Prévia do material em texto
AULA 3 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO Prof. Carlos Ubiratan da Costa Schier 2 CONVERSA INICIAL Esta aula proporciona contato com conteúdo direcionado para a busca da melhor utilização dos recursos disponíveis, por meio da integração contábil dos registros dos custos, bem como o estudo de processos de eliminação de desperdícios com base na compreensão da Teoria das Restrições e do custeio baseado em atividades (ABC). CONTEXTUALIZANDO Nas organizações, na busca de vantagens estratégicas e competitivas, observa-se que deve ser dada atenção especial aos custos, na medida em que a influência destes na determinação do preço e nas negociações é fator preponderante. Portanto, convém buscar a melhor equação no processo de utilização dos recursos disponíveis, sejam, materiais, humanos, financeiros ou tecnológicos, pois a melhor relação custo versus benefício remete à sustentabilidade nos negócios. TEMA 1 – CUSTO INTEGRADO E COORDENADO COM A CONTABILIDADE A integração e a coordenação da contabilidade de custos requerem que os lançamentos dos custos de produção coincidam com a escrituração mercantil. Integrar e coordenar um sistema de custos ao restante da escrituração significa torná-lo parte do sistema contábil, de modo que os valores extraídos da contabilidade de custos possam ser facilmente identificados na escrituração mercantil. Os objetivos de um sistema de custos integrado à contabilidade são basicamente: atender aos princípios contábeis e à legislação pertinente – Decreto-lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977, art. 14, parágrafo 1º (Brasil, 1977); servir de instrumento para o controle e a gestão das organizações com vistas à otimização de resultados. 3 TEMA 2 – CUSTOS PARA MELHORIA DE PROCESSOS E TEORIA DAS RESTRIÇÕES 2.1 Princípio da eliminação de desperdícios Desperdício é algo que não adiciona valor ao produto, sob a ótica do consumidor. São gastos que podem ser eliminados sem prejuízo na qualidade e na quantidade da produção de bens e serviços. Algumas formas de desperdício são: a. contar e estocar partes componentes; b. preenchimento de controles internos; c. atendimento de garantias; d. atividades de reprocessamento; qualquer forma de inspeção, testes e transportes. É preciso que o analista e o gestor dos custos estejam atentos para esses detalhes que demandam perda de tempo, perda de espaço de acondicionamento, diminuição da velocidade de reposição de mercadorias e execução de serviços. Como uma das soluções possíveis (cada problema deve ser analisado dentro da realidade da organização), sugerimos, desde que seja possível, a adoção do sistema just in time (no tempo certo). Just in time (JIT) é considerado o componente central da filosofia da excelência empresarial e tem o objetivo de eliminar ou reduzir os estoques da empresa, de seus clientes e de seus fornecedores. Além do JIT, existem mais algumas ferramentas auxiliares de controle, como Total Quality Control (TQC), Computer Aided Design (CAD), entre outras. Antes de 1970, as empresas competiam com base nos custos (Sistema Ford), mas, atualmente, a competição é baseada em qualidade mais flexibilidade (Sistema Toyota). 2.2 Objetivos empresariais No início dos anos 1970, o físico israelense Eliyahu Goldratt, após desenvolver alguns estudos na área, concluiu que a principal meta da empresa é gerar riqueza para seus proprietários. Para os gestores de negócios, além de otimizar resultados em termos financeiros, existem outras preocupações, como a 4 continuidade do negócio, a contribuição social e o desenvolvimento tecnológico. Mas, basicamente, a consecução dessas metas depende diretamente das disponibilidades geradas pela lucratividade elencada por Goldratt. Considerando que a principal meta das organizações é ganhar dinheiro, observamos que nunca haverá plena satisfação, e, consequentemente, o empresário buscará cada vez mais lucratividade. Porém, existem algumas restrições internas e externas que dificultam o pleno êxito de tal filosofia. Restrições internas são as que impedem de produzir mais (falta de funcionários, limitações de equipamentos). Restrições externas são as que impedem de vender mais (política de preços, intervenção governamental, demanda, concorrência). 