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Tarefa 1 1 - Concreto - Ensaios

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CONCRETO 
 
O Concreto é um material de construção resultante da mistura e aglomerante 
(cimento) com agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e água em 
proporções exatas e definidas. Por vezes adotam-se aditivos (produtos 
químicos) destinados a melhorar ou conferir propriedades especiais ao concreto. 
 
Suas propriedades mecânicas são: resistência à compressão, resistência à 
tração e módulo de elasticidade. Essas propriedades são determinadas a partir 
de ensaios executados em condições específicas, geralmente realizados para 
controle de qualidade e atendimento às especificações. 
 
O concreto recebido ou preparado em obra passa por etapas de caracterização 
de materiais componentes e um estudo de dosagem, ajuste e comprovação do 
traço, antes de ser usado nas estruturas – os chamados ensaios de concreto – 
tudo para assegurar a qualidade do material e, com isso, evitar patologias que 
possam comprometer a obra. 
 
Os ensaios não destrutivos (END). Eles permitem a coleta de informações 
como tamanho, profundidade, localização e estado da armadura, além de 
condições físicas e parâmetros que estão associados aos processos de 
deterioração ou risco de danos à estrutura – tudo isso causando pouco ou 
nenhum prejuízo ao elemento. 
A Prova de carga no ensaio não destrutivo, a estrutura, ou elemento estrutural, 
é carregado a níveis de serviço, sem atingir à ruptura, permitindo, nesse caso, 
que a estrutura possa ser colocada novamente em utilização, caso os resultados 
sejam aceitáveis. 
 
O corpo de prova 
 
• Esclerometria: Método empregado para determinação do valor 
aproximado da resistência à compressão superficial do concreto 
endurecido e de sua uniformidade. A realização do ensaio de 
esclerometria consiste em uma massa martelo que, impulsionada por 
mola, choca-se com a área a ser ensaiada. Quanto maior a dureza da 
superfície, menor a parcela da energia que se converte em deformação 
permanente, e maior deve ser o recuo ou a reflexão da massa martelo. O 
equipamento utilizado no ensaio é chamado de esclerômetro de reflexão. 
 
• Resistência à penetração: Esse tipo de ensaio usa um penetrômetro 
Windsor, equipamento que dispara um pino contra a superfície estudada. 
O comprimento desse elemento que fica exposto indica qual é a 
resistência à penetração do concreto. “Assim como o ensaio de 
esclerometria, esse é um teste de dureza, e seus inventores afirmam que 
a penetração da sonda reflete a força de compressão em uma área 
localizada”, explica Neris. O ensaio também pode ser realizado com 
disparos através da madeira. Com isso, é possível estimar a resistência 
da estrutura antes da retirada das fôrmas. 
 
• Medição da maturidade: Permite estimar a resistência do concreto a 
partir de seu histórico de tempo e temperatura. Antes de retirar as 
estruturas da fôrma, é necessário que o concreto tenha adquirido rigidez 
e resistência suficientes para evitar deformações ou trincas. 
A estimativa da resistência à compressão é obtida com a medição da 
maturidade, a partir da evolução da temperatura ao longo do tempo de 
cura do concreto. O ensaio mostra a importância das variações térmicas 
e suas influências sobre o desenvolvimento da resistência da estrutura. 
 
• Ultrassom: Os ensaios de ultrassom realizados no concreto para detectar 
descontinuidades variam entre 20 kHz e 150 kHz. O equipamento 
ultrassônico é composto de uma fonte, à qual se conectam dois 
transdutores, um transmissor e outro receptor. O transmissor emite para 
dentro da estrutura ondas acústicas com frequência ultrassônica, que são 
recebidas pelo receptor. 
 
• Termografia infravermelha: É baseada no princípio fundamental de que 
anomalias abaixo da superfície dos materiais afetam o fluxo de calor. Com 
esse método, é possível detectar grandes defeitos, vazios internos e de 
laminações dentro das estruturas de concreto. O ensaio pode ser 
realizado por meio da técnica passiva ou ativa. 
Na primeira, é analisada a energia térmica presente no material, já na 
segunda é realizado o aquecimento ou resfriamento artificial da estrutura. 
Com equipamentos que detectam infravermelho, são analisadas as 
alterações térmicas. A mudança de temperatura será mais demorada 
quanto maior for a profundidade do problema. Geralmente, quando estão 
abaixo de 10 cm de profundidade, só são perceptíveis passada mais de 
uma hora da alteração de temperatura. 
 
• Ensaio visual: A inspeção visual é o primeiro ensaio não destrutivo 
aplicado a qualquer tipo de peça. Pode ser executado de maneira direta 
ou indireta, ou seja, um profissional experiente simplesmente observando 
a estrutura de concreto pode tirar conclusões sobre suas condições. A 
análise também pode ser realizada com aproveitamento de instrumentos 
auxiliares, como espelhos, lupas, binóculos, câmeras ou fibras óticas que 
transmitem as imagens para monitores. 
A peça, a inspecionar, é iluminada com uma fonte de luz e, de seguida, 
examinada pelo inspetor. Trata-se de um ensaio, no qual a preparação do 
inspetor que o realiza é essencial para que os resultados obtidos sejam 
fiáveis. Sem dúvida, trata-se de um ensaio não destrutivo que deverá 
preceder qualquer outro, na medida em que, assim, se permitirá tirar e 
verificar dúvidas de interpretação de resultados. 
 
