaria disposto. (Escobar, 2012, p. 01).
Os canais de distribuição se constituem em um elemento definidor de sucesso ou não deste tipo de empreendimento, portanto haverá a venda da empresa no varejo, com uma loja em Goiânia e vendas online através do site. A empresa não mantém estoque grande dos itens fabricados. Mas a loja possuirá a quantidade de itens e variedade para atendimento dos clientes, pois quando o cliente chegar à loja é importante que todos os tipos de calçados fabricados estejam expostos, facilitando assim a identificação por parte dos compradores das peças que mais se enquadram no perfil de seus consumidores finais. 
Com o uso cotidiano da internet, uma das principais características é seu caráter democrático, ou seja, qualquer pessoa pode utilizá-la tanto no campo pessoal como no profissional. Com isso, cada vez mais surgem empreendedores digitais dos mais diversos nichos, surgindo assim à possibilidade de divulgação da marca através dos influenciadores digitais, que possuem uma grande capacidade de mobilização junto aos seus seguidores, além do custo negociável com essa divulgação. Afinal, quando você tem alguém com uma audiência engajada divulgando sua marca, é possível que essas pessoas aceitem a indicação e comprem seu produto. E procurar os influenciadores digitais que possuam canais no Youtube, perfil no Instagram, páginas oficiais no Facebook e até mesmo um blog, possibilitando assim um alcance maior.
O cliente tem a possibilidade de opinar sobre os produtos e dar feedback, sugestões e críticas aos produtos, através do canal do cliente. 
Quanto?
O custo do produto é tudo que envolve a sua produção. Se uma sandália SUSTENTInova Shoes custa R$ 75 isso quer dizer que, em média, R$25 é gasto nessa etapa. 
As despesas administrativas, que envolvem toda a estrutura da empresa, são salários e benefícios de quem trabalha junto todos os dias pra criar, produzir e administrar.
Contando com um orçamento inicial de investimento de R$40.000,00. A estimativa é ter 10 funcionários com carteira assinada, por ser início de um negócio, no regime CLT com todos os direitos, sendo um ecodesign, um sapateiro para executar o projeto e os ajudantes com a experiência necessária para fabricação dos produtos, além da parte administrativa e das vendas. E os demais custos que inclui luz, água e internet são baixos, já que a empresa adota práticas ecológicas reduzindo assim os custos. Não possuindo o custo com aluguel,já que a loja e o galpão de produção são próprios. Utilizando assim matérias-primas recicladas reciclar, além da empresa economizar com a compra de materiais, ela ajuda a diminuir o desperdício e descarte indevido. Um dos principais benefícios encontrados ao adotar o marketing ambiental é a redução de custos. 
Sem contar, com as taxas de cartão de crédito, e toda a verba do marketing, incluindo fotos, vídeos, mídia, e até o frete pra compra chegar à sua casa (com frete grátis para as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste com compras acima de 150 reais).
O que sobra dessa conta é o valor de lucro, sendo a estimativa de lucro de 37% em cima de cada produto. Esse valor é o que a gente prevê pra investir na empresa: novos projetos, pesquisa de novos materiais, desenvolvimento de novos produtos, novas contratações, tudo que envolve crescimento. E depende diretamente do volume de vendas. O desejo é ter um lucro estável, onde parte desse valor será revertido para o planeta e a sociedade como forma de impacto social positivo.
Em relação à produção, haverá o custo com todo maquinário utilizado na produção dos calçados ecológicos e os móveis e equipamentos usados na parte administrativo-financeira e da loja física e virtual. 
Os custos de marketing podem ser muito altos dependendo da estratégia que escolher, uma parceria com um digital influencer muito conhecido pode ter um alto custo, porém, existe sempre uma margem para negociação desses valores, sendo assim um custo negociável. Atrair a atenção do influenciador digital e deixar claro que a parceria será benéfica para ambos tende a baixar os valores da negociação. Outra possibilidade é buscar influenciadores ainda não tão famosos, que estejam mais no início de sua carreira e que já tenham uma audiência engajada. Nestes casos, o valor cobrado pela parceria costuma ser mais acessível. O ideal é calcular a relação custo/benefício e descobrir como essa estratégia pode ser viável.
A base de despesas e custos necessários para a implementação completa do negócio. Desde o cálculo dos principais gastos operacionais até a publicação e início das atividades da loja física e virtual. Nos quadros abaixo, é possível observar todos os gastos necessários para o início das atividades e as despesas operacionais. Os primeiros gastos serão com investimentos necessários para estruturar a empresa em seu ramo, assim como as despesas pré-operacionais necessárias para o funcionamento pleno da organização. No Quadro 2, temos um explicativo de como ficaram os investimentos iniciais da empresa.
Quadro 2 – Investimentos Iniciais Empresa da SUSTENTInova Shoes
	A
	Gastos na Implantação
	Investimento Inicial
	R$ 40.000,00
	A.1
	Investimentos Fixos
	
	R$ 23.800,00
	#
	Descrição
	Quantidade
	Total
	01
	Aquisição Matérias-prima
	01
	R$ 2.000,00
	02
	Maquinários em Geral
	10
	R$ 15.000,00
	03
	Móveis, Equipamentos e Utensílios em Geral
	05
	R$ 4.000,00
	04
	Divulgação em Mídias Sociais
	01
	R$ 2.000,00
	05
	Criação Site
	01
	R$ 500,00
	06
	EPI (Equipamentos de Proteção Individual), para cada um dos funcionários da empresa
	24
	R$ 300,00
	A.2
	Formação Capital de Giro
	(Reserva Financeira)
	R$ 16.200,00
Fonte: Elaborado pelo autor utilizando o software Microsoft Office Word (2019)
Fonte Pesquisa: Sebrae(2019).
No Quadro 3 mensuramos as futuras despesas para a manutenção do negócio.
