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PEDAGOGIA HOSPITALAR

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA 
DE RIBEIRÃO PRETO – USP 
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL 
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
 
 
 
 
 
JANAÍNA GONÇALVES DOS SANTOS 
 
 
 
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS EM CONTEXTO HOSPITALAR: 
UMA REVISÃO DA LITERATURA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2008 
 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA 
DE RIBEIRÃO PRETO – USP 
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL 
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
 
 
 
JANAÍNA GONÇALVES DOS SANTOS 
 
 
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS EM CONTEXTO HOSPITALAR: 
UMA REVISÃO DA LITERATURA. 
 
 
Monografia apresentada ao Programa de 
Aprimoramento Profissional em 
Psicopedagogia Clínica da Secretaria de 
Estado da Saúde, Hospital das Clínicas 
da Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto – USP, como requisito para 
obtenção de certificação de 
aprimoramento profissional. 
 
Orientadora: Profª Drª. Maria Beatriz 
Martins Linhares. (Departamento de 
Neurociências e Ciências do 
Comportamento, Faculdade de Medicina 
de Ribeirão Preto – USP). 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À minha mãe, meus irmãos, padrinho e sobrinhos, 
pessoas essenciais em minha vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AGRAGRAGRAGRADECIMENTOSADECIMENTOSADECIMENTOSADECIMENTOS 
 
À minha mãe, por todo amor e incentivo nesses anos de estudos. 
À minha irmã Daniela e ao meu padrinho Sandro, por todo 
esforço e amor despendido na formação de meu ser, pessoas sem as quais 
não teria chegado até aqui. 
Às minhas amigas, Andresa, Lara, Letícia e Valéria, por todo 
companheirismo e alegria nesse período de aprimoramento, amigas que 
levarei comigo por onde for. 
À minha orientadora, Profª Beatriz, por toda paciência ao 
transmitir o conhecimento. 
Às crianças, pois sem elas, nada disso teria sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ensinar não é uma função vital, porque não tem 
 o fim em si mesma; a função vital é aprender”. 
 (Aristóteles) 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................8 
 
 1.1 OBJETIVO.....................................................................................11 
 
2. MÉTODO.............................................................................................. ...11 
 
3. RESULTADOS.........................................................................................12 
 
4. DISCUSSÃO............................................................................................17 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6
 
RREESSUUMMOO 
 
O ambiente hospitalar causa medo e angústia aos pacientes muitas vezes por 
sentirem-se em um ambiente pouco acolhedor, longe da família e do círculo social 
que estão acostumados. Focalizando a infância, pode-se ressaltar que o 
adoecimento nesse período de vida pode consistir em um fator de risco ao 
desenvolvimento da criança. Com o intuito de se preservar o aprendizado das 
crianças enfermas surge o trabalho pedagógico hospitalar. Tendo em vista a 
situação da educação das crianças hospitalizadas, bem como é oferecido esse 
atendimento propõe-se o presente estudo a fim de obter um panorama sobre 
atendimento pedagógico às crianças hospitalizadas. Procedeu-se à busca 
exclusivamente de artigos indexados em base de dados eletrônicas, a partir de 
pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS e SciELO), sem especificação de 
ano de publicação. Os artigos foram pré-selecionados a partir dos resumos 
disponíveis on line, somente 10 foram compatíveis com o tema da presente revisão. 
Sendo seis de língua portuguesa e quatro de língua espanhola. Avaliar a eficiência 
do trabalho pedagógico nos hospitais é um fator importante para que as crianças 
tenham seu direito à educação garantidos e com qualidade, não basta apenas 
descrever como é a estrutura do trabalho ou apenas medir a quantidade, investir na 
qualidade é fator decisivo para a eficiência do trabalho pedagógico hospitalar. 
hospital é uma instituição com contexto de promoção da saúde que visa preservar o 
desenvolvimento do ser humano. A criança tem o direito a proteção, a vida e a 
saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação, para que 
esse direito seja preservado é necessário que ela tenha uma continuidade de sua 
 
