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LEI Nº 9.099/1995
JUIZADOS 
ESPECIAIS
Professores Carlos 
Alfama e Paulo Igor
D
IR
EITO
 P
R
O
C
ESSU
A
L P
EN
A
L
SUMÁRIO
1. Previsão Constitucional ........................................................................... 4
1.1 Características Constitucionais dos Juizados Especiais ............................... 4
2.Critérios Orientadores e Objetivos dos Juizados Especiais ............................. 5
2.1 Critérios Orientadores dos Juizados Especiais ........................................... 6
2.2 Objetivos dos Juizados Especiais ............................................................ 6
3. Medidas Despenalizadoras e Medida Descarcerizadora ................................ 6
4. Infração De Menor Potencial Ofensivo (Impo) ............................................ 8
4.1 Conceito de Impo (Art. 61 da Lei Nº 9.099/1995) ..................................... 8
4.2 Cálculo do Máximo de Pena ................................................................... 8
4.3 Crimes Submetidos a Procedimentos Especiais ......................................... 9
4.4 Questões Complementares .................................................................... 10
5. Competência dos Juizados Especiais ......................................................... 10
5.1 Competência Material ........................................................................... 10
5.2 Causas Modificadoras da Competência do Jecrim ...................................... 11
5.2.1 Conexão e Continência ....................................................................... 11
5.2.2 Impossibilidade de Citação Pessoal (Art. 66) ......................................... 12
5.2.3 Complexidade Da Causa (Art. 77, § 2º) ................................................ 12
5.3 Competência Territorial ......................................................................... 12
6. Legislação Especial e Aplicação da Lei nº 9.099/1995 ................................. 13
6.1 Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) .................................................. 13
6.2 Foro por Prerrogativa de Função E Lei 9.099/95 ....................................... 14
 6.3 Crimes Eleitorais e Lei nº 9.099/1995 .................................................... 15
6.4 Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e Lei nº 9.099/1995 .................... 15
6.5 Justiça Militar e Lei nº 9.099/1995 ......................................................... 15
 7. Termo Circunstanciado .......................................................................... 16
7.1 Flagrante de Impo (Art. 69, Parágrafo Único) ........................................... 16
9. Fase Preliminar dos Juizados Especiais ...................................................... 17
SUMÁRIO9.1 Composição dos Danos Civis .................................................................. 18
9.2 Transação Penal (Art. 76) ...................................................................... 20
10. Procedimento Comum Sumaríssimo ........................................................ 23
11. Sistema Recursal dos Juizados ............................................................... 24
11.1 Turma Recursal ................................................................................. 24
11.2 Apelação nos Juizados......................................................................... 24
11.3 Embargos de Declaração ..................................................................... 25
11.4 Recurso Extraordinário e Especial ......................................................... 25
11.5 Habeas Corpus ................................................................................... 26
11.6 REVISÃO CRIMINAL ............................................................................ 26
12. Suspensão Condicional Do Processo (Art. 89) ........................................... 26
12.1 Cabimento ........................................................................................ 26
12.2 Concurso de Crimes e Causas de Aumento e Diminuição de Pena ............. 27
12.3 Requisitos ......................................................................................... 28
12.4 Condições Obrigatórias Durante o Período de Prova ................................. 29
12.5 Revogação da Suspensão Condicional do Processo .................................. 29
Estudo Dirigido .......................................................................................... 31
Questões de Concursos Anteriores ............................................................... 35
Gabarito ................................................................................................... 54
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Lei Nº 9.099/1995 Juizados Especiais Criminais
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 4acesse outros conteúdos:
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Existe previsão constitucional dos juizados especiais no art. 98, I:
Constituição Federal, art. 98. A União, no Distrito Federal e nos 
Territórios, e os Estados criarão:
I – Juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e 
leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução 
de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de 
menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral 
e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a 
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de 
primeiro grau;
1.1 Características Constitucionais dos Juizados Especiais
COM PRO REC TRAN
COMPETÊNCIA
PROCEDIMENTO
RECURSOS
TRANSAÇÃO PENAL
I – Competência: os juizados especiais criminais possuem competência para 
julgar infrações de menor potencial ofensivo (IMPO).
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/1995
Direito Processual Penal
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Lei Nº 9.099/1995 Juizados Especiais Criminais
Professores Carlos Alfama e Paulo Igor
 www.zeroumconcursos.com.br 5acesse outros conteúdos:
Prevalece o entendimento no sentido de que a competência dos Juizados Especiais 
é relativa. Isso porque, apesar de a competência dos juizados ser prevista na 
Constituição, admite causas de modificações de competência.
II – Procedimento: os juizados especiais criminais adotam procedimento 
oral e sumaríssimo;
III – Recursos: no rito dos juizados especiais criminais, é possível o 
julgamento de recursos por turmas de juízes de 1º grau (turmas recursais);
IV – Transação penal: o rito dos juizados especiais criminais permite 
transação penal (JURISDIÇÃO CONSENSUAL).
A Lei dos Juizados Especiais tem por finalidade reduzir a jurisdição contenciosa 
em infrações penais de menor gravidade.
2.CRITÉRIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS
Lei nº 9.099/95, art. 62. O processo perante o Juizado Especial 
orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, 
economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, 
a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não 
privativa de liberdade.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
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 www.zeroumconcursos.com.br 6acesse outros conteúdos:
2.1 Critérios Orientadores dos Juizados Especiais
C E I O S
CELERIDADE
ECONOMIA PROCESSUAL
INFORMALIDADE
ORALIDADE
SIMPLICIDADE
 O critério da “simplicidade” foi incluído na Lei dos Juizados Especiais no ano de 2018, 
pela Lei nº 13.603/2018. Fique atento, pois, como se trata de alteração recente, 
certamente será cobrada em provas de concursos públicos.
2.2 Objetivos dos Juizados Especiais
• Promover a reparação do dano sofrido pela vítima;
• Aplicar pena não privativa de liberdade.
3. MEDIDAS DESPENALIZADORAS E MEDIDA DESCARCERIZADORA
Medidas despenalizadoras são medidas que visam evitar a aplicação 
de uma pena privativa de liberdade. A Lei nº 9.099/1995 prevê quatro medidas 
despenalizadoras:
a) composição dosdanos civis (art. 74);
b) transação penal (art. 76);
ATENÇÃO
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c) suspensão condicional do processo (art. 89);
d) representação do ofendido nos crimes de lesão corporal leve e culposa 
(art. 88).
O STF já entendeu que a criação de medidas despenalizadoras pela Lei dos Juizados 
Especiais não é inconstitucional (Inq. 1.055, Pleno). 
Medidas descarcerizadoras são aquelas que buscam evitar a prisão cautelar do 
agente. A Lei dos Juizados Especiais prevê como medida descarcerizadora o termo 
circunstanciado (art. 69).
Sintetizando:
LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
MEDIDAS DESPENALIZADORAS MEDIDA DESCARCERIZADORA
Buscam evitar aplicação de pena 
privativa de liberdade.
Busca evitar a privação cautelar 
da liberdade do agente.
Composição dos danos civis (art. 74);
Transação penal (art. 76);
Suspensão condicional do processo 
(art. 89);
Representação do ofendido nos 
crimes de lesão corporal leve e 
culposa (art. 88).
Termo circunstanciado (art. 69).
OBSERVAÇÃO
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4. INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO (IMPO)
4.1 Conceito de Impo (Art. 61 da Lei Nº 9.099/1995)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial 
ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os 
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) 
anos, cumulada ou não com multa
Ainda que cominada pena de multa cumulativamente com a pena restritiva de 
liberdade, desde que a pena privativa de liberdade não ultrapasse o limite de 2 anos, 
o crime permanece sendo uma IMPO.