Quadro 3 – Despesas Operacionais da Empresa SUSTENTInova Shoes
	Despesas Operacionais
	01
	Água, Luz e Telefone
	R$ 400,00
	02
	Internet
	R$ 50,00
	03
	Marketing e Publicidade
	R$ 1.000,00
	04
	Material de Escritório
	R$ 100,00
	05
	Manutenção e Conservação
	R$ 100,00
	06
	Folha de Pagamento
	R$ 8.000,00
	07
	Encargos Sociais
	R$ 2.800,00
	08
	Despesas com Transportadora
	R$ 280,00
	09
	Assessoria Contábil
	R$ 0,00
	 TOTAL:
	R$ 12.730,00
Fonte: Elaborado pelo autor utilizando o software Microsoft Office Word (2019)
Fonte Pesquisa: Sebrae(2019).
A partir da definição de todas as estruturas necessárias para a realização do modelo proposto por Osterwalder e Pigneur (2011) é necessária a exibição do modelo de uma forma visual para que as ideias não sejam esquecidas ou perdidas. Com base nos pilares necessários o Quadro abaixo está o modelo de negócios, em uma forma visual, da SUSTENTInova Shoes. 
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Empresas são criações recentes na história do desenvolvimento humano. Reúnem hoje mais poder para mudar o planeta, para o bem e para o mal, que muitos governos juntos, organizações religiosas, crenças e movimentos sociais. 
Movidas pelas inovações que revolucionaram a forma de vida ou pelas demandas e expectativas de uma sociedade cada vez mais bem nutrida e informada, as empresas são protagonistas importantes no processo do desenvolvimento. Hoje a palavra da vez é a sustentabilidade. Serve para tudo na visão simplista de muitos. Tem sido utilizada principalmente para manifestar a preocupação de alguns pelo rumo que o desenvolvimento está tomando. Desenvolvimento tornou-se sinônimo de crescimento a qualquer custo, alimentado pelo individualismo e pela ganância. Muitas empresas estão investindo nessa ideia revolucionária. Ao combatermos os desperdícios, o consumo fútil, o individualismo e a ganância, estamos investindo em sustentabilidade. O uso racional de tudo o que o meio ambiente oferece através da ética, do cuidado, solidariedade e co-responsabilidade, pode ajudar na desconstrução do mito de que somente o consumo vai nos levar à felicidade e realizações. 
A empresa SUSTENTInova Shoes procura utilizar o poder da empresa para transformar a sociedade, utilizando a conscientização como meio. Para que o processo de transformação seja possível são necessárias três ações:
A alta direção deve estar engajada na ideia revolucionária e complexa da sustentabilidade;
Todos os funcionários da empresa devem acreditar e se engajar neste princípio; 
O poder de transformação do desenvolvimento sustentável será eficaz quando envolver a sociedade, sob a forma de conhecimento, informações e mudança no comportamento, com ações práticas, sendo uma tarefa nada fácil.
Foram os meios de comunicação que ajudaram a construir a ideia da sociedade de consumo. A mídia é, em grande parte, ainda mantida por essa iniciativa, sendo assim sustentável do ponto de vista econômico. Incitar o consumo com o marketing foi uma inovação logo após a quebra da década de 1930.
Como os novos instrumentos da comunicação podem sair desta armadilha do consumismo? As “ilhas na web”, que são ambientes de reflexão e debates, não podem ser transformadas em “salas de espelhos”. Não podemos discutir e apregoar entre as paredes. Temos que levar o conhecimento gerado para as ações práticas de cooperação que são capazes de transformar a sociedade. A responsabilidade social corporativa passa a ser considerado um elemento importante para o desenvolvimento dos negócios e para estabelecer relações positivas das empresas com as assim chamadas partes interessadas (stakeholdwers).
Nos últimos tempos, o envolvimento do setor privado com os problemas sociais vem deixando de ser uma opção de filantropia e passa a se caracterizar como um mecanismo de atuação estratégica. Os autores Mello Neto e Froes (1999) defendem a importância da atuação social das empresas com caráter estratégico, que quando assumida de forma consistente e inteligente pela empresa, pode contribuir de forma decisiva para a sustentabilidade, bem como para o desempenho empresarial, uma vez que passa a imagem de uma organização de consciência social comprometida com a busca de soluções para graves problemas sociais que assolam a comunidade.
Vale compreender a distinção da função social da empresa com a sua responsabilidade com a comunidade. De acordo com Fischer (2003) as funções sociais da empresa são inerentes às suas funções negociais, tais como geração de empregos, remuneração do capital e obediência à legislação, e estas são apenas uma parte de sua responsabilidade social, sendo complementada por ações voltadas ao desenvolvimento humano. Assim, pode-se compreenderque a responsabilidade social envolve uma série de posturas éticas adotadas pelas empresas, as quais incluem a relação com seus consumidores, fornecedores, funcionários, bem como a comunidade a qual estão inseridas. Nesse sentido, a sustentabilidade social vai além do compromisso das organizações com seus funcionários e stakerolders, e passa a avaliar as ações da mesma, a partir do seu comprometimento com a comunidade do seu entorno.
 No caso específico desse estudo, o qual tomará como base o modelo de sustentabilidade empresarial e social, é necessário tomar atitudes que ajudem no sucesso do empreendimento:
· Assumir responsabilidade social; 
· Suporte ao crescimento da comunidade;
· Compromisso com o desenvolvimento de RH;
· Promoção e participação em projetos de cunho social.
Inúmeros são os benefícios resultantes para as organizações que adotam práticas de cunho social em qualquer que seja a sua esfera de atuação. Dentre os benefícios que agregam valor para as organizações pode-se destacar: ganhos de imagem corporativa; maior apoio, motivação e confiança dos funcionários e parceiros; melhor relacionamento com o governo; dentre outros.
Todas as atividades produtivas e o crescimento da população humana são elementos essenciais para o desenvolvimento do capitalismo. A devastação ambiental capitalista ocorre, sempre, amparada pelo poder do Estado, cuja principal função é criar as melhores condições para que o desenvolvimento econômico ocorra sem obstáculos e com a maior intensidade possível. O Estado capitalista exerce essa função, para a qual ele foi constituído, sem prestar muita atenção aos estragos socioambientais causados, pois a vida do governo estatal depende do desempenho das empresas privadas e de relativa estabilidade social, a qual não se mantém com elevado nível de desemprego da classe trabalhadora ou com grande perda do poder aquisitivo de grande parte da população.
