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TCC PEDAGOGIA

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Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de...
Orientador: Prof.
fábulas
No processo da aprendizagem
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientador: Prof. 
Todo campeão foi um dia um competidor que se recusou a desistir.
 (Rocky Balboa)
AGRADECIMENTOS 
Todo trabalho é fruto de estudo, pesquisa, troca e força! Para alcançar o objetivo desse caminho, muitos estiveram presentes em todo o processo. Agradeço primeiramente a Deus, que me capacitou e me deu saúde e forças para concluir este trabalho. Agradeço também à minha família pela educação e formação que recebi ao meu pilar: aos meus pais, Natalino e Maria, ao meu marido Renato Grolli pela paciência, incentivo e apoio dado durante esses anos de muita luta e estudo, obrigada a minha sogra pelas noites que cuidou dos meus filhos enquanto eu estudava. A meus filhos Eduarda e Diogo pela força e incentivo, obrigada a todos do fundo do meu coração vocês são os meus maiores motivos por eu ter conseguindo realizar o meu sonho. 
reSUMO
O trabalho mostra a importância de usar as fábulas no Ensino Fundamental. Esse gênero textual, por ser curto e breve e por apresentar uma linguagem acessível, mostra-se como uma importante ferramenta para o plano pedagógico em relação ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita na sala de aula. Baseado na teoria abordada foi possível perceber o quanto o uso da fábula é útil para a formação da criança, desde a utilização da “moral”, presente na maioria desses textos, como na sua estrutura textual. O fato de ela ser um produto espontâneo do ser humano, instrui e diverte, provocando discussões, reflexões e risos no leitor. Ao trabalhar esse gênero textual é possível ler e analisar diferentes textos, realizando um trabalho intertextual com os alunos.
Palavras-chave: Ensino Fundamental, Fábula, Processo, Aprendizagem, Leitura,
SUMÁRIO 
 Introdução..............................................................................................................06
1-Revisão Bibliográfica...........................................................................................08
2- Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino........................................23
2.1-Tema e linha de pesquisa................................................................................23
2.2 - Justificativa.....................................................................................................23
2.3 - Problematização.............................................................................................24
2.4 - Objetivos.........................................................................................................25
2.5 - Conteúdos.......................................................................................................26
2.6 - Processos de desenvolvimento......................................................................26
2.7 - Tempo para a realização do projeto...............................................................30
2.8 - Recursos humanos e materiais......................................................................31
2.9 - Avaliação........................................................................................................31
3- Considerações Finais.........................................................................................32
 Referências............................................................................................................34
 Apêndice (opcional)...............................................................................................37
Sete Anexos (opcional)........................................................................................
INTRODUÇÃO
As fábulas são narrativas curtas é uma forma de literatura muito antiga, porém, nunca envelhece, sempre são recontadas até os dias de hoje, os autores usam os animais para analisar o comportamento humano, as fábulas são formas de educar e ensinar valores a sociedade, tem como hábito de acrescentar em cada histórias uma conclusão, que é chamada de moral da história.
A partir da formação pedagógica constatou-se a importância da leitura para a construção de uma visão mais madura e crítica da realidade. O uso do gênero textual Fábulas, pouco é empregado em sala de aula com o objetivo de desenvolver o senso crítico do aluno. De estimular à liberdade de pensamento. Busca-se nesse projeto analisar o valor pedagógico, lúdico e didático das fábulas e sua utilização para desenvolver valores fundamentais à vida em sociedade nas crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Despertar o interesse do educando para o aprendizado, a leitura é um desafio enfrentado pelo professor. As fábulas propiciam esse interesse. Ao mesmo tempo em que distraem o leitor, apresentam as virtudes e os defeitos humanos através de animais, construindo duas finalidades: instruir e divertir. A Fábula é um recurso de entretenimento capaz de trabalhar valores que formem cidadãos conscientes, ativos, produtivos que atuem em uma sociedade moderna. 
Para isso, pretende- se apresentar a importância que as Fábulas têm no desenvolvimento da leitura, no processo de ensino aprendizagem e como o educador pode explorar o senso crítico do aluno, com esse gênero literário. Considerando-se que neste trabalho o objetivo maior é estudar e desenvolver a leitura no processo da aprendizagem no Ensino Fundamental que é de suma importância para nós futuros professores, reservem, agora, um espaço para a abordagem da fábula de forma atrativa na sala de aula, expor diversas histórias de fábulas porque é através delas que podemos tirar diversas conclusões (moral) variando de acordo com o leitor.
Para formamos bons leitores, devemos levar os alunos a ter contato direto com a leitura e a escrita.
1 - Revisão Bibliográfica