• Pacometria: um ensaio realizado para determinar a localização ou 
condição das armaduras no concreto. Por meio desse método, também é 
possível verificar o diâmetro e o comprimento do elemento metálico. A 
medição acontece com o estudo da perturbação que o aço tem sobre um 
campo magnético criado por um sistema de bobinas. “A pacometria ainda 
auxilia na avaliação dos resultados do ultrassom e do ensaio de 
esclerometria”. 
 
 
 
Os ensaios destrutivos (ED). Os ensaios destrutivos para concreto são 
aqueles nos quais são feitas extração de testemunhos/amostras do concreto de 
certos elementos da estrutura para avaliação laboratorial. 
No ensaio destrutivo a prova de carga é empregado quando o objetivo é avaliar 
o comportamento da estrutura até a ruína, em situação última de carregamento. 
Também pode se considerar ensaio destrutivo quando o método do ensaio 
realizado em laboratório resulta na alteração ou inutilização do material ou corpo 
de prova produzido, como é o caso dos corpos de prova utilizados para os 
ensaios de resistência à compressão, à tração e descritos abaixo: 
 
• Resistência à compressão: realizado seguindo as diretrizes da ABNT 
NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova 
cilíndricos, utilizando corpos de prova cilíndricos preparados conforme 
descreve o procedimento da ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – 
Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova e curados por 3, 
7 e 28 dia. 
O ensaio consiste da ruptura de corpos de prova em prensa específica, 
em que é aplicado um carregamento a uma taxa de 0,5 MPa por segundo. 
Com a obtenção da tensão máxima, ou tensão de ruptura, é calculada 
a resistência do concreto à compressão. 
 
• Resistência à tração: Nesse tipo de ensaio, a resistência à tração pode 
ser determinada em três ensaios destrutivos diferentes: 
 
o ensaio de tração axial: neste ensaio pode-se encontrar a 
resistência à tração, porém não possui normalização no Brasil. 
Nele o corpo de prova possui uma área central menor do que nas 
bordas.
 
 
o ensaio de tração por compressão diametral: mais usual a 
realização do ensaio de tração por compressão diametral devido à 
facilidade e à rapidez de execução e pelo uso do mesmo corpo de 
prova cilíndrico e equipamento usado (prensa) para a obtenção da 
resistência à compressão do concreto. 
Realizado seguindo as diretrizes da ABNT NBR 7222:2011 – 
Concreto e argamassa — Determinação da resistência à tração por 
compressão diametral de corpos de prova cilíndricos, utilizando 
corpos de prova preparados conforme descreve o procedimento 
da ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para 
moldagem e cura de corpos de prova e curados por 3, 7 e 28 dias. 
O ensaio determina,indiretamente, a resistência à tração do 
concreto por meio da aplicação, ao longo do corpo de prova de 
ensaio de compressão, de duas forças distribuídas linearmente 
opostas à sua seção transversal, gerando tensões de tração 
uniformes perpendiculares ao diâmetro”, ressalta a representante 
do IPT. 
 
o ensaio de tração na flexão: realizado seguindo as diretrizes 
da ABNT NBR 12142:2010 – Concreto — Determinação da 
resistência à tração na flexão de corpos de prova prismáticos, o 
qual também define o preparo dos corpos de prova prismáticos. 
 
 
 
Seguem abaixo normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
– ABNT que orientam a execução de testes: 
 
• ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura 
de corpos de prova; 
• ABNT NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-
de-prova cilíndricos; 
• ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de Estruturas de Concreto – 
Procedimento; 
• ABNT NBR 7212:2012 – Execução de Concreto dosado em central – 
Procedimento e ABNT NBR 14931/2004 – Execução de Estruturas de 
Concreto – Procedimento. 
• ABNT NBR 7222:2011 – Concreto e argamassa — Determinação da 
resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova 
cilíndricos; 
• ABNT NBR 7584:2012 – Concreto endurecido – Avaliação da dureza 
superficial pelo esclerômetro de reflexão – Método de ensaio; 
• ABNT NBR 8522:2017 – Concreto – Determinação dos módulos estáticos 
de elasticidade e de deformação à compressão; 
• ABNT NBR 9778:2009 – Argamassa e Concreto Endurecidos -
Determinação Da Absorção de Água Por Imersão - Índice de Vazios e 
Massa Especifica 
• ABNT NBR 9833:2009 - Concreto fresco - Determinação da massa 
específica, do rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico 
• ABNT NBR 10786:2013 - Concreto endurecido — Determinação do 
coeficiente de permeabilidade à água 
• ABNT NBR 12142:2010 – Concreto — Determinação da resistência à 
tração na flexão de corpos de prova prismáticos. 
• ABNT NBR 12655/2015 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, 
Controle e Recebimento – Procedimento.

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