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Aula 1 - TERMINOLOGIA APLICADA NA GESTÃO DE CUSTOS

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AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE 
CUSTOS PARA TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Carlos Ubiratan da Costa Schier 
 
 
 
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CONVERSA INICIAL 
Em nossa primeira aula, vamos conversar sobre conceitos e termos 
utilizados normalmente no processo de gestão de custos, com vistas a facilitar o 
entendimento ao longo da disciplina. Essa terminologia faz parte do dia a dia das 
organizações, então não ficaremos na seara específica da teoria. 
Além da terminologia, veremos também, nesta aula, a classificação dos 
gastos, os objetivos da apuração de custos, a departamentalização, os centros de 
custos e o rateio de custos. 
CONTEXTUALIZANDO 
Os termos e o conteúdo desta primeira aula darão subsídios para que 
possamos entender todas as fases da disciplina de forma clara, no sentido de 
agilizar o processo de aprendizagem e delimitar sua aplicação prática. 
TEMA 1 – TERMINOLOGIA APLICADA NA GESTÃO DE CUSTOS 
Essa área de estudo tem terminologia específica e própria que, em muitas 
oportunidades, é utilizada de modo a facilitar e agilizar o entendimento e o 
processo de gestão de custos. Em decorrência da importância dos custos na 
gestão de negócios e de seu reflexo nos resultados, convém definir de modo claro 
os termos utilizados, com vistas a facilitar a interpretação dos conceitos 
apresentados e contribuir para a agilização e a consistência na tomada de 
decisão. 
No meio desse emaranhado todo de nomes e definições, normalmente há 
uma confusão por parte de quem está iniciando um contato com a área, por isso 
vimos como importante ambientar os profissionais com os termos mais usuais e, 
assim, contribuir também para disseminar o entendimento e desmistificar a 
dificuldade da atuação na área, considerando o preconceito de que é difícil 
entender o conteúdo. Para tanto, elencamos a seguir a terminologia usada em 
gestão de custos: 
a. Gastos – compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício 
financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por 
entrega de ativos (normalmente dinheiro). Os gastos ocorrem a todo 
momento e em qualquer setor de uma empresa. Esse conceito tem 
 
 
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emprego amplo e se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. Como 
exemplos, temos: 
 matéria-prima consumida no processo produtivo; 
 material de expediente consumido no processo administrativo. 
Note que o gasto implica desembolso, mas ambos são conceitos distintos. 
b. Desembolso é o pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço. 
São saídas em dinheiro ou cheque que ocorrem devido ao pagamento de 
uma aquisição efetuada à vista ou de uma obrigação assumida 
anteriormente. Como exemplos, podemos citar: 
 compra de mercadorias para estoque à vista; 
 compra de matéria-prima a prazo; 
 pagamento de salário. 
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, 
portanto defasada ou não do momento do gasto. 
c. Investimento é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios 
atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela 
aquisição de bens e serviços (gastos) que são “estocados” nos ativos da 
empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu 
consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são 
especificamente chamados de investimentos. 
d. Custo é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros 
bens e serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como 
tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção 
(bens e serviços), para a fabricação de um produto ou a execução de um 
serviço. 
A energia elétrica é um gasto, no ato da aquisição, que passa 
imediatamente para custo (por sua utilização) sem transitar pela fase de 
investimento. A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado 
investimento (ativo) e parceladamente transformado em custo, via depreciação, à 
medida que é utilizada no processo de produção de utilidades. Exemplos: 
 matéria-prima consumida; 
 materiais auxiliares; 
 mão de obra produtiva. 
 
