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Pergunta 1 1 em 1 pontos O QUE SÃO, AFINAL, VANTAGENS COMPARATIVAS A discussão sobre a sobretaxa do leite em pó trouxe de volta o debate sobre um princípio econômico pouco compreendido O recente episódio envolvendo a sobretaxa do leite em pó importado trouxe de volta a discussão sobre protecionismo e barreiras alfandegárias, bem como um princípio econômico muito mencionado, mas pouco compreendido. O princípio econômico das vantagens comparativas é bastante contra-intuitivo. Explicá-lo a quem não conhece outros conceitos econômicos básicos é às vezes muito complicado. Em seu ensaio “A Difícil Ideia de Ricardo’, Paul Krugman, assim se refere a ele: “A ideia de Ricardo é verdadeiramente, loucamente, profundamente difícil. Mas também é absolutamente verdadeira, imensamente sofisticada – e extremamente relevante para o mundo moderno.” Essa introdução, portanto, é um pedido de desculpa antecipado, caso eu não logre êxito em minha empreitada. (risos) Mas vamos ao que importa. Diz-se que alguém tem uma vantagem comparativa em produzir algo, se puder produzi-la a um ‘custo de oportunidade’ (guardem essa expressão) menor que o de outra pessoa. Ter uma vantagem comparativa, por conseguinte, não é o mesmo que ser o melhor em alguma coisa. Na verdade, alguém pode ter muito pouca habilidade em fazer algo, mas ainda assim ter uma vantagem comparativa em fazê-lo! Como isso é possível? Primeiro, acho que é preciso demonstrar a diferença entre vantagem comparativa e absoluta, cuja confusão acaba tornando o aprendizado mais difícil ainda do que já é. Muita gente cita a passagem das estufas de Adam Smith como exemplo de vantagem comparativa, quando, na verdade, aquele é um exemplo clássico de vantagem absoluta. Smith escreveu (em ‘A Riqueza das Nações’) que seria possível produzir bons vinhos em sua Escócia natal. Com a ajuda de estufas aquecidas, canteiros e irrigação artificiais seria possível produzir uvas de boa qualidade e, com elas, bons vinhos. Só havia um detalhe: seu custo seria cerca de 30 vezes o custo da aquisição de vinhos da mesma qualidade produzidos em outros países. Ao defender o comércio internacional e a ausência de barreiras alfandegárias, Smith afirmava que, se um país estrangeiro pode nos vender uma mercadoria mais barata do que nos custaria para produzi-la em casa, é óbvio que o melhor a fazer é comprá-la dele, usando, em troca, parte da produção da nossa própria indústria. “Os portugueses podem produzir tecidos”, dizia Adam Smith, “mas são muito mais eficientes na produção de vinhos; ao passo que os ingleses poderiam produzir vinhos, mas são melhores fabricantes de tecidos.” A conclusão lógica (e óbvia) de Smith é que seria melhor para ambos os países concentrarem-se em suas respectivas especialidades e importar os produtos que os outros fazem melhor. Até aí, nada demais. Se eu sou melhor do que você em algo e você é melhor do que eu em outra coisa, nada mais natural que troquemos nossos produtos ou serviços. Fonte: https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens- comparativas/ acessado em 23/04/2019 às 10:40 Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal. Bens Tecido Vinho Países Inglaterra 90 120 Portugal 100 80 Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54 Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que: I. Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens. II. Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho. III. A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I e II, apenas. Resposta Correta: I e II, apenas. Feedback da resposta: Resposta certa. Exato, a Inglaterra não é mais eficiente na produção de nenhum dos dois bens em relação a Portugal. Pergunta 2 1 em 1 pontos Conforme OLIVEIRA, “da perspectiva dos estudos em administração, a principal abordagem são os chamados modelos comportamentalistas, que buscam ir além das limitações dos aspectos econômicos para entender os processos de tomada de decisão associados à internacionalização de empresas. Essa abordagem inclui como fatores a serem considerados aspectos psicológicos dos principais executivos da empresa (distância psíquica em relação a outros mercados), o ambiente externo da empresa e também suas características. A hipótese central é que, nos processos de internacionalização, as empresas vão gradualmente incrementando seu comprometimento internacional à medida que aumentam seu conhecimento sobre a atuação em mercados internacionais. Essa perspectiva gradual busca explicar o porquê de empresas iniciarem suas atividades em negócios internacionais com formas de entrada que implicam menor comprometimento de recursos (por exemplo, exportação por meio de terceiros e exportação direta) e irem gradualmente assumindo maiores riscos e comprometendo maiores recursos em suas operações internacionais (por exemplo, escritórios próprios e unidades produtivas próprias) à medida que aumentam seu conhecimento acerca dos mercados internacionais.” Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 95. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O Franchising ou franquias internacionais é considerada uma forma de internacionalização de baixo risco para a empresa que quer passar por um processo de internacionalização PORQUE II. Pelo sistema de franchising um investidor local acaba assumindo os riscos porque irá investir seu capital para poder viabilizar o processo de comercialização de um produto estrangeiro. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Feedback da resposta: Resposta certa. Isso mesmo, o sistema de franchising é uma interessante forma de aporte em um mercado estrangeiro porque um investidor local acabará assumindo os riscos do investimento, cabendo apenas ao master franqueador investir no desenvolvimento e marketing de seus produtos. Pergunta 3 1 em 1 pontos Todo gestor de negócios internacionais deve saber lidar com a diversidade cultural, tendo tolerância a diferentes comportamentos e assimilando, dentro do possível, hábitos ou procedimentos da cultura do país de operação. Qual, dentre os aspectos apontados abaixo, deve ser adotado por um gestor atuando em outra cultura? Resposta Selecionada: Adaptar-se é entender as diferenças entre as culturas estrangeiras e buscar possíveis pontos de contato. Resposta Correta: Adaptar-se é entender as diferenças entre as culturas estrangeiras e buscar possíveis pontos de contato. Feedback da resposta: Resposta correta. Para lidar com a diversidade cultural é fundamental entender as diferenças e buscar similaridades e a empatia. Pergunta 4 1 em 1 pontos Conforme OLIVEIRA, “as teorias convencionais de negócios internacionais pressupõem que as firmas irão se internacionalizar com base em vantagens competitivas definidas que lhes possibilitam assegurar retornos suficientes para cobrir os custos adicionais e riscos associados com operações no exterior. O paradigma eclético desenvolvido por Dunning (1981, 2001) apresenta elementos de teorias anteriores para identificar vantagens de propriedade,localização e internalização ( ownership , location , internalization – OLI) que motivam a internacionalização. As vantagens de propriedade são fatores específicos da firma, tais como propriedade superior de recursos ou capacidades gerenciais, que podem ser aplicadas competitivamente num país no exterior. As vantagens de localização se dão por decisões de investir em países que oferecem oportunidades de mercado ou de produção superiores. As vantagens de internalização se dão para firmas que conseguem reduzir custos de transação por meio de investimentos no exterior, assim eles empreendem transformações ou processos de forma mais eficiente do que mantendo operações de mercado. A internalização pode oferecer vantagens no gerenciamento de interdependências relativas a know-how, reputação, cadeia de valor e marketing, e essas vantagens oferecem uma poderosa explicação para o crescimento da empresa multinacional. A realização das vantagens de internalização depende das capacidades de propriedade e, em geral, é o que foi acordado nas principais explicações teóricas para IDE e internacionalização.” Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 40. Sobre os fatores determinantes de internacionalização conforme apontados por Dunning (OLI), temos que: I.Capacidade de desenvolver um projeto por ter uma habilidade gerencial superior. II. Benefícios associados a logística e a melhor acesso a fontes de matérias-primas. III. Desenvolvimento de processos produtivos de forma mais eficiente. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II e III. Resposta Correta: I, II e III. Feedback da resposta: Resposta certa. Exato, as três assertivas apontam para benefícios de propriedade (Capacidade de desenvolver um projeto por ter uma habilidade gerencial superior), localização (Benefícios associados a logística e a melhor acesso a fontes de matérias-primas) e internalização (Desenvolvimento de processos produtivos de forma mais eficiente). Pergunta 5 1 em 1 pontos Leiam a reportagem: Natura agora tem um desafio global três vezes maior Em sua primeira entrevista, o executivo à frente do grupo Natura diz como pretende comandar uma operação cuja presença global mais que triplicou O paulistano Roberto Marques costumava tomar um avião de Nova York, onde mora, uma vez a cada dois meses para frequentar, em São Paulo, os encontros do conselho de administração da fabricante de cosméticos Natura, do qual faz parte há dois anos. Nos últimos meses, ele passou a colecionar muito mais milhagens. O executivo, que fez carreira internacional nas fabricantes de bens de consumo americanas Johnson&Johnson e Mondeléz, envolveu-se diretamente na avaliação da compra da britânica The Body Shop, por 1 bilhão de euros. Desde setembro, Marques é o principal executivo do novo grupo Natura, constituído também pela australiana Aesop, adquirida em 2012. De uma hora para a outra, o escopo da empresa, antes restrito a 20 países, passou a atuar em 70. Com pouco mais de 200 lojas, somando Aesop e Natura, agora são mais de 3 000 espalhadas mundo afora. Como não existe a estrutura jurídica de uma holding, o cargo oficial de Marques é presidente executivo do conselho de administração, que continua sob o comando compartilhado dos três fundadores da empresa, Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos. De São Paulo, Marques falou a EXAME, em sua primeira entrevista no cargo. Em vez de constituir uma holding, a Natura criou uma estrutura de grupo que chamou de “lean”. O que é e como funcionará? Não queremos uma estrutura corporativa pesada, e sim privilegiar as unidades de negócios como empresas independentes. Queremos manter o poder decisório com os presidentes de cada uma delas, ao mesmo tempo que eles devem buscar sinergias. Por isso, eles participam do que chamamos de comitê operacional do grupo, comandado por mim. Participam também outros quatro executivos de áreas como recursos humanos e logística, as quais terão duplo chapéu ao manter suas funções anteriores nas empresas. Três executivos vêm