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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CRISTIANE DOS SANTOS SILVA – RA 1809435 DÉBORA ELETEIA STAINSKI MELCHIOR PAIO – RA 1809115 SILMARA GRASIELA BOGOVICZ DE ASSIS PAZINI – RA 1804190 SUELEN APARECIDA DE SOUZA PADOVAN – RA 1810592 Práticas de convívio social na escola, Ensino Fundamental I: propostas didáticas que considere o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança no contexto escolar. Marília – SP 2018 Apresentação do Projeto Integrador – vídeo: <https://youtu.be/AfX5odJ-scU> UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO O Brincar no Ensino Fundamental Relatório Técnico - Cientifico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Tutora: Renata Beloni de Arruda Cristiane Dos Santos Silva – RA 1809435 Débora Eleteia Stainski Melchior Paio – RA 1809115 Silmara Grasiela Bogovicz De Assis Pazini – RA 1804190 Suelen Aparecida De Souza Padovan – RA 1810592 Marília - SP 2018 RESUMO Este relatório é fruto do trabalho desenvolvido na disciplina de Projeto Integrador e une conceitos das disciplinas de Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Educação Mediada por Tecnologias, Didática e Metodologias Ativas de Aprendizagem. Destaca problemas encontrados no 1° ano do Ensino Fundamental da EMEF Paulo Reglus Neves Freire, constatados através de dados coletados em questionários entregues às professoras e visitas para observação feitas pelo grupo. Os problemas mais evidentes que foram diagnosticados são a falta de respeito entre os alunos, a dificuldade de concentração e aprendizagem. Tem como objetivo apresentar propostas didático-pedagógicas para solucionar os problemas encontrados, utilizando música através das tecnologias que, por si só, despertam grande interesse das crianças, e que vai nos auxiliar no desenvolvimento de brincadeiras lúdicas mas sem perder o cunho pedagógico. PALAVRAS-CHAVE: Projeto; Ensino Fundamental; Brincadeiras; Música; Tecnologias; ABSTRACT This report is the result of the work developed in the discipline of Integrator Project and unites concepts from the disciplines of Education Psychology, Sociology of Education, Technology-Mediated Education, Didactics and Active Learning Methodologies. Emphasizes problems encountered in the 1st year of the Elementary School of EMEF Paulo Reglus Neves Freire, verified through data collected in questionnaires given to the teachers and visits for observation made by the group. The most obvious problems that have been diagnosed are lack of respect among students, difficulty concentrating and learning. It aims to present didactic-pedagogical proposals to solve the problems encountered, using music through technologies that, in themselves, arouse great interest of the children, and that will help us in the development of playful games but without losing the pedagogical aspect. KEYWORDS: Project; Elementary School; Jokes; Music; Technology; LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 01 ................................................................................................. 07 FIGURA 02 e 03 ......................................................................................... 08 FIGURA 04 ................................................................................................. 09 FIGURA 05, 06 e 07 ................................................................................... 11 FIGURA 08 – Protótipo de Brincadeira – Circuito ...................................... 11 FIGURA 09 – Protótipo da Avaliação ......................................................... 12 FIGURA 10, 11, 12 e 13 ............................................................................. 12 FIGURA 14 – Avaliações feitas pelos alunos ............................................. 13 FIGURA 15 ................................................................................................. 15 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 2. OBJETIVOS .................................................................................................... 5 3. JUSTIFICATIVA............................................................................................... 6 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 6 4.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador .......... 9 5. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS ................................................... 10 6. PROTÓTIPO .................................................................................................. 11 6.1 Feedback sobre o protótipo ............................................................. 12 6.2 Fishbowl ............................................................................................ 