 
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e. Despesa é o bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a 
obtenção de receitas. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto 
que se torna imediatamente uma despesa. As despesas são itens que 
reduzem o patrimônio líquido e que têm essa característica de representar 
sacrifícios no processo de obtenção de receitas. 
Todo produto vendido e todo serviço e utilidade transferidos provocam 
despesa. A isso chamamos custo do produto vendido. A mercadoria adquirida 
pela loja comercial provoca um gasto, um investimento, que se transforma numa 
despesa no momento do reconhecimento da receita trazida pela venda, sem 
passar pela fase de custo. Logo, o nome custo das mercadorias vendidas não é, 
em termos técnicos, rigorosamente correto. 
Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas 
quando da entrega dos bens ou serviços a que se referem. Muitos gastos são 
automaticamente transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase 
de custos, e outros ainda fazem via-sacra completa, passando por investimento, 
custo e despesa. 
f. Perda é o bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Não 
se confunde com a despesa nem com o custo, exatamente por sua 
característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito 
com intenção de obtenção de receita. Exemplos comuns: 
 perdas com incêndios; 
 obsoletismo de estoques; 
 vazamento de materiais líquidos ou gasosos; 
 material com prazo de validade vencido; 
 greves; 
 sinistros. 
g. Desperdícios são os gastos ocorridos nos processos produtivo ou de 
geração de receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da 
qualidade ou da quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. 
Exemplos: 
 retrabalho decorrente de defeitos de fabricação; 
 estocagem e movimentação desnecessárias de materiais e produtos. 
h. Custo de aquisição ou de produção é o valor de entrada pela aquisição 
ou produção de bens ou serviços. 
 
 
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i. Custo de aquisição de materiais inclui o valor pago a fornecedor, 
subtraído dos impostos recuperáveis e acrescido dos valores em que a 
empresa incorrer para colocar esses materiais em condições de uso. 
j. Custo de produção inclui o custo de aquisição de materiais, acrescido dos 
demais gastos ocorridos na produção. 
k. Insumos são bens adquiridos para consumo no processo de produção de 
novos bens ou prestação de serviços. 
l. Centro de custo é a menor unidade de acumulação de custos. 
TEMA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS 
A separação dos gastos em custos e despesas é de fundamental 
importância para que se apurem o custo da produção e o resultado de um 
determinado período. Quanto ao comportamento em relação às variações nos 
volumes de produção e de vendas, podemos classificar os gastos da seguinte 
forma: 
 custos e despesas fixos; 
 custos e despesas semifixos e semivariáveis; 
 custos e despesas variáveis. 
1. Custos fixos são os custos que permanecem constantes dentro de 
determinada capacidade instalada, independentemente do volume de 
produção. Exemplos: salários das chefias, aluguel, seguros etc. 
2. Despesas fixas são as despesas que permanecem constantes dentro de 
determinada faixa de atividades geradoras de receitas e que independem 
do volume de vendas ou de prestação de serviços. Exemplos: salários 
administrativos, despesas financeiras etc. 
3. Custos semifixos ou semivariáveis são gastos que têm parte de sua 
natureza fixa e parte variável. Exemplo: depreciação, pois significa a perda 
de valor de um bem em função do desgaste pelo uso, pela ação do tempo 
e pela obsolescência. A perda de valor por desgaste é de natureza variável. 
Já a ação da natureza e a obsolescência são de natureza fixa. 
4. Custos variáveis são os custos que se alteram de acordo com a variação 
do volumede produção. 
5. Despesas variáveis são as que se alteram proporcionalmente às 
variações no volume de receitas. Exemplo: comissão sobre vendas. 
 