da Natura, e um, da Aesop. Como sou um conselheiro, esse formato permite a conexão entre o comitê e o conselho, que terá um papel mais ativo neste momento. Fonte: https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes-maior/ acessado em 23/04/2019 às 09:50 A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I.A Natura vem passando por um processo de internacionalização buscando dessa form atuar em diferentes mercados. Essa estratégia pode ser considerada a de investimento. PORQUE II. É um modelo pelo qual marcas já consolidadas em seus mercados e que são licenciadas a empreendedores no exterior que desejam desenvolver este negócio já vencedores em seus países natais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback da resposta: Resposta certa: A estratégia da Natura de fato é a de investimento onde há a compra de empresas estrangeiras. A assertiva II define o conceito de franchising e não de investimento, sendo, portanto, incorreta. Pergunta 6 1 em 1 pontos É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar em consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas. Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de negócios internacionais? Resposta Selecionada: Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. Resposta Correta: Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. Feedback da resposta: Resposta correta. Cada cultura tem suas peculiaridades que influenciam diretamente na condução dos negócios, padrões éticos e rituais de negociação diferem substancialmente de um país para outro. Pergunta 7 1 em 1 pontos Ao estudarmos o quadro comparativo ao fim de nossa unidade percebemos que, por vezes, pode ocorrer que atores como a sociedade, as organizações e o mundo tenham posicionamentos distintos em relação a temas caros como o meio-ambiente e direitos humanos, dentre outros. Assinale a alternativa que representa posicionamentos de atores descritos em nossa unidade? Resposta Selecionada: A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras Resposta Correta: A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras Feedback da resposta: Resposta correta. A responsabilidade social é item cada vez mais presente na cultura organizacional e é fundamental para a imagem das empresas. Pergunta 8 1 em 1 pontos Considere o texto abaixo: Sandra Dee era uma nova-iorquina que se encontrava perambulando às pressas pela loja francesa D`jor que, além de ficar aberta até mais tarde, ficava perto do hotel La Plaza, de origem mexicana. Lá iria ter seu primeiro contato com um brasileiro com quem já vinha flertando em um aplicativo de relacionamentos. Queria levar um presente e escolheu um perfume italiano e um cinto feito de couro de jacaré australiano. Vendo que ainda restavam alguns minutos para o horário do encontro, resolveu comprar para sí mesma um conjunto de maquiagens e escolheu um de uma renomada marca inglesa. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.I.O texto e a figura fazem menção a um fenômeno que se iniciou décadas atrás e vem ganhando cada vez novas dimensões na vida das pessoas: a globalização. Fenômeno social e econômico, a sua tendência, exceto que hajam forças não naturais como a ação de governos, é ganhar cada vez mais espaço no cenário internacional. PORQUE II. Um dos grandes benefícios da globalização é a possibilidade de se ter acesso a bens e serviços de qualquer lugar do mundo. Dessa forma, sairão na frente os países que explorarem melhor as suas vantagens comparativas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Feedback da resposta: Resposta certa: Muito bem observado! Ambas assertivas tratam da temática globalização e estão corretas em suas observações, no entanto, não estão vinculadas, ou seja, a segunda não justifica ou critica a primeira assertiva. Pergunta 9 0 em 1 pontos Como aprendemos em nossa unidade a ética e a moral tem papel muito importantes nas negociações. O apóstolo Paulo já ensinava que mesmo que tudo seja permitido, nem tudo convém ser praticado. Qual das alternativas abaixo não influencia os conceitos que trabalhamos nessa Unidade quando tratamos sobre ética e moral? Resposta Selecionada: Pode se afirmar que práticas antiéticas ou amorais como a corrupção e o descaso com meio ambiente não são preocupações globais. Resposta Correta: A moral de uma sociedade é uma escolha de conduta e comportamento moldada por leis, educação, cultura, tradições e cotidiano das pessoas. Feedback da resposta: Resposta Incorreta. A afirmação não condiz com os conceitos que estudamos sobre ética e moral que visam o bem comum e são, ressalvados alguns aspectos particulares, são compartilhadas pelos países. Pergunta 10 1 em 1 pontos Para se internacionalizar um negócio deve-se adotar uma estratégia com passos gradativos que, à medida que tomados, aumentam o envolvimento e os custos na operação. Com base nesse conceito podemos afirmar que: Resposta Selecionada: À medida que vai aumentando seu investimento e assimilando a cultura local a empresa tende a agregar os conhecimentos obtidos às suas operações. Resposta Correta: À medida que vai aumentando seu investimento e assimilando a cultura local a empresa tende a agregar os conhecimentos obtidos às suas operações. Feedback da resposta: Resposta correta. É natural que ao assimilar a cultura local a empresa passe a agregar os conhecimentos às operações, de forma a aperfeiçoar os processos à área de operações e mitigar riscos. Terça-feira, 18 de Agosto de 2020 11h11min05s BRT
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