Atualmente, fatores como educação, saúde, meio ambiente, segurança, cultura, esporte e lazer são responsáveis pela continuidade de um crescente ciclo de consumo e pelo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva em torno da sociedade. Por tudo isso, conforme Macedo e Avessa (2004), as empresas e as comunidades devem zelar pelo consumo consciente, ou seja, o uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas e tragam uma melhor qualidade de vida à população, ao mesmo tempo em que minimizem a utilização de recursos naturais, materiais tóxicos, a emissão de poluentes, de forma a não prejudicar as futuras gerações. Somente assim, as empresas se tornam verdadeiras empresas-cidadãs, gerando consumidores responsáveis e buscando continuamente a solução ou, ao menos, a diminuição das carências sociais existentes.
Nem é preciso ser um bom observador para verificar que as empresas socialmente responsáveis, que pensam não somente no lucro, mas, acima de tudo, no ser humano, são mais valorizadas e reconhecidas, com a preferência dos seus clientes. Essas ações estão se transformando numa poderosa vantagem competitiva no desenvolvimento dos negócios das organizações, já que os consumidores valorizam a preocupação das empresas em tornar a sociedade mais equilibrada, com menos injustiças e desigualdades.
Mudar produtos, processos, hábitos. Mudar o padrão mental e a maneira de fazer negócios. Esse é o desafio que se impõe a indivíduos e empresas em tempos de equações de complexa solução. Conciliar crescimento populacional e aumento do consumo com diminuição de recursos naturais pressupõe, portanto, enfrentar um incrível desafio de gestão. 
Uma questão recorrente às empresas que se pretendem socioambientalmente responsáveis é “por onde começar?”. Perguntar o que a empresa está fazendo para encarar de forma concreta os grandes temas é uma questão simples em sua formulação, mas extremante complexa em sua resposta. Não se pode pensar em sustentabilidade sem desenvolver soluções para esses desafios. É possível refletir sobre as possibilidades de mudança – avaliar quais os melhores procedimentos, desenvolver sistemas para reduzir impactos socioambientais e utilizar os recursos naturais de maneira adequada. 
Evidentemente a empresa deverá olhar para a própria realidade – o tamanho de sua responsabilidade é exatamente proporcional ao tamanho dos impactos gerados. Sendo assim, uma grande corporação tem mais responsabilidades a gerenciar do que pequenas e médias empresas, mas isso não redime a empresa SUSTENTInova Shoes das suas responsabilidades sociais, ambientais e econômicas. 
Certamente trata-se de uma premissa para as companhias rumo à sustentabilidade o desenvolvimento de um olhar mais amplo sobre o que acontece à sua volta. Um produto pode ser concebido como ‘verde’, no início de um processo; no entanto, se não houver vigilância sobre todas as etapas da cadeia produtiva, pode-se acabar perdendo os ganhos socioambientais anteriores. É fundamental que a empresa olhe para toda sua cadeia de valor, para todos os processos, e identifique todos os impactos sociais e ambientais visando a eliminá-los ou minimizá-los o máximo possível. Esse é o raciocínio central.
Para empresas que desejam realmente fazer a diferença e impactar de forma positiva o próprio setor, governos e sociedade, ir além das medidas paliativas e concentrar-se no centro dos desafios socioambientais em seus processos são atitudes decisivas na busca pela sustentabilidade. Porém, as questões mais relevantes, tanto relacionadas a produtos como ao histórico ambiental e reputação, muitas vezes são substituídas por propostas mais simples de implementar. 
A intenção da empresa é ter uma estratégia sustentável, investir em redução e gestão de energia e otimização da produção. Além de ganhos socioambientais, a mudança gera uma imagem positiva para a empresa. Se as empresas conseguem se adaptar aos desafios financeiros que surgem a cada década, podem adaptar-se também aos da sustentabilidade. A complexidade de um negócio não é razão para deixar de entender qual a sua posição atual em relação ao tema e criar uma visão de futuro. Existem ferramentas à altura desse desafio, basta aplicá-las. Assim temos a constatação de que esse tipo de gestão também gera valor econômico. 
Já é uma tendência irreversível a preocupação do consumidor com produtos ecologicamente corretos. O levantamento global Environment Research, publicado em 2017 pela empresa de embalagens Tetra Pak, ouviu 6.500 pessoas de 13 países. No mundo inteiro, 85% dos entrevistados acreditam que as questões ambientais devem ganhar mais relevância nos próximos cinco anos. No Brasil, o índice foi ainda maior, chegando a 95% dos 500 entrevistados. Essa preocupação tem reflexos no dia a dia das pessoas, 48% dos brasileiros consultados garantem fazer coleta seletiva e 56% deles afirmam que a motivação para comprar produtos sustentáveis é preservar o meio ambiente para as próximas gerações. E para 31% deles, isso já é parte de seu estilo de vida. 
O estudo Estilo de vida sustentável no contexto brasileiro, realizado pelo Centro Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável em parceria com a agência Havas (2015), comprova que os brasileiros estão preocupados em relação ao risco do consumo excessivo. A pesquisa mostra que 84% dos entrevistados afirmam que o progresso não deve significar mais consumo, mas sim um consumo melhor. E mais, 75% deles entendem que o consumo em excesso coloca o planeta em risco e afirmam que gostariam de viver em uma sociedade em que as pessoas compartilhassem mais e possuíssem menos. 
As empresas mais sustentáveis são melhores avaliadas pelo consumidor. É uma estratégia de negócio, é uma forma da empresa se manter em pé e dar lucro, ou seja, uma questão de sobrevivência. O futuro do desenvolvimento sustentável está na mão das pessoas. Seja em negócios sociais, econômica e ambientalmente corretos, seja com a participação mais engajada como consumidor, somos nós que podemos fazer a diferença para o planeta do futuro.