 
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Com relação à forma de distribuição e apropriação dos produtos, centros 
de custos e resultados, os gastos classificam-se em: 
 custos diretos; 
 despesas diretas; 
 custos indiretos; 
 despesas indiretas. 
a. Custos diretos são os custos que podem ser identificados e quantificados 
no produto ou serviço e valorizados com relativa facilidade. Os materiais 
diretos, por exemplo, são normalmente requisitados com a identificação 
prévia de sua utilização, ou seja, ao emitir a requisição para o almoxarifado, 
o responsável pela produção já indica, na requisição, o destino do material. 
b. Despesas diretas são as que podem ser facilmente quantificadas e 
apropriadas em relação às receitas de vendas e de prestação de serviços. 
Exemplo: no caso de receita de vendas, para cada bem vendido é possível 
identificar o custo ocorrido em sua aquisição ou produção, os impostos 
incidentes sobre o faturamento e as despesas de fretes e seguro de 
transporte. 
c. Custos indiretos são os custos que, por não serem identificados de forma 
fácil, não podem ser apropriados de forma direta pelas unidades 
específicas. Exemplos: mão de obra indireta e materiais indiretos. 
d. Despesas indiretas são os gastos que não podem ser identificados com 
precisão com as receitas geradas. Exemplos: despesas administrativas e 
despesas financeiras. 
TEMA 3 – OBJETIVOS DA APURAÇÃO DOS CUSTOS 
Para atender à legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, as 
funções da contabilidade de custos se tornaram mais abrangentes, pois o fisco, 
baseado no Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977 (Brasil, 1977), 
passou a exigir que a empresa mantenha um sistema de custos integrado e 
coordenado com o restante da escrituração. 
A manutenção de um sistema formal de contabilização dos custos de 
produtos fabricados em uma empresa atende basicamente a duas necessidades: 
controle gerencial e atendimento à legislação fiscal e societária. 
A contabilidade de custos tem como objetivos principais: 
 
 
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 apuração do custo dos produtos e dos departamentos; 
 atendimento às exigências contábeis; 
 atendimento às exigências fiscais; 
 controle de custos de produção; 
 melhoria de processos e eliminação de desperdícios; 
 auxílio na tomada de decisões gerenciais; 
 otimização de resultados. 
TEMA 4 – CUSTO DE AQUISIÇÃO 
O custo de mercadorias e materiais adquiridos deve incluir todos os gastos 
necessários para que a mercadoria ou o material chegue ao estabelecimento da 
empresa. 
Exemplo: 
Valor pago ao fornecedor $ 5.000 
Fretes pagos ao transportador $ 500 
Prêmio de seguro $ 100 
Custo de aquisição $ 5.600 
A escrituração contábil da operação, considerando que os valores foram 
pagos a prazo, pode ser: 
CONTAS DÉBITO CRÉDITO 
Estoque $ 5.600 
Duplicatas a pagar $ 5.000 
Fretes a pagar $ 500 
Seguros a pagar $ 100 
4.1 Impostos Recuperáveis (IPI e ICMS) 
Nas empresas industriais, os tributos indiretos – Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI) e Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS) – pagos na aquisição de mercadorias e materiais representam, de acordo 
com a legislação pertinente, créditos da empresa junto ao governo, e serão 
compensados com os mesmos impostos que serão devidos pela venda das 
mercadorias ou produtos. 
Dessa forma, o valor dos impostos recuperáveis pagos na aquisição não 
deve compor o custo de aquisição que será incorporado ao estoque, mas deve 
 
 
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ser registrado em conta específica de ativo que representará o direito da empresa 
junto ao governo. 
A escrituração contábil de uma mercadoria com recuperação de ICMS 
sobre a compra e incidência de ICMS sobre a venda pode ser feita do seguinte 
modo: 
 COMPRA VENDA 
Valor do material/produto $ 200 $ 300 
Valor do IPI (15%) $ 30 
Valor total da nota fiscal de 
venda 
$ 230 $ 300 
Valor do ICMS (18%) $ 36 $ 54 
1. Compra à vista de mercadorias com ICMS recuperável: 
CONTA DÉBITO CRÉDITO 
Estoque $ 194 
ICMS a recuperar $ 36 
Caixa $ 230 
2. Reconhecimento da receita da venda à vista da mercadoria: 
CONTA DÉBITO CRÉDITO 
Caixa $ 300 
Receita de vendas $ 300 
3. Reconhecimento da obrigação com ICMS cobrado na venda: 
CONTA DÉBITO CRÉDITO 
ICMS sobre a venda $ 54 
ICMS a recolher $ 54 
4. Baixa do estoque: 
CONTA DÉBITO CRÉDITO 
Custo de mercadorias 
vendidas 
$ 194 
Estoque $ 194 
5. Compensação do ICMS a recolher com ICMS a recuperar: 
CONTA DÉBITO CRÉDITO 
ICMS a recolher $ 36 
ICMS a recuperar $ 36 
6. Recolhimento dos impostos: 
 