 A fábula é uma história narrativa que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvida por um escravo chamado Esopo, que viveu no século VI a.c na Grécia Antiga. Segundo o desenvolvimento da fábula o escravo Esopo inventava histórias em que os animais eram personagens, por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral entre o homem, assim através do desenvolvimento da fábula os animais tornavam-se exemplos para o ser humano. Dentro do desenrolar da fábula cada animal simboliza algum aspecto de qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa força, e a formiga o trabalho etc. Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inaminados, objetos a fábula recebe o nome de apólogo. A fábula já era cultivada entre Assírios e Babilônios, no entanto foi o Grego Esopo quem consagrou o gênero.
As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para educação moral de crianças hoje.
Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
De acordo com Nelly Coelho, fábula “é a narrativa (de natureza simbólica) de uma situação vivida por animais que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade” (2000, p. 165). De acordo com os estudos realizados por ela, a fábula vem do latim com o significado de “falar” e do grego que é o mesmo que “dizer”, contar algo.
A fábula é uma narração alegórica, cujos personagens são, geralmente, animais, e que encerra em uma lição de caráter mitológico, ficção, mentira, enredo de poemas, romance ou drama. Contém afirmações de fatos imaginários sem intenção deliberada de enganar, mas simde promover uma crença na realidade dos acontecimentos. A fábula seria, portanto, uma narração em prosa e destinada a dar relevo a uma ideia abstrata, permitindo, dessa forma, apresentar de maneira agradável, uma verdade que, de outra maneira, se tornaria mais difícil de ser assimilada.
 As Fábulas não chamam a atenção apenas pela sua antiguidade, mas sim pela sua permanência. Não há barreiras de tempo, classes ou espaços ela pode ser adaptada e renovada sem perder sua essência primitiva. Além de poder ser apreciada por diferentes grupos de pessoas. No Brasil, as fábulas surgiram somente no romantismo. Alguns autores se destacam na escritura de tal gênero como Anastácio Luís do Bonsucesso (1860), Coelho Neto (1907) e Maximiano Gonçalves ( 1928) , mas a permanência das Fábulas em nosso país se devem a Monteiro Lobato, quando em 1921 lança ― Fábulas de Narizinho‖, e logo depois em 1922 é reorganizada e ampliada e passa a se chamar ―Fábulas‖. Entre os brasileiros ainda vale ressaltar uma obra mais recente, de 1970, ―Fábulas Fabulosas‖ de Millôr Fernandes. Seguindo o estilo esopo-fedriano de organizar seu texto ele transforma o conteúdo usando o humor e a sátira ao abordar temas da sociedade atual, como democracia, capitalismo, entre outros. Ainda na atualidade podemos destacar Rubens Alves e José Paulo Paes. 
As fábulas não existiam em língua portuguesa, o que era feito era traduzi-las. Monteiro Lobato surpreende, pois além de traduzir, ele adaptou e criou de forma inteligente e educativa em um conjunto de sensibilidade, ingenuidade, humildade, obediência que o bom caráter de uma criança deve ter. Lobato nos faz refletir em suas histórias que envolvem os personagens do Sítio do Pica- Pau Amarelo. 
Dentro dessa perspectiva, Orlandi (1983) afirma que: 
O leitor vai se formando no decorrer de sua existência, em sua experiência de interação com o universo natural, cultural e social em que vive. A leitura é um ato cultural em seu sentido amplo, que não se esgota na educação formal tal como esta tem sido definida. Deve-se considerar a relação entre o leitor e o conhecimento, assim como a reflexão sobre o mundo. O conhecimento tem caminhos insuspeitos. Ninguém tem a fórmula da descoberta, de como se chega ao conhecimento e à crítica. (p. 12)
Na escola torna-se cada vez mais visível a dificuldade do uso da palavra em sua dimensão narrativa. Tudo isso nos obriga refletir sobre a crise da contação da fábula em nosso cotidiano, ou o ato de narrar histórias, fábula pode ser vista como um excelente exercício de reflexão sobre o comportamento humano.
“As fábulas trabalham com a parte racional das crianças, e por esta razão são adequada a uma faixa etária maior”. Segundo Piaget a partir dos sete anos é que a criança alcançará o estágio operatório completo onde ela terá a inteligência operatória concreta, sendo capaz de realizar uma ação interiorizada, executada em pensamento, reversível, pois admite a possibilidade de uma inversão e coordenação com outras ações, também interiorizadas. Necessita de material concreto, para realizar essas operações, mas já está apta a considerar o ponto de vista do outro, sendo que está saindo do egocentrismo.
Assim ela consegue fazer analogia entre causas e efeitos. As fábulas irão trazer a ela exemplos de fatos, características de personalidades e tipos de relacionamentos que vão levar a consequências, fazer a criança refletir sobre as suas atitudes faz com que aos poucos a criança desperte o interesse pelo aprendizado; lidar com a diversidade em sala de aula; é um desafio diário enfrentado pelos professores. Conhecer o valor pedagógico e didático das fábulas e sua utilização na formação de valores nas crianças de séries iniciais do ensino fundamental faz com o professor passe a utilizar várias maneiras de usufruir da leitura de fábulas onde essas leituras transmitem a criança valores. Afinal, é uma estória com estrutura em verso que conclui uma lição de vida capaz de contribuir para a formação de valores morais da criança já que ela é usada como diversão e entretenimento a qual ajudará a criança a manter uma vinculação efetiva com sua família e com o aprendizado em geral, pois é uma maneira prazerosa de desenvolver sua capacidade intelectual nas primeiras séries da educação básica pelo ato de ouvir e contar estórias. Dessa forma, ouvindo estórias, a criança familiariza-se com virtudes e defeitos do caráter do homem, muitas vezes, personificado por animais que assumem características dos seres humanos. O espírito da fábula é realista e irônico, possuindo variedade de temas como: a vitória da bondade sobre a astúcia; da inteligência sobre a força; a derrota dos presunçosos, sabichões e orgulhosos, onde ela passa a refletir sobre suas atitudes e comportamentos em sala de aula.
