Buscar

trabalho ética cristã

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SEMINÁRIO TEOLÓGICO NAZARENO DO BRASIL 
Curso de Teologia – Disciplina: Pastoral no Mundo Contemporâneo
				
Trabalho – Relatório do Livro: Ética Cristã
por
Silvana Bortoletto Simioni 
Itatiba, maio de 2020
Ética, ciência critica embasada na moralidade, procurando responder como uma ação pode ser moralmente errada, ou não.
A definição da palavra Ética no Grego Ethos “modo de ser”, Mos “costumes”, com base nessas duas definições, podemos afirmar que o ser humano não nasce com princípios éticos inserido em seu ser, pois ela é moldada através dos seus relacionamentos com as pessoas da sociedade onde o individuo nasce e vive.
Não existiria Ética sem relacionamentos, para o homem viver e conviver e nessa convivência social, com o surgimento dos problemas, surgem algumas indagações morais; o que devo fazer.... Como agir em determinadas situações....
O objetivo principal do livro é, avaliar opções éticas existentes sob uma perspectiva cristã, e justamente fornecer aos cristãos os fundamentos Bíblicos para responder a essas questões tão frequentes e complexas. 
Geisler analisa cada questão tanto do ponto filosófico como Biblíco.
Do último capítulo da primeira parte, nos leva direto para a importância de o cristão ter a Deus como o Bem Último de todas as suas decisões. Destaco a rápida menção de dois conceitos cristãos de moralidade, desta forma somos apresentados à ideia do voluntarismo, “algo seria certo porque Deus o determina”, e essencialismo, Deus determina o certo porque ele é certo.
A maioria das questões difíceis, que pedem decisões bem pensadas, estão entre situações que envolvem a vida e a morte. Desta forma Geisler começa direto sobre o “Aborto”, ele mostra três posições básicas que tem dividido estudiosos e religiosos, e, por fim, oferece uma posição totalmente baseada nos conceitos bíblicos, a qual é contra o aborto pois considera o feto como plenamente humano. O próximo assunto, bem debatido nas últimas décadas, fala sobre o “Infanticídio e a Eutanásia”, este se mostra relacionado com as argumentações relatadas no capítulo anterior sobre o Aborto. O autor exibe as razões favoráveis e contrárias de cada assunto por vez; devemos sempre atentar para o detalhe das circunstâncias em que a perspectiva cristã apresentada considera aceitável ou não tais atos. Somos levados a pensar nas “Questões Biomédicas” as quais tem surgido no último milênio devido o crescimento da tecnologia. Dividindo em duas visões principais o doutor mostra as claras diferenças entre estas perspectivas, que são a humanista secular e a jucaico-cristã: “os cristãos acreditam que Deus é soberano sobre a vida; os humanistas acreditam que a humanidade é soberana;” contando ainda com o enfático dilema do “poder e dever” do cristão. 
	A “Pena de Morte” está na próxima questão tratada, esta nos fala de três abordagens diferentes dentro do meio cristão: reabilitacionismo; reconstrucionismo, retribucionismo. De forma não muito direta o Dr. Norman dá crédito para o reitucionismo; estes consideram a pena de morte apenas para alguns crimes. Seguindo ao capítulo treze sobre a “Guerra”, temos apresentados argumentos para as abordagens do: ativismo, seletivismo e pacifismo. Destes a inclinação mais cristã para Norman é o de que o crente deve ser pacificador, recorrendo a todos os esforços de paz possíveis; apelando para guerra apenas quando todos os meios não sejam eficazes. Dentro destas questões mais politicas dos deveres do cidadão para com seu próprio país, o leitor é levado a pensar sobre a “Desobediência Civil”, desta forma entre a abordagem do “patriotismo radical” e da “submissão bíblica”. Pelo nome pode-se ter a ideia de qual é a perspectiva mais correta para o crente, a qual ainda é colocada à prova diante dos argumentos para a revolução e a questão de como reagir ao governo opressor.
	As próximas quatro questões trazem assuntos mais particulares dos indivíduos, destes o primeiro é sobre o “Sexo”. De forma geral o leitor verá que algumas das argumentações já são batidas e claramente não pretendem convencer o não cristão, mas sim, o cristão da conduta que se deve ter. 
Antinomismo-negar a existência de quaisquer normas éticas existentes.
Generalismo-sustenta que mentir é, geralmente, mas não sempre, errado.
Situacionismo-argumenta que só uma coisa pode ser verdadeiramente universal a todas as situações.