O uso irracional dos recursos naturais trouxe sérias conseqüências para a humanidade,a ponto de colocar em risco a sua própria sobrevivência, por esse motivo, o meio ambiente passou a ser alvo de debates em nível mundial, sendo reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos como um direito fundamental. Em decorrência da crise ambiental vivenciada atualmente, as grandes nações passam a buscar formas de conciliar desenvolvimento com proteção ambiental, sem perder de vista a lucratividade. É nesse contexto de crise ambiental que a responsabilidade social se apresenta como uma das estratégias do capital para manter seu padrão de desenvolvimento. 
Com a proposta de abertura da empresa SUSTENTInova Shoes, sabemos que uma empresa de calçados pode provocar impactos positivos e negativos na comunidade. Podemos citar como impactos positivos: 
· Contribui para a geração de empregos (com carteira assinada);
· Visão de empresa sustentável pela comunidade, a qual mostra que a organização é preocupada com o futuro do planeta, isto é, vê a sustentabilidade como algo necessário para as próximas gerações;
· Boa para a economia da cidade e região, não só para a circulação da renda, mas para o fortalecimento do comércio inovador;
· Apresenta oportunidades para conscientização e conhecimento sustentável; 
· Buscam soluções que impactem positivamente a sociedade nas mais diversas áreas, como agronegócio, reciclagem, saúde, transporte, alimentação, água e energia;
· Reciclagem dos resíduos e reutilização do produto vendido, após tempo de consumo;
· Durabilidade maior do produto;
· Destinação correta do lixo.
· Ao se definir a implantação da empresa de calçados sustentáveis em uma área, haverá uma grande expectativa na população local em busca de informações;
· Com a divulgação do empreendimento e início dos trabalhos preliminares, tende a ocorrer uma grande valorização dos imóveis e do local, considerando a movimentação de mercadoria, serviços, e infraestrutura a serem implantados na região;
· Implementação das medidas de controle ambiental e fiscalização dos órgãos ambientais e trabalhistas.
Impactos negativos: 
· Dependendo da origem da empresa e dos valores dos calçados, a loja pode contribuir para a segregação social;
· Surgimento de preconceito em relação aos produtos apresentados;
· A geração de conflitos pode ocorrer em virtude das exigências do órgão ambiental, quanto ao processo de licenciamento ambiental do empreendimento, podendo burocratizar a realização da obra.
A questão que se coloca no momento em nossa reflexão é comprovar que as ações destinadas à proteção ambiental promovidas pela empresa, não passam de estratégias do capital para minimizar seus efeitos devastadores sobre o meio ambiente mantendo assim, seu nível de produção e desenvolvimento. 
Por isso, as empresas que produzem e vendem com responsabilidade socioambiental fazem uso de um conjunto de políticas, ações e resultados para um desenvolvimento que dê a empresa bons resultados e ainda esteja comprometido com normas e procedimentos que farão a empresa mais responsável produzindo sem comprometer a qualidade de vida. Para isso, a primeira providência é instituir ações e políticas que sejam comunicadas e disseminadas que tenham como resultado envolvimento e desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade socioambiental.
O termo segregar significa separar, marginalizar, isolar o contato, distanciar algo ou alguém considerado diferente. A segregação social é definida como uma separação espacial (geográfica) de um grupo de pessoas, em virtude de diversos fatores, como a raça, o poder aquisitivo, religião, etnia, educação, nacionalidade ou qualquer outro fator que possa servir como meio de discriminação. Para evitar os transtornos da segregação social, é trazer as pessoas para perto e espalhar informações, conhecimento e conscientização. Informar à população sobre o projeto da empresa, esclarecendo os objetivos e justificando os seus benefícios para a região; ampliar a discussão e divulgação dos critérios de aquisição de abertura do negócio.
Com essa conscientização cada vez mais presente, o comportamento do consumidor muda, essa busca por produtos ecológicos leva o consumidor a uma transformação em seu estilo de vida, o que interfere diretamente nas questões de cunho social e ambiental.
A empresa criará um programa de auditoria por todo o setor para rastrear a origem das matérias-primas, elaboração de estudos ambientais com critérios técnicos e dentro das normas, para evitar possíveis questionamentos e pendências, garantindo assim transparência no produto que se propõe a entregar. Evidentemente ser totalmente transparente não é uma tarefa tão simples quanto parece. Dada a complexidade das cadeias de suprimentos globais, é preciso um esforço altamente coordenado para garantir que o histórico de todos os fornecedores esteja em conformidade com os padrões do mercado. 
É inegável que a chegada de grandes empreendimentos de infraestrutura traz impactos positivos e negativos às regiões onde se instalam: aumento de receitas, aumento de empregos locais, aumento na arrecadação de tributos, aumento da população e a consequente pressão adicional sobre a infraestrutura, os serviços aos cidadãos e os recursos naturais, bem como a intensificação e diversificação das dinâmicas sociais, políticas, econômicas e institucionais. As consequências desses impactos são relevantes não só no âmbito local, mas também estabelecem novas relações de trocas e fluxos, possivelmente para além das fronteiras municipais, redefinindo também o espaço regional.
Neste contexto, a implantação de empreendimentos e a realização dos objetivos econômicos, financeiros e sociais esperados para os projetos, tornam-se uma tarefa desafiadora. O desempenho dos empreendimentos torna-se dependente de fatores que vão muito além das questões técnicas, de engenharia ou de necessidade social, precisando de um modelo robusto para gerir elementos de riscos ligados aos impactos sociais. 
Nossa experiência tem mostrado que, para obter sucesso no tratamento dos impactos sociais, faz-se necessário implantar uma estratégia que englobe dimensões políticas, econômicas, tecnológicas e ambientais e sirva como base para a procura de soluções de caráter amplo para o desenvolvimento das comunidades, a partir de três pilares de atuação.