 Ao se questionar sobre a formação do caráter e da conduta das crianças na sala de aula, percebe-se que há a necessidade de se inserir a literatura na formação intelectual e moral dos educandos; sendo do gênero textual, as fábulas poderão ser utilizadas como alternativa metodológica que permite esclarecer de forma agradável "uma verdade" a fim de ensinar virtudes aos alunos, pois, desde a antiguidade, a moral implícita nas fábulas tem contribuído para o desenvolvimento da criança, além ser um recurso de entretenimento capaz de trabalhar a formação da criança dentro e fora da escola. 
No pensamento de Freire (1994), destacamos: 
Ler não é puro entretenimento, nem tão pouco um exercício de memorização mecânica de certos trechos do texto. Ler um livro é algo mais sério, mais demandante. Ler um texto não é passear licenciosamente, sobre as palavras. É aprender como se dão as relações entre as palavras, na composição do discurso. É a tarefa do sujeito crítico, humilde e determinado. (p.260)
Leitura é um processo de interação porque há sempre ação por parte do leitor, que tem suas aspirações, sua própria história, podemos assim dialogar com o autor do texto. Nesta perspectiva surge uma nova pedagogia de leitura que favorecerá a um olhar do leitor. Com isso, oportuniza- se uma originalidade e uma criatividade sempre presentes no ato de ler, os levando-o muito além de uma leitura que privilegia a paráfrase. Para um mundo em constante transformação, esta modalidade de leitura não contribui para a formação de um leitor com uma nova visão a respeito do mundo em que vive. 
 A escola nem sempre tem contribuído para que se construa através do aprendizado da leitura um novo olhar. Como conseguir que os alunos aprendam a utilizar a leitura na sua vida prática, de maneira autônoma e criativa? O que deve ser a leitura para eles se normalmente o seu ensino tem se mostrado inadequado? Quando nos referimos a essa questionamentos, avulta também o papel do professor que tem que transformar a leitura em algo prazeroso para os alunos, levando- os a gostar tanto dos livros como do ato de ler. Uma das opções para buscar esse interesse dos pequenos leitores é utilizar o gênero textual fábulas. Desse modo, tomando como base as concepções dos autores já citados anteriormente, podemos afirmar que a leitura não é uma mera aceitação dos textos, mas uma construção ativa, interação entre o leitor e autor e sua relação com o mundo.
Neste sentido o estudo sobre a importância das fábulas como recurso didático em sala de aula para a formação de valores nas crianças enfatiza a valorização da transmissão, construção e reconstrução de conhecimentos, formação de atitudes e valores, através do processo ensino e aprendizagem de uma maneira significativa e prazerosa. 
Acreditamos que o livro tem que fazer parte da vida das crianças desde cedo, mesmo antes dela ter habilidades de leitura, pois como disse Paulo Freire (1989, p. 9) a leitura do mundo precede a leitura da palavra. E a leitura desta implica sempre a continuidade da primeira. O mundo dos livros não é outro que o mundo da comunicação e da linguagem em seu sentido mais amplo. A leitura é uma realidade interdisciplinar que, em muitas de suas manifestações, está relacionada com outrosmodos de expressão próprias do aluno como o movimento, a imagem, a música, que compõem uma bagagem comunicativa da criança em seus primeiros anos de vida. O prazer de ler é antecedido pelo prazer da escrita e da observação e evolui para uma atitude de curiosidade leitora diante da vida, diante de sua própria concepção o pequeno leitor, portanto passa a ter interesse por contos de fábulas com personagens e objetos que tem vida, onde através da leitura ele passa a relacionar a sua história real com a fictícia. 
 Entretanto, as crianças são fundamentalmente egocêntricas entre os dois e os quatro anos, pensam de acordo com suas percepções imediatas, diante de sua própria concepção do mundo, sempre centradas em si mesmo, portanto vêm a se interessar por contos de fábulas com personagens e objetos que têm vida. Dos quatro aos sete anos, já possuem maior capacidade de representação, ou seja, a percepção dos objetos e pessoas começa a ser mais completa. Nesse momento Piaget chama de lapso intuitivo, está em transição um desenvolvimento cognitivo mais elevado, ocorrendo operações mentais mais concretas. Produz-se nesse período um grande avanço na capacidade de leitura: desde os livros de imagens até a interpretação dos primeiros textos escritos. Portanto, acreditamos ser o momento de trabalhar com a criança a leitura e a imagem: descobrir as figuras dominantes, perceber as cores, localizar espacialmente os objetos e, mais tarde, descobrir as conexões entre os desenhos e as associações das ilustrações e o texto literário. Salientamos aqui a importância de oferecer desde o princípio, não só uma leitura compreensiva, mas também crítica. Os temas devem estar relacionados com o cotidiano das crianças, ou seja, o que elas vivenciam: a família, a casa, seus brinquedos, animais de estimação, festas, escolas. 
Sem nos esquecer de que a linguagem natural da criança é uma linguagem total, tanto por seus modos de expressão como por implicar toda a sua personalidade: o afetivo e o cognitivo estão plenamente unidos. As fábulas são importantes instrumentos para buscar o interesse da leitura. Sua narrativa tem o poder de alimentar e estimular a imaginação, inspirar mediante a identificação com os personagens. Ela propicia a oportunidade de ultrapassar as fronteiras do mundo pessoal e descobrir a unidade da diversidade humana. 
Muitas crianças não gostam de ler, não se interessam, acham que o livro é relacionado com algo do passado e acabam se voltando para os meios audiovisuais. Por esse motivo faz-se necessário o aprofundamento dos conhecimentos sobre a literatura na sala de aula.