4.2 Cálculo do Máximo de Pena
Para o cálculo da pena máxima de 2 anos, consideram-se as causas de 
aumento (em seu máximo) e de diminuição (em seu mínimo) de pena.
Exemplo 1: o crime de calúnia tem pena máxima de 2 anos. Entretanto, quando 
praticado na presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação tem 
um aumento de 1/3 na pena.
Com essa causa de aumento, deixa de ser IMPO, pois a pena máxima deve levar 
em consideração a causa de aumento, a qual eleva a pena máxima para 2 anos e 8 
meses.
Exemplo 2: o crime de autoaborto (art. 124) tem pena máxima de 3 anos, não 
sendo, portanto, de menor potencial ofensivo. Entretanto, se praticado na modalidade 
tentada, haverá uma redução de pena de 1/3 a 2/3. 
Reduzindo o mínimo possível (1/3), chegamos a pena máxima de 2 anos, concluindo 
que o autoaborto, em sua modalidade tentada, é crime de menor potencial ofensivo.
ATENÇÃO
EXEMPLOS
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Não são consideradas as causas agravantes e atenuantes e nem as circunstâncias 
judiciais (art. 59 do CP).
4.3 Crimes Submetidos a Procedimentos Especiais
Ainda que os crimes estejam submetidos a procedimento especial, os benefícios 
da Lei nº 9.099/1995 serão aplicados.
Exemplo: abuso de autoridade (Lei nº 4.898/1965).
Apesar de ser possível a aplicação da Lei nº 9.099/1995 aos crimes de abuso de 
autoridade, não é possível a utilização dos institutos despenalizadores para aplicação 
direta das penas de perda do cargo e inabilitação para o exercício de outra função 
pública (não é possível transacionar esses direitos).
As infrações penais praticadas no contexto de violência doméstica e familiar não são 
consideradas de menor potencial ofensivo (Lei nº 11.340/2006, art. 41), mesmo que 
se encaixem no conceito descrito na Lei nº 9.099/1995.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
 CUIDADO!
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4.4 Questões Complementares
As infrações de menor potencial ofensivo não se confundem com:
• infração de médio potencial ofensivo: é aquela cuja pena mínima não 
é superior a um ano, excetuadas as infrações de menor potencial ofensivo.
• infração de ofensividade insignificante: é a incidência do princípio 
da insignificância em uma conduta definida como crime. É hipótese de 
atipicidade da conduta!
• infração de ínfimo potencial ofensivo: crimes aos quais não são 
cominadas penas privativas de liberdade. Trata-se de classificação 
doutrinária e sem amparo legal.
Também não se confundem com os “instrumentos de menor potencial 
ofensivo”:
INFRAÇÃO DE MENOR 
POTENCIAL OFENSIVO
INSTRUMENTOS DE MENOR 
POTENCIAL OFENSIVO
São as contravenções e os crimes 
cuja pena máxima não seja 
superior a dois anos.
São as armas não letais 
(taser, spray etc.) – Lei nº 
13.060/2014.
5. COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
5.1 Competência Material
A competência material dos Juizados Especiais é definida por meio de dois 
critérios:
1) infração penal de menor potencial ofensivo – IMPO;
2) inexistência de circunstâncias que desloquem a competência para o juízo 
comum. 
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• Conexão e continência com crime comum;
• Complexidade da causa; e 
• Impossibilidade de citação por edital nos juizados especiais.
5.2 Causas Modificadoras da Competência do Jecrim
5.2.1 Conexão e Continência
As infrações de menor potencial ofensivo que forem praticadas em conexão ou 
continência com crimes comuns serão julgados pela vara comum ou do júri conforme 
o caso.
Exemplo: para ocultar a prática do delito de maus tratos (art. 
136 do CP) praticado contra seu filho, o agente mata o vizinho 
que presenciou os fatos.
Quando o processo for deslocado para o juízo comum ou para o tribunal do júri, 
deve ser adotado o rito sumário e devem ser aplicados todos os institutos 
despenalizadores cabíveis à IMPO.
Código de Processo Penal, art. 538. Nas infrações penais de 
menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal 
encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de 
outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto 
neste Capítulo.
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5.2.2 Impossibilidade de Citação Pessoal (Art. 66)
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre 
que possível, ou por mandado.
Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz 
encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do 
procedimento previsto em lei.
Na Lei nº 9.099/1995, não se admite citação por edital e nem citação por 
carta rogatória.
Admite-se a citação por hora certa. Também é admitida a intimação por edital.
5.2.3 Complexidade Da Causa (Art. 77, § 2º)
Diante da complexidade do feito, poderá o processo ser remetido ao juízo 
comum. A complexidade da causa é verificada diante da pluralidade de acusados 
ou em caso de necessidade de perícias de maior complexidade.
5.3 Competência Territorial
Existem diferenças entre o CPP e os Juizados. No CPP, por força do art. 
70, a competência é determinada pelo local da consumação, já nos Juizados será 
determinada pelo local em que foi praticada a IMPO.
ATENÇÃO
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CPP JUIZADOS ESPECIAIS
LOCAL DA CONSUMAÇÃO 
(Art. 70 do CPP): 
TEORIA DO RESULTADO
LOCAL DA PRÁTICA DA 
INFRAÇÃO PENAL 
(art. 63 da Lei nº 9.099/1995):
prevalece o entendimento que o 
local da prática do crime significa 
local da execução do delito 
(TEORIA DA ATIVIDADE).Há parte da doutrina (minoritária) que entende que a competência é definida pela 
teoria da ubiquidade, ou seja, pode ser o juízo do local da conduta ou do local do 
resultado.
6. LEGISLAÇÃO ESPECIAL E APLICAÇÃO DA LEI Nº 9.099/1995
6.1 Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003)
Lei nº 10.741/03, art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja 
pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, 
aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de setembro 
de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do 
Código Penal e do Código de Processo Penal. 
O procedimento sumaríssimo da Lei nº 9.099/1995 deve ser adotado nos 
crimes previstos no Estatuto do Idoso, cujas penas máximas não ultrapassarem 4 
anos (ADI 3.096-5).
ATENÇÃO
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O entendimento exposto acima não quer dizer que os crimes cujas penas sejam 
superiores a dois anos e não ultrapassem 4 anos previstos no Estatuto do Idoso 
serão considerados de menor potencial ofensivo. Em verdade, são crimes comuns 
que serão julgados em rito mais célere (sumaríssimo) para garantir maior proteção 
ao idoso.
Qualquer IMPO praticada contra idoso será julgada nos Juizados Especiais com todos 
os institutos despenalizadores (Lei nº 9.099/1995).
6.2 Foro por Prerrogativa de Função E Lei 9.099/95
O detentor de foro por prerrogativa de função que pratique uma IMPO será 
julgado pelo tribunal competente, porém com a aplicação dos institutos previstos na 
Lei nº 9.099/1995.
Todos os benefícios cabíveis na Lei nº 9.099/1995 devem ser aplicados pelo tribunal 
competente.
 CUIDADO!
ATENÇÃO
ATENÇÃO
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 6.3 Crimes Eleitorais e Lei nº 9.099/1995
Crimes eleitorais que se encaixem no conceito de IMPO devem ser julgados pela 
Justiça Eleitoral, porém com a aplicação dos institutos cabíveis da Lei nº 9.099/1995; 
exceto, para os crimes que contam com um sistema punitivo especial, em que 
seja prevista uma sanção penal envolvendo direito que não pode ser transacionado 
(registro de candidatura, por exemplo).
6.4 Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e Lei nº 9.099/1995
Lei Maria da Penha, art. 41. Aos crimes praticados com violência 
doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena 
prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Veda-se a aplicação da Lei nº 9.099/19695 aos crimes praticados no contexto 
de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Apesar de haver previsão expressa tão somente aos crimes, entende-se que as 
contravenções penais praticadas nesse contexto também não permitem a aplicação 
da Lei nº 9.099/1995 (STF, HC 106.212).