 
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CONTA DÉBITO CRÉDITO 
ICMS a recolher $ 18 
Caixa ou banco $ 18 
TEMA 5 – DEPARTAMENTALIZAÇÃO, CENTROS DE CUSTOS E RATEIO 
5.1 Departamentalização 
Departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de 
custo, representada por pessoas e máquinas, em que se desenvolvem atividades 
homogêneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há, para cada 
departamento, um responsável. 
Esse conceito, que liga a atribuição de cada departamento à 
responsabilidade de uma pessoa, dará origem a uma das formas de uso da 
contabilidade de custos como forma de controle. Podemos definir departamento 
como sendo uma unidade operacional representada por um conjunto de homens 
e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades 
homogêneas dentro de uma mesma área. 
A divisão dos departamentos não se restringe somente à área industrial, e 
pode ser aplicada nas áreas de administração, comercial e financeira. Exemplos: 
Industriais Usinagem Montagem Manutenção 
Administrativos RH Contabilidade Tesouraria 
Comerciais Vendas Marketing Expedição 
Os departamentos de serviços (chamados às vezes de não produtivos e 
conhecidos como auxiliares) geralmente não têm seus custos apropriados 
diretamente aos produtos, pois estes não passam por eles. Por viverem esses 
departamentos para a prestação de serviços a outros departamentos, têm seus 
custos transferidos para os que deles se beneficiam. Exemplos: 
Manutenção Almoxarifado Controle de Qualidade Suprimentos 
Os departamentos de produção (conhecidos como produtivos) têm seus 
custos jogados sobre os produtos, já que estes passam inclusive fisicamente por 
eles. São os departamentos que atuam diretamente na confecção do produto, no 
caso das indústrias, ou na prestação de serviço ao cliente, nas empresas 
prestadoras de serviços. Exemplos: 
 
 
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Usinagem Pintura Montagem 
5.2 Centros de custo 
Departamento, na maioria das vezes, é um centro de custos, ou seja, nele 
são acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos ou a 
outros departamentos. Centro de custos é a unidade mínima de acumulação de 
custos indiretos, não sendo necessariamente uma unidade administrativa e só 
ocorrendo quando coincide com o próprio departamento. 
A partir de agora, falaremos em departamentos, partindo da hipótese 
simplificadora de que a cada departamento corresponde um único centro de 
custos. Só não podemos nos esquecer de que, às vezes, isso não ocorre na 
prática em todas as empresas. 
Por essa simplificação, surgem, às vezes, algumas situações na prática 
que aparecem um pouco sem nexo. Por exemplo, é comum encontrarmos 
empresas com um “departamento de custos comuns” em que estão incluídos 
custos indiretos, tais como aluguel da fábrica, seguros, energia (quando há um só 
medidor para toda a planta) etc. 
Na realidade, não existe esse departamento propriamente dito. Antes, esse 
é um centro de custos não existente fisicamente que está sob o controle global do 
“departamento da administração da fábrica”. 
5.3 Rateio de custos 
Os custos indiretos somente podem ser apropriados, por sua própria 
definição, de forma indireta aos produtos, ou seja,mediante estimativas, critérios 
e rateio, previsão de comportamento de custos. Todas essas formas de rateio são 
subjetivas, pois não garantem certeza absoluta (100% de acerto) na alocação do 
custo correspondente. 
Todos os critérios de rateio devem ser avaliados de forma a serem 
adotados os que melhor refletirem a realidade de cada unidade produtiva. Não 
existe um critério que possa ser adotado como sendo o ideal e absoluto. 
Para que se proceda ao rateio dos custos, sempre é necessário que se 
determine qual a base mais adequada e menos injusta de distribuição dos custos 
entre os departamentos. Exemplos de rateio: 
 