 7
escolarização dentro do hospital, para isso é realizado o trabalho pedagógico com 
crianças e adolescentes. Mas o que é feito para que esse direito seja garantido? 
Que tipo de estrutura é necessário? E como trabalhar com as crianças e 
adolescentes internados? A partir dessas indagações, este estudo apresentou 
pesquisas que apresentassem a situação das atividades pedagógicas nos hospitais 
tratados em segundo plano. Torna - se necessário, portanto, estudos que visem 
aprofundar a sistematização do trabalho pedagógico hospitalar, ressaltando a 
importância e a relevância desse trabalho ao desenvolvimento da criança e do 
adolescente hospitalizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O contexto hospitalar causa medo e angústia aos pacientes muitas vezes por 
sentirem-se em um ambiente pouco acolhedor, longe da família e do círculo social 
que estão acostumados. Focalizando a infância, pode-se ressaltar que o 
adoecimento nesse período de vida pode consistir em um fator de risco ao 
desenvolvimento da criança. 
Kazak e cols (1995) referem-se à instituição hospitalar como um contexto de 
promoção de saúde para a criança e para a família, mas é necessário que o hospital 
seja incluído como parte integrante do contexto social da criança doente, pois este 
influenciará na trajetória de seu desenvolvimento. A doença pode afetar a criança 
em diferentes contextos, prejudicando seu desenvolvimento no processo de 
escolarização, nas relações sociais com amigos e familiares. Nesse contexto de 
hospitalização, surge a preocupação de proteger o contexto da aprendizagem 
dessas crianças enfermas (Crepaldi et al, 2006). 
Rolland (2001) afirma que quando crianças têm doenças crônicas sua 
sensibilidade emocional fica maximizada e podem interferir na rotina e no tratamento 
médico a longo prazo. Para as crianças hospitalizadas a maior queixa da 
hospitalizaçãoé a impossibilidade de fazerem o que as crianças saudáveis da 
mesma idade podem fazer, como exemplo freqüentar a escola. Outro fator 
importante da hospitalização é a criança compreender o histórico de sua doença 
para que assim não se sinta desamparada, para que isso ocorra é necessário que 
todos do hospital trabalhem em equipe de modo a preservar o desenvolvimento da 
criança. Fatores relevantes devem ser considerados na adaptação da criança 
 
 9
hospitalizada, sua idade e momento de desenvolvimento emocional e cognitivo, o 
diagnóstico médico, a duração da hospitalização, as habilidades e condições 
emocionais dos pais para apoiar a criança, a representação da doença e as 
estratégias de enfrentamento utilizadas pela criança e pela família. 
O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público 
devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas 
alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (LDB art. 5º § 5º). 
Com o intuito de se preservar o aprendizado das crianças enfermas surge o 
trabalho pedagógico hospitalar, que apresenta diversas interfaces de atuação e está 
sob diferentes olhares que o tentam compreender, explicar e construir um modelo 
que o possa enquadrar. No entanto, é preciso deixar claro que tanto a Educação não 
é elemento exclusivo da escola quanto a Saúde não é elemento exclusivo do 
hospital. 
Segundo definição do Ministério da Educação (Brasil, 1995), o hospital é um 
centro de educação, parte integrante de uma organização médica e social, cuja 
função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, 
curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, 
constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos 
e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-
lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados 
tecnicamente. 
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da 
importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período 
de permanência na instituição, têm necessidades educativas e direito de cidadania, 
 