6.5 Justiça Militar e Lei nº 9.099/1995
De acordo com o art. 90-A da Lei nº 9.099/1995, não é possível a sua aplicação 
aos crimes da justiça militar. O STF já se manifestou pela constitucionalidade do 
dispositivo (STF, HC 99.743). 
A inaplicabilidade da Lei nº 9.099/1995 aos crimes militares não sofreu 
alteração com a Lei nº 13.491/2017.
ATENÇÃO
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 7. TERMO CIRCUNSTANCIADO
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência 
lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente 
ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as 
requisições dos exames periciais necessários.
Termo circunstanciado é o procedimento investigativo próprio das infrações 
de menor potencial ofensivo. 
A finalidade da Lei nº 9.099/1995, ao criá-lo, foi a de dar celeridade às 
apurações de infrações de menor potencial ofensivo. 
O termo circunstanciado difere-se do inquérito policial, além do objeto de 
investigação, pela sua forma. Trata-se de procedimento simplificado, que comporta 
poucas diligências investigativas (oitiva dos envolvidos e, eventualmente, alguma 
perícia).
Prevalece o entendimento de que não é cabível o indiciamento no TC.
Atribuição (Art. 69): autoridade policial.
Segundo entendimento do STF, a Polícia Militar não pode realizar o Termo 
Circunstanciado. Trata-se de um procedimento investigatório que deve ser realizado 
pelas polícias judiciárias (ADI 3.614).
7.1 Flagrante de Impo (Art. 69, Parágrafo Único)
Art. 69 (...) Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a 
lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou 
assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão 
em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, 
o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento 
do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
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Quando a Lei dos Juizados dispõe que “não se imporá prisão em flagrante”, 
deve-se interpretar que não é possível a lavratura do auto de prisão em 
flagrante e nem a exigência de fiança.
No entanto, é perfeitamente possível a captura do agente e a condução à 
presença da autoridade policial.
PROCEDIMENTO EM SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA DE IMPO: 
1) Efetua-se a captura do infrator (prisão-captura) e a condução coercitiva à presença 
da autoridade policial, mas não se lavra o auto de prisão em flagrante.
2) A autoridade policial lavra o termo circunstanciado;
3) Colhe o termo de compromisso de comparecimento ao Juizado especial quando 
intimado ou encaminha, imediatamente, o infrator ao juizado.
A recusa do infrator em assinar o termo de compromisso autoriza a lavratura do 
APF e o arbitramento de fiança.
9. FASE PRELIMINAR DOS JUIZADOS ESPECIAIS
Antecede a fase judicial propriamente dita. Em regra, é conduzida por 
conciliadores (art. 73). Tem por objetivo a conciliação, o que pode ocorrer de duas 
formas: por meio da composição dos danos civil e por meio da transação penal.
ATENÇÃO
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9.1 Composição dos Danos Civis
A composição dos danos civis deve ser reduzida a escrito e homologada pelo 
Juiz mediante sentença irrecorrível. Tem eficácia de título a ser executado no juízo 
civil competente. 
I – Cabimento da Composição dos Danos Civis
É cabível em todas as espécies de ação penal, tanto nas ações penais privadas 
quanto nas ações penais públicas condicionadas ou não à representação.
Apesar de não haver previsão expressa nesse sentido, segundo a doutrina, 
é cabível também a composição civil dos danos nos crimes de ação penal pública 
incondicionada. 
II – Consequências da Homologação do Acordo de Composição dos 
Danos Civis
A homologação do acordo de composição dos danos civis gera:
• na ação penal privada: renúncia ao direito de queixa (extinção da 
punibilidade).
• na ação penal pública condicionada à representação: renúncia ao 
direito de representação (extinção da punibilidade).
• na ação penal pública incondicionada: a mera homologação não gera 
nenhum efeito, mas, se o acordo for cumprido, a reparação do dano pode 
configurar hipótese de arrependimento posterior (causa de redução de 
pena).
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III – Descumprimento do Acordo de Composição dos Danos
Não é possível dar início à ação penal, pois a punibilidade foi extinta com 
a renúncia ao direito de queixa ou representação. Se o acordo de composição fordescumprido, deve ser executado no juízo cível competente.
IV – Momento para Homologação do Acordo
REGRA: durante a fase preliminar, evitando-se o início do processo.
EXCEÇÃO: pode ser homologado durante a audiência de instrução e julgamento 
quando não foi possível realizar o acordo durante a fase preliminar, ocasionando a 
renúncia ao direito de queixa ou de representação nesse momento (art. 79).
V – Possibilidade de Recurso da Sentença Homologatória do Acordo 
de Composição
Trata-se de decisão irrecorrível.
VI – Oferecimento Da Representação (Art. 75) 
Não havendo o acordo, será dada ao ofendido a possibilidade de oferecer a 
representação verbalmente, ainda na audiência preliminar.
Caso a representação não seja dada na audiência preliminar, NÃO haverá a decadência 
do direito de representar, que pode ser exercido no tempo hábil (06 meses a partir 
do conhecimento da autoria).
ATENÇÃO
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9.2 Transação Penal (Art. 76)
Não havendo acordo de composição civil dos danos, é possível que ocorra um 
acordo entre o titular da ação penal e o autor do fato delituoso (sempre acompanhado 
do defensor).
I – OBJETIVO 
Evitar o início da ação penal com aplicação direta de uma pena de multa ou 
restritiva de direitos.
Trata-se de uma mitigação ao princípio da obrigatoriedade da ação 
penal pública (princípio da discricionariedade regrada).
 A transação penal não gera reincidência nem maus antecedentes, não produzindo 
nem mesmo efeitos civis.
II – Requisitos (Art. 76, § 2º)
a) Infração de menor potencial ofensivo.
b) Não ser caso de arquivamento.
c) Não ter sido o autor da infração condenado por CRIME a pena privativa de 
liberdade com sentença definitiva.
1) A condenação exclusivamente por pena de multa ou pena restritiva de direitos 
não impede a concessão do benefício.
2) A condenação anterior por contravenção penal não impede a concessão do 
benefício.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÕES
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a) Não ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, 
por outra transação penal;
b) Circunstâncias judiciais favoráveis ao agente e comprovação de que a 
medida é necessária e suficiente.
III – Legitimidade para o Oferecimento da Proposta
 Não pode ser oferecida de ofício pelo Juiz.
Na ação penal pública (condicionada ou incondicionada): será oferecida 
pelo MP. 
Havendo a recusa do oferecimento por parte do MP, o Juiz deve aplicar por analogia o 
art. 28 do CPP (princípio da devolução) – Súmula 696 do STF (que vale não somente 
para a suspensão condicional do processo como também para a transação penal). 
Nesse caso, a vítima não é ouvida.
Na ação penal privada: é cabível (apesar de não ser expresso em lei) e deverá 
ser proposta pelo querelante (titular da ação penal privada). Esse é o entendimento 
dos tribunais superiores (STJ, APN 634). Nesses casos, se o querelante não propõe 
a transação, nada poderá ser feito.
Parte da doutrina entende que, mesmo na ação penal privada, a legitimidade é do 
MP. Não é a posição que prevalece.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
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IV – Momento para o Oferecimento da Proposta de Transação
EM REGRA: antes do início do processo, durante a fase preliminar.
EXCEÇÃO: pode ser oferecida durante o processo nos casos de desclassificação 
ou procedência parcial da pretensão acusatória.
Exemplo: lesão corporal gravíssima, que durante a instrução 
processual é desclassificada para lesão corporal leve. Antes o 
agente não teve direito à transação penal, tendo em vista que 
não era cabível. 