2.3 Teoria das Restrições Baseado nos estudos desenvolvidos para definir qual a principal meta das empresas, Eliyahu Goldratt desenvolveu a Teoria das Restrições (Theory of Constraints – TOC). Essa teoria é extremamente simples, e sua aplicação pode trazer excelentes benefícios para as empresas. 2.3.1 Metodologia para aplicação da Teoria das Restrições 1º passo: identificar a restrição. Deve-se identificar se a restrição é de ordem interna ou externa, se é problema de demanda, concorrência, produtividade dos equipamentos etc. 2º passo: explorar a restrição. Significa aplicar seus recursos na produção do produto que melhor ganho apresente na utilização dos recursos da restrição. 3º passo: subordinar o nível de atividades à capacidade da restrição. Significa que, se houver utilização total dos recursos, haverá diminuição dos custos indiretos unitários, mas, em compensação, isso gerará estoques intermediários, que, no final, comprometeriam a lucratividade da empresa. 4º passo: elevar a restrição. Todo esforço deve ser aplicado no sentido de evitar qualquer perda de recursos da restrição. 5 TEMA 3 – SISTEMA DE CUSTEIO POR ATIVIDADES (ABC) O Custeio Baseado em Atividades, conhecido também como Activity-Based Costing (ABC), é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. O ABC pode ser aplicado também aos custos diretos, principalmente à mão de obra direta, e é recomendável que o seja. Conceitualmente, ele é uma técnica de controle e alocação de custos que permite: identificar os processos e as atividades existentes nos setores produtivos, auxiliares ou administrativos de uma organização, qualquer que seja sua finalidade (prestação de serviços, industrial, instituição financeira etc.); identificar, analisar e controlar os custos envolvidos nos processos e nas atividades; atribuir os custos aos produtos, tendo como parâmetros a utilização dos geradores de custos. Vejamos alguns conceitos básicos: Processo é a cadeia de atividades interdependentes necessárias para gerar um produto ou serviço. Exemplos: processo de vendas; processo de compras; processo de contas a pagar; processo de montagem de motocicletas. Função é o conjunto de atividades com um fim comum dentro de uma organização. As funções correspondem aos centros de custos e de despesas estabelecidas no organograma. Um processo pode ser desenvolvido com base em diversas funções, como, por exemplo: Processo de montagem de motocicletas Função Função Função Montagem Pintura Acabamento As funções podem ser produtivas, auxiliares, administrativas, comerciais ou financeiras: 6 Processo de montagem de motocicletas Função Função Função Montagem dos componentes Pintura Montagem da motocicleta Montagem do motor; Montagem do quadro; Montagem do tanque de combustível. Preparo; Aplicação de fundo; Pintura na cor principal. Acoplamento das rodas; Reaperto e revisão. Tarefa é o conjunto de operações de trabalho que definem como uma atividade deve ser realizada. Processo de montagem de motocicletas Função Montagem da motocicleta Atividade 1 Acoplamento das rodas Atividade 2 Reaperto e revisão Tarefas Montagem e calibragem dos pneus; Montagem de freios. Tarefas Reaperto de todos os componentes da motocicleta; Revisão de freios e componentes. Operações são as ações de uma rotina operacional. São executadas pela ação humana, de máquinase equipamentos. Processo de montagem de motocicletas Função Montagem da motocicleta Atividade 1 Acoplamento das rodas Atividade 2 Reaperto e revisão Tarefas Montagem e calibragem dos pneus; Montagem de freios. Tarefas Reaperto de todos os componentes da motocicleta; Revisão de freios e componentes. Operações Fixar a roda nos garfos; Alinhamento. Operações Ajuste de manetes; Ajuste de porcas e parafusos. 7 Direcionador de custos indica como as atividades consomem recursos. Direcionador de atividades mostra como os produtos ou serviços consomem atividades. 