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Instruções para Prova do ENEM 2014

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Prévia do material em texto

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM
2014
 19993847
Instituição de ensino: 
Aluno: 
 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém questões 
numeradas de 1 a 46, dispostas da seguinte maneira:
a. as questões de número 1 a 22 são relativas à área de 
Ciências Humanas e suas Tecnologias;
b. as questões de número 23 a 46 são relativas à área de 
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
 2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão 
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, 
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
 3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços 
próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca 
de tinta preta.
 4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. 
Ele não poderá ser substituído.
 5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 
5 opções, identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . 
Apenas uma responde corretamente à questão.
 6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a 
letra correspondente à opção escolhida para a resposta, 
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, 
com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, 
portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. 
A marcação em mais de uma opção anula a questão, 
mesmo que uma das respostas esteja correta.
 7 O tempo disponível para estas provas é de duas horas e 
trinta minutos.
 8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO-
-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas 
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na 
avaliação.
 9 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO-
-RESPOSTA.
10 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas 
uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação. 
11 Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou 
relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, 
fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de 
consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo 
o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer 
participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por 
escrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.
1a Série
CADERNO 1
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 2
QUESTÃO 1
A revista [Annales] [...] foi fundada para promover uma nova 
espécie de história e continua, ainda hoje, a encorajar inovações. 
[...] Em primeiro lugar, a substituição da tradicional narrativa de 
acontecimentos por uma história-problema. Em segundo lugar, 
a história de todas as atividades humanas e não apenas história 
política. Em terceiro lugar, visando completar os dois primeiros 
objetivos, a colaboração com outras disciplinas, tais como a 
geografia, a sociologia, a psicologia, a economia, a linguística, 
a antropologia social, e tantas outras. Como dizia Febvre, com o 
seu característico uso do imperativo: “Historiadores, sejam geó-
grafos. Sejam juristas, também, e sociólogos, e psicólogos” [...].
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da historiografia. 
São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997. p. 11-12.
Ao falar em história-problema, o autor do texto defende que 
para realizar seu trabalho o historiador precisa:
A entender que o estudo da história pode ser um problema 
quando o pesquisador se distancia da reconstituição fiel dos 
fatos históricos e da busca pela verdade, únicos objetivos que 
devem ser perseguidos pelos historiadores.
B selecionar um aspecto qualquer da atividade humana, formu-
lar hipóteses e questionar o passado a partir de um aspecto 
específico que deseja estudar, a partir de uma permanência 
da história e de um olhar do presente sobre o passado.
C formular questões ao passado que o auxiliem a compreender 
toda história política da humanidade e dessa forma o auxiliar 
na tarefa fundamental de construir uma narrativa de aconteci-
mentos buscando a verdade.
D especializar-se em todas as áreas do conhecimento humano, 
tal como Geografia e Antropologia, para dessa forma conse-
guir compreender todas as motivações das ações humanas 
e, assim, reconstituir fielmente a história.
E compreender que todas as respostas para os estudos científicos, 
de qualquer área do conhecimento, estão no estudo da História 
e que esta é a única disciplina capaz de explicar todas as ati-
vidades humanas nas esferas do passado, presente e futuro.
QUESTÃO 2
Leia o texto a seguir.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fizermos esta 
pergunta a uma pessoa de um país assolado pela fome, a res-
posta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem 
está morrendo de frio, então a resposta será: o calor. E quando 
perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então 
certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas. 
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que 
ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise? Os filó-
sofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive 
apenas de pão. É claro que todo mundo precisa comer. E precisa 
também de amor e de cuidado. Mas ainda há uma coisa de que 
todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir 
quem somos e por que vivemos. Portanto, interessar-se em saber 
por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar 
selos, por exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um 
problema que vem sendo discutido pelo homem praticamente 
desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de 
saber como surgiu o universo, a Terra e a vida por aqui é uma 
questão maior e mais importante do que saber quem ganhou 
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
[...]
GAARDNER, Jostein. O mundo de Sofia: o romance da história da Filosofia. Trad. João 
Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 24-25.
De acordo com o texto podemos concluir que:
A a Filosofia é uma atividade teórica necessária a qual só foi 
possível nas sociedades antigas.
B a vida filosófica apenas frutificará quando o Estado provier as 
necessidades básicas de todos os indivíduos.
C satisfeitas as necessidades imediatas, resta ao homem satis-
fazer seu desejo por sentido e por verdade.
D a Filosofia, ainda que seja uma atividade de certa importância, 
não é uma das necessidades básicas do ser humano.
E a Filosofia procura ensinar ao homem a verdade, de modo que 
ela deve se tornar o princípio reformador da educação pública.
QUESTÃO 3
TexTo 1
InícIo do proTesTo
Diversas bandeiras, palavras de ordem e causas se mistu-
raram ao protesto. Por volta das 13 h, manifestantes, em sua 
maioria jovens, reuniram-se na Praça Sete [em Belo Horizonte, 
MG]. O protesto seguiu de forma pacífica até as imediações do 
campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na 
Avenida Antônio Carlos. A Polícia Militar (PM) admitiu uso de 
bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, mesmo com 
orientação do comando para não utilizar este tipo de munição.
De acordo com a estudante Juliana Rocha, uma das pessoas 
que estiveram à frente do protesto, o movimento é contra os aumen-
tos das passagens de ônibus em Belo Horizonte e em outras cida-
des do país, além de ser a favor do passe livre e contra toda forma 
de injustiça social provocada pelas copas das Confederações 
e do Mundo. “O movimento é amplo, plural e democrático”, diz.
[...]
TRAJANO, Humberto; FREITAS, Raquel. Manifestação em BH é marcada por confusão entre 
jovens e PM. G1 Minas Gerais, 17 jun. 2013. Extraído do site: <http://g1.globo.com/minas-
gerais/noticia/2013/06/manifestacao-em-bh-e-marcada-por-confusao-entre-jovens-e-pm.
html>. Acesso em: 14 jul. 2014.
TexTo 2
ManIfesTação pela volTa dos MIlITares reúne 
Menos de 100 pessoas na paulIsTa
Ato foi organizado por entidades com inclinaçãonacionalista e 
teve apoio de integrantes da extrema direita
Uma manifestação “contra a ditadura comunista” e pela 
volta dos militares ao poder reuniu menos de 100 pessoas no 
final da tarde desta quarta-feira (10) na Avenida Paulista. O 
ato foi organizado por entidades com inclinação nacionalista 
como Pátria Minha, União de Combate à Corrupção (UCC), 
cIÊncIas HuManas
e suas TecnoloGIas 
Questões de 1 a 22
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 3
Organização de Combate à Corrupção (OCC) e Mexeu com o 
Brasil Mexeu Comigo contou também com integrantes de gru-
pos de extrema direita como Resistência Nacionalista, Frente 
Integralista Brasileira e Carecas do ABC.
GALHARDO, Ricardo. Manifestação pela volta dos militares reúne menos de 100 pessoas 
na Paulista. Último segundo, 10 jul. 2013. Extraído do site: <http://ultimosegundo.ig.com.br/
brasil/sp/2013-07-10/manifestacao-pela-volta-dos-militares-reune-menos-de-100-pessoas-
na-paulista.html>. Acesso em: 14 jul. 2014.
Em 2013, as ruas das principais cidades brasileiras foram toma-
das por manifestações populares. Os grupos que participaram 
dos protestos:
A eram majoritariamente de direita, e reivindicavam o retorno dos 
militares ao poder.
B representavam amplos setores da sociedade e se manifesta-
vam em favor de questões tão diversas como a redução do 
preço das passagens e contra a desigualdade social.
C representavam o interesse de setores minoritários, por isso 
não tiveram apoio da população.
D foram convocados por um candidato às eleições presidenciais 
de 2015.
E resultaram da aliança e de ações orquestradas de grupos 
radicais de direita e de esquerda.
QUESTÃO 4
No livro O povo de Luzia – Em Busca dos Primeiros America-
nos, seus autores [...] Walter Alves Neves e [...] Luís Beethoven 
Piló [...] apresentam sua teoria para a chegada do homem à 
América. Eles a chamam de Dois Componentes Biológicos Prin-
cipais, porque, segundo essa tese, houve duas levas migratórias 
iniciais, a primeira há 14 mil anos e a segunda há 11 mil, vindas 
da Ásia pelo estreito de Bering. A mais remota seria composta 
por uma população com traços que lembram os dos africanos e 
aborígenes australianos. “A segunda era de mongoloides, seme-
lhantes aos asiáticos e índios americanos atuais”, explica Neves. 
[...]
Uma outra teoria brasileira sobre a ocupação da América, 
bem mais polêmica, foi proposta pela arqueóloga Niède Guidon, 
com base em suas descobertas em vários sítios arqueológi-
cos na região do município de São Raimundo Nonato, no sul 
do Piauí. Segundo ela, o homem chegou à região há mais de 
100 mil anos, vindo diretamente da África pelo Atlântico. Niède 
também considera que, nessa época, o planeta estava num 
período glacial, com o mar 120 metros abaixo do nível atual. [...]