Absolutismo não-conflitante- pode haver um conflito aparente entre duas normas éticas, mas nunca um conflito entre deveres. A sempre uma terceira alternativa.
Absolutismo ideal- acredita em muitos absolutos que idealmente não entram em conflito mas que realmente, por causa dos pecados dos outros ou dos próprios pecados da pessoa envolvida, as vezes entram em conflito.
Hierarquismo-sustenta que mentir, como tal, sempre é errado, mas que mentir, transcendido por salvar vidas, não é errado. Resumindo as normas são tanto inescapáveis quanto essenciais para uma ética relevante. 
No Antinomismo estamos literalmente sem lei, para guiar ações éticas relevantes.
Para Kierkegaard, o ético como tal é universal, e como universal aplica-se a todas as pessoas. 
Para Nietzsche, o ético deve ser transcendido pelo religioso.
Para Sartre, ele rejeita qualquer tipo de ética objetiva é que, para ele, a totalidade da vida humana é absurda. Isto se torna evidente ao examinar-se o conceito do homem sustentado por Sartre.
D.A.J.Ayer, do ponto de vista dele, não é um agnosticismo que sustenta que pelo menos há relevância em perguntar em cerca da existência de Deus. Pelo contrario, a posição de Ayer deve ser chamada um “acognosticismo”, porque nega que haja qualquer significado cognitivo na própria palavra de Deus, na pergunta acerca da sua existência.
O amor-próprio, preso a alguns lugares, entre os extremos do egoísmo interesseiro e o altruísmo abnegado, a ética cristã luta para descobrir o papel do amor-próprio. 
A.Ayn Rand, fala do amor próprio egoísta, que ama a si mesmo por causa de si mesmo. Ensina a pessoa em pensar somente em ser feliz e viver.
B.Erich Fromm, argumenta que a pessoa deve amar a si mesma como representante da humanidade. Para ele basicamente há dois tipos de religião, a autoritária e a humanista. 
C.Paul Tillich, concorda com Fromm em que o “amor-próprio correto e o amor correto aos outros são interdependentes, e que o egoísmo e o abuso dos outros são igualmente interdependentes”.
D.Soren Kierkegaard, segundo Kierkegaard, a pessoa deve amar a si mesma, mas deve amar a si mesma de forma altruísta. Em e por si mesmo, o amor próprio é egoísta, e o mandamento bíblico no sentido de amar aos outros como a ti mesmo realmente visa a eliminar o amor próprio.
Vamos falar um pouco sobre o Ativismo: O Cristão e a Guerra. O argumento do Ativismo de que o cristão é obrigado, pelo seu dever de obedecer ao seu governo, tem dois tipos diferentes de argumentos: o bíblico, e o filosófico ou social. Segundo (DN 4:25), “que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e dá a quem quer”. É visto que o governo é dado por Deus, seguir-se-ia que desobedecer ao governo é desobedecer a Deus. Se, portanto o governo de algum homem ordena que ele vá a guerra, o ativismo bíblico argumentaria que a pessoa deve corresponder, em obediência a Deus. 
Pelo argumento Filosófico, o Governo é o Pai do Homem, O Governo é o Educador do Homem; o Governado comprometeu-se a obedecer ao seu Governo; Sem governo haveria o caos.
No Pacifismo nunca é certo participar da guerra, matar sempre é errado. O direito de tirar uma vida pertence ao próprio autor da vida.
Para o Seletismo é certo participar de algumas guerras. Noutras palavras, o seletismo é a síntese do ativismo e do pacifismo. Para o Pacifismo a pessoa deve participar somente de uma guerra justa. 
O cristão e a Responsabilidade Social: na responsabilidade cristã o homem é responsável pelo seu próximo. 
O cristão e o sexo: basicamente, a Biblia diz três coisas acerca do sexo (1) o sexo é bom, (2) o sexo é poderoso, e, portanto, (3) o sexo precisa ser controlado. O sexo é intrinsecamente bom;não é mau. O sexo é bom em si mesmo e por si mesmo porque faz parte da criação de Deus. O casamento é um estado honroso. O sexo é a parte integrante do casamento. 
Quando se diz em ser controlado, se fala dentro do casamento, é um canal estabelecido por Deus para regular o poder do sexo.
O cristão e a ecologia, o mundo físico não é um mal para ser rejeitado, é um bem para ser desfrutado, é um reflexo da glória de Deus. 
Que o Generalismo tem uma posição utilitarista, onde o prazer do ser humano é o que importa sem se interessar por quais caminhos foram trilhados para esse fim.
Sendo assim o autor consegue ter uma comunicação objetiva guiando os irmãos evangélicos nas decisões mais difíceis que a vida pode apresentar.

Continue navegando