Nesses casos deve-se oferecer imediatamente a transação penal – Súmula 
337 do STJ (que vale não somente para a suspensão condicional do processo, mas 
também para a transação penal).
V – Descumprimento Injustificado do Acordo Homologado de 
Transação Penal
Diante do descumprimento da transação penal, retorna-se ao status quo ante, 
com a possibilidade de oferecimento da denúncia ou queixa.
 A decisão homologatória da transação penal não faz coisa julgada material.
SÚMULA
SÚMULA VINCULANTE nº 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 
76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, 
retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade 
da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito 
policial.
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VI – Possibilidade de Recurso Contra a Sentença Homologatória de 
Transação
Caberá recurso de apelação da sentença homologatória de transação penal 
(art. 76, § 5º).
10. PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO
PEÇA ACUSATÓRIA: pode ser apresentada verbalmente, sendo reduzida a 
termo.
CITAÇÃO (art. 66): será feita de maneira pessoal no próprio juizado, ou, 
quando necessário, por mandado. Excepcionalmente, será possível a citação por 
hora certa. Não se admite a citação por edital.
Apesar de não se admitir a citação por edital, a intimação por edital é perfeitamente 
possível.
DEFESA PRELIMINAR: depois do oferecimento da inicial acusatória e antes 
do seu recebimento, deve ser apresentada a resposta preliminar (pode ser oferecida 
verbalmente) do acusado antes do recebimento da denúncia ou queixa.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA PEÇA ACUSATÓRIA: recebimento ou 
rejeição.
 Não há a necessidade de resposta a acusação, tendo em vista a possibilidade de 
defesa preliminar.
ATENÇÃO
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ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: é aplicável no procedimento dos Juizados.
AUDIÊNCIA UNA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
11. SISTEMA RECURSAL DOS JUIZADOS
11.1 Turma Recursal 
A turma recursal é o juízo “ad quem” das decisões proferidas pelo JECRIM.
Se a IMPO foi julgada pelo juízo comum (por algum deslocamento da competência, 
por exemplo, impossibilidade de citação pessoal), o recurso será julgado pelo tribunal 
e não pela turma recursal.
11.2 Apelação nos Juizados
I – Cabimento
• Contra sentença (absolutória e condenatória).
• Decisão de rejeição da denúncia ou queixa;
• Contra sentença que homologa a transação penal.
II – Prazo
Interposta no prazo de 10 dias.
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III – Julgamento
Julgada por três juízes de primeiro grau reunidos na sede do Juizado Especial.
IV – Intimação
As partes serão intimadas da sessão de julgamento pela imprensa.
11.3 Embargos de Declaração
I – CABIMENTO
Recurso contra obscuridade, omissão ou contradição em sentença ou acórdão 
das turmas recursais.
II – PRAZO
Podem ser apresentados oralmente no prazo de 5 dias.
Os embargos de declaração INTERROMPEM o prazo para recurso quando interpostos 
contra a sentença.
11.4 Recurso Extraordinário e Especial
O Recurso Extraordinário é cabível, desde que preenchidos os requisitos. Já o 
Recurso Especial não é cabível – Súmula 203 do STJ.
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11.5 Habeas Corpus
É cabível, desde que exista risco a liberdade de locomoção.
O HC contra decisão do JECRIMserá analisado pelas turmas recursais. 
Se o HC é contra ato de turma recursal, deve ser julgado pelos TJs e TRFs, conforme 
o caso (HC 86.834 do STF). 
A Súmula nº 690 do STF, que determina que a competência é do próprio 
STF, está superada!
11.6 REVISÃO CRIMINAL
Não cabe ação rescisória no juizado cível, mas no juizado criminal é possível 
a revisão criminal, a qual será apreciada pelas próprias turmas recursais (STJ, CC 
47.718).
12. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (ART. 89)
12.1 Cabimento
Admite-se a suspensão condicional do processo nos crimes cuja pena não 
seja superior a 1 ano.
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O STF admite a suspensão condicional do processo para crimes com pena mínima 
privativa de liberdade superior a um ano, desde que cominada pena de multa de 
maneira alternativa (HC 83.926, STF). Observação: pode ser proposta na ação 
penal privada pelo querelante.
O STF entende que não é possível aplicar retroativamente o art. 89 aos réus já 
condenados antes da entrada em vigor da Lei nº 9.099/1995.
12.2 Concurso de Crimes e Causas de Aumento e Diminuição de Pena 
 SÚMULAS
SÚMULA 723 DO STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por 
crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento 
mínimo de um sexto for superior a um ano.
SÚMULA 243 DO STJ: O benefício da suspensão do processo não é aplicável em 
relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou 
continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja 
pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.
Se o caso envolver hipótese de concurso de crimes, deve-se levar em conta 
o somatório das penas, o mesmo vale para as causas de aumento de pena para 
analisar o cabimento da suspensão condicional do processo.
 Não são consideradas as penas de cada crime de maneira isolada. 
ATENÇÃO
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EXEMPLO
O crime de furto possui pena mínima de 1 ano, sendo passível de suspensão condicional 
do processo. Entretanto, se for praticado em continuidade delitiva, hipótese em que 
haverá a incidência de aumento de pena de 1/6 a 2/3, deixará de ser possível a 
aplicação do benefício, pois levar-se-á em conta a pena mínima já com a causa de 
aumento.
12.3 Requisitos
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual 
ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério 
Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do 
processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não 
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por 
outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a 
suspensão condicional da pena.
a) Pena mínima igual ou inferior a 1 ano;
b) Não estar o agente sendo processado ou não ter sido condenado por outro 
crime;
c) Cumpridos os requisitos da suspensão condicional da pena (art. 77 do CP).
A aceitação da suspensão condicional do processo não gera reincidência.
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12.4 Condições Obrigatórias Durante o Período de Prova
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença 
do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, 
submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:
I – reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II – proibição de frequentar determinados lugares;
III – proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem 
autorização do Juiz;
IV – comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, 
para informar e justificar suas atividades.
Além das condições obrigatórias, o Juiz pode fixar outras obrigações.
É possível a determinação de pena restritiva de direitos como condição para a 
concessão da suspensão condicional do processo.
12.5 Revogação da Suspensão Condicional do Processo
I – OBRIGATÓRIA (ART. 89, § 3º):
Ocorrerá quando o agente:
• for processado por outro crime durante o período;
• não reparar o dano sem motivo justificado.
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II – FACULTATIVA (ART. 89, § 4º):
Ocorrerá quando o agente:
• for processado por contravenção durante o período;
• descumprir qualquer outra obrigação imposta.
 A descoberta de uma causa de revogação gera a revogação mesmo quando encerrado 
o período de prova.
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ESTUDO DIRIGIDO
1. Quais são as características constitucionais dos Juizados Especiais?
2. Quais são os critérios orientadores dos Juizados Especiais?
3. Quais são os objetivos dos Juizados Especiais?
4. Quais são as medidas despenalizadoras previstas na Lei dos Juizados Especiais?
5. Qual é a medida descarcerizadora prevista na Lei dos Juizados Especiais?
6. Quais infrações são consideradas infrações de menor potencial ofensivo?
7. No cálculo do máximo de pena levam-se em conta causas de aumento ou de 
diminuição de pena? E as agravantes e atenuantes?
8. Como é definida a competência do Juizado Especial Criminal?
9. Quando o processo for deslocado para o juízo comum ou para o tribunal do júri, 
qual deve ser o rito adotado para julgamento da infração de menor potencial 
ofensivo?
10. É possível a citação por edital no procedimento dos Juizados Especiais? E a citação 
por hora certa?
11. Como é determinada a competência territorial dos Juizados Especiais?
12. Nos Estatuto do Idoso, o rito sumaríssimo deve ser utilizado para julgamento de 
quais delitos?
