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Questões sobre Língua Portuguesa

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8
	1.
	A sequência didática a partir do gênero engloba uma metodologia que articula atividades organizadas desde a apresentação da proposta, do conhecimento prévio dos alunos, até produções coletivas e individuais para ensiná-lo, etapa por etapa. Sobre as sequências didáticas a partir de gêneros, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Módulos: nessa etapa, desenvolvem-se atividades acerca dos gêneros.
(    ) Apresentação final: elaboração de uma produção do gênero escolhido para o estudo.
(    ) Apresentação inicial: produção de um texto expondo progressos sobre o que foi estudado.
(    ) Apresentação da situação: informações para que os alunos se familiarizem com o projeto que será realizado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	V - F - F - V.
	 d)
	F - F - F - V.
	2.
	O conhecido modelo de proposta de redação "Minhas férias" parece perpetuar-se no meio escolar, dado que ainda são solicitadas produções textuais em que o aluno somente tem como referência o tema a ser abordado, sem quaisquer outras explicitações acerca de sua produção. Considerando as especificidades dessa proposta de escrita, sob a perspectiva de que a produção textual se caracteriza não somente pelos seus aspectos linguísticos e textuais, mas também pelas suas funções frente às relações sociais particulares, pelos seus aspectos sociocomunicativos, analise as sentenças seguinte:
I- A estratégia mencionada reflete aquilo que vários estudos acerca das especificidades do processo escritural vêm discutindo recentemente: os alunos ao escreverem o texto recebem todo o suporte para a produção dele.
II- À medida que os propósitos comunicativos e a finalidade do texto (propriedades de situação) foram deixados de lado, a realização desta se tornou inócua, infrutífera, sem sentido para os alunos.
III- A atividade mencionada limitou o processo de produção do aluno, comprometendo seu desempenho; a produção textual e a leitura devem levar em consideração a finalidade do texto. 
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 b)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença III está correta.
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	3.
	O ensino de Língua Portuguesa recebe críticas ao ser realizado sem análises, discussões e interpretações. Uma das análises necessárias é a análise do contexto. A área de estudos que se interessa pelo estudo da linguagem em uso é a Pragmática. Com relação à pragmática, analise as sentenças a seguir:
I- A pragmática se interessa pela análise do contexto; um elemento que necessita da compreensão do contexto para fazer sentido é o dêitico.
II- Em uma análise pragmática, o sentido e a organização da frase possuem centralidade; é impossível estudar os textos a partir da pragmática, sem antes realizar análise sintática.
III- Os estudos da pragmática foram se direcionando para uma perspectiva mais filosófica. Por esse motivo, acabou por se afastar completamente da linguística e o uso não é mais objeto.
IV- Tal área de estudos se interessa por analisar os vários elementos envolvidos na produção de sentidos: quem ouve, quem fala, objetivos, efeitos, entre outros.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença I está correta.
	 b)
	Somente a sentença IV está correta.
	 c)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	4.
	Na escola, no trajeto que fazemos para o trabalho, em casa, nos restaurantes, no shopping, entre outros espaços de convivência, deparamo-nos com uma variedade de gêneros. Assim, podemos dizer que os gêneros estão ligados à nossa situação cotidiana. Referente aos gêneros, assinale a alternativa INCORRETA:
	 a)
	São gêneros textuais: a carta, o artigo de opinião, a biografia, a resenha etc.
	 b)
	Participar ou presenciar um debate é um exemplo de gênero.
	 c)
	Os gêneros são caracterizados pelo estilo, conteúdo temático e construção composicional.
	 d)
	Podem ser considerados gêneros textuais somente os classificados como literários.
	5.
	Pode-se dizer que a estilística envolve escolhas linguísticas. Ela é uma ciência recente que estuda os recursos expressivos da linguagem e seu lado criativo. Nos textos literários, os desvios são, geralmente, propositais e conscientes. Acerca dos efeitos que os desvios intencionais podem produzir, analise as sentenças a seguir:
I- O desvio intencional pode produzir efeito ambíguo, isto é, admite mais de uma interpretação.
II- Pode produzir efeito contraditório se um termo for apresentado referenciando outro já existente.
III- Nas produções publicitárias, o desvio pode ocorrer intencionalmente através de um efeito polissêmico.
IV- Os desvios são erros gramaticais da norma culta ocasionados de maneira inconsciente.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença III está correta.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença II está correta.
	6.