 10
onde se inclui a escolarização. De acordo com a Constituição de 1988, a Educação 
é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito à Educação se expressa 
como direito à aprendizagem e à escolarização. A escola é o lugar fundamental para 
o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o 
acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do 
procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a 
conservação da conexão com a escola de origem, por meio de um currículo flexível 
e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a 
Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e 
jovens internados em hospitais. 
A criança tem seu direito à educação garantida pelo (ECA art. 3º). A criança e 
o jovem que se encontre hospitalizado terá necessidade de atendimento especial. 
Para que os mesmos não percam a ligação com a escola, é oferecido atendimento 
sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em 
Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra 
incapaz de freqüentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para 
a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou 
no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua 
condição clínica ou de tratamento assim requeiram. Mesmo em condições especiais 
de tratamento e saúde, crianças e adolescentes têm o direito de desfrutar de 
atividades pedagógicas com acompanhamento do currículo escolar durante sua 
permanência no hospital. Dessa forma, é preciso deixar claro que a hospitalização 
não implica necessariamente qualquer limitação ao aprendizado escolar. 
Esse direito é garantido oficialmente pela Política Nacional de Educação 
Especial (MEC/SEESP, 1994), aparecendo como modalidade de ensino e de onde 
 
 11
decorre a nomenclatura de classe hospitalar. No entanto, o acompanhamento da 
criança em classe hospitalar é de caráter temporário. Concluído o tratamento de 
saúde, no momento em que recebe alta hospitalar, a criança é encaminhada à 
escola de origem e a contribuição do atendimento em classe hospitalar é essencial 
para sua reintegração ao sistema regular de ensino. 
Ceccim (1999) afirma que o acompanhamento pedagógico e escolar da 
criança hospitalizada favorece a construção subjetiva de uma estabilidade de vida 
não apenas como elaboração psíquica da enfermidade e da hospitalização, mas, 
principalmente, como continuidade e segurança diante dos laços sociais da 
aprendizagem (relação com os colegas e relações de aprendizagens medidas por 
professor), o que nos permite falar de uma escola “hospitalar” ou de uma “classe 
escolar” em ambiente hospitalar. 
Tendo em vista a situação da educação das crianças hospitalizadas, bem 
como é oferecido esse atendimento propõe-se o presente estudo a fim de obter um 
panorama sobre atendimento pedagógico às crianças hospitalizadas. 
 
1.1 OBJETIVO 
 
O presente estudo teve por objetivo analisar a produção científica publicada 
em periódicos indexados, sobre o contexto do ensino às crianças e adolescentes 
dentro das unidades hospitalares. 
 
2. MÉTODO 
 
Procedeu-se à busca exclusivamente de artigos indexados em base de dados 
eletrônicas, a partir de pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS e SciELO) , 
 
 12
sem especificação de ano de publicação. Os artigos foram pré-selecionados a partir 
dos resumos disponíveis on line, somente 10 foram compatíveis com o tema da 
presente revisão, sendo seis de língua portuguesa e quatro de língua espanhola. 
 
3. RESULTADOS 
 
Inicialmente, foram encontrados 10 artigos sendo dois deles com o mesmo 
conteúdo, porém, com títulos diferentes. Dos 10, apenas oito foram selecionados. 
Três deles apresentaram dados empíricos e cinco qualitativos. Optou-se por 
agrupar os artigos em três blocos distintos, o primeiro com artigos que relatam 
experiências da Pedagogia nos hospitais. O segundo bloco inclui apenas um artigo 
com discussão conceitual sobre o tema e o terceiro bloco que traz artigos empíricos 
sobre o tema da presente revisão. 
 