13. Nos Estatuto do Idoso, as medidas despenalizadoras da Lei nº 9.099/95 são 
aplicáveis a quais crimes?
14. Acusado com foro por prerrogativa de função é julgado pelo Juizado Especial 
Criminal quando pratica infração de menor potencial ofensivo?
15. Aplicam-se as medidas despenalizadoras às autoridades com foro por prerrogativa 
de função?
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16. Os crimes eleitorais são julgados pelos Juizados Especiais Criminais?
17. Aplicam-se as medidas despenalizadoras aos crimes eleitorais?
18. Os institutos da Lei dos Juizados Especiais Criminais aplicam-se às infrações 
penais praticados no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher?
19. Os institutos da Lei dos Juizados Especiais Criminais aplicam-se aos crimes 
militares?
20. O que é o termo circunstanciado? Qual a finalidade de sua criação? No que se 
difere do inquérito policial?
21. É cabível o indiciamento no termo circunstanciado?
22. Qual procedimento deve ser seguido no caso de flagrante de infração de menor 
potencial ofensivo?
23. Quem conduz a fase preliminar do procedimento sumaríssimo dos Juizados 
Especiais?
24. Em quais infrações penais cabe a composição dos danos civis?
25. Qual a consequência da homologação do acordo de composição dos danos civis?
26. Qual a consequência do descumprimento do acordo de composição dos danos 
civis?
27. Qual o momento para homologação do acordo de composição dos danos civis?
28. Qual o recurso cabível da sentença homologatória da composição dos danos civis?
29. Não realizado acordo de composição dos danos civis, qual o prazo para oferecimento 
de representação pelo ofendido?
30. Qual o objetivo da transaçãopenal?
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31. É correto afirmar que a transação penal consiste em uma mitigação ao princípio 
da obrigatoriedade?
32. A transação penal gera reincidência e maus antecedentes ou produz efeitos civis?
33. Quais os requisitos da transação penal?
34. De quem é a legitimidade para oferecimento de proposta de transação penal?
35. Em que momento deve ser oferecida a proposta de transação penal?
36. A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 faz 
coisa julgada material?
37. Qual o recurso cabível contra sentença homologatória de transação penal?
38. Qual o rito do procedimento sumaríssimo?
39. O que é a turma recursal?
40. De quem é a competência para julgar o recurso quando a IMPO foi julgada pelo 
juízo comum (por algum deslocamento da competência)?
41. Qual é o cabimento de apelação nos Juizados Especiais?
42. Qual o prazo da apelação?
43. Qual é o cabimento dos embargos de declaração nos Juizados Especiais?
44. Qual o prazo dos embargos de declarações?
45. Admite-se os recursos extraordinário e especial no rito dos Juizados Especiais?
46. É cabível habeas corpus contra decisão o JECrim? Quem julga?
47. Cabe revisão criminal no âmbito dos Juizados Especiais? De quem é a competência 
para julgamento?
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48. Para quais crimes cabe a suspensão condicional do processo?
49. É possível aplicar retroativamente a suspensão condicional do processo aos réus 
Já condenados antes da entrada em vigor da Lei 9.099/95?
50. Quais os requisitos da suspensão condicional do processo?
51. Quais são as condições que podem ser impostas no período de prova da suspensão 
condicional do processo?
52. Quais são os casos de revogação obrigatória da suspensão condicional do processo?
53. Quais são os casos de revogação facultativa da suspensão condicional do processo?
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
1. (MPERS/2018/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Não se admite oferta de proposta de transação se ficar comprovado ter sido o 
autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena restritiva de direitos, por 
sentença definitiva.
b) Os conciliadores no Juizado Especial Criminal são recrutados preferencialmente 
entre bacharéis em Direito (art. 73, parágrafo único, da Lei n. 9099/95).
c) Da decisão que homologa proposta de transação (art. 76 da Lei n. 9099/95) 
oferecida pelo Ministério Público e aceita pelo autor do fato, cabe recurso de apelação.
d) Da decisão que rejeita a denúncia no Juizado Especial Criminal, cabe recurso de 
apelação.
e) A não reparação do dano causado pelo crime, injustificada, é causa de revogação 
da suspensão condicional do processo.
2. (MPERS/2017/SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS) Ao dispor sobre os Juizados 
Especiais Criminais, a Lei nº 9.099/95 estabelece que :
a) são consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo, os crimes a que a 
lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, 
excetuadas as contravenções penais.
b) caberá a suspensão do processo, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, nos crimes 
em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, desde que o 
acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, 
presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
c) se determina a competência do Juizado Especial Criminal pelo local do domicílio 
ou da residência do réu.
d) não constitui causa para a revogação da suspensão do processo a ausência de 
reparação do dano, sem motivo justificado.
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e) caberá apelação da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença, no 
prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, 
pelo réu e seu defensor.
3. (MPERS/2017/SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS) Conforme preceitua o artigo 
62 da Lei nº 9.099/95, o processo perante o Juizado Especial Criminal orientar-se-á, 
dentre outros, pelos seguintes critérios:
a) oralidade e formalidade.
b) fungibilidade e economia processual.
c) informalidade e moralidade.
d) impessoalidade e economia processual.
e) economia processual e celeridade.
4. (FUNDEP/2017/MPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Em 
procedimento investigatório conduzido pelo Ministério Público do Trabalho, 
determinada testemunha imputou contra o investigado crime contra a honra, que 
levou o investigado a oferecer queixa-crime.
O julgamento da queixa-crime compete ao Juizado Especial Criminal da Justiça 
Federal, acompanhando a ação o Ministério Público Federal, aplicando-se, quanto ao 
rito, a Lei nº 9.099/95.
5. (FUNDEP/2017/MPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBUSTITUTO) Em 
procedimento investigatório conduzido pelo Ministério Público do Trabalho, 
determinada testemunha imputou contra o investigado crime contra a honra, que 
levou o investigado a oferecer queixa-crime.
A infração de menor potencial ofensivo torna competente o Juizado Especial Criminal, 
com ciência do Ministério Público, ambos do respectivo Estado Federado, aplicando-
se, quanto ao rito, a Lei nº 9.099/95.
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6. (VUNESP/2017/TJSP/TÉCNICO JUDICIÁRIO) O processo perante o Juizado 
Especial Criminal objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela 
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei n° 9.099/95, são critérios que orientam 
o processo no Juizado Especial Criminal:
a) oralidade, informalidade, economia processual e celeridade.
b) boa-fé, objetividade, economia processual e celeridade.
c) oralidade, objetividade, economia processual e publicidade.
d) oralidade, informalidade, objetividade e celeridade.
e) oralidade, instrumentalidade, economia processual e celeridade.
7. (FCC/2017/TRT/24ª REGIÃO/MS/TÉCNICO JUDICIÁRIO/SEGURANÇA) 
De acordo com a Lei n° 9.099/1995, uma vez respeitadas as regras de conexão e 
continência, o Juizado competente para a conciliação, o julgamento e a execução das 
infrações penais de menor potencial ofensivo é denominado
a) Especial Civil, provido somente por juízes togados.
b) Comum, provido somente por juízes togados.
c) de Pequenas Causas, provido somente por juízes togados e leigos.
d) Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos.
e) Comum, provido somente por juízes togados e leigos.
8. (IBADE/2017/PCAC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) No que concerne 
à legislação que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Lei n° 
9.099/1995), pode-se afirmar que:
a) a composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz 
mediante sentença irrecorrível, não pode ser executado no juízo civil competente.