Outra questão que surge, ao se falar em desenvolvimento sustentável, é a diminuição das desigualdades econômicas e sociais e também entre as regiões. Já há muita gente consciente de que diminuir a pobreza é um caminho para se proteger o ambiente. 
Ao longo da última década, um número crescente de companhias vem reconhecendo os benefícios das políticas e práticas de responsabilidade social corporativa. Suas experiências são amparadas por um corpo também crescente de estudos empíricos que demonstram que a responsabilidade social corporativa tem um impacto positivo no desempenho econômico da empresa e que pode ser medido de várias maneiras.
gestão de projetos – (gestão de escopo)
Escopo de Projeto é todo o trabalho necessário para entregar um produto, serviço ou resultado. Ele contém informações essenciais sobre o projeto, como descrição, limites, objetivos, entregas, responsáveis, custos, prazos, atividades, restrições e premissas. Sua principal finalidade é dar foco na condução do projeto, facilitando o gerenciamento. 
Gerenciamento de escopo é o conjunto de processos essenciais para garantir que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Mas, antes de definir o escopo, é preciso fazer um levantamento das necessidades do cliente e transformá-las em requisitos, que são as capacidades mensuráveis que um projeto deve ter para cumprir o seu objetivo. Isso é feito no processo “coletar requisitos”, que vai gerar a documentação dos requisitos. Nem sempre é possível atender a todos os requisitos documentados. Por isso, no processo “definir o escopo” selecionamos os requisitos finais do projeto, isto é, aqueles que geram impactos maiores na entrega de valor ao cliente.
Gerenciamento de escopo em projetos,"é o processo que garante que o projeto inclui todo o trabalho requerido, e somente o trabalho requerido, para completá-lo com sucesso" (SOTILLE et. al., 2014. p. 19).
O gerenciamento de escopo é o ponto de início para que o projeto tenha um caráter sustentável, o escopo é basicamente onde tudo que será feito no projeto é definido. A empresa SUSTENTInova Shoes, pela sua importância e possibilidade de desenvolvimento da sociedade em que está inserida, implantará através do projeto em questão um conjunto de processos e procedimentos que estabeleçam uma metodologia prática e adequada aos padrões de qualidade da empresa para a prática de atividades de responsabilidade social, sendo o Projeto a proposta de abertura da empresa SUSTENTInova Shoes de calçados sustentáveis. 
 
Quadro 4 – Declaração do Escopo
	DECLARAÇÃO DE ESCOPO
	Descrição do escopo do produto: Produção e venda de sandálias artesanais masculinas e femininas, da numeração 34 a 44, com design exclusivo e seus modelos serão únicos, os quais serão fabricados a partir de matérias-primas totalmente isentas de origem animal ou qualquer tipo de teste em animais. As peças são feitas a partir da reutilização de garrafa pet, latinhas de alumínio e materiais de moda que seriam descartados, como por exemplo, tecidos, aviamentos e ferragens, e o tingimento é feito de forma natural com casca de caju ou cebola.
	Critérios de aceitação do produto: compreender as dificuldades legais, fiscais e processuais do mecanismo de abertura de uma empresa; pesquisa de possíveis parceiros (ONGs, empresas e instituições) e por fim, pesquisar a necessidade da população, e o que pode ser priorizado.
	Entregas do projeto: Definição de data prevista para abertura da empresa, o projeto deverá ser implantado em 6 meses, tendo mais 3 meses de operação assistida (precedência e duração das atividades e do projeto); O orçamento inicial para o projeto é de R$40.000,00; Plano de comunicação para o Projeto; Plano de gerenciamento de riscos e custos; Descrição da equipe que fará parte do Projeto; Realização periódica das reuniões de monitoramento do projeto (semanalmente) e elaboração do relatório de monitoramento do projeto, através de gráficos e planilhas; aplicação do treinamento ao pessoal (a contratar) que responsável pela garantia da operação (atividades) após a implantação do Projeto; Os processos definidos para implantação do Projeto. 
	Exclusões do projeto: Realização periódica das reuniões de monitoramento do projeto, não sendo necessária realização periódica de reuniões, ficando as reuniões com toda equipe de 15 em 15 dias. 
	Restrições do projeto: Elaboração dos processos tributários, fiscais e processos gerenciais e relatório de análise de impacto na comunidade local.
	Premissas do projeto: Relatórios das entregas principais deverão ser precedidos de uma apresentação em reunião presencial para explanação, com proprietário da empresa, equipe de marketing e financeira, e equipe responsável pela produção. Registro de todas as lições aprendidas e alimentação da base de dados da empresa. Participação de especialistas para auditoria para obtenção do selo ambiental.
Fonte: Elaborado pelo autor utilizando o software Microsoft Office Word (2019)
Fonte de Pesquisa: Orientações PTI Unopar (2019).
Ser um pioneiro, por exemplo, pode reforçar o apelo de uma empresa entre potenciais clientes e parceiros, dando a essa empresa uma voz de destaque na sociedade civil global, o que, em última análise, ser vantajoso para os negócios.
MODELOS DE GESTÃO
Ter criatividade e inovação nas empresas traz uma série de benefícios. E já que as organizações hoje operam em um ambiente global altamente competitivo, não há dúvida da relevância desses pontos para a empresa prosperar. A criatividade é o que alimenta grandes ideias, desafia o modo de pensar dos seus times e abre as portas para novas oportunidades focadas no crescimento de negócios.
Empresas que premiam a criatividade mostram o quanto valorizam essa estratégia. Isso inspira todos os colaboradores a seguirem o mesmo caminho. E podemos acompanhar ao longo do tempo que a criatividade e inovação nas empresas sempre foram reconhecidas como um caminho importante e seguro para o sucesso. Estimular ambos traz como resultado o aumento da produtividade no dia a dia de trabalho.
Não importa se estamos falando de desenvolver uma nova estratégia ou uma maneira inovadora de ficar à frente da concorrência. O processo de inovação e a solução criativa de problemas fornece essa importante vantagem competitiva que toda empresa se esforça em alcançar.
