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SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA DO ABDOME, GENITO-URINÁRIO E ÓSTEO-ARTICULAR

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Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
→Abdome 
Regurgitação: retorno passivo do alimento/secreções a boca; sem náuseas, sem participação dos músculos 
abdominais. 
Vômitos: geralmente precedido de náuseas, palidez, taquicardia, taquipneia, sudorese e sialorreia. 
Em pediatria é importante extrair informações da mãe e diferenciar a regurgitação (fisiológica) do vômito. 
Dor abdominal: 
✓ Localização 
✓ Irradiação 
✓ Caráter 
✓ Intensidade 
✓ Duração 
✓ Fatores de melhora e piora 
✓ Sinais e sintomas associados 
✓ Evolução
 
Hábito intestinal: 
Mecônio: 1ª eliminação fecal após nascimento (24 a 48h). Síndrome da respiração meconial (eliminação ainda 
intraútero): pode acarretar em problemas. 
Frequência: 
1ª semana de vida: 1 a 9x/ dia. 
Lactentes: 1 a 7x/ dia. 
A partir dos 2 anos: 1 a 2x/dia. 
Formato e coloração das fezes: Verificar se há melena, 
acolia... 
Consistência das fezes: líquidas, semi-líquidas, pastosas, 
endurecidas, cíbalos. 
 
Inspeção: 
(Após inspeção passa para a ausculta, porque palpação 
pode interferir na ausculta). 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
Inspeção: 
Forma e volume: semi-globoso, globoso, batráquio, escavado. 
Abaulamentos: 
 
Parede abdominal: 
✓ Agenesia de músculos 
✓ Diástase de reto abdominal (normal) 
✓ Gastrosquise (não tem membrana envolvendo as víscera) 
✓ Gastrocele (tem membrana envolvendo as vísceras) 
✓ Onfalocele 
✓ Circulação colateral 
✓ Abaulamentos 
✓ Movimentos peristálticos 
✓ Extrofia vesical 
 
 
Coto umbilical (RN) 
●2 artérias e uma veia 
●Geleia de Whaton 
●Queda: 7 a 15 dias. Se for tardia pode indicar problemas (como imunidade com fagócitos, raramente 
hipotireoidismo). 
●Necessita limpeza no entorno (álcool 70 para evitar infecções - onfalite). 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
 