Esse panorama literário e didático é relatado por Lobato (1950): 
O menino aprende a ler na escola e lê, em aula. À força, os horrorosos livros de leituras didáticas... Aprende assim a detestar a pátria, sinônimo de seca, e a considera a leitura como um instrumento de suplício... Além disso, sai o menino da escola com esta noção curiosíssima, embora lógica: a leitura é um mal; o livro, um inimigo; não ler coisa alguma é o maior encanto da existência. (p. 84) 
Com essa síntese Lobato destaca o gosto pela leitura, e também nos ressalta como devemos incentivar os nossos alunos a sentir amor pela leitura, não somente em sala de aula, mas que ele possa levar esse hábito por toda a sua vida, mas devemos ser criativos ao incentivar o aluno a ter esse contato pela leitura, onde podemos trabalhar de forma agradável deixar o espaço para o aluno interpretar a história fictícia e nesse mesmo momento fazer com ele traga isso para a sua vida real, relacionando-o como o que mais gostou.
Lobato foi um dos maiores incentivadores da leitura. Ele criou uma história, uma personagem, criou todo um universo por onde seus personagens andassem; estruturou um mundo paralelo ao nosso, inserindo no que era real (dialogando com o que acontecia no mundo) ou partindo para mundos fantásticos. Ele criou uma verdadeira saga literária uma condição única na literatura brasileira e mundial, pois acreditava que um bom leitor adulto é aquele que desde cedo teve a oportunidade de realizar o habito da leitura. 
A literatura contribui no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Ao longo dos anos, a educação preocupa-se em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque se vive em uma sociedade onde as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual. Apesar da grande importância que a literatura exerce na vida da criança, seja no desenvolvimento emocional ou na capacidade de expressar melhor suas ideias, em geral, de acordo com Machado (2001), elas não gostam de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não. 
Sônia Kramer explica em seu artigo:
Em outro momento, perguntei: A escola produz não leitores? A leitura na escola se fecha em leitura da escola, onde notas, "provas de livros", fichas e apostilas com resumos das histórias ocupam o tempo e o espaço que poderiam ser destinados a simplesmente ler e desfrutar o livro? A aversão pelos textos literários, pela literatura, é ensinada na escola? Tenho ouvido também depoimentos de muitos colegas que, quando jovens, jogaram fora, queimaram ou rasgaram textos que escreveram. Terá sido vergonha, timidez, medo de mostrar para o outro e ser criticado? Ou terá sido a própria escola que ensinou a temer a folha em branco e a tremer diante dela? Afinal, na escola, o que a gente escreve é para ser lido ou para ser corrigido? Será que temos tido a possibilidade de ler e de escrever e de aprender com essas práticas? Será que temos entendido que a escrita desempenha um papel central na constituição do sujeito? [...] Quantos de nós, professores, temos tido a oportunidade de ler a palavra do outro e de escrever para nos acompanhar? É possível tornarmos nossos alunos pessoas que leem e escrevem se nós mesmos, professores, não temos sido leitores e temos medo de escrever? (2000, p. 1) 
Existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios. Hoje ao falarmos de conteporalidade, imediatamente nos vêm à lembrança a rapidez, a agilidade das pessoas, os toques intermidentes dos celulares, as presenças virtuais, tudo em tempo real. Convivemos em uma diversidade incrivél dos meios de comunicação, antes desconhecidos ou afastados do nosso cotidiano. Não há mais, com raríssimas excessões, ocasião para nos reunirmos ao pé da fogueira ouvindo histórias ou quem sabe causos. Até mesmo a memória a palavra sábia dos nossos velhos veneráveis, deixam de ser transmitidas ou ouvidas. Neste mundo tão cheio de afazeres, estamos submetidos há outro tempo e contexto históricos, cumprindo tarefas e respondendo ás aquisições e os apelos da sociedade consumista. Torna-se difícil ouvir e trocar experiências, narrar o lembrado, transmitir o vivido, o aprendido, a palavra narrada perdeu seu lugar privilegiado, e a experiência acumulada pelos mais velhos. Deixamos de ouvir, o outro de se emocionar com suas histórias, de compartilhar experiências e ideias.
A leitura e o contato com os livros são de fundamental importância para o desenvolvimento do cidadão. O importante é entender que não é preciso apenas começar quando a criança for alfabetizada. Entretanto, com a correria do dia a dia, a prática de contar histórias está perdendo cada vez mais espaço. E isso é uma pena porque é ouvindo histórias que a criança adquire o gosto pela leitura, amplia o seu vocabulário e desenvolve a linguagem e o pensamento. Além disso, as histórias também estimulam a atenção e a memória, despertando a sensibilidade e o imaginário e contribuindo para a formação do caráter. Nessa primeira infância é preciso ler muito para que a criança futuramente ela leia sozinha. 
À medida que a criançacresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir, ou a parte da história que mais lhe agrada. É nesta fase que as histórias vão se tornando aos poucos mais extensas, mais detalhadas. Ela passa a se comunicar com as histórias, acrescentam fatos, personagens ou lembra-se de detalhes que passaram despercebidos pela pessoa que está contando. Essas histórias reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. A exposição à leitura das histórias no seio familiar durante os anos pré-escolares leva muitas crianças ao sucesso escolar. As crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, frequência e valor destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com as crianças. Se uma mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota- se que estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o mundo. Isso é de suma importância para a criança, pois irá levá-la a interessar-se cada vez mais pela leitura da história. Com o passar do tempo, as crianças passam a se interessar por histórias inventadas e pelas histórias dos livros, como: contos de fadas ou contos maravilhosos, poemas, ficção. Tem nesta perspectiva, a possibilidade de envolver o real e o imaginário que de acordo com Sandroni e Machado (1998, p.15) afirmam que ―os livros aumentam muito o prazer de imaginar coisas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real. Quando a criança começa a ler, perde-se a importância de ler para a mesma, já consegue realizar sozinha.