Experiência da Pedagogia nos Hospitais 
 
O primeiro bloco apresenta os artigos com análise qualitativa. Na maioria dos 
artigos tratam de relatos de experiência da pedagogia nos diferentes tipos de 
hospitais. 
Sassi e cols (2004) com o trabalho “Pedagogia Hospitalar Projeto 
desenvolvido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa” teve por objetivo 
apresentar um projeto de extensão e analisar a função da prática pedagógica com 
as crianças hospitalizadas. Por meio de visitas há dois hospitais, Hospital da Criança 
João Vargas de Oliveira e Hospital Santana Unimed, da cidade de Ponta Grossa 
(PR). Durante as visitas, foram realizadas observações, entrevistas e questionários 
com as crianças hospitalizadas, seus pais, médicos, enfermeiros, estagiárias e13
professora idealizadora do projeto. O projeto foi implantado desde 1998 e ainda 
busca melhorias nos atendimentos às crianças enfermas. Vale ressaltar que os 
resultados apresentados no artigo restringem a relatos mostrando como mudou a 
estrutura do hospital a partir do momento que esse serviço foi implantado, porém 
não mostra nenhum dado empírico que confirme essa afirmação. 
Alonso, García & Romero (2006) com o artigo “Uma experiencia de 
pedagogía hospitalaria com niños em edad preescolar” apresenta o resultado da 
experiência com crianças internadas no Hospital Universitario dos Andes 
(Venezuela) em idade pré – escolar, relatando o trabalho realizado com as crianças 
internas e sua famílias. Como método, foi utilizado o “Manual del niño paciente” livro 
que mostra a história de um menino enfermo e como as pessoas que vivem ao seu 
redor o ajudam no contexto de hospitalização. Como resultado deste artigo, aponta-
se que o trabalho desenvolvido com crianças em idade pré - escolar foi efetivo, pois 
as crianças puderam perceber melhor sua doença e ter maior apoio de suas famílias 
também. A classe hospitalar recebe em média 25 crianças por dia. A maior 
porcentagem é de classe desfavorecida e o primeiro contato com a aprendizagem 
escolar é no hospital. 
López & García (1994) com o estudo “La atención pedagógica en el Hospital 
Central de Astúrias” relata o trabalho pedagógico realizado no hospital Central de 
Astúrias (Espanha), incluindo dois trabalhos distintos. O primeiro realizado na 
unidade de reabilitação do hospital, atendendo crianças, jovens e adultos com 
quatro subdivisões: Atenção primária, Educação Infantil, Educação Especial e 
Educação compensatória para jovens e adultos. O outro trabalho é realizado no 
Centro Materno - Infantil da Pediatria, com aula denominada como Aula de 
Animação Infantil. Esse trabalho é realizado com crianças de 3 a 14 anos. Também 
 
 14
há o atendimento domiciliar, coordenado pelo Hospital visando atender as crianças 
com enfermidade crônica na região central de Astúrias. Esses trabalhos tiveram 
início a partir da Constituição espanhola (Arts., 10, 27) referindo-se à integração 
escolar, reconhecendo que a criança tem o direito a todos os serviços educacionais 
da comunidade em qualquer condição. Em 7 de abril de 1982 o artigo 29 dizia: 
“Todos os hospitais, tanto infantil como de reabilitação, assim como aqueles que têm 
serviços de Pediatria permanente, terão que prevenir e evitar a marginalização do 
processo educativos dos alunos em idade escolar internados em Hospitais”. 
Castañeda Quintero (2006) com o trabalho “Pedagogia hospitalaria: Antiguas 
Necesidades y Nuevas Posibilidades” traz em foco a justificativa da existência do 
trabalho pedagógico dentro do hospital Universitario “Virgen de la Arrixaca” na 
cidade de Murcia (Espanha). O autor usou como instrumento a observação e a 
investigação das práticas pedagógicas no ano de 2005. Os dados mostram que dos 
6,34 % do total de pacientes hospitalizados na Espanha, 7,96 da região de Murcia 
eram menores de 14 anos. Das crianças atendidas nos hospital até 16 anos, 
encontrou que, 90 % dos internos no hospital não recebiam nenhum tipo de atenção 
educativa durante o período de hospitalização. 
 