	O hipérbato se dá pela inversão dos termos na oração. Ele tem como objetivo a produção de um efeito estilístico. Os poetas utilizam este recurso para alcançar a flexibilidade e a desenvoltura na língua, nas sonoridades e/ou nas melodias, capazes de marcar um estilo. São exemplos de hipérbato:
I- O Paulo tinha um cãozinho fofinho e peludinho. 
II- As belas passeiam pela avenida à tarde. 
III- Morreu o presidente. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 b)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença II está correta.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	7.
	Ao compartilharmos os mesmos signos, torna-se possível compreender uns aos outros. Ao fazermos uso dos mais variados gêneros textuais (orais e escritos), produzimos os sentidos desejados - utilizando as ferramentas linguísticas e também a nossa criatividade. Ao interpretarmos, precisamos observar o contexto em que se dá a fala ou a escrita. Para isso, temos uma área chamada "pragmática". Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A pragmática sugere analisar: quem fala, quem ouve, a proposição, o léxico e, acima de tudo, os signos abrindo o dicionário.
	 b)
	A pragmática analisa as pistas linguísticas; essas são suficientes à interpretação de textos orais e escritos.
	 c)
	Analisar apenas os elementos internos ao texto, muitas vezes, não dá conta de entender a totalidade da mensagem.
	 d)
	As figuras de linguagem são, de fato, os objetos primordiais da pragmática; seu maior interesse é esse.
	8.
	A Análise do Discurso (AD) é uma prática da linguística no campo da comunicação, e versa em analisar a estrutura de um texto e, a partir disto, compreender as construções ideológicas presentes. A AD tem três fases: a 1ª fase engloba o primado do mesmo sobre o Outro, a 2ª fase versa sobre a heterogeneidade sobre o Outro, e a 3ª fase trata da desconstrução dirigida, o encontro com a Nova História. Sobre as três fases da AD, analise as sentenças a seguir:
I- A primeira fase da AD pode ser chamada também de AAD (Análise Automática do Discurso).
II- A fase três sofre influência das ideias de Foucault.
III- A segunda fase é marcada pela problemática da heterogeneidade que, nesse período, não esteve presente no trabalho teórico de Pêcheux.  
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 b)
	Somente a sentença I está correta.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	9.
	As figuras de pensamento costumam provocar alterações no plano do significado, exemplo disso é quando se manipula o sentido das palavras e expressões. Uma das mais conhecidas é a ironia. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta um exemplo de ironia:
	 a)
	Enriqueceu por meios ilícitos.
	 b)
	Ele faltou com a verdade.
	 c)
	Seu café está ótimo: fraco, frio e sem açúcar.
	 d)
	O brasileiro é sempre gentil e hospitaleiro.10.
	Em nossas práticas pedagógicas, poderemos dar ênfase a diferentes tópicos em diferentes momentos - ou ainda, realizando uma sequência didática, fluindo por diferentes tópicos. Entre eles, podem ser realizadas abordagens do texto, da gramática, da estrutura, dos usos, das linguagens, entre outros. Em se tratando de linguagem, poderemos estudar as figuras de linguagem. Tal conteúdo é parte fundamental de um estudo que seja rico e proveitoso. Sobre as figuras de palavras, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Quando o autor utiliza um termo para representar outro, trata-se do emprego da figura de linguagem intitulada sinestesia.
	 b)
	Quando, por exemplo, o autor aplica o nome do autor em vez da obra ou, ainda, a marca pelo produto, podemos perceber a ocorrência de metáfora.
	 c)
	A metáfora e na comparação, usa-se uma linguagem representativa: um elemento que representa outro; tais figuras são idênticas, ambas empregam conectivos.
	 d)
	A substituição de um nome - pessoa, lugar, animal - por uma palavra ou expressão que o identifique com facilidade se refere à figura de linguagem - antonomásia.
	11.
	(ENADE, 2017)
A luz da nossa língua
O incêndio que atingiu o Museu da Língua portuguesa, em São Paulo, não provocou piores danos - excetuando a perda, sempre irreparável, de uma vida humana - pela simples razão de aquilo que nele se mostrava ser resistente ao fogo. A língua portuguesa é patrimônio imaterial. Não há incêndio capaz de a devorar, a não ser o da ignorância.
Compreender como se formou e afirmou a língua que falamos, conhecer as diferentes variantes do português, ajuda-nos a perceber melhor a história do mundo e - acredito - pode tornar-nos um pouco mais abertos ao outro. O pensamento xenofóbico e racista que volta e meia aflora, como uma doença repugnante, em certas franjas das sociedades brasileira e portuguesa, é, em larga medida, uma expressão da ignorância da história da língua que nos deu origem.