As teorias dos pesquisadores brasileiros não são as únicas 
que tentam explicar a chegada do homem à América. Na ver-
dade, elas são apenas as mais recentes e estão tentando se 
impor diante de outras explicações mais antigas e consagradas, 
propostas principalmente por arqueólogos norte-americanos. 
A mais velha e renitente delas é o modelo conhecido em inglês 
como Clovis-first (Clóvis-primeiro). [...]
SILVEIRA, Evanildo da. Antes de Colombo. Extraído do site: <http://www.icb.ufmg.br/ 
labs/lbem/reportagens/AntesdeColombo2009rpb.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2014.
O texto apresenta duas linhas teóricas propostas por pesquisa-
dores brasileiros e que contestam a teoria de Clóvis, nome de 
um sítio arqueológico do Novo México, Estados Unidos, onde 
foram encontrados artefatos de pedra lascada de aproximada-
mente 11,4 mil anos atrás. As recentes teorias de pesquisadores 
brasileiros defendem:
A que a origem dos primeiros habitantes da América não era exclu-
sivamente mongoloide e que é possível que as primeiras ocupa-
ções do continente não tenham ocorrido na América do Norte.
B que a teoria da travessia do homem pelo estreito de Bering é 
equivocada e deve ser contestada, pois asiáticos e africanos 
chegaram à América por volta de 14 mil anos atrás atraves-
sando o oceano Atlântico.
C que é possível afirmar que o início da civilização americana 
teve origem na América do Norte, cujos povos teriam inventado 
as primeiras ferramentas e influenciado toda a produção de 
artefatos posteriores no continente.
D que é possível provar que a origem do ser humano ocorreu 
no Brasil, mais especificamente na região de São Raimundo 
Nonato, no Piauí, há aproximadamente 100 mil anos.
E que embora seja possível especular sobre diferentes ondas 
migratórias dos primeiros homens na América, ainda não há 
teses confiáveis, provas e vestígios capazes de contestar o 
modelo Clovis-first de ocupação.
QUESTÃO 5
O nível do Sistema Cantareira, conjunto de reservatórios de 
água usados para abastecer oito milhões de pessoas na Região 
Metropolitana de São Paulo, continua a diminuir. Conforme a 
assessoria de imprensa da Sabesp (Companhia de Saneamen-
to Básico do Estado de São Paulo), o reservatório contabiliza 
26,4% da capacidade total neste domingo (18).
[...]
Nível do Cantareira segue em queda e atinge 26,4%. Estadão conteúdo, 18 maio 2014. 
Extraído do site: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/05/18/
nivel-do-cantareira-segue-em-queda-e-atinge-264.htm>. Acesso em: 14 jul. 2014.
A situação do abastecimento de água na Região Metropolitana 
de São Paulo está apresentando um quadro crítico. Para tentar 
minimizar o problema, uma das ações possíveis para resolução 
do problema em curto prazo seria:
A transportar água de outros estados por meio de caminhões-pipa.
B captar água do oceano em cidades litorâneas para realizar a 
dessalinização.
C construir uma infraestrutura da integração de diversas bacias.
D bombear água de aquíferos, como o Guarani.
E racionar o consumo de água, com foco nas indústrias e 
residências.
QUESTÃO 6
[...] Numa espécie de “evento-teste” – para seguir o vo-
cabulário da Fifa –, os protestos de grupos contrários à Copa 
receberam adesão abaixo do esperado, mesmo com a parti-
cipação de movimentos sociais e sindicatos de trabalhadores. 
Outros protestos estão marcados, e a onda de insatisfação com 
o torneio ainda poderá crescer e incomodar. Mas o Planalto 
conseguiu o resultado que almejava. A sensação foi de um 
empate morno, que favoreceu o Mundial. Se os brasileiros estão 
cansados da Copa, mostraram fadiga ainda maior em relação 
aos radicais contrários à competição.
[...]
BOMBIG, Alberto; GORCZESKI, Vinícius. Marcha de protesto e oportunismo. Revista Época, 
19 maio 2014. Extraído do site: <http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/05/bmarcha-de-
protestob-e-oportunismo.html>. Acesso em: 14 jul. 2014.
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 4
Ao falar dos protestos ocorridos no dia 15 de maio de 2014, a 
reportagem faz alusão a um descontentamento de setores da 
população brasileira com os protestos, que se deve:
A aos poucos avanços socioeconômicos conquistados a partir 
desses eventos.
B ao fato de que tais movimentos têm como finalidade única a 
paralisação da Copa do Mundo.
C a novos protestos terem sido marcados, demonstrando que 
as reivindicações dos protestantes não foram atendidas.
D aos grupos de manifestantes que se utilizam de táticas como 
a depredação de imóveis.
E à participação da população nesses eventos, que não tiveram 
um grande número de pessoas presentes.
QUESTÃO 7
QuesTão escola e poder
A dominação e a resistência ao poder são visíveis em todos 
os meandros da vida em sociedade, inclusive na escola. Em sua 
arquitetura (na delimitação dos muros, na destinação dos espaços, 
na compartimentação das salas) e em sua rotina (na organização 
das turmas, nos horários, nas regras de ocupação dos espaços), 
em tudo é possível observar o jogo do poder, daqueles que o 
exercem, dos que a ele se submetem e daqueles que lhe resistem.
“O espaço da sala de aula, por exemplo, encarado normal-
mente como uma cela de aula, é ocupado diferencialmente pelos 
estudantes,a partir de critérios e relações informais. Nas primei-
ras carteiras, em geral, os mais dedicados. Atrás, os transgres-
sores. Trata-se de um costume quase espontâneo que, embora 
por vezes se torne regra, reflete uma invisível rede de relações 
conflitantes com as estratégias do disciplinamento escolar.”
FLEURI, Reinaldo Matias. Entre disciplina e rebeldia na escola. 
Brasília: Líber Livro, 2008. p. 51.
A organização do espaço da escola e da sala de aula:
A tem uma configuração própria, que não se observa em nenhu-
ma outra instituição social.
B deve ser decidida pela direção da escola e pelos docentes, 
os únicos responsáveis pelo estabelecimento e, portanto, a 
eles cabe decidir sobre sua organização.
C deve ser decidida pelos alunos, o grupo que representa a 
maioria na escola e para o qual ela existe.
D espelha a forma como o jogo do poder, a dominação e a re-
sistência ocorrem na sociedade em que a escola está inserida 
e, como espaço democrático, deve incluir os que resistem a 
ele e o transgridem.
E deve privilegiar o rendimento escolar, favorecer os alunos mais 
disciplinados e “empurrar” os transgressores para o fundo, até 
que sejam expulsos.
QUESTÃO 8
Considere o texto a seguir.
Seja a Filosofia o que for, está presente em nosso mundo e 
a ele necessariamente se refere. [...] Certo é que ela rompe os 
quadros do mundo para lançar-se ao infinito. Mas retorna ao 
finito, para aí encontrar seu fundamento histórico sempre original. 
[...] Certo é que tende aos horizontes mais remotos, a horizontes 
situados para além do mundo, a fim de ali conseguir, no eterno, a 
experiência do presente. Contudo, nem mesmo a mais profunda 
meditação terá sentido se não se relacionar à existência do ho-
mem, aqui e agora. [...] A Filosofia entrevê os critérios últimos, a 
abóbada celeste das possibilidades e procura, à luz do aparente-
mente impossível, a via pela qual o homem poderá enobrecer-se 
em sua existência empírica. A Filosofia se dirige ao indivíduo. 
Dá lugar à livre comunidade dos que, movidos pelo desejo da 
verdade, confiam uns nos outros. Quem se dedica a filosofar 
gostaria de ser admitido nessa comunidade. Ela está sempre 
neste mundo, mas não poderia fazer-se instituição sob pena de 
sacrificar a liberdade de sua verdade. O filósofo não pode saber 
se integra a comunidade. Não há instância que decida admiti-lo 
ou recusá-lo. E o filósofo deseja, pelo pensamento, viver de forma 
tal que a aceitação, seja, em princípio, possível. [...]
JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico. Trad. Leônidas Hegenberg e 
Octanny Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 2011. p. 138-141.
De acordo com o texto a atividade filosófica procura:
A buscar, comunicar e, então, estabelecer verdades primordiais 
cuja abstração é sua característica primordial.
B fazer a crítica dos conhecimentos adquiridos, especialmente 
daqueles das ciências sociais, tornando-os mais legítimos.
C substituir o pensamento religioso e também o místico por uma 
espécie de sabedoria progressista e laica.
D radicalizar a forma de pensar o homem e o mundo, distan-
ciando-se de ambos, para a eles retornar e ajudar no que 
for possível.
E deixar claro de maneira gradativa que a abstração e a genera-
lidade não são compatíveis com a vida concreta do indivíduo.