3.1 Fases do desenvolvimento do custeio por atividades Reiteramos que a metodologia do custeio por atividades pode ser aplicada em qualquer tipo de organização, bem como em departamentos ou divisões específicas. Há algumas regras básicas para sua utilização: a. efetuar o mapeamento dos principais processos existentes na organização; b. identificar as principais atividades existentes em cada processo; c. levantar os custos e os recursos associados a cada atividade; d. identificar as atividades que não agregam valor ao produto; e. avaliar a influência das atividades secundárias no produto final, ou seja, determinar se podem ser eliminadas ou pelo menos reduzidas; f. identificar os direcionadores de custos, que são os parâmetros para a adequada apropriação. 3.2 Aplicação da metodologia do custeio baseado em atividades Vamos a um exemplo prático. O departamento de supervisão de processos é um centro de custos auxiliar da produção. Em virtude de o departamento prestar serviço para toda a fábrica, seus custos são considerados indiretos. No mês de abril/XX, foram apurados os seguintes custos do departamento, utilizando-se os métodos tradicionais: Custos indiretos do departamento $ Salários 1.500 Suprimentos 100 Telefone 200 Água e energia elétrica 100 Manutenção de instalações 500 Viagens e estadias 600 Total dos custos indiretos 3.000 Aplicando-se a metodologia do custeio por atividades, foram identificadas as atividades relevantes do departamento em questão para o mês de abril/XX e seus respectivos custos, a saber: 8 Atividades relevantes do departamento em abril/XX $ Controle da produção 800 Melhoria de processos 500 Projeto de logística 1.000 Controle de estoques 700 Total dos custos indiretos 3.000 Após essa etapa, identificamos os seguintes direcionadores de atividades: Atividades relevantes Direcionadores de atividades Controle da produção Horas dos supervisores Melhoria de processos Horas do gerente e supervisores Projeto de logística Horas do gerente e supervisores Controle de estoques Horas dos supervisores e colaboradores operacionais utilizados na contagem de estoque A empresa industrializa dois produtos (A e B), sendo que no mês de abril/XX foram apuradas as seguintes quantidades de direcionadores para cada produto: Direcionadores de atividades Quantidade de direcionadores de custos por produtos A B Total Horas dos supervisores (controle da produção) 500 300 800 Horas do gerente e supervisores (melhoria de processos) 600 200 800 Horas do gerente e supervisores (projeto de logística) 400 600 1.000 Horas dos supervisores e dos colaboradores operacionais utilizados na contagem de estoque (controle de estoques) 150 100 250 No mês em questão, foram produzidas as seguintes quantidades dos produtos: Produto A: 4.000 unidades. Produto B: 7.000 unidades. Sequência para cálculo e apropriação de custos com base na metodologia ABC: 9 obtenção do custo de cada direcionador (custo da atividade dividido pelo total de direcionadores); apuração do custo da atividade atribuído ao produto (custo unitário vezes a quantidade de direcionadores do produto); apuração do custo da atividade para cada unidade de produção (custo da atividade atribuído ao produto dividido pela quantidade produzida). Exemplo: Atividades relevantes do departamento Custo do departamento apropriado para cada produto A B Total Controle da produção 500 300 800 Melhoria de processos 375 125 500 Projeto de logística 400 600 1.000 Controle de estoque 420 280 700 Total dos custos indiretos do departamento 1.695 1.305 3.000 Quantidade produzida no mês 4.000 7.000 Custo unitário 0,42 0,19 O procedimento é similar para todos os custos indiretos dos demais departamentos. O custeio por atividades, utilizado como instrumento de controle gerencial, apresenta diversas vantagens em comparação com os métodos tradicionais de apropriação de custos. O sistema ABC identifica os direcionadores de custos, facilitando a análise dos custos desnecessários, além de permitir a apuração dos custos com maior precisão, remetendo a organização a uma revisão de processos estratégicos e decisórios com vistas à melhoria de margens, ao aumento da rentabilidade e ao aprimoramento dos processos produtivos. TEMA 4 – CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO 4.1 Sistema de custeio direto ou variável e custo fixo O sistema de custeio é fundamentado na separação dos gastos variáveis e fixos. Parte-se do pressuposto de que os custos da produção de forma geral são apurados mensalmente, e os gastos imputados aos custos devem ser aqueles efetivamente ocorridos e registrados contabilmente. 