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ATIVID AD E AV ALIA TI V A
 A Infâ ncia e a brincadeira 
1- As crianças de hoje brincam menos do que as crianças de um passado recente ou brincam na mesma proporção só que de um jeito diferente?
As crianças das áreas rurais brincam das mesmas coisas que as crianças das áreas urbanas? Gostam dos mesmos brinquedos? E no que se refere à criação de jogos, brinquedos e brincadeiras?
Quando falamos sobre "direito à infância", de que infância estamos falando? Quais suas características hoje?
O jogo é “melhor” jogado quando tem caráter didático? Por quê?
Que competências ou objetos de conhecimento previstos na Base Nacional Comum Curricular podem ser mobilizados entre os estudantes com a adoção de jogos e brincadeiras? De que forma? Para ilustrar sua resposta a esta última questão, eleja ao menos duas entre as dez competências gerais ou ao menos dois objetos de conhecimento acompanhados das habilidades correspondentes conforme o componente curricular com o qual atua*.
 2. As crian ças das áre as rurais bri nca m das me s mas cois as que as cria nças das áre as urba nas ? Gos ta m dos me s mos bri nque dos ? E no que se re fe re à criação de jogos , bri nq ue dos e bri nca de i ras ? Para respo nder esse q ues t io na me nto, te mos q ue co ns ide rar o conte xto sóc io cultura l de cada cr ia nça, po is, se gundo Ma cr uz e Per e ira (2015 ), viver a infâ nc ia é um 
dire ito e uma co nd ição da cr ia nça, não s e ndo co mum a todo s, pode ndo var iar basta nte nas d ifere ntes soc iedades. N esse caso, de aco rdo co m Fr ied ma nn (2017), no ca mpo, pode se cons idera r que as cr ia nça s estão q uase q ue e m co ntato d ireto co m a na t ure za, co m a terr a, co m o s b ic ho s. Cresce m ma is livr es e e m co nta to co m o se u me io. São cr ia nças q ue, ge ra lme nte, per te nce m a fa mília s co m muito s ir mão s e ir mã s q ue a j uda m nos c uidados, co As crianças de hoje brincam menos do que as crianças de um passado recente ou brincam na mesma proporção só que de um jeito diferente?
As crianças das áreas rurais brincam das mesmas coisas que as crianças das áreas urbanas? Gostam dos mesmos brinquedos? E no que se refere à criação de jogos, brinquedos e brincadeiras?
Quando falamos sobre "direito à infância", de que infância estamos falando? Quais suas características hoje?
O jogo é “melhor” jogado quando tem caráter didático? Por quê?
Que competências ou objetos de conhecimento previstos na Base Nacional Comum Curricular podem ser mobilizados entre os estudantes com a adoção de jogos e brincadeiras? De que forma? Para ilustrar sua resposta a esta última questão, eleja ao menos duas entre as dez competências gerais ou ao menos dois objetos de conhecimento acompanhados das habilidades correspondentes conforme o componente curricular com o qual atua*.mo ta mb é m no s us te nto da fa mí lia. F ilhas e filhos de e mpre gados e prop r ie tár ios se mist ura m na s br incade iras e m fa ze ndas. Segundo a a uto ra, todas e ssas carac teríst icas marca m o modo do br incar de ssas cr ia nças. Se ndo ass im, nas á reas r ura is, as b r incad e ira s se d ife re m d as br incade iras das cr ia nças das re giões urba na s. Elas aco ntece m e m espaço s ma is a mp los e e m contato co m a na t ure za, os b r inq uedo s, muita s ve ze s são co ns tr uídos co m o q ue te m e m se u e ntor no : p la ntas, gra ve tos, fr utas, terra, á gua. São br inq uedos ma is artesa na is. C r ia nças d e idade s d ive rsas b r inca m juntas, umas e ns ina ndo as o utras. Como muita s ve zes, são mão de obra funda me nta l para o s us te nto de s uas fa míl ia s, o br inca r se mist ura co m o trab a lho e as at ividade s do mé st icas. N o e nta nto, as cr ia nças do c a mpo, à med ida q ue te m ac esso aos me io s de co municação e ao mercado de br inq uedos, ass im ila m o reper tór io lúd ico urba no, so fre ndo ta mbé m aos ape los da míd ia p ara o co ns umo de br inq uedos ind ust r ia lizados.
 3. Qua ndo fala mos s obre " di re ito à i nfâ nc ia", de que i nfâ nc ia e s tamos fala ndo? Q uais s uas carac te rís ticas ho je ? Macr uz e Pere ir a (2015), co loca m q ue viver a infâ nc ia é um d ire ito e uma co nd ição da cr ia nça. No e nt a nto, es sa infâ nc ia não é co mum a todos, pod e ndo var iar nas difere ntes soc ied ades, po is a c r ia nça é um ser soc ia l q ue es tá inse r ida e m uma deter minada soc iedade, co m um co nt e xto histór ico e c ult ura l espec ífic o. Q ua ndo fa la mo s de infâ nc ia prec isa mos co ns ider ar as q uestõ es de gê ne ro, de c lass e e de raça. U m e xe mp lo d isso, é uma cr ia nça per te nce nte a uma fa mí lia co m co nd ições econô mica s ma is fa vore c idas, p ro va ve lme nte terá uma infâ nc ia d ifere nte de uma cr ia nça d e c la sse so c ia l me no s fa vo rec ida s. Elas vive nc iarão e xper iê nc ia s d ist intas. Muda ndo a raça o u o gê nero dessa s cr ia nças, te re mo s um o ut ro quad ro de infâ nc ia, a lter a ndo, certa me nte, o acesso à esco la o u t ipo de es co la, o espaço de la zer freq ue ntado s por e las e os t ipos de b r incad e ira s. Porta nto, as car acte r ís t ica s da infâ nc ia são d iversa s, se ndo e la co nstr uída soc ia lme nte e est a ndo atre lada as às tra ns fo r maçõ es da soc iedade. Desse modo, sa lie nta- se a impor tâ nc ia de não co ns ide rar co mo únic a a ide ia de infâ nc ia domina nt e na soc iedade de um de ter minado e spaço, te mpo e c lasse soc ia l . 