QUESTÃO 9
A coleta e o processamento de dados para a construção 
de mapas que representem diferentes aspectos da superfície 
terrestre é uma atividade que se iniciou por volta do século XV 
e que não tem prazo para terminar. A incorporação do sensoria-
mento remoto – técnica que envolve a análise e interpretação de 
imagens de satélite – à cartografia, a partir de 1960, representou 
uma evolução para o mapeamento, abrindo novos campos de 
pesquisa, como o monitoramento da paisagem em tempo real, a 
modelagem de riscos epidemiológicos, entre outras aplicações. 
É difícil prever até onde essa tecnologia poderá avançar. […]
INGUI, Daniela. Sensoriamento remoto: a nova era do mapeamento terrestre. 
ComCiência, 10 nov. 2010. Extraído do site: <http://www.comciencia.br/
comciencia/?section=8&edicao=61&id=771>. Acesso em: 14 jul. 2014.
O desenvolvimento do sensoriamento remoto está ligado com a 
evolução tecnológica relacionada aos meios de comunicação. 
No Brasil, por exemplo, as técnicas de sensoriamento remoto 
são utilizadas para:
A monitorar roubos em tempo real, criando uma ferramenta im-
portante para ação da polícia a distância.
B prever a ação de pragas na agricultura, por meio da análise 
de imagens de satélite em tempo real.
C acompanhar o desmatamento na Amazônia, permitindo fotografar 
via satélite o mesmo local de certo em certo período de tempo.
D descobrir campos de treinamento de grupos terroristas, que 
podem ser reprimidos antes de entrar em ação.
E deter o processo de poluição da água de rios e lagos, por meio 
da análise de sua mudança de cor nas imagens capturadas 
por satélite.
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 5
QUESTÃO 10
A crosta terrestre é dinamizada pela ação da astenosfera, que, 
por meio da movimentação das correntes de magma, causa 
rupturas e movimentação entre as chamadas placas tectônicas. 
Essa dinâmica é a responsável pelo derramamento de magma 
em vulcões ativos e pelos terremotos. Observando o esquema 
abaixo, é correto dizer que ele representa o movimento:
crosta oceânica
crosta
continental
Oceano Atlântico
ascensão
do magma
placa 1
astenosfera (magma em movimento)
placa 2
rochas
antigas
rochas
jovens
rochas
antigas
crosta
crosta
continental
Oceano Atlântico
oceânica
ascensão
do magma
A divergente entre as placas, estando o território brasileiro locali-
zado na parte central da placa 1, de formação rochosa antiga, o 
que explica o baixo índice de vulcanismo e tectonismo no país.
B convergente entre as placas, estando o território brasileiro lo-
calizado na borda ocidental da placa 1, de formação rochosa 
recente, o que explica o baixo índice de vulcanismo e tecto-
nismo no país.
C divergente entre as placas, estando o território brasileiro lo-
calizado na borda oriental da placa 2, de formação rochosa 
antiga, o que explica o alto índice de vulcanismo e tectonismo 
no país.
D divergente entre as placas, estando o território brasileiro lo-
calizado na borda ocidental da placa 2, de formação rochosa 
antiga, o que explica o baixo índice de vulcanismo e tectonis-
mo no país.
E convergente entre as placas, estando o território brasileiro locali-
zado na parte central da placa 1, de formação rochosa antiga, o 
que explica o baixo índice de vulcanismo e tectonismo no país.
QUESTÃO 11
O que hoje é conhecido como Inglaterra, em especial a região 
sul e leste, foi conquistado. Na década de 70 [d.C.], as atenções 
se voltaram para o norte. Além da busca por escravos e metais, 
conquistar era uma demonstração de poder para os imperadores. 
No norte estavam habitantes conhecidos como caledônios. 
De origem celta, mostraram-se um inimigo mais voluntarioso do 
que as legiões [romanas] esperavam.
[...] “Se os romanos tivessem colocado mais tropas, teriam 
subjugado os rebeldes. Mas Roma tinha fronteiras extensas, 
não era possível canalizar todos os recursos para a região”, diz 
[a arqueóloga Rebecca] Jones. 
O controle total jamais veio. Em séculos de presença nas 
ilhas, os romanos jamais controlaram toda a Escócia. As razões 
provocam divergências [...] mas as evidências arqueológicas 
são de que, ao contrário da Inglaterra, a presença romana na 
Escócia foi mais militar do que civil [...].
DUARTE, Fernando. Muralhas de Adriano: os limites do Império Romano. Revista Aventuras 
na História. Extraído do site: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/
muralhas-adriano-limites-imperio-romano-755778.shtml>. Acesso em: 22 jul. 2014.
Segundo o texto, o controle romano sobre os mais diversos 
povoados europeus foi: 
A total e implacável, sobretudo na atual Escócia.
B pacífico e parcial, sobretudo na atual Caledônia.
C belicoso e parcial, sobretudo na atualEscócia.
D harmonioso e eficiente, sobretudo na Caledônia.
E voluntarioso e rebelde, sobretudo na Inglaterra.
QUESTÃO 12
[...] nosso […] cotidiano está impregnado de hábitos, costumes 
e objetos que vêm de muito mais longe do que se pode imaginar.
[…]
Pensemos num dia comum de uma pessoa comum. Tudo 
começa com algumas invenções medievais: ela põe sua roupa 
de baixo (que os romanos conheciam mas não usavam), veste 
calças compridas (antes, gregos e romanos usavam túnica, peça 
inteiriça, longa, que cobria todo o corpo), passa um cinto fechado 
com fivela (antes ele era amarrado). A seguir, põe uma camisa e 
faz um gesto simples, automático, tocando pequenos objetos que 
também relembram a Idade Média, quando foram inventados, 
por volta de 1204: os botões. Então ela põe os óculos (criados 
em torno de 1285, provavelmente na Itália) e vai verificar sua 
aparência num espelho de vidro (concepção do século XIII). [...]
Ao chegar na escola ou no trabalho, ela consulta um ca-
lendário e verifica quando será, digamos, a Páscoa [...]. Assim 
fazendo, ela pratica sem perceber alguns ensinamentos me-
dievais. Foi um monge do século VI que estabeleceu o sistema 
de contar os anos a partir do nascimento de Cristo. Essa data 
(25 de dezembro) e o dia de Páscoa (variável) também foram 
estabelecidos pelos homens da Idade Média. […]
Para começar a trabalhar, a pessoa possivelmente abrirá 
um livro para procurar alguma informação, e assim homena-
geará de novo a Idade Média, época em que surgiu a ideia de 
substituir o incômodo rolo no qual os romanos escreviam. […] 
Mesmo ao passar suas ideias para o computador, a pessoa 
não abandona a herança medieval. O formato das letras que 
ali aparecem, assim como em jornais, revistas, livros e na nossa 
caligrafia, foi criado por monges da época de Carlos Magno.
[...]
FRANCO JÚNIOR, Hilário. Ecos do passado. Revista de História da Biblioteca Nacional, 
jun. 2008. Extraído do site: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/ 
educacao/ecos-do-passado>. Acesso em: 15 jul. 2014.
O texto do historiador Hilário Franco Júnior corrobora a ideia 
de que o período medieval pode ser considerado:
A a Idade das Trevas, ou seja, um período marcado pela ignorân-
cia, pela superstição religiosa e pelo retrocesso tecnológico.
B a Idade das Trevas, período de estagnação cultural, em que 
pessoas e ideias nunca se destacaram nem deixaram qualquer 
tipo de legado ao presente.
C um período de riqueza cultural, em que a religiosidade grega e 
os costumes e inventos romanos foram fielmente perpetuados.
D um período de renascimento cultural, mas que não deixou mar-
cas no presente em razão do fim do Cristianismo no Ocidente 
e da superação cultural e social dos modos de vida medieval.
E um período de efervescência cultural, em que técnicas e inventos 
foram criados ou aperfeiçoados e continuam presentes em nosso 
cotidiano, assim como as influências religiosas e culturais do período.
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 6
QUESTÃO 13
Foi, porém, após a conversão da Península Arábica e da Pérsia 
ao credo de Maomé que esse comércio tomou maior vulto. É dessa 
época que as crônicas locais [...] datam a chegada dos primeiros 
grupos de imigrantes muçulmanos e a fundação de colônias nas 
ilhas próximas ao litoral.
[...]
[...] nem sempre uma embarcação originária do golfo de Cam-
baia ou de Omã conseguia chegar a um porto da África Oriental, 
como Quíloa, antes de fins de fevereiro ou início de março. Passava, 
depois, algum tempo a adquirir a quantidade desejada de ouro, âm-
bar, presas de elefante [...], almíscar e outros produtos aromáticos.
Mercadores e marinheiros [...] Compravam, alugavam ou cons-
truíam casas, uniam-se a mulheres da terra e ampliavam suas 
ligações comerciais. [...]
Os filhos e netos desses colonos com mulheres locais cresciam 
africanizados, mas sem perder o contato com a pátria de seus pais 
e avós. Falavam um idioma banto, o suaíli, que se tornou a língua 
de quase toda a costa, e adotaram os costumes bantos, ainda 
que submetidos às normas do islamismo e impregnados de traços 
culturais dos países de origem de seus antepassados paternos.