Discussão Conceitual 
 
O segundo bloco apresenta apenas um artigo que relata uma abordagem 
geral sobre o tema da presente revisão. Gran Rubio (2001) em seu trabalho “La 
pedagogia hospitalaria y la educación especial” traz em discussão a relação que a 
educação hospitalar tem com a Educação Especial. O autor discorre sobre o 
assunto fazendo relações da necessidade de ter uma educação baseada em uma 
visão global sobre a enfermidade da criança. Defende também que a educação 
 
 15
hospitalar deve assumir as propostas da educação inclusiva, que se caracteriza 
como uma educação para todas as crianças e que tenha um currículo comum para 
todos os alunos. Uma organização que todos os seus membros colaborem nas 
decisões democraticamente, desenvolvendo estratégias inovadoras e apoio a todo o 
sistema educativo, bem como a coordenação de todos os outros serviços sociais, 
educativos, sanitários etc. 
 
Artigos Empíricos 
 
O terceiro bloco apresenta artigos empíricos. O estudo de Simões (1999) 
intitulado A situação Brasileira do Atendimento Pedagógico – Educacional Hospitalar 
visou mapear a existência das classes hospitalares no Brasil. Como instrumentos 
foram utilizados carta resumo do objetivo do mapeamento bem como um 
questionário de múltipla escolha com oito blocos de questões cujo foco foi investigar 
como funciona o serviço de Atendimento Pedagógico Educacional nos diferentes 
hospitais do Brasil. A partir desse questionário constatou que na época do estudo, 
das 30 classes hospitalares no Brasil, 44 % são salas de recreação e 10 são salas 
de aula. A maioria atende uma clientela abaixo de 15 anos. O artigo também traz em 
discussão o direito que as crianças enfermas tem garantido segundo a Legislação. 
Vitorino, Linhares e Minardi (2005) analisaram a interação entre crianças 
hospitalizadas e uma psicóloga em contexto de atendimento psicopedagógico em 
Enfermaria Pediátrica. Participaram do estudo 102 crianças e adolescentes na faixa 
etária de 3 a 17 anos internadas com enfermidades crônicas na Enfermaria de 
Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto –
USP. Durante as sessões a psicóloga (com especialização em Psicopedagogia) 
responsável pelos atendimentos atuava predominantemente estimulando a interação 
 
 16
com as crianças e desempenhando o papel de mediadora do desenvolvimento e da 
aprendizagem no contexto da enfermaria, criando zonas de desenvolvimento 
proximais. A psicóloga promovia um contexto interativo com intencionalidade no 
estabelecimento de contato com as crianças e entre ela. Os intercâmbios eram mais 
individualizados do que em grupo, em que a psicóloga procurava atender às 
necessidades de cada criança. Os conteúdos temáticos versavam 
predominantemente sobre as atividades realizadas. As crianças, na maior parte das 
atividades, envolviam-se nas atividades e buscavam estabelecer interações, 
verbalizando mais sobre as atividades do que sobre hospitalização ou enfermidade. 
A psicóloga atuava como rede de apoio psicológico à criança enferma, tanto 
oferecendo suporte afetivo quanto oferecendo suporte instrucional, quando orientava 
e informava sobre a realização de atividades. 
Investigando a influência do brincar em crianças internadas em unidades 
pediátricas, Carvalho e Begnis (2006), analisaram as relações entre o 
comportamento lúdico das crianças e a estruturação do ambiente hospitalar. Foram 
observadas, de observação sistemática e não participante durante a realização das 
atividades livres e/ou programadas, 50 crianças de ambos os sexos com idade entre 
2 e 10 anos, que estavam internadas no setor pediátrico por no mínimo três dias e 
que eram portadoras de diferentes patologias, crônicas ou agudas. Metade das 
crianças, foram observadas em uma instituição hospitalar possuidora de um 
ambiente estruturado para o desenvolvimento de atividades lúdicas e a outra 
metade, em outro hospital que não possuía tal estruturação. Utilizou-se como 
referencial o recorte dos episódios de brincar e sua posterior classificação em 
categorias. Os autores verificaram que, em ambientes estruturados para a atividade 
lúdica, a criança tinha mais independência na escolha dos brinquedos e no tipo de17
brincadeira, além de possibilitar a livre inserção no grupo. Em ambiente não 
estruturado, por sua vez, as atividades eram restritas, não havendo uma liberdade 
de escolha e de mobilidade. 
 