 
11 
1. Suponhamos que o custo total da empresa com aluguel é lançado no 
departamento administrativo da fábrica, para posterior alocação desse 
custo para os centros de custos correspondentes. Efetuaremos, nesse 
caso, um rateio com base na área de ocupação de cada unidade. O valor 
total do aluguel é de $ 1.000. 
Departamento Área ocupada Percentual Valor 
XXX 100 m 20% $ 200 
YYY 250 m 50% $ 500 
ZZZ 150 m 30% $ 300 
Total 500 m 100% $ 1.000 
Como resultado, temos os valores que correspondem a cada unidade de 
acordo com o critério estipulado, que foi julgado ser o mais justo na oportunidade. 
2. O departamento comercial de uma indústria engloba a venda de todos os 
produtos por meio dos vendedores alocados no seu departamento, sendo 
a comissão destes calculada de forma sintética de acordo com a aplicação 
de percentual sobre o valor total das vendas do mês. Para que possamos 
alocar de uma forma mais justa possível esse custo das comissões, 
utilizamos o critério de vendas por vendedor em termos monetários de cada 
produto e seu percentual de participação no total das vendas do vendedor 
correspondente. 
 Vendas 
VENDEDOR: 0100 
Produto Valor de venda Percentual 
A $ 100.000 25% 
B $ 300.000 75% 
Total $ 400.000 100% 
 Comissão do vendedor 
VENDEDOR: 0100 
Venda mensal Comissão (2%) 
$ 400.000 $ 8.000 
 
 
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 Rateio da comissão: 
 
PRODUTO PERCENTUAL COMISSÃO RATEADA 
A 25% $ 2.000 
B 75% $ 6.000 
FINALIZANDO 
Nesta aula, vimos a importância de conhecer os termos mais utilizados na 
tratativa do tema custos a fim de facilitar a compreensão e promover uma prática 
mais adequada. Além disso, os aspectos básicos aqui tratados são importantes 
para o desenvolvimento de ações na área de controle de custos, na tomada de 
decisão e no entendimento do processo de gestão de custos. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
GOLDRATT, E. M. A meta. 2. ed. Barueri: Nobel, 2014. 
Livro clássico, sempre atual, que trata de forma direta da recuperação de uma 
indústria com base na gestão estratégica dos custos, delimitando a importância de 
controle, eliminação de desperdícios e aplicação da teoria das restrições. Remete 
à reflexão dos processos de gestão de custos e de tomada de decisão como fatores 
determinantes de vantagem estratégica e competitiva. Disponível também em filme. 
Texto de abordagem prática 
VIEIRA, J. F. A importância dos custos. Administradores, 2014. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-importancia-dos-
custos/79380/>. Acesso em: 25 maio 2018. 
Artigo que indica o que de fato deve ser feito para gerenciar estrategicamente os 
custos, com vistas a entender o processo de gestão de negócios e os fatores que 
influenciam a administração das organizações por meio dos custos. 
 
 
13 
Saiba mais 
Seguem sugestões de filmes que tratam da temática gestão de custos. Essa 
seleção será disponibilizada ao longo das seis aulas. 
TRABALHO interno. Direção: Charles H. Ferguson. EUA, 2010.108 min. 
Documentário que trata das diversas possibilidades e controles de custos nas 
organizações. 
COM o dinheiro dos outros. Direção: Norman Jewison. EUA, 1991. 103 min. 
Filme que remete ao processo de controle de custos. 
Artigo 
CASTRO, C. A. O. et al. A gestão estratégica de custos como diferencial 
competitivo para micro e pequenas empresas. Disponível em: < 
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-
content/uploads/sites/10001/2018/06/1gest_estrategica_custos.pdf>. Acesso em: 
13 ago 2020. 
 
 
14 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Altera a legislação do 
imposto sobre a renda. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 27 
dez. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/Del1598.htm>. Acesso em: 25 maio 2018. 
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
PADOVEZE, C. L. Curso básico gerencial de custos. 2. ed. rev. e ampl. São 
Paulo: Cengage Learning, 2011. 
SCHIER, C. U. da C. Gestão de custos. 2. ed. rev., ampl. e atual. Curitiba: IBPEX, 
2011a. 
_____. Gestão prática de custos. 1. ed. 4. reimp. Curitiba: Juruá, 2011b.

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