Nem todo mundo vai ser criativo e inovador, mas a maioria das pessoas pode conhecer as ferramentas e técnicas para desenvolver essas habilidades. Ou seja, o primeiro passo para estimular a criatividade e inovação nas empresas é investir em ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de ideias.
Alguns fatores são essenciais, não só para estimular, como para aplicar as soluções:
· Conhecimento, estudando outras ações;
· Curiosidade, para encontrar caminhos e resoluções únicas;
· Imaginação, para desenvolver ideias diferenciadas;
· Avaliação das opções, para escolher qual pode trazer os melhores resultados.
Um método para estimular ideias criativas e inovadoras é tentar usar abordagens diferentes. A técnica de improvisação, por exemplo, durante uma reunião para debater determinado problema, pode ser uma ótima opção para criar esse tipo de mudança no ambiente de trabalho.
As iniciativas diferentes para pensar em novas saídas encorajam os colegas a construírem os pensamentos que sempre quiseram expor e que antes não tinham tanto espaço nem se sentiam a vontade para isso. Evitar falar um “não” logo de cara facilita para que todas as ideias sejam ouvidas. Se manter no mesmo estilo de todas as outras organizações é um passo para trás quando se pensa em estimular a criatividade e inovação, repensar no seu negócio e se o mesmo oferece um ambiente de trabalho diferenciado para os colaboradores. 
Por fim, também é importante oferecer um bom equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Essa ação não só ajuda a eliminar o estresse como desenvolve o ambiente propício para ser mais criativo e inovador. Encorajar os funcionários a pensar fora da caixa e dar tempo e recursos para explorar novas ações é a chave para encontrar novas ideias focadas em criatividade e inovação nas empresas.
Modelos de gestão são um conjunto de estratégias adotadas pela empresa para coordenar a equipe na execução das tarefas e a captação de resultados. Dentre os vários modelos de gestão, não existe o ideal e sim aquele mais conveniente para sua empresa naquele momento. Portanto, os gestores precisam sempre estar atentos, com um olhar estratégico sobre o trabalho que a empresa está executando. Saber do que a sua empresa precisa é um grande desafio. E, escolher o modelo de gestão ideal exige planejamento, preparo profissional e estratégia empresarial. Esse conhecimento do mercado e de cada um dos modelos de gestão pode ser decisivo no momento de definir o processo de gestão que a empresa precisa.
Implementar a gestão democrática é um dos modelos de gestão onde os colaboradores têm voz para contribuir com as tomadas de decisão. Inegavelmente, esse modelo oferece maior chance de engajamento dos seus colaboradores, pela participação intensa deles. Porém, ela também pode ser perigosa. Se não houver consenso com opiniões contrárias, esse tipo de gestão pode gerar grandes atritos dentro da equipe. O modelo de gestão democrática exige experiência e preparo dos gestores e líderes, que precisam saber lidar com os colaboradores. Profissionais que não possuem habilidade de comunicação, não devem aplicar a gestão democrática, já que esse é o grande diferencial desse modelo.  
O resultado é o que realmente importa! Com a finalidade de focar nos resultados, esse modelo de gestão não se baseia em fórmulas, e a maneira adotada para alcançar as metas fica em segundo lugar. O foco em resultados é ideal para empresas que precisam de soluções rápidas, já queo foco são as metas e não planejamentos a longo prazo. 
Foco nos métodos e procedimentos, os modelos de gestão com base nos processos buscam sempre a perfeição e o aprimoramento das execuções. O lado positivo desse tipo de modelo é que os resultados tendem a ser mais duradouros. De fato, os profissionais responsáveis por gerir a equipe nesse processo precisam ser muito habilidosos, já que terão que estar sempre atentos aos mínimos detalhes.
A criatividade e a inovação traduzem-se na exploração bem-sucedida de novas idéias, essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Um país, uma empresa ou qualquer outra organização que almeje manter-se à frente de seus competidores, precisará de sistemas inovadores e criativos. A Inovação bem-sucedida requer bom gerenciamento, finanças apropriadas, perícias e, acima de tudo, um clima organizacional estimulante, que possibilite criar vantagens; e não se trata apenas de inovações científicas ou criação de demandas inteiramente novas, com foco total nos clientes e consumidores potenciais, mas em tudo: como se executa os serviços, como vende, como posiciona o produto no mercado, etc. 
A Inovação pode ser a diferença entre a sobrevivência e a morte. Atualmente, as organizações incapazes de se redescobrirem e/ou de se reinventarem continuamente (em termos de novos produtos/serviços), a partir da adoção de uma consciência inovadora, irão provavelmente desaparecer. Em face das organizações empresariais terem o desafio de enfrentar, nos dias de hoje, um dos ambientes mais hostis e competitivos jamais vistos, ressalto que as atitudes, os valores e as percepções devem mudar para poder se adaptarem a nova ordem econômica mundial. Essas mudanças devem ocorrer dentro de um clima organizacional favorável ao aprendizado, com contatos amigáveis, descontraídos, e com os quais as informações possam circular sem restrição, onde as idéias não devem ser “sufocadas”, sobretudo em seu nascedouro. Nesse contexto, enfocarei a Criatividade como a geração de novas idéias, e a Inovação como a materialização dessas idéias.
A cultura organizacional sofreu forte impacto do mundo exterior e passou a privilegiar a mudança e a inovação, voltadas para o futuro e para o destino das organizações. As mudanças passaram a ser rápidas e velozes, sem a continuidade com o passado, trazendo um contexto ambiental de turbulências e imprevisibilidades. Nessa contextura surgiu a Gestão de Pessoas como um imperativo macroestratégico. 
As pessoas passaram a ser vistas não mais como recursos organizacionais que precisam ser passivamente administrados, mas como seres inteligentes e proativos, capazes de desenvolver responsabilidades, iniciativas, criatividade, dotadas de habilidades e de conhecimentos, que ajudam a administrar os demais recursos organizacionais inertes e sem vida própria; essa é a nova concepção do mundo globalizado. A “massa cinzenta” humana é a riqueza do hoje e do amanhã. É a “moeda” do presente e do futuro, um autêntico capital intelectual e o recurso mais importante de uma organização, que não pode e nem deve ser tratado como um mero recurso organizacional. 