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b) a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo 
circunstanciado e o encaminhará em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juizado, com 
o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais 
necessários.
c) ao autor do fato que, após a lavratura do termo circunstanciado, for imediatamente 
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se 
imporá prisão em flagrante, podendo-se exigir fiança a critério da autoridade policial.
d) consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos 
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não 
superior a 1 (um) ano, cumulada ou não com multa.
e) havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública 
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor 
a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na 
proposta.
9. (CONSULPLAN/2017/TJMG/TÉCNICO JUDICIÁRIO) No que concerne aos 
Juizados Especiais Criminais – Lei nº. 9.099/1995, é correto afirmar que impede a 
transação penal:
a) A condenação definitiva anterior pela prática de crime, independentemente da 
pena imposta.
b) A condenação definitiva anterior à pena de multa pela prática de crime.
c) A condenação anterior ainda não definitiva à pena de reclusão.
d) A condenação definitiva anterior à pena de detenção.
10. (CESPE/2017/DPEAC/DEFENSOR PÚBLICO) De acordo com a Lei n.º 
9.099/1995 e com o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominantes, a 
proposta de transação penal
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a) configura hipótese de retratação da ação penal já oferecida.
b) é cabível nos crimes de ação penal privada, caso não haja prévia composição dos 
danos cíveis.
c) deve ser ofertada, de ofício, pelo juiz ao autor do crime quando não tiver sido 
apresentada pelo MP.
d) depende do consentimento prévio do ofendido ou de quem o represente na ação 
penal pública condicionada à representação.
e) prescinde da presença de DP para a aceitação pelo autor do fato.
11. (FAPEMS/2017/PCMS/DELEGADO DE POLÍCIA) Considerando o artigo 60, 
da Lei n° 9.099/1995, que dispõe: O Juizado Especial Criminal, provido por juízes 
togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a 
execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de 
conexão e continência.
Assinale a alternativa correta no que concerne ao procedimento dos Juizados Especiais 
Criminais.
a) Os conciliadores são auxiliares da Justiça, recrutados entre bacharéis em Direito, 
excluídos os que exerçam funções na administração da Justiça Criminal.
b) Ao autor do fato que, após a lavratura do termo circunstanciado de ocorrência, 
for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele 
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, mas a autoridade policial poderá 
exigir-lhe fiança.
c) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, 
o Ministério Público deverá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos 
ou multa, a ser especificada na proposta de transação penal.
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d) Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes 
da aplicação das regras de conexão e continência, dispensar-se-ão os institutos da 
transação penal e da composição dos danos civis.
e) No caso de concurso material de crimes, a pena considerada para fins de fixação 
da competência do Juizado Especial Criminal será o resultado da soma das penas 
máximas cominadas aos delitos.
12. (CESPE/2017/PJCMT/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) Quando da 
entrada em vigor da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais 
cíveis e criminais, foi imposta como condição de procedibilidade a representação do 
ofendido nos casos de lesão corporal leve ou culposa. Nas ações em andamento à 
época, as vítimas foram notificadas a se manifestar quanto ao prosseguimento ou 
não dos feitos. Nesse caso, o critério adotado no que se refere às leis processuais no 
tempo foi o da
a) interpretação extensiva.
b) retroatividade.
c) territorialidade.
d) extraterritorialidade.
e) irretroatividade.
13. (IESES/2017/TJRO/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/ 
REMOÇÃO) De acordo com a Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, que dispõe 
sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, no que tange a competência e os atos 
processuais é correto afirmar, EXCETO:
a) A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por 
qualquer meio hábil de comunicação.
b) A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a 
infração penal.
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c) Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, mas 
apenas em dia úteis, conforme dispuserem as normas de organização judiciária.
d) Serão objeto de registro escrito exclusivamente os atos havidos por essenciais. 
Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento poderão ser gravados em 
fita magnética ou equivalente.
14. (CS/UFG/2017/TJGO/PROVA: JUIZ LEIGO) Caso um acusado preencha os 
demais requisitos da Lei n. 9.099/1995, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, 
poderá propor a suspensão condicional do processo no seguinte crime contra o 
patrimônio, tipificado no Código Penal:
a) furto qualificado.
b) roubo simples.
c) extorsão indireta.
d) duplicata simulada.
e) receptação de animal.
15. (CESPE/2017/TJPR/JUIZ SUBSTITUTO) No juizado especial criminal, a 
suspensão do processo
a) proposta antes da resposta do acusado acarreta a nulidade do processo.
b) poderá ocorrer no caso de infração cometida em concurso formal e material, se a 
pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano.
c) é incabível em caso de procedência parcial da pretensão punitiva.
d) aplica-se aos delitos sem violência física sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
16. (CS/UFG/2017/TJGO/JUIZ LEIGO) A competência do Juizado Especial 
Criminal será determinada, considerando-se
a) o lugar onde foi praticada a infração penal.
b) o domicílio ou residência do réu.
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c) a conexão ou continência.
d) a prevenção.
e) a prerrogativa de função.
17. (FCC/2017/PCAP/OFICIAL DE POLÍCIA CIVIL) Sobre os Juizados Especiais 
Criminais, é correto afirmar que
a) é possível a composição civil dos danos em audiência preliminar, que acarreta a 
renúncia ao direito de queixa.
b) a transação penal independe de apreciação judicial.
c) da decisão que rejeitar a denúncia caberá recurso em sentido estrito.
d) nas infrações de menor potencial ofensivo o inquérito policial deve ser concluído 
em 20 dias.
e) têm competência para julgamento das infrações penais de menor potencial 
ofensivo, entendidas como os crime cuja pena mínima seja igual ou inferior a 1 ano.
18. (VUNESP/2016/OFICIAL DE PROMOTORIA/MPESP) Pela regra do art. 61 
da Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que traz pena que corresponde à infração 
penal de menor potencial ofensivo.
a) Detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa
b) Reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.
c) Detenção de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos.
d) Detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.
e) Reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
19. (MPDFT/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA) No caso de tentativa, para avaliação 
de cabimento de suspensão condicional do processo, deve ser aplicada a redução 
máxima de 2/3 sobre a pena mínima do crime. O resultado deve ser igual ou inferior 
a um ano para aplicação do instituto.
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20. (MPDFT/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A suspensão condicional do 
processo (art. 89 da Lei 9.099/95) durará de 2 a 4 anos, exceto nos casos em que a 
pena máxima do crime for inferior a 4 anos, hipótese em que se aplica entendimento 
sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a suspensão do 
processo é regulada pelo máximo da pena cominada.
21. (MPDFT/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA) O Juizado Especial Criminal é 
competente para julgar as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima 
cominada não ultrapasse 2 anos, computados, se for o caso, as causas de aumento 
e diminuição.
22. (MPDFT/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA) São princípios do juizado especial 
criminal, a celeridade, a economia processual, a informalidade e a oralidade.
23. (MPDFT/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Nos delitos de menor potencial 
ofensivo, julgados no Juizado Especial Criminal, cabe apelação da sentença 
condenatória ou absolutória, assim como da rejeição da denúncia.
24. (VUNESP/2015/TJSP/JUIZ SUBSTITUTO) A sentença de transação penal, 
nos termos do artigo 76, parágrafo 5º, da Lei nº 9.099/95 tem natureza homologatória 
e não faz coisa julgada material.
25. (IESES/2015/TREMA/ANALISTA JUDICIÁRIO) Nos crimes em que a pena 
mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a 
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, 
desde que o autor do fato não tenha sido indiciado em crime cuja pena seja privativa 
de liberdade. 
26. (IESES/2015/TREMA/ANALISTA JUDICIÁRIO) A composição dos danos 
civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, 
terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Tratando-se de ação 
penal pública, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou 
representação.
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27. (IESES/2015/TREMA/ANALISTA JUDICIÁRIO) Da decisão de rejeição da 
denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por 
Turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos 
na sede do Juizado. A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da 
ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição 
escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.