13 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 14 8. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 15 9. ANEXOS ........................................................................................................ 17 5 1. INTRODUÇÃO Este projeto foi aplicado na EMEF Paulo Reglus Neves Freire, localizada na Zona Sul da cidade de Marília-SP. É uma escola de ensino fundamental I, com aulas de período integral, das 07h00 às 16h00, cujos pais trabalham e precisam de um lugar seguro e confiável para deixar seus filhos durante o dia. Após algumas visitas foi escolhida, para aplicação do projeto, uma turma de primeiro ano, por estarem passando por um momento de transição - da educação infantil, onde a metodologia usada, em grande parte, envolve brincadeiras em espaços abertos, para o ensino fundamental onde passam a maior parte do tempo dentro de salas de aula, enfileirados em carteiras. Diante de um questionário respondido pelas professoras e visitações para observação da rotina desses alunos, foram constatados problemas como a dificuldade de relacionamento interpessoal de alguns, a agitação, a falta de interesse e também a falta de cuidados básicos com higiene pessoal, alimentação e saúde, o que, consequentemente, dificulta seu aprendizado e diminui seu rendimento escolar. Através da prática do projeto pretendemos proporcionar aos alunos uma forma diferente de aprender e despertar o interesse neles pelo saber, recorrendo à atividades prazerosas, que se tornarão lúdicas, e ao afeto, que são ferramentas para conduzi-los ao prazer do aprendizado, afinal, quando há prazer no estudar conseguimos explorar todo o potencial de cada indivíduo. 2. OBJETIVOS “O comportamento de brincar é uma maneira útil de a criança adquirir habilidades desenvolvimentais-sociais, intelectuais, criativas e físicas.” (MOYLES, 2006) O objetivo geral desse projeto é melhorar a capacidade de concentração dos alunos e refinar as relações pessoais, o respeito e o companheirismo, através de jogos, brincadeiras direcionadas, músicas elaboradas e instrumentos musicais. Também podemos elencar alguns objetivos específicos: 6 Descobrir novas brincadeiras e reinventar brincadeiras já conhecidas, auxiliados pela tecnologia, através da música. Explorar o pedagógico e desenvolver o cognitivo de uma forma lúdica, prazerosa e realmente efetiva; Proporcionar novas sensações e novos conceitos através da música, para que consigam se expressar melhor; Respeitar limites e conhecer regras para melhorar o comportamento social; Aprender a viver em sociedade, criando vínculos verdadeiros com os colegas; Aprendera aprender, desenvolver o gosto pela busca e pela iniciativa; 3. JUSTIFICATIVA Segundo Piaget (1973), a aprendizagem vem através de “„equilibração progressiva‟ uma passagem continua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior.” Diante dessa afirmação podemos entender que aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente, um processo que não acontece isoladamente, e sim a partir das experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também por meio da interação social. Uma das formas de estimular o desenvolvimento dos alunos no processo metodológico é por meio da introdução da música na escola, essa é uma forma de aguçar a sensibilidade, instigar a criatividade e aumentar a integração entre eles. Portanto uniremos a música e a brincadeira na escola para oferecer às crianças um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilite a criatividade e a aprendizagem de várias habilidades. 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7 Fazer parte ativamente do desenvolvimento de uma criança traz desafios peculiares. Pensando nisso, optamos por trabalhar de maneira lúdica, ou seja, levando em consideração o prazer na realização das atividades propostas. O ato de brincar não representa apenas um momento ócio da criança, ela é normal durante a infância. Em meio a essa atividade tipicamente pueril o infante também descobre os valores do mundo que o cerca e, assim, constrói-se como indivíduo pertencente a um grupo social. Dessa forma, pode-se conceber a brincadeira como um dos elementos responsáveis pelo enraizamento de valores culturais. A transmissão desses princípios é feita de geração para geração e, atualmente, bastante influenciadas pelos meios de comunicação. (OLIVEIRA, 2007, p. 23) Segundo Vygostsky, há uma distância entre o nível de desenvolvimento cognitivo real do indivíduo e o nível de desenvolvimento potencial. Quando o aluno consegue solucionar problemas sozinho, sem auxílio de alguém mais experiente, pois já domina os saberes necessários para resolução de tal problema, ele está no nível de desenvolvimento cognitivo real. Porém todos têm em si potencialidades a serem desenvolvidas, habilidades