Não só comerciantes se instalaram nessas ilhas. Elas ser-
viram também de refúgio para perseguidos religiosos e políti-
cos. As crônicas e as tradições locais referem-se a príncipes e 
a hereges árabes e persas foragidos de suas terras que foram 
criar cidades-estados em diferentes pontos da costa índica da 
África. Quando os portugueses lá chegaram, no fim do sécu-
lo XV, encontraram em Sofala, Quelimane, Angoche, Moçambique, 
Quíloa, Mafia, Zanzibar, Pemba, Mombaça, Gedi, Melinde, Lamu, 
Manda, Pate, Brava, Merca e Mogadixo pequenos reinos chefiados 
por emires e xeques mulatos ou negros, com populações que 
rezavam na direção de Meca e seguiam os preceitos do islamismo.
[...]
SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. 
Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 37-39.
O fragmento do livro de Alberto da Costa e Silva trata da expan-
são do Islamismo pela África. Sobre esse processo, é possível 
afirmar que:
A há séculos o Islamismo foi imposto de maneira autoritária e 
agressiva aos habitantes da costa índica da África, que não 
tiveram alternativa a não ser se converter a ele.
B o Islamismo é um fenômeno recente na África, crescente a 
partir da infl uência de fi éis xiitas do golfo de Cambaia e de 
Omã que estão migrando para a costa índica africana.
C o Islamismo foi levado à África por meio das missões jesuíticas 
portuguesas que, ao fi m do século XV, partiam em direção ao 
continente com o objetivo de converter as populações locais 
ao credo de Maomé.
D há séculos o Islamismo chegou a algumas regiões da África 
com colonos muçulmanos, árabes e persas, que infl uenciaram 
os povos locais, fundaram cidades-estados e fundiram seus 
valores culturais aos dos africanos.
E a África foi berço do Islamismo a partir da passagem de 
Maomé pelos reinos de Sofala, Quelimane, Angoche, Moçambi-
que, Quíloa, Mafi a, Zanzibar, Pemba, Mombaça, Gedi, Melinde, 
Lamu, Manda, Pate, Brava, Merca e Mogadixo.
QUESTÃO 14
O
E
ho
riz
on
te
s
A
C
O solo é a camada superficial da rocha. Sua formação se dá 
através do tempo, com o desgaste da rocha, causado pela ação 
de agentes externos e internos, entre eles o intemperismo. Esse 
processo cria diferentes horizontes no solo, sendo o horizonte A:
A o de coloração mais escura e aquele que concentra basica-
mente sais minerais e, nos solos argilosos, ferro em grande 
quantidade.
B onde se fi xam grande parte das raízes e muitos organismos 
decompositores, sendo a terra preta um tipo de solo no qual 
esse horizonte tem grande importância por causa da alta con-
centração de húmus.
C o de coloração escura e grande concentração de húmus, prin-
cipalmente na terra preta, mas tem baixa fi xação de raízes por 
conta da falta de organismos decompositores.
D o de coloração escura, porém mais clara que a do horizonte 
O, resultado da lixiviação, que faz os minerais presentes no 
solo serem levados para a superfície.
E encontrado nos solos novos, uma vez que nos solos antigos 
a decomposição acentuada da rocha faz o horizonte A se 
confundir com o horizonte O.
QUESTÃO 15
Foi nas cartas e nos poemas de Francesco Petrarca (1304-
-1375) sobre Roma que surgiu a oposição entre um passado 
“obscuro, retrógrado e bárbaro” e um futuro próspero com o 
“retorno” da Antiguidade clássica. Pouco depois, esse contexto 
levou o nome de Renascimento e o período anterior a ele foi 
chamado de Idade Média, um termo que simplificou mil anos 
de história em um período intermediário entre a Antiguidade e 
a época moderna.
O século XIV foi de intensas transformações na península 
itálica. As cidades de Milão, Siena e principalmente Floren-
ça viram o comércio enriquecer mercadores e a nobreza. [...] 
Os jovens enriquecidos puderam se dedicar ao estudo e ti-
veram contato com textos gregos e latinos antes restritos aos 
mosteiros e às universidades.
[...]
Mas[...] seria injusto dizer que o período medieval aban-
donou a tradição clássica. Os filósofos cristãos, como Santo 
Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274), e os 
muçulmanos, como Avicena (980-1037) e Ibn Khaldun (1332-
1406), foram influenciados diretamente por textos greco-roma-
nos. [...] Mesmo nas universidades – instituições que datam do 
século XII – havia a leitura desses textos, como no curso de 
Direito, ligado às leis romanas. [...]
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 7
Inserido no contexto da Idade Média, o Renascimento foi 
um movimento de parte de uma elite. Junto com ele, ocorreram 
inúmeras [outras] manifestações culturais [...]. Muitas culturas 
conviviam juntas e as transformações mais substanciais foram 
inseridas muito lentamente na vida das pessoas comuns, ou 
seja, é como se o Renascimento no século XIV nada mais fosse 
que um movimento medieval.
FERRO, Carolina. Idade máxima. Revista de História da Biblioteca Nacional, nov. 2013. 
Extraído do site: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/idade-maxima>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Com base na leitura do texto, é possível dizer que o Renasci-
mento econômico e cultural na Europa:
A significou uma ruptura definitiva com a Idade Média – obscura, 
retrógrada e bárbara –, caracterizando o fim exato da “Idade 
das Trevas” no século XIV.
B significou o surgimento de uma mentalidade completamen-
te nova e hegemônica, marcando definitivamente o fim da 
era medieval.
C consistiu em uma lenta transformação material e cultural que, 
contudo, valorizava as ideias do período medieval e rejeitava 
a Antiguidade.
D consistiu em um período de intensas transformações materiais 
e sociais que impactaram a mentalidade de certos grupos 
durante o período medieval, disseminando-se gradualmente.
E significou uma renovação na mentalidade das sociedades 
do século XIV, culminando na criação da universidade nesse 
período e em estudos inéditos sobre as obras dos pensadores 
clássicos da Antiguidade. 
QUESTÃO 16
queda-
-d’água
subafluente
afluente
rio principal
foz
curso
inferior
curso
médio
curso
superior
Oceano
Observando o esquema ilustrado acima, podemos dizer que a 
nascente do rio principal se encontra no:
A curso médio do rio, próximo ao afluente, e é o local de maior 
poluição da água em uma bacia hidrográfica.
B curso superior do rio, à jusante de onde se encontra a queda- 
-d’água, e é o local de maior poluição da água em uma bacia 
hidrográfica.
C curso médio do rio, à montante de onde se encontra a queda- 
-d’água, e é o local de menor poluição da água em uma bacia 
hidrográfica.
D curso superior do rio, à montante de onde se encontra a que-
da-d’água, e é o local de menor poluição da água em uma 
bacia hidrográfica.
E curso inferior do rio, logo após os meandros, e é o local de 
maior poluição da água em uma bacia hidrográfica.
QUESTÃO 17
Condições normais
Circulação da
convecção
termoclina
120º Leste 80º Oeste
Equador
Condições El Niño
termoclina
120º Leste 80º Oeste
Equador
O El Niño é um fenômeno que causa alteração em toda a dinâ-
mica climática global. A Célula de Walker, célula de convecção 
que atua sobre as massas de ar na região equatorial do Oceano 
Pacífico, sofre uma bipartição por conta do fenômeno. Essa 
bipartição é consequência:
A do enfraquecimento dos ventos alísios, o que causa o apro-
fundamento da termoclina oceânica próxima à costa oeste da 
América do Sul, causando aquecimento das águas no setor 
centro-leste do Pacífico e, com isso, formação de nuvens 
convectivas profundas, além de impactar a atividade pesqueira 
na região do Chile.
B do fortalecimento dos ventos alísios, o que causa o aprofun-
damento da termoclina oceânica próxima à costa leste da 
América do Sul, causando aquecimento das águas no setor 
centro-oeste do Pacífico e, com isso, formação de nuvens 
convectivas profundas, além de impactar a atividade pesqueira 
na região do Chile.
C do fortalecimento dos ventos alísios, o que causa o aprofun-
damento da termoclina oceânica próxima à costa oeste da 
América do Sul, causando aquecimento das águas no setor 
central do Pacífico e, com isso, formação de nuvens convec-
tivas rasas, além de impactar a atividade pesqueira na região 
do Uruguai.
D da mudança de direção dos ventos alísios, o que causa o 
aprofundamento da termoclina oceânica próxima à costa oeste 
da América do Sul, provocando aquecimento das águas no 
setor centro-oeste do Pacífico e, com isso, formação de nuvens 
convectivas rasas, além de impactar a atividade pesqueira na 
região do Chile.