 Abramovich (1991, p.23) 
Nos mostra como é precioso continuar lendo para os pequenos: ―quando a criança sabe ler é diferente sua relação com as histórias, porém, continua sentindo enorme prazer em ouvi-las. 
Quando as crianças maiores ouvem as histórias, aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ouvi-las pode estimular o pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar. Num mundo hoje tão cheio de tecnologias, onde as informações estão tão prontas, a criança que não tiver a oportunidade de suscitar seu imaginário, tem risco de ser uma pessoa pouco criativa, sem sensibilidade para compreender a sua própria realidade. Portanto, garantir a riqueza da vivência narrativa desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do seu pensamento lógico e também de sua imaginação.
Segundo Vygotsky (1992, p.128)
A imaginação tende a se afastar da realidade, mas devem caminhar juntas: a imaginação é um momento totalmente necessário, inseparável do pensamento realista. 
Esse distanciamento da realidade através de uma história, por exemplo, é essencial para uma penetração mais profunda na própria realidade: afastamento do aspecto externo aparente da realidade dada imediatamente na percepção primária possibilita processos cada vez mais complexos, com a ajuda dos quais a cognição da realidade se complica e se enriquece.
 (VIGOTSKY, 1992, p.129). 
O contato da criança com o livro pode acontecer muito antes do que os adultos imaginam. Muitos pais acreditam que a criança que não sabe ler, não se interessa por livros, portanto não precisa ter contato com eles. O que se percebe é bem ao contrário.
Através de uma incrível história as crianças são capazes de desempenhar capacidades ótimas, buscando cada vez mais seu conhecimento, estimulando sua curiosidade, assim desejando ouvir seus pais, avós e professores, deseja também ler livros, escrever, e até mesmo contar sua própria história, de forma que sua motivação para ir à escola e fazer suas tarefas se torna mais aflorada e eficaz a cada dia. É importante que o livro seja tocado pela criança, folheado, de forma que ela tenha um contato mais íntimo com o objeto do seu interesse. A partir daí, ela começa a gostar dos livros, percebe que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos.
Ao contar histórias é necessário exercitar uma fluente, que muda o tom durante a exposição. É preciso produzir gestos e reações capazes de expressar o que as informações lógicas não conseguem. Uma história bem contada jamais será esquecida, ela fica na memória.
Para Abramovich:
{...} contar histórias é uma arte... E tão linda! É ela que equilibra o que é ouvido como o sentido, e por isso não e nem remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônio da voz. Daí que quando se vai ler uma história- seja qual for- para a criança, não se pode fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro livro que se vê na estante {...} (2006, p.18)
É importante dar-lhes oportunidade de demostrar quais são as histórias preferidas, uma vez que cada história é contada é uma nova experiência na vida da criança, desde que esses livros sejam selecionados pela faixa etária. Ouvindo histórias que a criança vai receber aquele conhecimento que, mais cedo ou mais tarde, utilizará na sua vida, em momentos que precise fazer escolhas na sala de aula. No momento de escutar histórias, não só a criança como qualquer pessoa, pode sentir emoções variadas como tristeza, tranquilidade, entre outras a viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em que as ouvem.
Os professores precisam se apropriar das fábulas com o intuito de levar o aluno a resolver seus próprios conflitos, importante para ela, mesmo quando para a escola esses problemas lhe parecem fúteis. Levando-os em conta a importância que a escola tem na formação na vida do ser humano. A escola tem a responsabilidade de fazer com que a aprendizagem possa se tornar prazerosa e consequentemente significativa na vida escolar.
2 
. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
2.1Tema e linha de pesquisa
Para elaboração do projeto, na docência dos Anos Iniciais levando em consideração a importância de trabalharmos com a leitura, principalmente nas séries iniciais de escolaridade da criança, unindo a leitura de fábulas e outros textos com a leitura de mundo, ou seja, a história de vida de cada aluno com o conhecimento já acumulado na sociedade moderna. Através disso pretendo despertar o interesse do aluno pela leitura, onde ele estará relacionando à leitura da fábula com a sua história, porque acredito que a fábula passa uma mensagem de interpretação para o leitor que leva rever seus conceitos sobre o seu comportamento, atitudes na sala de aula ou fora dela, trabalhar de forma atrativa podemos despertar muito bem o gosto pela leitura.
2.2 Justificativa
As fábulas são expressões culturais transmitidas oralmente em seu início de geração em geração e posteriormente de forma impressa, à escolha desse tema fábula no processo de aprendizagem é pela grande necessidade que os nossos alunos tem pelo interesse a leitura. E, além disso, a dificuldade que é enfrentada nas salas de aulas pelos educadores de como desenvolver a leitura no processo da aprendizagem.