28. (IESES/2015/TREMA/ANALISTA JUDICIÁRIO) A competência do Juizado 
Especial Criminal será determinada pelo lugar onde foi praticada a infração penal.
29. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) No que se refere aos Juizados 
Especiais Criminais, nos termos da Lei no 9.099/95, é correto afirmar que da decisão 
de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá 
ser julgada por Turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de 
jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
30. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) Consideram-se infrações de 
menor potencial ofensivo, para efeitos da Lei nº 9.099/95 as contravenções penais e 
os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, desde que 
não cumulada com multa.
31. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) O não oferecimento da 
representação na audiência preliminar implica decadência do direito.
32. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) A composição dos danos civis 
será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença recorrível, terá 
eficácia de título a ser executado no juízo criminal competente.
33. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) Em se tratando de ação penal de 
iniciativa privada, o acordo homologado não acarreta a renúncia ao direito de queixa.
34. (VUNESP/2015/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) Obtida a composição dos danos 
civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de 
representação verbal, que será reduzida a termo.
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35. (FGV/2015/DPE RO/ANALISTA DE DEFENSORIA PÚBLICA) Lucas 
propôs queixa-crime, através de advogado particular com procuração com poderes 
especiais, em face de Gomes, pela prática do crime de injúria simples perante o juízo 
competente, qual seja, o Juizado Especial Criminal. O magistrado, porém, rejeitou a 
queixa por entender que não existia justa causa para prosseguimento do feito. Dessa 
decisão, havendo interesse, caberá à defesa técnica de Lucas interpor recurso em 
sentido estrito, no prazo de 10 dias.
36. (FUNIVERSA/2015/PCDF/DELEGADO DE POLÍCIA) Gustavo constrangeu, 
mediante grave ameaça, um colega de trabalho a agir de maneira vexatória. Com 
base nessa situação hipotética e na Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados 
especiais criminais, assinale a alternativa correta.
a) Se Gustavo descumprir transação penal, o Ministério Público estará autorizado a 
denunciá-lo, independentemente de representação da vítima.
b) O crime de constrangimento ilegal, praticado por Gustavo, não se submete à lei 
dos juizados especiais criminais por não ser considerado de menor potencial ofensivo.
c) A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência poderá optar entre 
lavrar termo circunstanciado ou instaurar o competente inquérito policial.
d) Caso Gustavo, após o procedimento adotado pela autoridade policial, seja 
imediatamente encaminhado ao juizado ou assuma o compromisso de a este 
comparecer, a ele não se imporá prisão em flagrante, mas a autoridade policial 
poderá exigir-lhe fiança.
e) Se Gustavo, após o procedimento adotado pela autoridade policial, for imediatamente 
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a este comparecer, a ele será 
imposta prisão em flagrante.
37. (FCC/2015/TJRR/JUIZ SUBSTITUTO) A composição dos danos civis tem por 
objetivo a reparação do dano à vítima, que poderá questionar os termos do acordo 
em recurso próprio de apelação direcionado à turma recursal.
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38. (FCC/2015/TJRR/JUIZ SUBSTITUTO) A composição dos danos civis 
decorrentes de crime promovido por meio de ação penal privada em nada interfere 
na propositura desta.
39. (FCC/2015/TJ/RR/JUIZ SUBSTITUTO) A transação penal, que consiste em 
aplicação imediata somente de pena restritiva de direitos, poderá ser concedida pelo 
juiz de ofício.
40. (FCC/2015/TJRR/JUIZ SUBSTITUTO) Da transação penal, acolhida pelo 
autor da infração a proposta e sendo esta aplicada pelo juiz, caberá apelação.
41. (FCC/2015/TJRR/JUIZ SUBSTITUTO) Após a audiência preliminar, o não 
oferecimento da representação por parte da vítima implicará decadência do direito.
42. (VUNESP/2015/TJSP/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Nas infrações penais de 
menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo 
comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, de acordo com o 
art. 538 do CPP, o rito adotado será o sumário.
43. (VUNESP/2015/TJSP/TÉCNICO JUDICIÁRIO) O processo perante o Juizado 
Especial Criminal objetivará, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos 
pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Nesse contexto, de 
acordo com o expresso texto do art. 62 da Lei n o 9.099/95, orientar se á pelos 
critérios de oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, apenas.
44. (PGR/2015/PROCURADOR DA REPÚBLICA) Não é inválida a imposição, 
como condição para a suspensão condicional do processo, de prestação de serviços 
ou prestação pecuniária, desde que adequadas ao fato e a situação do acusado, 
bem assim fixadas em patamares distantes das penas decorrentes de eventual 
condenação.45. (PGR/2015/PROCURADOR DA REPÚBLICA) Diferentemente da suspensão 
condicional do processo, a homologação da transação (art. 76, Lei 9.099/95) faz 
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coisa julgada material, sendo vedado ulteriormente retomar a ação penal em caso 
de descumprimento do avençado.
46. (PGR/2015/PROCURADOR DA REPÚBLICA) É entendimento do Supremo 
Tribunal Federal de que, havendo condenação criminal, é impossível a aplicação 
retroativa da suspensão do processo (art. 89, Lei 9.099/95).
47. (PGR/ PROCURADOR DA REPÚBLICA/ 2015) O prazo para a interposição dos 
embargos de declaração e de cinco dias.
48. (CESPE/2015/DEFENSOR PÚBLICO/DPE PE) Contra a decisão que rejeita a 
denúncia de crime de menor potencial ofensivo, caberá a interposição de recurso de 
apelação.
49. (VUNESP/2015/PCCE/INSPETOR DE POLÍCIA) Não será preso em flagrante 
e tampouco estará obrigado a recolher fiança o autor do fato que, após a lavratura 
do termo circunstanciado, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o 
compromisso de a ele comparecer.
50. (VUNESP/2015/PCCE/INSPETOR DE POLÍCIA) São competentes para o 
processamento e julgamento das infrações de menor potencial ofensivo a delegacia 
e o fórum do local da residência da vítima.
51. (VUNESP/2015/PCCE/INSPETOR DE POLÍCIA) Será instaurado o termo 
circunstanciado pela autoridade policial, após a notícia de infração de menor potencial 
ofensivo, inclusive quando se tratar de crime militar.
52. (VUNESP/ INSPETOR DE POLÍCIA – PCCE/ 2015) Não poderá ser processado 
pelos juizados especiais criminais o autor do fato, se portador de antecedentes 
criminais.
53. (VUNESP/2015/PCCE/INSPETOR DE POLÍCIA) Os delitos cuja pena máxima 
não seja superior a dois anos – excluindo-se daí as contravenções penais – por serem 
infrações de menor potencial ofensivo, são de competência dos juizados especiais 
criminais.
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54. (MPE GO/2014/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A existência de circunstâncias 
judiciais, agravantes e atenuantes não influem na pena para efeito de competência 
do Juizado Especial
55. (MPE GO/2014/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A competência para os Juizados 
Especiais Criminais é firmada pelo local da prática da infração penal, ainda que outro 
seja o local do resultado, segundo parte da doutrina. Ainda, existem autores que 
afirmam que a competência do Juizado Especial Criminal é estabelecida pela teoria 
da ubiquidade, podendo ser tanto o local da ação ou omissão quanto o do resultado.
56. (MPE GO/2014/PROMOTOR DE JUSTIÇA) São motivos para a revogação 
obrigatória da suspensão processual: I – se no curso do benefício, o acusado vier 
a ser processado por outro crime ou por contravenção; II – se o beneficiário não 
reparar o dano, sem motivo justificado.
57. (MPE GO/2014/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A lei admite a renúncia ao direito 
de queixa ou representação após ofertada a denúncia ou queixa-crime durante a 
audiência de instrução e julgamento, caso seja possível a composição civil dos danos 
nos crimes de ação penal privada e ação penal pública condicionada.