4. DISCUSSÃO 
 
O direito à saúde é garantido pela Constituição Federal em seus artigos 197 e 
198. Para tal direito é necessário ter garantido políticas econômicas e sociais que 
visem o acesso universal e igualitário às ações e serviços, tanto para a sua a 
promoção, quanto para sua proteção e recuperação. Assim, a qualidade do cuidado 
em saúde está referida diretamente a uma concepção ampliada, buscando sempre 
atenção integral ao indivíduo. Assim como a Constituição, o ECA, Estatuto da 
Criança e do Adolescente defende o direito a hospitalização da criança e seu direito 
a educação deve ser preservado. 
 O hospital é uma instituição com contexto de promoção da saúde que visa 
preservar o desenvolvimento do ser humano. A criança tem o direito a proteção, a 
vida e a saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação, 
para que esse direito seja preservado é necessário que ela tenha uma continuidade 
de sua escolarização dentro do hospital, para isso é realizado o trabalho pedagógico 
com crianças e adolescentes. Mas o que é feito para que esse direito seja 
garantido? Que tipo de estrutura é necessário? E como trabalhar com as crianças e 
adolescentes internados? A partir dessas indagações, este estudo buscou identificar 
pesquisas que apresentassem a situação das atividades pedagógicas nos hospitais. 
 Muitos hospitais ainda não sabem como adaptar o trabalho educacional 
dentro do contexto hospitalar, isso fica claro ao investigar artigos que explicitem o 
 
 18
trabalho pedagógico em hospitais e encontrar trabalhos que somente abordam a 
temática, não apresentando dados que exemplifiquem como é a estrutura deste 
trabalho tão importante às crianças e jovens hospitalizados (Gran Rubio, 2001). 
A preocupação em se ter um espaço físico adequado ao trabalho pedagógico 
hospitalar está em crescimento. As crianças que estão no leito também tem o direito 
a serem assistidas pela educação, sendo assim, é necessário um equipamento em 
que a criança possa ser atendida. Em alguns hospitais o enfoque acaba sendo a 
busca em saber quais materiais é necessário para que se realize o trabalho 
pedagógico às crianças enfermas (Sassi e cols 2004; López & García 1994 e 
Castañeda Quintero 2006). 
Em alguns hospitais a preocupação com o espaço físico ou mesmo com a 
busca de profissionais adequados ao trabalho pedagógico hospitalar já tem alguma 
estrutura. A partir dessa perspectiva inicia - se um trabalho de busca de materiais 
pedagógicos ou manuais que possibilitem uma ampliação na compreensão de como 
deve ser realizado um trabalho pedagógico nos hospitais (Alonso, García & Romero 
2006). 
No Brasil há apenas 30 classes hospitalar, que atendem crianças e 
adolescentes hospitalizados em leitos ou enfermarias. Esse dado demonstra que no 
Brasil a preocupação com o desenvolvimento da criança hospitalizada necessita de 
maior atenção (Simões 1999). Percebe-se que há uma defasagem na literatura, pois 
esse dado é de 1999. Faltam pesquisas na àrea para mostrar qual a realidade da 
educação das crianças e jovens hospitalizados, assim se encontra a estrutura 
desses hospitais. 
Além da preocupação com a educação das crianças é necessário que a 
mesma compreenda o histórico de sua doença, sendo assim é necessário que a 
 