10 O termo custos variáveis é utilizado em relação aos custos que variam de acordo com o volume de produção. Exemplo: Custo variável (matéria- prima) Consumo por unidade Custo por kg Custo por unidade produzida Quantidade produzida Custo total no período Período 1 5 kg $ 20 $ 100 1.000 $ 100.000 Período 2 5 kg $ 20 $ 100 2.000 $ 200.000 Os custos fixos são os custos que independem do volume produzido, ou seja, não oscilam proporcionalmente à variação do volume de produção. Exemplo: Custo fixo (aluguel) Valor pago no período Quantidade produzida Custo por unidade Período 1 $ 20.000 1.000 $ 20 Período 2 $ 20.000 2.000 $ 10 Os custos fixos sofrem uma diluição maior, à medida que aumenta a quantidade produzida. O sistema de custeio variável ou direto não é permitido pela legislação, e também não atende aos princípios fundamentais de contabilidade, sendo sua utilização recomendável apenas para análises internas decorrentes da contabilidade gerencial. TEMA 5 – ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Traduzida do inglês break-even point, a expressão ponto de equilíbrio refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, na qual existe o equilíbrio entre as receitas totais e as despesas e custos totais. Como análise prática do processo de ponto de equilíbrio, podemos considerar que uma organização disponha dos seguintes dados: Preço de venda $ 1.000/UM Custos mais despesas variáveis $ 700/UM Custos mais despesas fixos $ 1.200.000/Mês A organização alcançará seu ponto de equilíbrio quando houver equalização de seus custos e despesas totais com as receitas totais: RT = (CT+ DT) 11 Exemplo de cálculo: Quantidade vezes $ 1.000/UN = quantidade vezes $ 700/UN mais $ 1.200.000/Mês Quantidade vezes ($ 1.000/UN menos $ 700/UN) = $ 1.200.000/Mês ($ 1.000/UN menos $ 700/UN) = Margem de Contribuição Unitária ($ 300/UN) Ponto de equilíbrio = CUSTOS + DESPESAS FIXAS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA Nesse exemplo, temos: $ 1.200.000/Mês = 4.000 UN/Mês $ 300/UM Isso significa que, quando a organização atingir a produção de 4.000 unidades no mês, ela atingirá seu ponto de equilíbrio, e que as variações acima dessa produção passam a contribuir para a formação do lucro. Para sabermos o número em unidade monetária, teremos a seguinte fórmula: 4.000 UN/Mês vezes $ 1.000 (preço de venda) igual a $ 4.000.000, que é o ponto de equilíbrio em valoresa ser atingido. Podemos representar isso da seguinte forma: Custos e despesas totais $ Variáveis (4.000/UN vezes $ 700/UN) 2.800.000 Fixos 1.200.000 Total 4.000.000 Portanto, quando forem vendidas 4.000 unidades, o custo equivalente a elas será atingido, evidenciando resultado zero (ponto de equilíbrio). Margem de contribuição por unidade é a diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto. É o valor com que cada unidade efetivamente contribui para a formação do lucro. A margem de contribuição unitária é dada pela fórmula: MC = PV – (CV + DV), em que: 12 MC = margem de contribuição; PV = preço de venda; CV = soma dos custos variáveis; DV = soma das despesas variáveis. Como exemplo, temos: Preço de venda = $ 50 Soma dos custos variáveis = $ 20 Soma das despesas variáveis = $ 10 MC = $ 50 – ($ 20 + $ 10) MC = $ 20 O grau de alavancagem está relacionado diretamente aos custos fixos e à margem de contribuição. Exemplificando, podemos iniciar a análise por meio dos dados disponibilizados anteriormente: Ponto de equilíbrio = 4.000/UN Supondo-se que a organização em análise está produzindo 5.000/UN, obtendo