 4. O comé rcio di rigido às cria nças mudo u s ignifica tiva me nte . O apelo é maio r e se gue cre s ce ndo e xpo ne nc ial me nte . A public i dade de bri nque dos i mpacta o ce nário das es colhas e o je ito de bri nca r das crian ças ? Fortuna (2004 ), apr ese nta uma pesq uisa fe ita pe lo C a rtoo n N et work rea lizada e m três cap ita is b ras ile iras co m mil cr ia nças e ntr e se is e o nze a no s de id ade. O res ultado caus a s urpre sa, contat a- se que o obje to de desejo infa nt il não é ma is o br inq uedo, pois 46% das cr ia nças part ic ip a ntes da pe sq uis a apo ntara m a ro upa co mo o pre se nte fa vo r ito, e nq ua nto 33% s uger ira m os b r inq uedos. Uma da s ca usas pa ra esse res ultado, deve- se ao fato q ue , at ua lme nte, os br inq uedos o fe rec idos pe lo mercado foc a m bas ta nte no co ns umo, no po ss uir o br inq uedo e não no br incar. 
5. O jogo é “me l ho r” joga do qua ndo te m ca ráte r d idá tico? Po r quê ? A esco la, e m se u pape l ed ucat ivo nas vidas das cr ia nças, fa c ilme nt e tr a ns for ma a br incade ira e m, o q ue Fort una (2 00 4) c ha ma, de “jo go d idat izado ”. Para se t er uma s it uação de b r incade ira, é pr ec iso a gir para tra ns for mar um ob jeto e m b r inq uedo o u br incade ira. Esta int eração e nt re s uje ito e objeto, para ser lúd ica, req uer uma ação livre. O que ge ra lme nte aco nt ece nas esco las, é uma q uebra a ess a liberdade lúd ica. Isto acontece nas p ráticas da s pro fe ssoras e dos pro fessor es, q uase q ue co mo q ue na t ura lme nt e. Julga ndo esta re m c ump r indo co m o se u pape l ed ucat ivo, ed ucadora s e educado res inte r vé m no co mo br incar das c r ia nç as e co m o int uito de tor nar o conhec ime nto a ser traba lhado ma is inte ressa nte, p ropõe m a t ividades d ir igidas, co m a lusão lúd ica. P ara Fo rtuna(2000), jo go s q ue são ut il izados pa ra e ncobr ir o e ns ino são autor itár ios, po is o jo gado r - ed uca ndo, nesse caso - é ma nip ulado, fer indo, a ss im, a ação livre funda me nta l do br incar. No e nta nto, res sa lta- se q ue es sa per spect iva não ne glige nc ia a r espo nsab il idade de e ns ino, ap re nd iza ge m e de se nvo lvime nto do br incar. Toda via, p reoc upa - se co m o t ip o de med iaç ão e o conte xto da lud ic id ade, ou seja, “a verd ade ir a contr ib uição q ue o jogo dá à Ed ucaç ão é ens iná - la a r ima r apre nder co m pra zer ” (p.7 ), para, desse modo, int era gir sob uma per spect iva cr iativa e prod ut iva co m seus ed uca ndo e ed uca nda s. 
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conte nt/up loa ds/2015/ 06/Adr ia na _ Frie dma nn_O_ pa pe l_ do_ brinca r_ na_cultura _ c onte mpora ne a .pdf >. Ac e ss o e m: 26 julho 2 018. _ ___ ___ ___ ___ ___ ______ ___ __. Enco ntros de nature zas e c ulturas infantis . Disponíve l em : < http://te rritor iod obr inca r.c om.br/wp-c ontent/up loa ds/2 015 /06/Cr ia n% C3%A 7a s-de -% C3%A1rea s -rurais .pdf >. Ac e ss o e m: 26 julho 2 01 8. MACRUZ, Fernanda ; P EREIRA, V e rônic a Mende s. Funda ção Telefônic a, Inst it uto Cha pa da de Educa ç ão e P es quis a e Funda ç ã o V ic tor Civ ita . v. 5. São P a ulo : Fun daç ão Victor Civ ita, 201 5. 
1-As crianças de hoje brincam menos do que as crianças de um passado recente ou brincam na mesma proporção só que de um jeito diferente?
2-As crianças das áreas rurais brincam das mesmas coisas que as crianças das áreas urbanas? Gostam dos mesmos brinquedos? E no que se refere à criação de jogos, brinquedos e brincadeiras?
3-Quando falamos sobre "direito à infância", de que infância estamos falando? Quais suas características hoje?
4-O jogo é “melhor” jogado quando tem caráter didático? Por quê?
5-Que competências ou objetos de conhecimento previstos na Base Nacional Comum Curricular podem ser mobilizados entre os estudantes com a adoção de jogos e brincadeiras? De que forma? Para ilustrar sua resposta a esta última questão, eleja ao menos duas entre as dez competências gerais ou ao menos dois objetos de conhecimento acompanhados das habilidades correspondentes conforme o componente curricular com o qual atua*.

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