Diante da necessidade de situações docentes que favorecem o avanço do aluno sobre um objeto do conhecimento, no caso, em sua aprendizagem no que se refere à leitura e a escrita é de suma importância ampliar possibilidade sobre a contação da fábula que trata de gênero literário, onde com isso podemos avançar na apropriação da língua culta e das características próprias deste gênero textual, e bem como reflexões de valores éticos a serem aplicados em seu meio.
2.3 Problematização
Sabemos que a leitura e a escrita tem na educação uma função social enfatizada na comunicação entre pessoas. Sendo assim é importante que a criança tenha acesso a diferentes tipos de textos, onde construirá sua aprendizagem, partindo desse princípio, no desenvolvimento desse projeto vou dar ênfase a contação das nossas maravilhosas fábulas, onde com isso pretendo proporcionar ao o aluno dos anos iniciasdiversas possibilidades de integrar o gosto pela leitura. 
A pretensão é de estimular o aluno através da leitura fazendo com que ele se sinta atraído pela história onde eles terão momentos inexplicáveis sobre suas imaginações, buscar a história da fábula e trazer para o nosso dia a dia fazendo comparações sobre o relato lido com a vida real. Como a fábula no passado era usada para despertar valores para os adultos, hoje podemos estar agregando esse modo de fazer o aluno refletir sobre seus atos na sala de aula, pois como vemos que a leitura esta perdendo espaço para a era digital, vai partir do professor na elaboração da metodologia para integrar a literatura na sala de aula, preservar o caráter literário, despertar a imaginação e sentimentos, valores e credibilidade nos contos de fábulas. Além disso, entende-se que a leitura das fábulas proporciona também um mundo de conhecimento, informação e curiosidade, a criança necessita ser exposta a essa linguagem para prestar atenção a ela. O conteúdo pré-consciente das imagens do conto de fábulas é muito rico porque estimula a criança a desenvolver seu intelecto.
2.4 Objetivos
Pretendo despertar o gosto pela leitura, através de fábulas, momentos de descontração e criatividade na leitura, interpretação, criação artística e produção de textos escritos, estar proporcionando aos alunos condições de conhecerem e valorizarem os clássicos da literatura e seus criadores. 
Refletir sobre o comportamento do personagem, de acordo com o contexto, valores morais e éticos, onde podemos estar analisando e compreendendo as características do gênero fábula.
· Compreender a expressão de interlocução entre atividades verbais e lúdicas e a leitura.
· Identificar como a utilização da à leitura, através da contação da fábula, pode ser usada como metodologia para o desenvolvimento do desempenho escolar.
· Desenvolver a oralidade dos alunos
2.5 Conteúdos
No processo de desenvolvimento desse projeto vou dar ênfase à literatura de fábulas na aprendizagem da turma do 5º ano do fundamental, no desenrolar do conteúdo pretendo desenvolver atividades participativas, fazendo com que todos participem.
Conteúdos do projeto;
· Conversa informativa sobre o que é fábula
· Gênero textual- fábula
· Apresentação da fábula “A Cigarra e a Formiga”
· Interpretação da fábula
2.6 Processos de desenvolvimento
Através do desenvolvimento do projeto pretendo tornar as aulas mais atrativas, cativantes e prazerosas, não apenas na contação da fábula, mas assim mesmo nas atividades propostas e nas interpretações e nas participações dos alunos nas atividades.
Ao realizar os estágios observei o quão é importante trabalhar de forma coerente na educação e a importância de respeitar as diversidades existentes nas escolas, aceitando e respeitando a todos.
O que me fez optar pela história das fábulas no desenvolvimento da aprendizagem, foi ver a falta de interesse pela leitura onde muitos leem apenas porque o professor está cobrando não porque gosta o aluno não se sente mais atraído por um bom livro, ou uma boa história, então depende de nós professor buscar uma nova alternativa para recuperar a leitura de forma atrativa na sala de aula.
A realização do projeto pode seguir esses passos.
1º Passo – No primeiro momento realizar uma roda de conversa sobre Fábulas e a importância da Leitura no Processo de Aprendizagem.
2º Passo – Deixar um momento para questionamento, onde todos tenham possibilidade de expor suas ideias e opiniões sobre o assunto trabalhado. Fazer um breve questionamento:
· Gostam de histórias de fábulas? 
· Onde surgiram as fábulas?
· Quais histórias e personagens mais conhecem?
3º Passo – Informar os alunos de como vai funcionar o projeto, como a história vai ser contada, e para que aconteça um bom trabalho vou precisar da participação de todos os alunos.
4º Passo – Momento de apresentar a história da Fábula “A Cigarra e a Formiga”.
A Cigarra e a Formiga é uma das fábulas atribuídas a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine, que conta a história de uma cigarra que durante o verão, enquanto a formiga trabalhava acumulando provisões em seu formigueiro, a cigarra cantava. No inverno a cigarra vai pedir abrigo á formiga. Esta pergunta o que fez a outra durante todo o verão. 
5º Passo - Nesse momento passarei um vídeo da Cigarra e a Formiga, onde no laboratório de informática os alunos devem inicialmente acessar o seguinte site: 
http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/flash/cigarrasom.jhtm
6º Passo – Após assistir o vídeo retornará à sala de aula, e nesse momento a turma será dividida em pequenos grupos onde cada grupo irá recontar a história em um livrinho que será feito em sala de aula. 
7º Passo - Em sala de aula os alunos devem elaborar, em pequenos grupos, a própria versão para a fábula. A criatividade deve partir de cada grupo e o professor deve orientar os alunos para que não façam cópias, pois a atividade consiste em reescrever a fábula sob uma olhar diferente, pessoal.
8º Passo – Fazer uma breve leitura da história para a turma, deixando oportunidade para eles expor suas ideias sobre a história, o que mais chamou atenção, qual a parte que mais gostaram, e quais os valores do ser humano que podemos trabalhar com a história.
 