Devemos encará-lo como o maior responsável pela eliminação dos processos entrópicos, decorrente da subsistência de antigos paradigmas organizacionais que precisam ser rapidamente “descongelados” e substituídos inteiramente por uma visão mais dinâmica e voltada para a aprendizagem, para a mudança e para o futuro. Esse “descongelamento” tem início com o estímulo à motivação dos funcionários/colaboradores, e a participação de todos que compõem a organização no processo de modernização, gerando um clima de absoluta confiança e de otimismo, é nesse clima que se desenvolve, naturalmente, a Criatividade, que irá contribuir para a geração de novas idéias, conduzindo a organização na aplicação prática dessas novas idéias, ocorrendo, por consequencia, a Inovação, responsável direta pelo surgimento de novos produtos, serviços e tecnologias. 
Por conseguinte, percebe-se que a Criatividade está sempre por trás de todo o processo de Inovação, corporificando o pensamento estratégico de todas as pessoas que compõem a organização. Cada pessoa é o centro gerador de desenvolvimento de si mesma e da coletividade a que pertence. Para tanto, é necessário que haja ambientes propícios a esse desenvolvimento e que todos os direitos sejam respeitados e garantidos.
Sabemos que o êxito de uma empresa depende da força de sua cultura e da clareza de seus objetivos, os quais quando empregados de forma combinada, convertem-se em forças poderosas de renovação em todos os níveis da empresa, e não simplesmente de uns pouco. Isso concorre para maximizar os lucros e aumentar a produtividade; assegura a sua sustentabilidade, a sua competitividade e a satisfação de todos que integram a organização, estabelece “consciência inovadora”, cuja principal tática é identificar as necessidades e os problemas do mercado (principalmente em tempos de crise) e transformá-los em produtos/serviços, que efetivamente representem soluções para o consumidor, principalmente os consumidores mais exigentes.
Como podemos identificar quando uma empresa não é criativa e nem inovadora? Quando houver comportamento ou clima organizacional disfuncional que atue “contra o despertar da criatividade humana”. Essas organizações têm estilo gerencial contraproducente, conservador, temeroso e burocratizado, e são despidas de quaisquer regras, programas ou estruturas de Criatividade. As empresa Criativas e Inovadoras, ao contrário, são aquelas que reconhecem que sua pujança depende da Criatividade, da performance e da excelência dos homens que a compõem. Nesse sentido, introduzem programas e estruturas de Criatividade, sensibilização, benchmarking, brainstorming, reengenharia, workshop, equipes autogeridas, com o fito de guindar a Inovação, à condição de protagonista do crescimento, assumem naturalmente “altos” e “baixos” decorrentes dos processos de Inovação, e procuram eliminar atitudes gerenciais contraproducentes que bloqueiam a critica.
LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA
O pessoal necessário para implantação de uma fábrica de calçados ecológicos irá variar de acordo com o tamanho do empreendimento que se pretende implantar. Nesse tipo de negócio, a mão de obra deve ser dimensionada de acordo com a estimativa de pares de calçados a serem produzidas e quantidade de turnos com que a fábrica, a loja e atendimento online irão operar. Assim, é fundamental que o empresário realize um dimensionamento de seu pessoal para eventuais períodos de maior ou menor demanda e elabore um planejamento de contratação de mão-de-obra, ou mesmo subcontratação de serviços para os períodos de maior movimento.
Considerando a estrutura sugerida, entende-se que o quadro de funcionários para o início das atividades poderá ser de 10 a 12 profissionais, todos com carteira assinada e com seus direitos assegurados. Ressalta-se que o empreendedor deverá estar presente em tempo integral na empresa, principalmente na área da produção, pois será nesse ambiente que se configurará o sucesso de seu empreendimento, ou seja, produzindo itens de alta qualidade e que atendam a expectativa do cliente. Enfim o empreendedor deverá se fazer presente integralmente na gestão completa da empresa de calçados sustentáveis. O empresário deve atentar à Convenção Coletiva do Sindicato dos Empregados, ou outro similar, de acordo com a característica específica do negócio, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.
A empresa deverá cumprir outras obrigações de caráter fiscal, tributário, trabalhista, previdenciários e empresariais, e automaticamente consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990). O ideal é estar atualizado no setor, verificar novos produtos e tendências de consumo dos clientes, bem como realizar cursos de capacitação para a equipe da empresa. 
Inúmeros direitos trabalhistasforam profundamente alterados pela lei 13.467/17, a famosa “Reforma Trabalhista”. A nova lei que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017 alterou mais de 100 pontos da CLT. Todavia, já houve alterações adotadas pela Medida Provisória 808, publicada pelo presidente Michel Temer no dia 14.11.2017. Para os empresários, as mudanças são um avanço e modernizam as relações do trabalho no país. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a reforma valoriza a negociação coletiva e prestigia empresas e trabalhadores, que, poderão dialogar e encontrar soluções pactuadas para suas divergências. Nesse viés, sintetizamos as principais mudanças compreendidas pela Reforma Trabalhista e alteradas pela Medida Provisória 808.
Em relação à licença maternidade, os direitos estão assegurados e são irrevogáveis, as mamães continuam tendo 120 dias de licença maternidade, que podem ser estendidos a 180 dias nas empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã da Lei editada nº 11.770/2008. Nesse sentido, é de suma importância frisar a responsabilidade da empresas no que diz respeito à garantia dos direitos das mulheres.