E do enfraquecimento dos ventos alísios, o que causa o apro-
fundamento da termoclina oceânica próxima à costa leste da 
América do Sul, causando aquecimento das águas no setor 
centro-oeste do Pacífico e, com isso, formação de nuvens 
convectivas profundas, além de impactar a atividade pesqueira 
na região da Colômbia.
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 8
QUESTÃO 18
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
Trópico de Capricórnio
Equador
M
er
id
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no
 d
e 
G
re
en
w
ic
h
Trópico de Câncer
0°
0°
90°S
0 2778
km
1
2
3
M001_GEO_SIMUL_2_1serie_Q18
Observando o mapa das formações vegetais do planeta, é possível dizer que os números 1, 2 e 3 indicam:
A áreas de intensa degradação ambiental causada por atividade industrial, sendo 1 e 2 áreas de floresta mediterrânea e 3 uma 
área desértica.
B áreas definidas como hotspots, regiões de elevada biodiversidade e alto grau de degradação, sendo 1 uma área de floresta pluvial, 
2 uma área de savana e 3 uma área de vegetação mediterrânea.
C áreas de intensa degradação ambiental causada por atividade agrícola, sendo 1 e 3 áreas de floresta tropical e 3 uma área 
de savana.
D áreas de intensa degradação ambiental causada por atividade comercial, sendo 1 e 2 áreas de floresta tropical e 3 uma área de 
vegetação mediterrânea.
E áreas definidas como hotspots, regiões de elevada biodiversidade e alto grau de degradação, sendo 1 uma área de floresta tropical, 
2 uma área de floresta pluvial equatorial e 3 uma área de vegetação mediterrânea.
QUESTÃO 19
Mona Lisa é um conhecido ícone do Renascimento italiano, pintada no início do século XVI por 
Leonardo da Vinci. A obra reúne técnicas de pintura que marcaram o período. Entre elas podemos 
observar nessa obra-prima a aplicação das técnicas de:
A sfumato, chiaroscuro e equilíbrio geométrico.
B sfumato, luminosidade e cores claras e vibrantes.
C proporção disforme, geometrização e assimetria.
D sfumato, chiaroscuro e formas simplificadas.
E sfumato, cores vibrantes e deformação.
QUESTÃO 20
deslIzaMenTo de Terra InTerdITa serra de peTrópolIs
[...]
A rodovia BR-040 foi totalmente interditada na subida da serra de Petrópolis, próximo ao mirante do Cristo, no quilômetro 85, 
por causa de um deslizamento de terra. [...]
Logo depois do deslizamento, motorista que trafegava pela região encontrava cerca de quatro quilômetros de congestiona-
mento por causa da interdição.
A pista de descida também foi interditada, por volta de 1h30, para o acesso das equipes da concessionária, acionadas para 
a limpeza do local. A previsão era de que a rodovia fosse liberada ainda durante a madrugada.
Deslizamento de terra interdita serra de Petrópolis. G1 Rio de Janeiro. 
Extraído do site: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/transito/noticia/2013/04/deslizamento-de-terra-interdita-serra-de-petropolis.html>. Acesso em: 14 jul. 2014.
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CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 9
Todo ano, durante as chuvas de verão, um domínio morfoclimático brasileiro torna-se notícia constante nos telejornais por cau-
sa de deslizamentos de terra. O nome desse domínio, suas formas de relevo típicas e as causas desse tipo de problema são, 
respectivamente:
A mares de morros; coxilhas subtropicais;
desmatamento e construçõesnas encostas dos morros, tornando o solo frágil 
e, com as fortes chuvas, causando o escorregamento.
B mares de morros;
serras e colinas com 
o topo arredondado;
construções sem a execução do estudo e do relatório de impacto ambiental, 
procedimento que protege o solo do escorregamento.
C pradarias; coxilhas subtropicais;
desmatamento e queimadas, terraplanando o solo e impedindo a água 
de escoar.
D mares de morros;
serras e colinas com 
o topo arredondado;
desmatamento e construções nas encostas dos morros, tornando o solo frágil 
e, com as fortes chuvas, causando o escorregamento.
E araucárias; serras e planaltos residuais;
desmatamento e construções nas encostas dos morros, tornando o solo frágil 
e, com as fortes chuvas, causando o escorregamento.
QUESTÃO 21
[...]
23a tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.
24a tese
Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo 
com as penas pagas.
[...]
27a tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28a tese
Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, 
ou a intercessão da igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
As 95 teses de Lutero. Documentos históricos do Protestantismo: textos clássicos da Reforma. Extraído do site: <http://www.ibpan.com.br/site/images/stories/Downloads/Estudos_Biblicos/
Documentos%20Hist%C3%B3ricos%20do%20Protestantismo.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2014.
Em 1517, Martinho Lutero escreveu 95 teses em protesto a algumas práticas estabelecidas pela Igreja Católica, afixando- 
-as na porta da Igreja de Wittenberg, na Alemanha. 
A partir da leitura de algumas teses de Lutero é possível perceber um dos temas que lhe causavam maior indignação. Suas 
críticas contra a Igreja e uma consequência dessas críticas para o universo cristão se referem respectivamente:
A ao perdão dos pecados e ao surgimento do Islamismo.
B à pregação de futilidades e ao surgimento do Confucionismo.
C à prática da caridade e do surgimento do movimento carismático.
D à prática de venda de indulgências e ao surgimento do Protestantismo.
E à crença no voto de pobreza e ao surgimento do Anglicanismo.
QUESTÃO 22
O carvão e o petróleo são dois recursos naturais não renováveis muito utilizados para a produção de energia. Ao mesmo tempo 
que a demanda por esses materiais aumenta, sua oferta é restrita pelo planeta. O nome dado a esse tipo de combustível; o tipo 
cujas reservas são mais abundantes no Brasil; o nome da camada recentemente descoberta no país que concentra esse tipo 
de combustível em larga escala e o seu processo de formação na natureza são, respectivamente:
A fóssil; petróleo; pré-sal; soterramento de matéria orgânica em ambientes terrestres por milhões de anos.
B biomassa; carvão; pós-sal; soterramento de matéria orgânica em ambientes terrestres por milhões de anos.
C fóssil; petróleo; pré-sal; soterramento de matéria orgânica em ambientes aquáticos por milhões de anos.
D fóssil; carvão; pré-sal; soterramento de matéria orgânica em ambientes terrestres por milhões de anos.
E biomassa; petróleo; pós-sal; soterramento de matéria orgânica em ambientes aquáticos por milhões de anos.
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cIÊncIas da naTureza
e suas TecnoloGIas 
Questões de 23 a 46
QUESTÃO 23
Nos restaurantes que servem comida por quilo é possível ob-
servar uma grande variedade de alimentos prontos para o con-
sumo: arroz, feijão, carnes, verduras, fritas, macarrão, salada, 
entre outros.
Depois de feito o prato, o cliente que se serviu de salada pode 
temperá-la, utilizando-se de molhos prontos ou do tradicional 
azeite; além disso, não se deve esquecer da pitada de sal, 
adicionada também às fritas.
Frequentador de um restaurante desse tipo, João perguntou ao 
seu professor se haveria alguma explicação biológica para que 
a salada e as fritas não estivessem temperadas e prontas para 
o consumo como os demais alimentos. O professor explicou 
a João que:
A tanto a salada como as fritas perdem o sabor se temperadas 
muito tempo antes de serem consumidas.
B essa é uma medida preventiva, já que as pessoas hipertensas 
devem reduzir a ingestão de sal.
C os temperos adicionados são hipertônicos em relação às cé-
lulas desses vegetais, que desidratam e ficam com aspecto 
murcho caso não sejam consumidos imediatamente.
D as batatas já são salgadas antes de serem fritas, e a salada 
deve ser temperada a gosto de cada freguês.
E por determinação da Vigilância Sanitária nenhum alimento 
pode ser temperado durante seu preparo, a fim de conservar 
suas características nutricionais.
QUESTÃO 24
Um dispositivo utilizado para cozinhar arroz é composto de uma 
panela, presa ao compartimento por meio de uma mola, e uma 
resistência elétrica (não mostrada na figura, mas que serve para 
aquecer a água), conforme mostra o esquema.
água
compartimento
externo
panela
arroz
mola
O equipamento funciona da seguinte forma: coloca-se na pa-
nela certa quantidade programada de arroz e água. A panela 
leva 5 minutos para elevar a temperatura da água até o ponto 
de evaporação. Conforme a água vai evaporando, o peso sen-
tido pela mola vai diminuindo. Com isso, a força sobre a mola é 
cada vez menor, e a taxa de deslocamento da mola em virtude 
da evaporação da água é de 0,2 cm/min. O cozimento termina 
quando a água evapora. O arroz naturalmente absorve 30% 
da água total. Quando se colocam 50 g de arroz na panela, o 
manual diz que são necessários 150 mL de água (equivalentes 
a 150 g de água).