9º Passo – Propor atividade diferenciada como, por exemplo: formar dois grupo e recontar a história em forma de um pequeno teatro, onde um grupo representara a formiga e o outro a cigarra, envolver a turma fazer com que goste da história proporcionar momentos divertidos.
10º Passo – Atividade ortográfica referente à história, ditados de palavras com dois RR. Instigando a criança desenvolver melhor a escrita.
 
11º Passo – Finalizar o projeto com exposições dos livrinhos e a apresentação do teatro para uma turma da escola.
Esse projeto foi elaborado para ser desenvolvido e trabalhado em 20 aulas, dando ênfase nas aulas de português como o intuito é trabalhar a leitura e a escrita. Dentro do processo de desenvolvimento pode-se estender para mais tempo, isso depende do andamento da turma e quais os objetivos que o professor pretende alcançar com a sua turma.
2.7 Tempo para a realização do projeto
	
	1ª aula
	2ª aula
	1ª aula
	2ª aula
	1ª aula
	2ª aula
	Apresentação da história
	X
	
	
	
	
	
	Assistir o vídeo
	
	
	X
	
	
	
	Confecção do
livrinho
	
	X
	
	
	
	
	Montar a história em forma de teatro
	
	X
	X
	X
	
	
	Ensaio do teatro
	X
	
	
	
	X
	X
	Atividade sobre ortografia
	
	
	
	
	
	X
	Finalização do projeto apresentações
	
	
	