A hérnia umbilical em criança é de evolução benigna e regride espontaneamente. 
Granuloma: tratado com cauterização com bastão de nitrato de prata. Hoje em dia mais difícil encontrar esse 
bastão, utilizando outros tipos secativos. 
→Ausculta: 
Precede palpação e a percussão. 
●3 a 5 ruídos por minuto. 15 segundos em cada quadrante. 
●Início pela fossa ilíaca esquerda. 
Borborismo/borborigmo 
Normal 
✓Hiperativos: diarreia, início de peritonite 
✓Hipoativos: íleo paralalítico, peritonite 
✓Ruído de luta: obstrução 
Atrito hepático e esplênico: raros. 
Técnica: 
Paciente preferencialmente em decúbito dorsal. Movimentos digito-digitais para percussão. 
Tipos de sons: timpânico (vísceras ocas); hipertimpânico (distensão, obstrução intestinal, pneumoperitônio); maciço 
(fígado, baço). 
Lembrar de aquecer as mãos antes. 
✓ Sinal do piparote: sensação de ondulação líquida após a colação de uma das mãos em um ponto do abdome e 
aplicação de um piparote em ponto diametralmente oposto. (ex: Clássico para pesquisa de ascite). 
✓ Giordano: dor a percussão com borda leteral da mão, da região lombar (ex: inflamação retroperitoneal). 
✓ Semi-círculo de Skoda (ex: ascite) 
Pesquisa de esplenomegalia: baço, protegido pelo gradil cortal, em torno da 9ª, 10ª e 11ª costelas (posterior a linha 
axilar média E). 
Da 6ª a 10ª costelas E: espaço de Traube, é habitualmente timpânico. Se houver macicez/submacicez: baços ous 
massas. 
Palpação: 
●Evitar manobras bruscas ou dolorosas. 
●Aquecer previamente as mãos. 
●Espalmar a mão sobre o abdome (utilizar polpas digitais em crianças pequenas). 
●Palpação superficial: primeiro objetivo é observar se há alguma alteração cutânea. 
Relaxamento muscular: posicionar a mão durante a inspiração para facilitar palpação 
profunda na expiração. 
Palpação profunda: decúbito dorsal; examinador a direita; mãos aquecidas e espalmadas. 
RN: 2º e 3º quirodáctilos. 
Não pressionar pontas dos dedos (unha). 
Aproveitar o tempo expiratório: tensão menor. 
Deixar por último regiões dolorosas. 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
Palpação das lojas renais: 
●Mão esquerda apoiada sob o ângulo costovertebral; 
●Palpa-se com a mão direita. 
●Bimanual. 
Palpação profunda – fígado: 
●Palpação em garra (Mathieu): 
●Criança em decúbito dorsal, examinador a direita do tórax do paciente; 
●Examinador de frente para as extremidades inferiores do paciente; 
●Mãos paralelas e dedos ligeiramente fletio (em garras). 
●Executa pequena e repetidas depressões na parede abdominal durante a insrpiação. 
Normal: 
RN e lactente: pode ser palpável 2 a 3 cm do RCD. 
Pré escolares: 1 a 2 cm. 
Palpação bimanual (Lemos-Torres): 
●Criança em decúbito dorsal, examinador a direita. 
●Mão esquerda sobre o hipocondrio direito e mão direita sobre a parede abdominal anterior, abaixo do RCD. 
●Palpa-se a borda hepatida com as falanges distais dos dedos indicadore e médio (inspiração profunda). 
Palpação prfunda – baço: 
●Palpação bimanual: 
●Examinador a direita; 
●Mão esquerda sobre o gradil costal esquerda e mão direita sobre o abdome da criança. 
●Movimento em direção ao hipocôndrio esquerdo durante inspiração. 
Posição de Schuster: 
Examinador a direita, criança em decúbito lateral direito, MIE e MSE fletidos. MID estendido. 
Pontos dolorosos: inflamação ou infecção 
Sinal de Blumber: 
Compressão lenta da parede abdominal no ponto de McBurney (linha imaginária entre a espinha ilía ântero-superior 
D e umbigo, 2/3 lateralmente). 
Seguida por descompressão brusa provocada dor no momento da descompressão (inflamação, apendicite). 
 
Percussão do fígado ou hepatimetria: 
Distância entre a margem superior do fígado (estabelecida pela 
percussão do tórax até o encontro de macicez) e a borda inferior (por 
percussão e confirmada pela palpação) na linha hemiclavilar direita. 
 
 
 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
Região inguinal 
 
Hérnias: 30% dos prematuras e 1% da população pediátrica. 
Hérnias indiretas (persistência do conduto peritônio vaginal): maioria Manobra Valsalva: esforço abdominal 
(exemplo: assoprar no dorso da mão). 
→Aparelho genito-urinário: 
✓ Número: agenesia unilateral (1 rim só igual o Marcelo). 
✓ Posição: rotação pode estar alterada. 
✓ Forma: pode estar em ferradura, um rim grudado ao outro. 
✓ Tamanho: hipo ou hiperplásico. 
✓ Lobulação: policístico/cistos renais. 
✓ Tumores 
✓ Duplicação de vias urinparias. 
Produção de urina: a partir da 10ª semana gestacional, parte do líquido amniótico torna-se urina da criança. 
Lesões renais graves: oligohidrâmnio. 
●Sd down: agenesia, hipoplasia, ferradura. 
●Sd Turner: ferradura, duplicação das vias. 
●Sd Patau: duplicação, ferradura, cistos. 
●Sd Edwards: ferradura, extopia, duplicação. 
Diurese – hábito urinário. 
✓ RN: primeira micção 24 a 48h de vida. 
✓ Normal: 800mL/m²/24h ou 100mL/kg/dia. 
✓ Oligúria: 10mL/m²/24h ou ausência de produção de urina em 12h. 
✓ Poliúria: > 100mL/kg/dia (< 2 anos). 
Frequência miccional: 
✓ 1 ano: 5 – 20x/dia. 
✓ 18-24meses: 6 a 8x/dia, quando ocorre aquisição controle miccional. 
✓ Controle miccional noturno: 30 a 36 meses. 
Genitália externa masculina: 
Ao nascimento (a termo): comprimento médio 3,5cm. 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
Comprimento peniano 
 