Suponha a seguinte situação: uma pessoa ajusta o equipamento 
para fazer 50 g de arroz, colocando a quantidade de água in-
dicada no manual. O peso da panela é de 200 g. Sabendo que 
a aceleração da gravidade no local vale =g 10 m / s2 e que a 
constante elástica (k) da mola vale 30 N/m, o tempo necessário 
para o cozimento dessa quantidade de arroz é de:
A 12,4 min
B 18,3 min
C 22,5 min
D 25,8 min
E 29,1 min
QUESTÃO 25
n
corrIda de carro na parede é possível
corrida na parede
É possível pilotar um carro de corridas atual em uma pista 
com uma inclinação de 90 graus em relação ao solo.
É o que garante uma equipe de quatro estudantes de física 
da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
E os professores assinaram embaixo: o trabalho foi publi-
cado em uma revista científica revisada, neste caso, não pelos 
pares, mas pelos mestres.
Segundo os cálculos da equipe, um carro viajando a uma 
velocidade de pelo menos 241 km/h (67 m/s) teria aderência 
garantida em uma pista perfeitamente circular inclinada a 90º 
em relação ao solo.
Extraído do site: <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.
php?artigo=corrida-carro-parede&id=010170140403#.U2K3F_ldVnY>. 
Acesso em: 1o de ago. 2014. [Adaptado.]
Suponha que o carro mencionado no texto possua 700 kg e 
percorra uma pista circular de 50 m de raio e inclinação de 90° 
com o solo, e velocidade acima de 67 m/s em um local onde 
a aceleração da gravidade vale =g 10 m / s2. Para o carro não 
cair, ao desconsiderar a resistência do ar, deve apresentar um 
coeficiente de atrito (µ) entre os pneus e a pista, no mínimo, 
maior que:
A 0,11
B 0,24
C 0,43
D 0,59
E 0,72
St
ud
io
 C
ap
ar
ro
z
St
ud
io
 C
ap
ar
ro
z
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QUESTÃO 26
A teoria atomística vem sendo estudada desde o século 5 
a.C por filósofos gregos. No início do século XX, Ernest Marsden 
e Hans Geiger investigaram o espalhamento de partículas alfa, 
com carga positiva, por uma folha fina de metal. Eles cons-
tataram que a maioria das partículas atravessava a lâmina. 
Contudo, algumas delas apresentavam inesperados desvios, 
e umas poucas voltavam para trás.
A surpresa de Rutherford com o relatodesse experimento pôde 
ser bem avaliada quando, alguns anos depois, ao se reportar a 
esse resultado, ele afirmou que foi como se lhe tivessem dito que, 
“ao atirar em uma folha de papel, a bala tivesse ricocheteado”.
O modelo de Rutherford para o espalhamento 
das partículas alfa.
PEDUZZI, Luiz O. Q. Do átomo grego ao átomo de Bohr. 
São Carlos: Departamento de Física, UFSC, 2008. [Adaptado.]
Ao estudar o desvio das partículas alfa, Rutherford propôs que 
o átomo apresenta:
A eletrosfera com eletróns orbitando o núcleo.
B carga negativa no núcleo.
C núcleo pequeno e positivo.
D estrutura homogêne com igual número de cargas positivas e 
negativas.
E massa concentrada na eletrosfera.
QUESTÃO 27
Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são for-
mados por células. Estas, por sua vez, possuem organelas, 
partículas que mantêm as células vivas utilizando inúmeros tipos 
de substâncias. Uma dessas substâncias é a água.
Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% 
de sua superfície coberta por água. Essa substância é a mais 
abundante na constituição da maioria dos seres vivos, podendo 
ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%.
Extraído do site: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/agua-e-vida-por-que-a-
agua-e-importante-para-os-seres-vivos.htm>. Acesso em: 30 jul. 2014.
A substância citada no texto apresenta uma série de papéis no 
corpo dos seres vivos, entre os quais é possível citar: 
A a capacidade da água de dissolver todas as substâncias inor-
gânicas e orgânicas.
B a presença de uma pequena fração de água no sangue, im-
portante meio de transporte de substâncias.
C a propriedade da água de ser um meio ideal para a ocorrência de 
reações químicas observadas somente nas células eucarió ticas.
D a coesão entre as moléculas de água que facilita o seu trans-
porte nos vegetais.
E a capacidade da água de controlar a temperatura corporal 
dos heterotermos.
QUESTÃO 28
Calvin & Hobbes, Bill Watterson 
Disponível em: http://www.humorcomciencia.com. Acesso em: 19 jul. 2014.
A análise do terceiro quadrinho da tirinha acima sob a ótica do 
método científico ilustra a:
A análise de resultados, etapa em que o pesquisador analisa 
os resultados, concluindo algo sobre o fenômeno incialmente 
observado.
B conclusão, etapa em que o pesquisador observa um fenômeno 
e faz perguntas sobre ele.
C fase de experimentação, etapa em que o pesquisador realiza 
experimentos para testar as hipóteses.
D formulação de hipóteses, etapa em que o pesquisador testa 
suas suposições sobre o fenômeno. 
E problematização, etapa em que o pesquisador divulga à co-
munidade científica os resultados de sua pesquisa.
QUESTÃO 29
Em jogos de futebol entre amigos, geralmente os goleiros não 
utilizam luvas. Com isso, acabam machucando suas mãos 
quando fazem uma defesa. Uma bola chutada fortemente e 
que chega com velocidade praticamente na horizontal nas 
mãos do goleiro pode ser espalmada, invertendo o sentido de 
sua velocidade. Assim, a bola volta na mesma direção e com 
o mesmo valor da velocidade em que estava antes de colidir 
com as mãos do goleiro, conforme mostram as figuras. 
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CN - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 12
É comprovado que espalmar a bola dessa forma machuca mais 
as mãos do goleiro do que segurar a bola quando se defende 
um chute a gol. Isso ocorre porque:
A a energia mecânica da bola antes da defesa é maior quando 
o goleiro espalma a bola do que quando ele a segura.
B a variação da energia mecânica da bola antes e depois da de-
fesa é maior quando o goleiro espalma a bola do que quando 
ele a segura.
C a variação da quantidade de movimento (do sistema bola + 
goleiro) antes e depois da defesa é maior quando ele espalma 
a bola do que quando ele a segura.
D a quantidade de movimento (do sistema bola + goleiro) quan-
do ela é espalmada é conservada e não há perda de energia 
mecânica, o que ocorre quando ela é segurada.
E a quantidade de movimento quando a bola é segurada é con-
servada, porém há variação da energia mecânica da bola.
QUESTÃO 30
Afinidade eletrônica de um elemento é a energia liberada quan-
do um elétron se liga a um átomo na fase gasosa. Esse fenô-
meno é acompanhado por uma liberação de energia que mede 
quão fortemente o elétron se liga ao átomo. A periodicidade da 
afinidade eletrônica é demonstrada a seguir. Embora o compor-
tamento não seja uniforme, é possível observar que alguns ame-
tais possuem maior afinidade eletrônica do que alguns metais.
a
fi
n
id
ad
e 
el
et
rô
n
ic
a 
(k
J/
m
ol
 )
número atômico (Z )
5 10 15 20
+ 400
+ 300
+ 200
+ 100
− 100
− 200
− 300
− 400
0
H
He
Be
Li
B
N
C
O
F
Ne
Na
Mg
Aº P
S
Si
Ar
Ca
Cº
K
Extraído do site: <www.sedis.ufrn.br/bibliotecadigital>. 
Acesso em: 10 maio 2014. [Adaptado.]
As duplas de elementos que possuem os maiores e os menores 
valores de afinidade eletrônica são, respectivamente:
A F e CL; Be e Mg.
B N e Ne; Aº e Li.
C Be e Mg; F e CL.
D Li e Na; He e Ne.
E He e Ne; Be e Mg.
QUESTÃO 31
Comida tipicamente brasileira, o arroz com feijão não é somente 
uma combinação que agrada ao paladar; é também fonte de 
aminoácidos fundamentais à saúde humana.
Dos 20 aminoácidos existentes, o corpo humano é capaz de 
produzir somente 10, sendo necessário obter o restante por 
meio da alimentação. 
Ao comer um prato com arroz e feijão, adquire-se a maioria dos 
aminoácidos essenciais.
Os aminoácidos são importantes porque:
A constituem os polissacarídeos, macromoléculas com funções 
de reserva energética e estrutura celular.
B formam os lipídios, moléculas encontradas nas membranas 
celulares, em hormônios sexuais e também como reserva 
energética.
C constituem os ácidos nucleicos, conhecidos como DNA e RNA, 
encontrados somente no núcleo das células eucarióticas.
D formam as proteínas, macromoléculas que realizam diversas 
funções nas células, como a defesa e o transporte de gases 
respiratórios.
E atuam como subunidades da estrutura das vitaminas, cuja 
carência pode causar complicações como a cegueira noturna, 
o raquitismo e o escorbuto.
QUESTÃO 32
O etanol é obtido a partir da cana-de-açúcar por fermentação 
anaeróbica. Os produtos dessa fermentação, além do álcool, 
são a água e outras substâncias. O álcool é separado dos 
demais componentes por destilação fracionada. Esse álcool, 
porém, contém 4% de água que não pode ser separada por 
destilação fracionada por ser uma mistura azeotrópica. Para 
obter álcool anidro, a mistura é tratada com cal virgem (CaO), 
que reage com a água formando hidróxido de cálcio Ca(OH)2. 