A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no art. 200 da CLT. Todo o estabelecimento comercial ou empresa deverá conter as especificações em termos de estrutura física e de ambiente que permitam a saída das pessoas em caso de incêndio e de equipamentos que possam combatê-lo ou evitá-lo. O referido artigo, especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas. Todos os locais de trabalho deverão possuir proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço e sinalização suficiente, em caso de incêndio, equipamento suficiente para combater o fogo em seu início e pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. De acordo com o entendimento das Leis Trabalhistas que regem a CLT e as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, nenhum tipo de acordo coletivo está autorizado a dispor dos itens básicos que garantam a segurança dos seus trabalhadores, e muito menos que afronte a NR 23, que trata da Proteção contra Incêndios.
O gestor que não deseja ter problemas em relação aos assuntos trabalhistas, então, deve permanecer atento aos detalhes que entram em vigor a partir da nova legislação. Nesse contexto, o intervalo sobre a jornada de trabalho obedece à nova regra, que deve ser observada e bem cumprida. As informações sobre a jornada de trabalho encontram-se no artigo 71 da CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas. Até a aprovação da reforma trabalhista, esse artigo apontava que em qualquer trabalho contínuo que exceda o limite de 6 horas, é obrigatório conceder ao trabalhador intervalo para repouso ou alimentação de, no mínimo, 1 hora. Entretanto, esse intervalo não pode exceder 2 horas. Desde que esteja previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
Pela nova regra da reforma trabalhista, o intervalo sobre a jornada de trabalho poderá ser negociado entre funcionários e empregadores — desde que tenha, pelo menos, 30 minutos. Essa mudança foi implementada por meio do inciso III do artigo 611-A da CLT. A nova lei, 13.497/2017, estabeleceu que a convenção e o acordo coletivo tenha prevalência sobre as leis trabalhistas no que diz respeito ao intervalo sobre a jornada de trabalho. Isso significa que a empresa, mediante o acordo coletivo ou a convenção coletiva de funcionários, poderá reduzir o intervalo sobre a jornada de trabalho sem deixar de considerar a adequação da escala (serviços e produção). Portanto, não há a necessidade de interferências oriundas do Ministério do Trabalho ou da Secretaria de Saúde no Trabalho. 
Do mesmo modo, o inciso III do artigo 611-A da CLT diz que a redução do intervalo intrajornada para até 30 minutos pode ser feita também em acordo individual, algo previsto no parágrafo único do artigo 444 da Consolidação das Leis Trabalhistas. Isso é válido para o caso do trabalhador que tenha o diploma de nível superior e que receba salário mensal igual ou maior que duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (R$ 5.531,31 em 2017). As demais obrigações da CLT, no que diz respeito ao intervalo sobre a jornada de trabalho, foram mantidas.
Agora é possível negociar intervalos menores que uma hora de almoço, permitindo que o trabalhador, ao fazer menor horário de almoço, entre mais tarde ou saia mais cedo. Lembre-se que é negociado, ou seja, tem que ter concordância de empresa e do trabalhador. 
Outro ponto que deve ser visto é a natureza do serviço do trabalho. Devemos considerar as condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente. Alterar o intervalo intrajornada para 30 minutos, não seria falta de ética, pois estaria obedecendo a Lei, mas se levarmos em consideração a cultura de anos atrás seria antissocial. Mas ninguém se omite de cumprir a lei alegando que não conhece ou que seria antissociável, tanto empregador como empregado vão ter que se inteirar das novas regras. Como toda reforma, nem tudo que se modifica agrada ao trabalhador e ao empreendedor. Na nova lei, tudo que o empregador ou empregado desejam deve estar delineado no contrato. Portanto, ele é a ferramenta que vai garantir direitos e obrigações aos envolvidos.
conclusão
Este trabalho teve por objetivo principal propor uma metodologia que permita modelar o negócio com foco na proposta de valor, processos de negócios e diagnosticar os modelos de gestão que contribui para a viabilização do modelo de negócios. Tendo em vista os fatos e argumentos apresentados, a proposta de abertura da empresa de calçados sustentáveis SUSTENTInova Shoes é muito viável. Os calçados já fazem parte da vida do ser humano há várias gerações, é uma das maiores indústrias que compõem o setor de moda e vestuário. Porém, a sociedade tem evoluído e buscado diferenciais em seu comportamento, principalmente na busca por uma sociedade mais ambientalmente responsável. Nesse sentido, as pessoas, incorporando estes sentimentos ao seu modo de vida, na hora de comprar algum item, optam por aqueles que possuem uma preocupação com o meio ambiente. 
E é justamente para esse perfil de pessoas e empresários que esta ideia de negócio se apresenta. Os custos, investimentos, processos, modelos de gestão, modelo de negócios, gestão de escopo, função da empresa, o desenvolvimento econômico e as técnicas são muito semelhantes aos da fabricação de calçados não ecológicos, porém, com modificações e ajustes nas escolhas dos insumos, nos processos, os fornecedores, as atividades, as vendas, as embalagens e utilizando conceitos como ecodesign e um processo de produção mais limpa, consciente e reciclável, que farão o diferencial para o empreendedor do negócio e um grande diferencial competitivo de sua empresa para com os demais concorrentes, além de transmitir uma imagem positiva da organização. O objetivo principal não é somente o lucro, mas a obtenção de sucesso sustentável ao negócio, entender os impactos positivos, negativos, sociais, econômicos, trabalhistas e procurar ações para melhorar toda a cadeia que envolve o negócio, a sociedade e o meio ambiente.
A metodologia proposta integra o Modelo de Negócio – Canvas à Gestão de Projetos – Escopo na fase de modelagem do negócio. Pela aplicação na empresa SUSTENTInova Shoes foi possível observar que ambas contribuem de maneira significativa no entendimento do negócio. Neste sentido, a metodologia proposta contribuiu para o aprendizado organizacional, o que contribui também para aprimoramento do negócio. Ainda, sempre que uma organização desenvolver um negócio ou um produto novo, a utilização dessas ferramentas é primordial para o sucesso.
A preservação do meio ambiente tem se tornado cada vez mais foco de preocupação da sociedade e os agentes envolvidos demonstram de forma bastante dinâmica suas ambições e expectativas. O cidadão comum espera que o poder

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