Acredito que existe hoje um maior conhecimento mútuo das diferentes variantes da língua portuguesa, desde logo porque as novas tecnologias tendem a derrubar fronteiras. Persiste, mesmo assim, muita ignorância. Recordo certa ocasião, há alguns anos, quando, em viagem pelo interior de Pernambuco, parei junto a um pequeno bar para pedir informações. O rapaz que me recebeu não compreendeu o meu sotaque. Repeti a mesma questão uma e outra vez, sem qualquer sucesso. Tentei de novo, mas dessa vez com o meu melhor sotaque pernambucano. O rosto do rapaz iluminou-se: "Moço, se você fala português, por que estava falando comigo em estrangeiro?
Numa outra ocasião, no Rio, um taxista, estranhando o meu sotaque, quis saber de onde eu vinha. "Angola?! E em que estado fica isso? " Quando lhe expliquei que Angola é um país, na costa ocidental de África, fez questão de me parabenizar pela qualidade do meu português. Disse-lhe que em Angola também falamos português: "Jura?!" - retorquiu - "Pensei que só no Brasil se falasse português".
Se nós criamos as línguas, as línguas também nos criam a nós. Não é a mesma coisa crescer falando português, tupi ou swahili. Um dos meus sobrinhos, Samuel, nasceu e cresceu em Luxemburgo, filho de pai luxemburguês. Aprendeu a falar português com a mãe e luxemburguês e alemão com o pai. Como os pais falavam um com o outro em francês, domina também essa língua desde o berço. Sempre que muda do português para o alemão, e deste para o francês ou o luxemburguês, há alguma coisa em Samuel, um sutil aspecto da personalidade, que parece se alterar também. É como se coexistissem dentro dele várias pessoas, cada uma se exprimindo num idioma diferente.
Em Cabo Verde, o bilinguismo é uma situação vulgar. As pessoas falam naturalmente duas línguas maternas, o português e o crioulo. Fascina-me a forma como os cabo-verdianos cultos trocam de língua, enquanto conversam, dependendo do tema e do interlocutor. Ao mudarem do crioulo para o português, verifica-se também uma ligeira mudança de personalidade. Um cabo-verdiano ao falar português torna-se um tudo nada mais formal. Não por acaso, a esmagadora maioria da riquíssima música cabo-verdiana usa o crioulo, ao passo que a língua portuguesa reina quase isolada na literatura.
Das passagens a seguir, retiradas do texto aquele conteúdo é apropriado para exemplificar a definição de língua como forma ("lugar") de interação é:
FONTE: AGUALUSA, J. E. A luz da nossa língua. In: O Globo, 28 dez. 2015 (adaptado).
	 a)
	"A língua portuguesa é patrimônio imaterial. Não há incêndio capaz de a devorar, a não ser o da ignorância" (1º parágrafo).
	 b)
	Se nós criamos as línguas, as línguas também nos criam" (5º parágrafo).
	 c)
	"... conhecer as diferentes variantes do português [...] - acredito - pode tornar-nos um pouco mais abertos ao outro" (2º parágrafo).
	 d)
	"O pensamento xenofóbico e racista que volta e meia aflora (...) é, em larga medida, uma expressão da ignorância da história da língua que nos deu origem" (2º parágrafo).
	12.
	(ENADE, 2011) De ordinário, quando se diz que certo termo deve concordar com outro, tem-se em vista a forma gramatical do termo de referência. Dúzia, povo, embora exprimam pluralidade e multidão de seres, consideram-se, por causa da forma, como nomes no singular. Há, contudo, condições em que se despreza o critério da forma e, atendendo apenas à ideia representada pela palavra, se faz a concordância com aquilo que se tem em mente.
Consiste a sínese em fazer a concordância de uma palavra não diretamente com outra palavra, mas com a ideia que esta última sugere.
SAID ALI, M. Gramática histórica da língua portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1971 (com adaptações).
A definição extraída de Said Ali, reproduzida acima, apresenta uma figura de sintaxe, a sínese, identificada, na maioria das vezes, em variantes mais populares da língua. Assinale a opção que apresenta um exemplo desse tipo de fenômeno sintático:
	 a)
	Chegaram o pai, a irmã e o cunhado com uma pressa que assustava.
	 b)
	No fundo, a multidão se consolava. Para isso, pensavam em nós mesmos.
	 c)
	A maioria dos porcos ainda estava sendo recolhidos naquela hora.
	 d)
	Pretendia implantar um monopólio exclusivo de café e tabaco na região.

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