O Ca(OH)2 apresenta baixa solubilidade em água e em álcool. 
Para finalizar o processo de separação do etanol, a mistura 
heterogênea deverá ser submetida a uma técnica de separação 
de misturas.
álcool, água e 
outras substâncias
outras substâncias álcool e água
hidróxido de cálcio 
e álcool
álcool anidro hidróxido de cálcio
CaO
técnica de separação 
de misturas
destilação fracionada
Extraído do site: <www.cienciamao.usp.br>. Acesso em: 13 maio 2014. [Adaptado.]
A técnica que permite separar a mistura heterogênea (álcool 
+ Ca(OH)2) é a:
A flotação.
B sublimação.
C destilação simples.
D separação magnética.
E dissolução fracionada.
CH - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 13
QUESTÃO 33
A figura mostra parte das engrenagens de um relógio de pon-
teiro, e a tabela, seus respectivos raios. A engrenagem C é a 
responsável pelo ponteiro dos segundos. Assim, cada vez que 
a engrenagem C der uma volta completa, o relógio deve ter 
marcado 60 segundos. 
engrenagem Tamanho do raio (em mm)
A 10
B 5
C 3
A
B
C
Para a engrenagem C marcar corretamente o tempo, um relo-
joeiro deve ajustar a engrenagem A para girar com uma fre- 
quência constante de:
A ⋅ −5 10 Hz3
B ⋅ −4 10 Hz2
C 0,05 Hz
D 0,15Hz
E 1 Hz
QUESTÃO 34
Um índio, do alto de um morro, observa abaixo dele um peixe 
em um lago. A seguir, o índio atira uma flecha verticalmente 
para baixo que, por causa da resistência do ar, atinge uma 
velocidade terminal até chegar à água. Ao tocar na água, a 
flecha muda sua velocidade, não atingindo o peixe, mas conti-
nuando em um movimento vertical para baixo até parar. A força 
de resistência na flecha, por causa da água, é análoga à do ar 
e pode ser considerada constante.
Se a velocidade for positiva no sentido do índio para o lago, 
o gráfico que melhor representa a velocidade v da flecha em 
relação ao lago em função do tempo t, do momento em que foi 
lançada até parar no fundo do lago, é:
A 
t
v
B 
t
v
0
C 
t
v
0
D 
t
v
0
E 
t
v
0
QUESTÃO 35
Para o crescimento de bolos e pães, o fermento (Ca(H2PO4)2) 
e o hidrogeno carbonato de sódio (NaHCO3) são misturados com 
determinada quantidade de água. Na presença da água, esses 
dois compostos reagem quimicamente e formam o hidrogeno fos-
fato de cálcio (CaHPO4), o hidrogeno fosfato de sódio (Na2HPO4) 
e o ácido carbônico (H2CO3). A liberação do dióxido de carbono, 
CO2, no estado gasoso é uma evidência de que ocorreu uma 
transformação química, já que esse gás produz “buracos” na 
massa, fazendo o bolo aumentar de tamanho.
Extraído do site: <http://webeduc.mec.gov.br>. Acesso em: 12 maio 2014. [Adaptado.]
O CO2 formado é resultado da reação de:
A substituição do H2CO3.
B dupla-troca do CaHPO4.
C combustão do NaHCO3.
D decomposição do H2CO3.
E síntese do (Ca(H2PO4)2).
QUESTÃO 36
Texto 1
Os habitantes do antigo Egito ficavam maravilhados com o 
sabor e os efeitos de um suco de frutas deixado ao ar. A alegria e 
o prazer que sentiam – e que não entendiam – só poderia ser uma 
dádiva dos deuses para amenizar as agruras da vida na Terra. 
Osíris, para os egípcios; Dionísio, para os gregos; Baco, para 
os romanos. Esses eram os deuses do vinho, das festas, do lazer 
e do prazer. Isso ocorria 5 mil anos a.C. e foi somente em 1860 que 
um microbiologista francês, Louis Pasteur (1822-1895), demons-
trou que não eram os deuses, mas sim as células de um fungo 
denominado popularmente levedura que operavam esse milagre. 
[...]
PANEK, Anita D. E se Dionísio soubesse química? Ciência Hoje. 
Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, n. 279, mar. 2011. p. 43-7.
St
ud
io
 C
ap
ar
ro
z
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Texto 2
Para fazer um delicioso pão, misture a farinha de trigo com 
os ovos, manteiga e adicione à mistura o fermento biológico 
dissolvido em leite morno com açúcar. Deixe a massa crescer 
e só depois faça as bolinhas, que deverão ser assadas em 
forno quente.
O vinho e o pão, citados respectivamente nos textos 1 e 2, 
são produtos distintos de processos biológicos realizados por 
microrganismos unicelulares.
A comparação entre esses processos permite afirmar que:
A a fermentação alcoólica ocorre em ambos os processos, 
mas é realizada por seres unicelulares distintos, justificando 
a produção de álcool no texto 1 e do dióxido de carbono no 
texto 2.
B as leveduras são anaeróbias facultativas e, para realizarem 
a fermentação da uva e o crescimento da massa do pão, 
precisam estar na presença do gás oxigênio (é por isso, por 
exemplo, que o vinho é produzido em tonéis abertos).
C as leveduras que ficam na superfície da massa do pão rea-
lizam o processo aeróbio, já que estão em contato com o ar 
atmosférico; isso não é verificado no interior da massa, justifi-
cando a ocorrêcia do processo fermentativo.
D caso fossem adicionadas aos ingredientes para fazer o pão 
bactérias fermentadoras (por exemplo, os lactobacilos, em vez 
do Saccharomyces), o resultado seria praticamente o mesmo, 
mas o pão cresceria menos.
E o tipo de fermentação que ocorreu em ambos os exemplos 
também pode ser observado nas células musculares quando 
submetidas à intensa atividade física.
QUESTÃO 37
Um estudante observou que a germinação de brotos de fei-
jão na ausência de luz fazia-os adquirir coloração branca. Já 
aqueles que germinaram na presença de luz ficaram com co-
loração verde.
Após constatar a diferença na coloração dos brotos de feijão, 
o estudante propôs corretamente que:
A os brotos de feijão que germinaram no escuro realizaram a 
quimiossíntese, processo ocorrido na ausência da luz solar.
B a clorofila só é produzida em células vegetais expostas à luz; 
como os brotos germinaram no escuro, não desenvolveram tal 
substância e adquiriram a cor branca.
C ao germinarem na presença de luz, os brotos ficam brancos, 
pois, ao serem estimulados pela luz, os amiloplastos realizam 
fotossíntese.
D durante a germinação somente os brotos que utilizaram as 
reservas nutritivas armazenadas em suas células adquiriram 
a coloração verde.
E os resultados observados são insuficientes, pois outros fatores 
externos deveriam ser considerados, como a temperatura e a 
quantidade de água e de CO2 disponíveis.
QUESTÃO 38
Os detergentes são emulsificantes que utilizamos para retirar 
a gordura dos recipientes. A estrutura básica de um emul-
sificante é constituída de uma longa cadeia apolar e uma 
extremidade polar. Um exemplo é o dodecilsulfato de sódio 
(SDS), representado a seguir. Quando esse detergente é 
agitado com água, forma-se um sistema coloidal contendo 
agregados denominados micelas. Numa micela, as cadeias 
apolares ficam em contato com a gordura e voltadas para o 
centro, enquanto as extremidades polares ficam em contato 
com a água.
cadeia apolar extremidade polar
O O−
OO
S
Na+
Extraído do site: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/quimsoc.pdf> 
Acesso em: 17 maio 2014. [Adaptado.]
A interação entre o SDS e a gordura é do tipo:
A íon-dipolo.
B dipolo-dipolo.
C Van der Waals.
D ligações de hidrogênio.
E interações eletrostáticas.
QUESTÃO 39
É possível confeccionar facilmente um brinquedo simples 
utilizando os seguintes materiais: dois palitos de fósforo, 
um elástico, uma lata em formato cilíndrico e um parafuso. 
Primeiro, faça um pequeno furo em cada extremidade da 
lata (veja a ilustração abaixo). Em seguida, passe o elástico 
pelos furos, mantendo-o no interior da lata; use os palitos 
para prender o elástico nas extremidades da lata. No interior 
da lata, o parafuso funciona como um peso. Quando a lata 
é empurrada em uma superfície, por causa do parafuso o 
elástico vai se enrolando e a lata vai diminuindo sua veloci-
dade até parar e voltar. 
pequeno
furo
prego
ou palito
pequeno
furo
elástico
parafuso
Um processo análogo de conversão de energia – como o que 
ocorre quando a lata, após ser empurrada, diminui sua veloci-
dade até parar, logo antes de inverter seu movimento – também 
pode ser encontrado no evento:
A uma pedra que acaba de ser lançada por um estilingue. 