 19
equipe de funcionários estabeleça uma comunicação com a criança enferma. A 
comunicação tem sido um instrumento muito utilizado pela equipe médica, pois 
facilita o contato com o paciente, é um intermediário no processo de diagnóstico e 
tratamento (Perosa e cols, 2006). A interação entre criança e equipe auxilia no 
desenvolvimento da criança, possibilitando não só a maior compreensão da doença 
bem como possibilidade de outras atividades, como poder falar e aprender sobre 
diversos assuntos ou mesmo falar sobre sua enfermidade de modo diferente 
sabendo como agir e o porque está naquela situação ou porque deve passar por 
determinados procedimentos médicos. A interação entre profissional do hospital e 
criança pode auxiliar inclusive na promoção de zonas de desenvolvimento proximais 
durante as atividades (Vitorino, Linhares e Minardi 2005). 
 Além da interação equipe - criança uma outra forma de preservar o 
desenvolvimento da criança enferma é promover atividades lúdicas, que promovam 
a oportunidade das crianças poderem brincar e aprender ao mesmo tempo. De 
acordo com Lindiquist: 
“Ao falar do desenvolvimento integral da criança, devemos incluir a experiência 
social e intelectual. Considerar apenas o tratamento médico, deixando de lado o 
psiquismo, é retardar a cura” (p. 24, 1993) . 
 
Ao possibilitar um ambiente estruturado com atividades lúdicas, as crianças 
adquirem maior autonomia o que resulta numa postura mais forte perante sua 
doença, promovendo assim seu desenvolvimento de modo a preservar sua 
autonomia (Carvalho e Begnis 2006). Portanto fica claro que : 
...é necessário aprofundar e generalizar a aplicação de práticas de saúde que 
reconheçam e valorizem a subjetividade e riqueza das experiências da criança 
enquanto sujeito ativo do seu próprio desenvolvimento. As significações da criança 
 
 20
sobre o mundo, sobre si própria e sobre a saúde e a doença são facilmente 
acessíveis aos adultos que sabem ouvir e entender a linguagem infantil. Esta 
linguagem é feita de palavras e de silêncios, de gestos e expressões faciais, e 
sobretudo de ações (Barros, 2003, p. 92). 
 
Ao despertar o interesse pelo tema deste trabalho percebeu-se que há 
necessidade de mais pesquisas sobre o tema devido dificuldade em encontrar 
artigos que o referenciasse. Ao trabalhar com os artigos selecionados observou-se 
que a literatura aborda o tema ainda com pouco aprofundamento. É necessário 
realizar um mapeamento de quantas classes hospitalar há na atualidade para assim 
atualizar o panorama da educação de crianças e adolescentes hospitalizados. Foi 
encontrado na literatura artigos que trouxeram a descrição de experiências, porém, é 
preciso aprofundar essa temática. A maioria dos artigos selecionados apresentaram 
relatos de como se dá a estrutura do hospital e abordaram a temática educação das 
crianças e jovens internados em segundo plano, relatando apenas que existe esse 
trabalho mas não apresentavam como o mesmo era executado. Avaliar a eficiência 
do trabalho pedagógico nos hospitais é um fator importante para que as crianças 
tenham seu direito à educação garantido e com qualidade, não basta apenas 
descrever como é a estrutura do trabalho ou apenas medir a quantidade, investir na 
qualidade é fator decisivo para a eficiência do trabalho pedagógico hospitalar. Torna 
- se necessário, portanto, estudos que visem aprofundar a sistematização do 
trabalho pedagógico hospitalar, ressaltando a importância e a relevância desse 
trabalho ao desenvolvimento da criança e do adolescente hospitalizado. 
De acordo com Barros (2003), a aceitação da verdade construída pela criança 
conduz a um olhar mais atento e cuidadoso sobre as experiências associados ao 
histórico da enfermidade da criança bem como ao seu tratamento, pode trazer 
 
 21
ansiedade, bem como dor e medo. Uma valorização da criança enquanto parceiroativo implica uma comunicação aberta, que não desvaloriza nem ignora o que faz 
medo, assusta ou perturba, e em que o adulto utiliza todos os seus recursos para 
diminuir o sofrimento da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	1. INTRODUÇÃO
	1.1 OBJETIVO
	2. MÉTODO
	3. RESULTADOS
	Experiência da Pedagogia nos Hospitais
	Discussão Conceitual
	Artigos Empíricos
	4. DISCUSSÃO
	5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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