essas que, se alguém direcioná-los poderão ser realizadas com êxito. Essa é a Zona de Desenvolvimento Proximal. Levando em consideração a faixa etária que optamos para aplicar o projeto, usamos as brincadeiras para levá-los a atingir o potencial desejado, por ser um método que agrada aos alunos facilitando assim a recepção do que estamos desenvolvendo. O ato de brincar é intimamente ligado ao prazer, o que diminui drasticamente a rejeição da criança à atividade proposta, se tornando um instrumento eficaz no desenvolvimento dos saberes. A brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. (VYGOTSKY, 1984 p.35) Figura 01 8 Ele diz que “Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade.” (VIGOTSKY, 2009) Trabalhar de maneira lúdica, divertida, não diminui a importância dos saberes que estão sendo explorados, pelo contrário, é levá-los tão a sério a ponto de encontrar um método para que a criança consiga aprender o que está sendo ensinado, ainda que através de brincadeiras, músicas, cantigas de roda, atividades recreativas e afins. Com essas estratégias podemos desenvolver a percepção, imaginação, a fantasia, o contato com diferentes sentimentos e o relacionamento interpessoal dos participantes. Segundo Oliveira e Dias (2017): O brincar não significa só reproduzir a realidade, pois ao fazê-lo, a criança desenvolve uma ação social e cultural e a recria com o seu poder de reinvenção e de imaginação. Ao explorar o ambiente, a criança vai desenvolvendo o educar, ou seja, incorpora processos de formação e de aprendizagem, socialmente elaborados e destinados a instruí-la ao saber social. Educar nessa perspectiva, portanto remete à ludicidade, ao jogo, às interações na rodinha, à socialização em espaços escolares e não- escolares. Hoje podemos contar com muitos recursos para auxiliar nessa tarefa, conforme nos foi proposto usar a tecnologia, optamos pela música, usada através do instrumento musical (teclado eletrônico), caixa de som e celular para despertar o interesse nas crianças e assim conseguirmos alcançar nosso objetivo final. O que nos fundamentou em relação a utilização de música: Figura 02 Figura 03 9 “A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso „hardware‟ mais poderoso.” (GIRARDI, 2004), explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, em entrevista à Revista Nova Escola. Para Chiarelli (2005), a música é importante para o desenvolvimento da inteligência, interação social da criança e a harmonia pessoal, facilitando a integração e a inclusão. Para ele a música é essencial na educação, tanto como atividade, quanto como instrumento de uso na interdisciplinaridade na educação infantil. (GODOI, 2011, p. 16) Unindo então essas duas ferramentas - ludicidade e música - podemos proporcionar às crianças uma experiência diferente da vivida no dia a dia, o que nos ajudou em nossa intenção de estimular o interesse no domínio da concentração e melhora no relacionamento entre elas. Figura 04 4.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador Utilizamos diversas disciplinas para a realização deste projeto, primeiramente para procurar soluções para o problema que encontramos, através da Sociologia da Educação pudemos entender os processos sociais de ensino e aprendizagem e as relações que envolvem os indivíduos inseridos no cenário educacional. Através da Psicologia da Educação utilizamos Vygotsky que fala muito sobre a aprendizagem, seu caráter social e cultural, entende que o desenvolvimento depende da internalização de conhecimentos presentes nas relações sociais, e seu método se baseia na ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal), que consiste em mediação e interação planejada e intencional entre o mais apto e o aprendente. 10 O conhecimento desenvolvido na disciplina de Educação Mediada por Tecnologias nos ajudou a elaborar o vídeo de apresentação do projeto e a pensar sobre a inclusão de tecnologias na educação. É importante considerarmos uma mudança significativa no perfil do aluno, mais rápidos e conectados ao mundo através da tecnologia. Didática nos fez refletir sobre o aluno e suas especificidades, nos preocupar com a relação pedagógica, como realizar o processo de ensino e aprendizagem de forma prazerosa e eficaz, como o planejamento é importante para que tudo isso ocorra e a avaliação como um meio para chegar ao objetivo desejado. Metodologias Ativas de Aprendizagem nos mostrou caminhos para que o projeto acontecesse, colocamos o aluno no centro do projeto, o problema foi diagnosticado dentro da sala de aula, e entendemos que um projeto funcional precisa ser interdisciplinar, o professor pode trabalhar um tema e desenvolver atividades em, praticamente, todas as disciplinas. 5. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS Para a parte teórica, nos baseamos em pesquisas bibliográficas reflexivas, analisando as ideias de pensadores como Vygotsky, Moyles, Oliveira, e muitos outros, que falam sobre a importância das brincadeiras, a relação dolúdico com a aprendizagem e a influência positiva da música no desenvolvimento de habilidades. Pensando sempre no lúdico, visando uma interação e compreensão das brincadeiras e jogos, procuramos simplificar, mas sem deixar de lado a visão do desenvolvimento infantil, e sem ser algo enfadonho para as crianças, os estimulando o máximo possível, optamos por blocos de montar para um jogo que exige muita habilidade e pensamento rápido: “Escravos de Jó”, ao som do teclado musical tocado ao vivo por umas de nossas colegas, a Débora, o que também despertou mais o interesse dos pequeninos, que vibravam a cada rodada, estimulando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, e demonstravam muita alegria e interação com a atividade. Em outra brincadeira, escolhemos a música “Andar Devagarinho” da Xuxa, que foi reproduzida através do celular e teve o som amplificado pela caixa de som, procuramos que eles se divertissem em um circuito feito no chão com giz de lousa e 11 fitas adesivas. A música exigiu que eles se movimentassem ora abaixados, ora de costas, pulando, dando as mãos aos colegas, em zig-zag e em círculos, estimulando a audição, a coordenação motora, a sensibilidade, o senso rítmico, e o prazer ao brincar, interagir, e socializar entre eles. Por último, optamos por uma atividade para acalmar e desacelerar, pois logo eles iriam para o almoço. Novamente usamos o teclado como fundo musical, com músicas leves e suaves, e neste momento, a ferramenta usada por cada um foi o próprio corpo, alongando e relaxando cada parte dele, proporcionando uma sensação de bem-estar, finalizando as atividades. Ao final das brincadeiras, pedimos aos alunos que avaliassem a proposta do grupo, utilizamos emoticons, que é uma linguagem bastante utilizada por eles nas redes sociais, impressos em papel sulfite, e lápis, pedimos que marcassem, da maneira que preferissem, qual emoticon representava a sensação que estavam sentindo. Deixamos eles livres por 05 minutos enquanto aguardavam o horário do almoço, e assim finalizamos as atividades. “Sem a música a vida seria um erro.” (Friedrich Nietzsche) “Brincar é a forma mais sublime de descobrir.” (Albert Einstein) Figura 05 Figura 06 Figura 07 6. PROTÓTIPO 12 Figura 08- Protótipo de Brincadeira - Circuito Figura 09 - Protótipo da Avaliação 6.1 Feedback sobre o protótipo A organização de um espaço diferente da sala de aula, mas com grandes potencialidades de aprendizagem, foi um sucesso, propiciou momentos lúdicos às crianças. 13 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 A forma que escolhemos de avaliar nossa proposta também surtiu bons resultados, as crianças se divertiram até nesse momento, algumas deixaram recadinhos nas avaliações e todas pediram pra voltarmos mais vezes. Figura 14 – Avaliações feitas pelos alunos 6.2 Fishbowl 14 Após a aplicação das atividades, o grupo se reuniu para avaliar a proposta e sua execução. Foram levantados pontos positivos como: O interesse dos alunos; A dedicação à realização das atividades propostas; A curiosidade aguçada ao ver um instrumento musical; O desejo de mais momentos divertidos e fora da sala de aula; Surgiram pontos negativos como: O curto tempo disponibilizado para a realização das propostas; A quantidade limitada de visitas às crianças; Como possíveis adequações sugerimos: Elencar mais brincadeiras; Aumentar o tempo dedicado à realização das atividades; Intensificar as visitas ao cotidiano da turma; 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento desse projeto contribuiu de forma positiva com a construção de nossos saberes e nos proporcionou uma experiência prática com os conteúdos que vimos no decorrer desse primeiro ano. Pudemos ter contato com as crianças, aprendemos a observá-las, a ouvi-las, pois sempre estão querendo nos contar o que acontece com elas no decorrer do dia ou em situações anteriores, e até mesmo ansiosas, pelo que está por vir, acompanhamos o andamento de uma aula, e, por causa dos assuntos já estudados conseguimos detectar as áreas a serem melhoradas e, depois de nos capacitarmos, conseguimos contribuir para amenizar o problema, dentro das nossas limitações, o que também beneficiou as crianças com grande exímio. Tanto a escola quanto os alunos, foram muito receptivos e amistosos, uma vez que a EMEF trabalha em tempo integral e carece de atividades que saiam da 15 rotina dos mesmos, e que incluam métodos e materiais diferenciados dos que já existem em sala de aula. O simples fato de ter uma atividade fora da classe já os encheu de novas expectativas. Depois de