B um carrinho que vai subindo uma montanha-russa e diminui 
sua velocidade.
C movimento das pás de um cata-vento, quando o vento passa 
por elas.
D quando uma pessoa esfrega suas mãos, procurando esquen-
tá-las em um dia frio.
E uma pessoa pulando de bungee-jump, no momento em que 
sua velocidade diminui conforme se afasta do local de onde 
pulou.
St
ud
io
 C
ap
ar
ro
z
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QUESTÃO 40
Considerando a variação da quantidade de DNA durante o 
ciclo celular, observada no gráfico abaixo, e relacionando-a 
com o número de cromossomos das células dos seres vivos 
apresentados na tabela, podemos concluir que:
espécie célula diploide
Ser humano 2n = 46
Chimpanzé 2n = 48
Boi 2n = 60
Cachorro 2n = 78
tempo
Conteúdo de DNA
4C
2C
C
A
B
C
D
E
F G
Fonte: Unicamp.
A a divisão celular observada no gráfico é a mitose e nos mo-
mentos A e C o número de cromossomos nas células do 
chimpanzé será, respectivamente, 48 e 96.
B no momento B do gráfico ocorre a intérfase, fase observada 
somente na meiose, em que os filamentos cromossômicos 
são duplicados (como nas células do cachorro, que ficaram 
com 156filamentos, separados no decorrer da divisão).
C por reduzir a quantidade de DNA por núcleo, o gráfico ilustra 
a meiose, que ocorre nas gônadas humanas, com a sepa-
ração, em D, dos cromossomos homólogos.
D os gametas produzidos pelo boi e pelo chimpanzé, com 23 
e 24 cromossomos, respectivamente, são formados ao final 
da mitose, representada pela letra E.
E se adicionada a um tecido humano na fase A, a colchicina, 
substância que impede a organização das fibras do fuso 
acromático, paralisaria a divisão celular no momento E, e 
as células apresentariam 46 cromossomos duplicados.
QUESTÃO 41
O acetileno é o nome usualmente empregado para o gás 
etino, que possui cheiro intenso e desagradável. Ele é muito 
usado em processos de solda de metais que exigem tempera-
turas elevadas, além de ser empregado na síntese de muitos 
compostos orgânicos. 
Esse gás é produzido pela reação que converte carbeto 
de cálcio e água em hidróxido de cálcio e acetileno com 100% 
de rendimento. 
Extraído do site: <www.cdcc.usp.br/exper/medio/quimica/8orgreacoxidg_1.pdf>. 
Acesso em: 17 maio 2014. [Adaptado.]
Em uma síntese foram utilizados 180,0 kg de água e 180,0 kg 
de carbeto de cálcio.
CaC2(s) + H2O(º) → Ca(OH)2(aq) + C2H2(g)
Qual foi a massa de acetileno produzida?
(Dados: C = 12 g/mol; H = 1 g/mol; O = 16 g/mol; Ca = 40 g/mol.)
A 73,125 kg
B 175,25 kg
C 180,0 kg
D 260,0 kg
E 365,50 kg
QUESTÃO 42
As ruínas de Machu Picchu são consideradas uma das sete 
maravilhas do mundo moderno. Há mais de quatro séculos as 
ruínas eram uma cidade de pedras construída pelos incas. Sua 
construção intrigou e ainda intriga os cientistas: para construir 
muros e templos, foi necessário erguer alguns blocos de pedra 
com mais de 20 toneladas cada um. Estudos sugerem que, 
para carregar esses grandes blocos, foram construídas rampas 
de terra e colocadas pequenas bolas de pedras abaixo deles, 
conforme mostra a figura a seguir.
45º
bloco de
pedra
g
Dados: sen 45º = 0,7
 cos 45º = 0,7
As bolas de pedra usadas procuram diminuir o atrito para se 
erguer o grande bloco de pedra. Modelos matemáticos indicam 
que, com essas bolas de pedra, o coeficiente de atrito para o 
grande bloco subir a rampa pode ser considerado constante 
e com o valor de µ = 0,3. Se, nessas condições, um homem 
conseguir puxar uma corda com uma força máxima de 700 N, 
o número mínimo de homens necessários para se levantar um 
bloco de 20 t é:
A 120 
B 260
C 400
D 440
E 800
Ed
ito
ria
 d
e 
ar
te
CN - 1a série | Caderno 1 - Rosa - Página 16
QUESTÃO 43
A ciência química, ao menos nos cem últimos anos, de-
senvolveu-se em torno de um grande e fundamental conceito 
unificador: a ligação química. A interação de dois átomos (ou 
grupos de átomos) está intimamente ligada ao rearranjo da 
estrutura eletrônica. A natureza da ligação química é revelada 
a partir da estrutura eletrônica dos átomos, mostrando como 
esta afeta as propriedades macroscópicas das substâncias. 
Um exemplo é a união química entre metais alcalinos (Li, Na, 
K) e halogênios (F, CL), que leva à formação de sais que, se 
dissolvidos em solução aquosa, conduzem eletricidade.
Extraído do site: <http://qnint.sbq.org.br>. Acesso em: 19 maio 2014. [Adaptado.]
Os sais conduzem eletricidade em solução aquosa, já que 
nessa condição:
A liberam prótons.
B possuem pH neutro.
C geram ácidos e bases.
D dissociam-se formando íons.
E ionizam gerando elétrons.
QUESTÃO 44
doença celíaca
É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao 
glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes 
alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência gené-
tica à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças 
com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer 
idade, inclusive nas pessoas adultas.
Quais são os sinais mais comuns da doença?
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns 
são: diarreia crônica (que dura mais do que 30 dias); prisão de 
ventre; anemia; falta de apetite; vômitos; emagrecimento; atraso 
no crescimento; humor alterado: irritabilidade ou desânimo; 
distensão abdominal (barriga inchada); dor abdominal; perda 
de peso ou pouco ganho de peso; osteoporose.
Extraído do site: <http://www.hc.fmb.unesp.br/assistencia/servico-tecnico-de-nutricao-e-
dietetica/nutricao-e-patologia/doenca-celiaca>. Acesso em: 17 maio 2014.
Pessoas com a doença celíaca (DC) apresentam alterações na 
mucosa intestinal (imagem I), que adquire aspecto achatado 
por danificar as vilosidades intestinais (imagem II).
I II
Fonte: UFMG, 2007.
O prejuízo diretamente associado a essa alteração é:
A desidratação, pela incapacidade do organismo de absorver 
água.
B fragilidade óssea, em razão da osteoporose.
C desnutrição, pela impossibilidade de realizar a digestão dos 
alimentos ingeridos.
D anemia, por causa das hemorragias intestinais.
E diminuição da superfície intestinal para absorção de nutrientes.
QUESTÃO 45
No estudo da Física, apesar de algumas pessoas deixarem de 
lado as unidades de medida, esse assunto é fundamental. Um 
exemplo simples para mostrar a importância de seu estudo 
é a temperatura de determinada cidade. Suponha que uma 
pessoa vá viajar para uma cidade cuja temperatura média 
naquela semana seja 30°. Se essa pessoa não souber qual é 
a unidade de medida utilizada, ela não saberá se deve levar 
roupas de calor ou de frio. Outro equívoco comum é utilizar a 
unidade de medida de maneira incorreta.
Esse erro relacionado a unidades de medida também ocorre:
A quando um locutor diz que determinado jogador correu 10 km 
em uma partida de futebol.
B quando uma notícia de jornal afirma que a energia elétrica 
produzida por uma usina hidrelétrica é de 0,5 MW/h.
C quando uma fábrica de carros diz que a aceleração média de 
um de seus modelos é 
2 km h
s
/
.
D em um visor de uma esteira elétrica, segundo o qual a potência 
instantânea gasta pelo corredor é 20 J/s.
E quando se diz que a frequência de rotação das rodas de um 
carro é de 5 rotações por segundo.
QUESTÃO 46
O ácido sulfúrico (H2SO4) é o produto químico mais produ-
zido no mundo devido a sua larga aplicação na síntese de fer-
tilizantes. As reações químicas que descrevem a síntese desse 
ácido a partir do enxofre (S) estão descritas a seguir.
S(g) + O2(g) → SO2(g)
SO2(g) + 
1
2
O2(g) → SO3(g)
SO3(g) + H2O(L) → H2SO4(aq)
(Dados: S = 32 g/mol; H = 1 g/mol; O = 16 g/mol)
Extraído do site: <http://www.dequi.eel.usp.br/~acsilva/5%20%20Acido%20sulfurico.pdf>, 
Acesso em: 10 maio 2014. [Adaptado.]
A massa do gás SO2 responsável pela produção de 490,0 gra-
mas de ácido sulfúrico, sendo 100% o rendimento das reações, 
equivale a:
A 49,0 g
B 150,0 g
C 160,0 g
D 300,0 g
E 320,0 g
St
ud
io
 C
ap
ar
ro
z

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