 
→ Genitália externa masculina: 
Pênis: Pênis duplo, pênis bífido, agenesia. São raros. 
Exposição da glande: localização do orifício utetral: 
Normal, epispádia, hipospádia. 
Presença de aderências. 
 
✓ Fimose: incapacidade de retrair o 
prepúcio e expor completamente a 
glande. Há uma presença de anel fibrose. 
✓ Aderência prepucial: fisiológica, 75% 
regridem, espontaneamente até os 4 anos. 
✓ Balanopostite: inflamação da glande e 
prepúciopor acúmulo de esmegma ou 
problemas de higiene. 
✓ Parafimose: estrangulamento da glande 
pelo anel fimótico ou sulco 
balanoprepucial. 
 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
✓ Testículos: tópicos; retráteis; criptorquidia; macrorquidia, microrquidia, tumoraões ou líquidos. 
 
 
Escroto agudo: torção, orquite 
 
→ Genitália externa feminina 
✓ Inspeção: tração gentil lateral e anterior dos grandes lábios. Criança posição supina, coxas abduzidas e joelhos 
fletidos (grof-legged). 
✓ Observar: simetria de grandes lábios, presença de pilificação ou tumoração, coloração da mucosa da vulva e 
intrólio vaginal, característica de clitóris, pequenos lábios e hímen (se imperfurado: hematocolpo na menarca) e 
presença de secreções. 
Corrimentos vaginais: se claros, purulentos, esbranquiçados, 
sanguinolentos. Se há corpo estranho. 
Vulvovaginites: bacterianas, fúngicas, parasitoses. 
 
 
 
 
 
 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
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→ Distúrbios de diferenciação sexual (DDS): 
 
 
Escala de Prader: classificação do grau de virilização da genitália externa. 
 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
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DDS: 
Ânus e reto: 
 
Ânus imperfurado: membrana translúcida. 
Malformação baia: reto interior ao músculo puborretal. 
Malformação alta: reto superior ao músculo puborretal. 
Prolapso retal: comum em lactente, desnutrição. Infestação: trichuris trichuria, diarreia grave. 
→Sistema ósteo-muscular: 
✓ Inspeção: anomalias estruturais, assimetrias, desvios, marcha, postura. 
 
 
✓ Palpação: irregularidades, dor, movimentação passiva, crepitações. 
✓ Sinal da tecla: derrame articular. 
Síndromes: 
Osteogênese imperfecta; acondroplasia: 
 
→Coluna vertebral: 
Observações de curvaturas anormais. 
●Alterações cutâneas: pelos, nevos, hemangioma, 
lipoma de linha média (lesões subjacentes, espinha 
bífida). 
●Outras alterações: cisto pilonidal, teratoma 
sacrococcígeo, meningocele, mielomeningocele. 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
 
Hipermobilidade articular: 
 
Teste de Ortolani: 
●Criança em decúbito dorsal; 
●Examinador em frente à criança; 
●Mão esquerda do examinador na coxa direita da criança; 
●Mão direita do examinador em frente à criança; 
●Dedo médio e indicador do examinador nos trocânteres da criança; 
●Polegares na face interna da coxa com joelhos e coxas fletidos 
●Executa-se o movimento. 
→ Se houver “click”, a manobra é positiva. Sugestiva de subluxação do 
quadril. 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Dr. Rodrigo Custódio 
 
Pés tortos congênitos: 
 
 
Mais indicado fazer para crianças > 7 anos. 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
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Semiologia da Criança e do Adolescente 
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