58. (FGV/2014/TJRJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) Parte da doutrina afirma que a 
transação penal mitigou o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública. Sobre 
este instituto previsto na Lei nº 9.099/95, é correto afirmar que:
a) não há vedação expressa à concessão do benefício ao autor condenado 
anteriormente exclusivamente à pena de multa;
b) será aplicada diretamente pelo magistrado, independentemente de proposta 
prévia do Ministério Público;
c) não poderá ser oferecido se o agente houver sido beneficiado por outra transação 
penal nos 07 (sete) anos anteriores;
d) será irrecorrível a sentença do magistrado que aplica a transação penal aceita 
pelo autor do fato;
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e) não gerará reincidência nem maus antecedentes, em que pese produza efeitos 
civis.
59. (FGV/2014/TJRJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) A competência será determinada 
pelo local em que a infração for praticada e não pelo lugar da consumação.
60. (FGV/2014/TJRJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) Da decisão que homologa a 
composição de danos entre autor do fato e vítima caberá recurso de apelação.
61. (FGV/2014/TJRJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) Cabe citação por edital no âmbito 
dos Juizados Especiais Criminais.
62. (IBFC/2014/PCRJ/PAPILOSCOPISTA) Expirado o prazo sem revogação, o 
Juiz marcará audiência com o réu para analisar se é o caso de extinguir a punibilidade.
63. (IBFC/2014/PCRJ/PAPILOSCOPISTA) A suspensão será obrigatoriamente 
revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, 
ou descumprir qualquer outra condição imposta.
64. (IBFC/2014/PCRJ/PAPILOSCOPISTA) A prescrição será interrompida 
durante o prazo de suspensão do processo.
65. (IBFC/2014/PCRJ/PAPILOSCOPISTA) O Juiz não poderá especificar outras 
condições que a fica subordinada a suspensão além daquelas previstas no artigo 89 
da Lei nº 9.099/95.
66. (IBFC/2014/PCRJ/PAPILOSCOPISTA) A suspensão será revogada se, no 
curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, 
sem motivo justificado, a reparação do dano.
67. (VUNESP/2014/TJSP/TÉCNICO JUDICIÁRIO) A composição civil dos danos, 
de acordo com o art. 74 da Lei nº 9.099/95,
a) tem eficácia de título executivo, a ser executado no próprio Juizado Especial 
Criminal.
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b) prescinde de forma escrita, em atenção à regra da oralidade.
c) impede a propositura da ação penal, inclusive a pública incondicionada.
d) é modalidade de resolução de conflito que pode ser homologada pelo Ministério 
Público.
e) é irrecorrível quando homologada por sentença.
68. (IBFC/2014/PCSE/ESCRIVÃO) A homologação da transação penal não faz 
coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, 
possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante 
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
69. (FCC/2014/DPE CE/DEFENSOR PÚBLICO) O benefício da suspensão do 
processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso 
material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, 
seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um 
01 (um) ano.
70. (FCC/2014/DPE CE/DEFENSOR PÚBLICO) Nos crimes em que a pena mínima 
cominada for superior a 01 (um) ano, ainda que alternativamente seja prevista pena 
de multa, não é cabível suspensão condicional do processo.
71. (FCC/2014/DPE CE/DEFENSOR PÚBLICO) Reunidos os pressupostos legais 
permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o Promotor de 
Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, poderá propô-la de ofício.
72. (FGV/2014/TJRJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA) O benefício da 
transação penal, atendidos os requisitos legais, pode ser aplicado às autoridades que 
gozam de foro por prerrogativa de função, desde que pelo órgão competente.
73. (FGV/2014/TJRJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA) Estando o autor 
do fato em local incerto e não sabido, poderá ser realizada sua citação por edital no 
âmbito do Juizado.
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74. (FGV/2014/TJRJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA) Somente cabe 
composição dosdanos civis nos crimes de ação penal privada.
75. (FGV/2014/TJRJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA) A transação 
penal, em que pese não gere reincidência, pode funcionar como maus antecedentes.
76. (FCC/2014/DPE PB/DEFENSOR PÚBLICO) Não se admitirá proposta de 
suspensão condicional do processo se ficar comprovado ter sido o agente beneficiado 
anteriormente, no prazo de 5 (cinco) anos, por outra suspensão condicional do 
processo.
77. (CESPE/2014/TJ SE/TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS) A denúncia, no 
procedimento sumaríssimo, poderá ser oferecida oralmente na audiência preliminar, 
caso não sejam necessárias diligências imprescindíveis.
78. (CESPE/2014/TJ SE/TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS)Não se admite a 
suspensão condicional do processo por crime continuado se a soma da pena mínima 
da infração mais grave com o aumento máximo de dois terços for superior a um ano.
79. (FCC/2014/TJ CE/JUIZ SUBSTITUTO) É admissível a suspensão condicional 
do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave 
com o aumento mínimo de 1/6 (um sexto) for inferior a um ano.
80. (MPE SC/2014/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Segundo a Lei n. 9.099/95, as 
suas disposições não se aplicam no âmbito da Justiça Militar.
81. (TJ RS/2014/OFICIAL DE JUSTIÇA) Quando houver reunião de processos, 
perante o tribunal do júri, decorrente da aplicação das regras de conexão e continência, 
não poderão ser utilizados os institutos da transação penal e da composição dos 
danos civis.
82. (TJ RS/2014/OFICIAL DE JUSTIÇA) São critérios que orientam o processo 
perante o juizado especial criminal: oralidade, informalidade, economia processual 
e celeridade.
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83. (FCC/2014/TJ CE/JUIZ SUBSTITUTO) Não se admite a transação penal se 
comprovado que o autor da infração já foi condenado, pela prática de contravenção 
penal, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva.
84. (CESPE/2014/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO) A prática de crime continuado 
não interfere na concessão da suspensão condicional do processo, visto que as penas 
devem ser consideradas isoladamente para o deferimento do benefício.
85. (CESPE/2014/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO) Se, no curso do prazo da 
suspensão do processo, o acusado vier a ser processado por contravenção, o benefício 
poderá ser revogado.
86. (CESPE/2014/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO) Descumprida a transação 
penal, admite-se a conversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de 
liberdade.
87. (CESPE/2014/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO) Se, na sentença, o juiz 
desclassificar o crime mediante nova classificação jurídica do fato, atribuindo 
tipicidade diversa da constante da denúncia, não se admite a suspensão condicional 
do processo, ainda que a nova pena esteja dentro dos limites para o benefício.
88. (CESPE/2014/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO) Caso o acusado não seja 
encontrado para ser citado pessoalmente, o juiz determinará a realização da citação 
por edital.
89. (CESPE/2014/TJDFT/TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS) As decisões das 
turmas recursais nos juizados especiais ensejam interposição de recurso especial ao 
STJ.
90. (FMP RS/2014/JUIZ SUBSTITUTO) Se, na audiência preliminar, não tiver 
havido possibilidade de tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta de 
transação, o juiz assegurará essa possibilidade no dia e hora designados para a 
audiência de instrução e julgamento. 
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91. (FCC/2014/SP/PROCURADOR DA CÂMARA MUNICIPAL) A composição 
dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença 
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo criminal competente.
92. (FCC/2014/SP/PROCURADOR DA CÂMARA MUNICIPAL) Acolhendo a 
proposta do Ministério Público aceita por João, o Juiz aplicará a pena restritiva de 
direitos ou multa, que importará em reincidência.
93. (CESPE/2014/TJDFT/JUIZ SUBSTITUTO) A aceitação de transação penal 
pode servir de fundamento para a não recomendação de candidato em concurso 
público na fase de investigação social.
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