um lucro de (1.000 UN vezes $ 300 – margem de contribuição) $ 300.000/Mês, podemos considerar que a empresa está operando com uma margem de segurança de 1.000 UN, podendo reduzir essa quantidade em sua produção sem apresentar prejuízo. Em termos percentuais, essa margem de segurança representa 20% (1.000 UN unidades produzidas acima do ponto de equilíbrio) dividido por 5.000/UN (total de unidades produzidas no mês). Se a organização aumentar sua produção para 7.000 UN, seu resultado passará para $ 900.000 (3.000 UN produzidas além do ponto de equilíbrio vezes $ 300 – margem de contribuição unitária), e, comparando-se com o processo anterior, temos: Aumento no volume de 2.000 UN/Mês (40%); Aumento no lucro de $ 600.000 (200%). Podemos dizer que, para um acréscimo na ordem de 40% no volume de unidades, houve aumento correspondente de 200% no resultado, o que significa uma alavancagem de 5 vezes (200% dividido por 40%). Alavancagem operacional é a porcentagem de acréscimo no lucro dividida pela porcentagem de acréscimo no volume. 13 FINALIZANDO Sem dúvida, a aplicação de ferramentas de gestão de custos para fins de eliminação de desperdícios e resolução dos “gargalos” (assim denominadas as restrições ao processo produtivo) implica melhor atenção e organização no contexto de definição do processo de análise, controle, revisão e distribuição dos custos. A aplicação da Teoria das Restrições facilita o entendimento e a resolução de tais questões originadas em problemas restritivos à produtividade no processo de produção. LEITURA COMPLEMENTAR Texto de abordagem teórica MAUSS, C. V.; COSTI, R. M. O método de custeio ABC como instrumento de gestão. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA. Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/784_Artigo%20Abc_Seget1.pdf>. Acesso em: 30 maio 2018. Esse artigo demonstra o modo como o método de custeio ABC contribui para minimizar os impactos dos rateios aleatórios de custos indiretos no processo de controle e gestão dos custos, bem como evidencia as dificuldades no seu processo de implantação. É um texto importante por demonstrar a necessidade de controle. Texto de abordagem prática SANTOS, V. M. dos. Teoria das restrições: o que é? Como usá-la em seus projetos? FM2S, 2017. Disponível em: <https://www.fm2s.com.br/teoria-das- restricoes/>. Acesso em: 30 maio 2018. Artigo que indica a importância de estarmos atentos aos “gargalos”, principalmente no processo produtivo. Controlar atentamente as restrições que surgem no processo de produção e prejudicam o resultado final é uma ação importante para a competitividade das organizações. Saiba mais 14 Filmes A META. EUA: 1988. 46 min. Filme de Eliyahu Goldratt e Jeff Cox que retrata o processo de gargalo na produção, bem como todas as etapas de gestão, controle e análise de custos, visando à recuperação operacional e financeira de uma indústria. Serve de base e parâmetro para a aplicação da teoria das restrições com eficácia. O HOMEM que mudou o jogo. Direção: Bennett Miller. EUA: 2011. 133 min. Mostra o processo de liderança e motivação na gestão dos recursos, com vistas a mudar a situação, remetendo seu projeto ao sucesso. Artigo RUSCHEL, C. F. Para que eu quero custos? Administradores, 2011. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/para-que-eu-quero- custos/60203/>. Acesso em: 30 maio 2018. Demonstra a importância da contabilidade de custos no contexto de gestão de preços e custos, bem como seu impacto e reflexo na gestão empresarial. 15 REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Altera a legislação do imposto sobre a renda. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 27 dez. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/Del1598.htm>. Acesso em: 30 maio 2018. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, C. L. Curso básico gerencial de custos. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SCHIER, C. U. da C. Gestão de custos. 2. ed. rev., ampl. e atual. Curitiba: IBPEX, 2011a. _____. Gestão prática de custos. 1. ed. 4. reimp. Curitiba: Juruá, 2011b.