aplicarmos o que planejamos, confirmamos que, com as brincadeiras, conseguimos estimular as crianças para receberem e entenderem mais rapidamente o conteúdo proposto por nós, se tentássemos desenvolver a imaginação, o contato com diferentes sentimentos e o relacionamento interpessoal apenas através do falar, não teríamos o mesmo retorno que tivemos usando as brincadeiras, a afetividade, e a música. Conduzir alunos ao prazer durante as aulas é propiciar condições de aprendizagem que se integrarão em seus corpos, atingindo seus centros de interesse e potencializando-os à assimilação de novos conhecimentos. Assim, prazer e aprender se combinam na consolidação de aprendizagens efetivas. (SANTOS e INFORSATO, 2011 p. 82) Figura 15 8 REFERÊNCIAS BRINQUE-BOOK. Canta e dança. 2. ed. São Paulo: Corprint Gráfica e Editora, 2003. 68 p. CÂNDIDO, G. Aprender Brincando! Revista CPB Educacional, Tatui, 2014, 1° semestre 2014. Disponível em < https://educacional.cpb.com.br/conteudos/universo- educacao/aprender-brincando/> Acesso em 06 out. 2018. 16 GIRARDI, G. Música para aprender e se divertir. Revista Nova Escola, jun. 2004. Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/131/musica-contribui-para-o- desenvolvimento-infantil> Acesso em: 30 set. 2018. GODOI, L. R. A importância da música na Educação Infantil. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia). Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2011. MOYLES, J. R. A excelência do brincar: a importância da brincadeira na transição entre educação infantil e anos iniciais. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese, Porto Alegre: Artmed, 2006. OLIVEIRA, C. M. Revista eletrônica do instituto de humanidades. Volume VI, Número XXIII 2007, p. 23. Disponível em: < http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/reihm/article/view/356/341> Acesso em: 08 out. 2018. ______; DIAS, A. F. A Criança e a Importância do Lúdico na Educação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Vol. 13. p. 113-128 Janeiro de 2017. PIAGET, J. Problema de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense,1973.157 p. ROBSON, A.S.; INFORSATO, E.C. Aula: o ato pedagógico em si. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 80- 85, v. 9. VYGOTSKY, L. S. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico: livro para professores. Trad. Zoia Prestes e Voobrajenie e tvortchestvo v detskom vozraste. São Paulo: Ática, 2009. 17 9 ANEXOS Questionário entregue à professora do 1º ano da EMEF Paulo Reglus Neves Freire 1º A 1. Quantos alunos estão matriculados na sua sala de aula? R.: 31 alunos. 2. Algum aluno tem parentes próximos que vieram de outro país? Quantos e quais países? R.: Que eu saiba não. 3. Tem algum aluno na turma com Necessidades Especiais (NES)? R.: Não. 4. Você percebe o apoio/incentivo das famílias em relação ao aprendizado? R.: De algumas famílias. 5. Você acredita que um bom convívio escolar sejaimportante para uma formação plena e eficaz dos seus alunos? R.: Com certeza. 6. Dentro da sala de aula qual o comprometimento dos alunos? R.: De participarem das atividades. 7. Sentem dificuldade na escrita e leitura? R.: Sim, alguns menos, mas outros mais. 8. Qual o nível de leitura dos alunos? R.: Baixo, estão começando a entender o processo da leitura agora. 9. Lêem de forma codificada? R.: Sim, pois ainda estão no início do ciclo da alfabetização. 10. Quais as dificuldades? Quais matérias? R.: Nas séries iniciais (1º ano) o que prevalece mais é a leitura e escrita, então as dificuldades ficam por conta disso, não esquecendo da matemática: contagem, relação número e quantidade, traçado do número, etc. 11. Apresentam hiperatividade? R.: Não. 12. Você já notou algum tipo de preconceito entre os alunos? Qual? R.: Não. 13. A escola dispõe de laboratório de informática? É possível utilizá-la com os alunos? R.: Sim, dispõe. Tenho 1 horário toda semana de 1 hora. 14. Você faz uso de mídias dentro da sala de aula? Quais? R.: Sim, rádio, tv, projetor. 15. O projeto foca o uso e as possibilidades das tecnologias como apoio ao processo de ensino e de aprendizagem para resolução de problemas. Qual a sua opinião sobre o uso dessas tecnologias para abordar um problema social, como o bulliyng, por exemplo? R.: Considero as mídias ricos instrumentos para abordar assuntos com as crianças, elas se interessam bastante e compreendem bem as mensagens e opinam com coerência. 16. Quais questões, que atrapalham o desenvolvimento dos alunos, você sente mais necessidade de ser abordado? R.: Indisciplina, falta de interesse, má alimentação, falta de higiene, trazendo problemas como: piolhos, vermes, coceiras, etc. Nesta situaçãoa criança sente-se irritada, incomodada e não presta atenção!
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