	X
	
	X
2.8 Recursos humanos e materiais
· Livro “A Cigarra e a Formiga”
· Laboratório de informática
· D.V. D
· E.V. A
· Folha sulfite
· Lousa 
· Lápis para colorir
2.9 Avaliação
A avaliação será feita durante o desenvolvimento do projeto, observando o envolvimento, a aprendizagem, a participação dos alunos nas atividades propostas pelo professor. O professor irá avaliar sua aula diariamente tendo como objetivo verificar se os alunos desenvolveram as habilidades e competências sobre o assunto abordado.
3. Considerações finais
O objetivo principal deste trabalho foi o processo de desenvolvimento da leitura através das fábulas, entretanto quando comecei á refletir sobre o assunto, conseguir ter a certeza de como esse tema é enriquecedor na abordagem específica a respeito do gênero da literatura. Diante do exposto fica evidenciado que a realização, deste projeto é de imensurável importância para todos os alunos do Ensino Fundamental, pois o mesmo propôs e propõe despertar uma nova percepção de leitura em cada um e consequentemente a importância da leitura para sua formação enquanto cidadão.
Tendo em vista que um dos principais objetivos da educação é que se formem leitores porosos, inquietos, críticos e perspicazes capazes de receber tudo que uma boa leitura pode proporcionar. As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulárioscada vez mais pobres. Daí a importância de trabalharmos com a leitura, principalmente nas series iniciais de escolaridade da criança, unindo a leitura de fábulas e outros textos com a leitura de mundo, ou seja, a história de vida de cada aluno com o conhecimento já acumulado na sociedade moderna. Ver o envolvimento dos alunos torna o nosso trabalho mais gratificante, durante o desenvolvimento desse projeto pude concluir que ainda falta muito para que o ensino desses alunos seja o exato, mas penso que estamos no caminho certo e que já demos vários passos largos para que isto aconteça desenvolvendo projetos de leitura na sala de aula fazer com que o aluno volte ou comece a ter interesse pelo gosto a leitura.
Por fim, ao longo dessas linhas busquei inspiração, sobretudo ao processo do desenvolvimento da aprendizagem no Ensino Fundamental, na crença e firme convicção como futura educadora, de que o futuro está na educação, principalmente no Ensino Fundamental. E que o desfio do novo educador, daquele adequado ao mundo contemporâneo, está justamente em fazer frente ás ideologias dominantes que insistem em práticas educativas tracionais e descomprometidas com o objetivo máximo da educação, centro para onde deveriam convergir todos os interesses: o aluno. E para tal as Fábulas podem ser um excelente recurso pedagógico.
rEFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. 17. Ed. Campinas/SP:Parpirus,1995
ARIES,Philippe.História social da criança e da família. 2 Ed. Rio de Janeiro: 
LTC,1981.
BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: Pequenos Segredos da Narrativa
COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo:Ática,1997
EICHENBERG, Renata Cavalcanti. Literatura na escola: um projeto de incentivo à leitura.
FERREIRA, Aurora. Contar histórias com arte e ensinar brincando: para a educação infantil e series iniciais do ensino fundamental. Rio de Janeiro WAK Ed.2007
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996
GARCIA, Sílvia Craveiro Gusmão. Leitura e contação de história: um exercício de imaginário. São Paulo: UNIRP, 2010. 
JEAN DE LA FONTAINE (1621-1695) foi poeta e fabulista francês.
LUÍSA DUCLA SOARES: é uma escritora portuguesa que se tem dedicado especialmente à literatura. 
MONTEIRO LOBATO: escritor e editor brasileiro
NELLY, NOVAIS COELHO: Literatura Infantil: professora portuguesa e literatura Infantil e Juvenil da universidade de São Paulo.
SILVEIRA, Bianca Farias: Contação de histórias na sala de aula: um poder mágico! In: Revista Pro língua, v.2 .n.2 p. 34-39, dez/2008, UFPR, João Pessoa
SOUZA, Ana A. Arguelo de. Literatura Infantil o que é? Literatura na escola: a literatura em sala de aula. Campinas: Autores associados, 2010.
TEBEROSKY, Ana. E COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta
construtiva. Porto Alegre: Artmed, 2003.
ANEXOS
A cigarra
e a formiga
Numa tarde quente de Verão, uma cigarra estava no alto de uma árvore, cantando placidamente, agarrada ao seu violão.
De repente, reparou que, por baixo dela, havia uma longa fila de formigas que transportavam alimentos às costas.
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Sem lhes dar importância, continuou com a sua cantoria. E assim passavam os dias: enquanto a cigarra cantava, as formigas andavam apressadas, guardando os seus alimentos.
Uma tarde, a cigarra, ao ver aquela correria disciplinada e interminável, não suportou mais a curiosidade e perguntou a uma delas:
· Amiga formiga, por que não descansas e aproveitas para desfrutar do Verão, como eu?
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· Não
posso.
O
Inverno
aproxima-se
e
tenho
de
armazenar
provisões, para não morrer de fome. - explicou a formiguita.
Sim, mas… falta tanto para o Inverno! – exclamou a cigarra, confiante e despreocupada. - Vou aproveitar esta maravilhosa tarde de Verão para cantar.
E assim continuou a cigarra, todo o Verão descansando
e
cantando,
enquanto
as
formigas
ztrabalhavam
dia
e
noite, preparando-se para o Inverno.
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Mas
um
dia
a
cigarra
acordou
e
deu
conta
que
tinha
chegado o Inverno. Por todo o lado encontrava neve e não
tinha como proteger-se do frio.
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Tratou
de
se
abrigar
com
algumas
folhas
secas
que
encontrou no caminho. A despreocupada cigarra também tinha
fome mas não havia comida em lado nenhum .
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Subitamente, lembrou-se que as formigas deveriam ter os armários recheados de iguarias. Dirigiu-se de imediato para o formigueiro.
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Desesperada, bateu à porta. A mesma formiga que conhecera
no Verão foi quem a atendeu.
· Amiga
formiga
-
suplicou
a
cigarra,
muito
amavelmente
- tenho muito frio e fome. Por favor, dá-me casa e comida.
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· Mas...
o
que
fizeste
durante
o
Verão?
-
perguntou
a
formiga, muito surpreendida.
· Dediquei-me a cantar melodiosamente e a desfrutar do sol do Verão.
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· Bom, se estiveste a cantar durante o Verão, agora vais fazer o
mesmo
no
Inverno.
-
repreendeu-a
a
formiga,
muito
zangada,
fechando-lhe a porta.
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A cigarra lamentou-se por ter sido tão preguiçosa e retirou-se,
envergonhada, à procura de melhor sorte.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
eva de lurdes inacio grolli
No Processo da Aprendizagem
São Lourenço do Oeste
2015
eva de lurdes inacio grolli
São Lourenço
2015
14

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