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ROTEIRO PARA O OSCE 2 - HAM II

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ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
ROTEIRO PARA O OSCE 2 – HAM II 
 TIREÓIDE E PARATIREÓIDE : 
Hipertireoidismo 
- Produção excessiva de T3 E T4 
- Causas: Doença de Basedow-Graves, doença de plummer; 
- Quadro Clínico: hipertermia, eritema palmar, hiperidrose, hipersensibilidade ao 
calor, emagrecimento, taquicardia/palpitações, hiperpnéia, hiperfagia, 
hiperglobulia, oftalmoplegia, exoftalmia, bócio. 
- Oftalmopatias: Exoftalmia, estrabismo. 
-Sinais: 
 SINAL DE VAN GRAEFE – LID LAG (pálpebra superior mais alta que o 
normal). 
 SINAL DE KOCHER (aparência assustada) 
 SINAL DE DALRYMPLE (retração da pálpebra superior) 
 SINAL DE ROSENBACH (tremor das pálpebras fechadas) 
 
Hipotireodismo: 
- Deficiência da produção de hormônios tireodianos (situação de calmaria). 
- Primário com bócio: 
 Tireoidite crônica auto-imune ( Hashimoto) 
 Bôcio endêmico ( deficiência de iodo) 
 - Sem bócio: 
 Cretinismo 
 - Secundário: 
 Hipopituitarismo 
 - Quadro clinico: 
 Intolerância ao frio e macroglossia, edema generalizado e constipação 
intestinal, constipação intestinal e pele seca, unhas quebradiças. 
 
Paratireoide: 
 Produz PTH. 
 Importância do Cálcio: 
 Contração muscular, estabilidade da MP( músculos e nervos), previne a 
despolarização espontânea; 
 
Hiperparatireoidismo: 
 Astenia generalizada, constipação, desidratação, obnubilação. 
 Hipoparatireoidismo: 
 Quadro Clínico – A tetania ( contração muscular involuntária) 
 Crises de contrações: -> Inicialmente (fase sensitiva) – parestesia das 
polpas digitais e antebraço. -> Posteriormente (fase motora) – 
contração da mão, polegar em adução, dedos comprimidos um contra o 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
outro constituindo a ‘’mão da obstetra/parteira’’. Entre as crises, a 
hiperexcitabilidade neuromuscular pode ser evidenciada. A tetania 
surge espontaneamente, mas pode ser desencadeada por : -SINAL DE 
CHVOSTEK (percussão do nervo facial adiante do pavilhão auricular. 
Quando há hipocalcemia observa-se contração da musculatura da face 
do lábio superior no lado em que se fez a percussão). SINAL DE 
TROUSSEAU (compressão da artéria braquial pelo manguito do 
aparelho de pressão, mantendo-o insuflado por 3 a 10 minutos, 10mm 
acima da pressão diastólica do paciente. Se houver hipocalcemia ocorre 
flexão do punho e adução do polegar com extensão dos outros dedos). 
ESPASMO PODAL. 
 
EXAME DO PESCOÇO: 
 Realizo uma boa anamnese- Identificação, HDA, HPP, HPF, HS, SV; 
 Inspeção,Palpação,Percussão,Ausculta; 
 
 Inspeção: 
 Forma cilíndrica, contorno regular, saliências, posição, variações: biótipo/sexo 
(mais fácil no homem) , mobilidade, turgência jugular e batimentos visíveis. 
 Pele, musculatura, coluna cervical, traquéia, vasos, linfonodos e tireóide. 
 Características das facies do hipertireoidismo e mixedematosa, forma, 
assimetria, posicionamento; 
 
 Palpação: 
 ABORDAGEM POSTERIOR: Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. 
As mãos e os dedos rodeiam o pescoço com os polegares fixos na nuca, e as 
pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo 
direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita; para o lobo 
esquerdo, usamos os dedos médio e indicador da mão esquerda. Peço para o 
paciente laterizar para o lado avaliado. 
 ABORDAGEM ANTERIOR : Paciente sentado ou de pé e o examinador também 
sentado ou em é, postado à sua frente. São os dedos indicadores e médios que 
palpam a glândula enquanto os polegares apoiam-se sobre o tórax do paciente. 
O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão esquerda e o 
lobo esquerdo é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita. Peço 
para o paciente laterizar para o lado avaliado. 
 SEMPRE SOLICITAR AO PACIENTE QUE FAÇA ALGUMAS DEGLUTIÇÕES 
ENQUANTO SE PALPA FIRMEMENTE A GLANDULA. 
 Aumento de volumes localizados, consistência(dura semelhante ao cotovelo – 
câncer; mole semelhante bochecha – cisto; elástica semelhante ao nariz – 
tireoidite de Hashimoto; , mobilidade(peço pro paciente engolir água), 
superfície, temperatura da pele, frêmito e sopro, sensibilidade. 
 Tireóide (Habitual: Lisa, elástica, móvel, indolor, temperatura e pele normais, 
sem frêmito) 
• Linfonodos( toda cadeia da região) 
 Ausculta: Paciente com hipertireodismo a glândula está hipervascularizada. 
 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 Diabetes – Sistema Endócrino. 
 
Diabetes Mellitus : 
- Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de um 
defeito na secreção de insulina, na ação da insulina ou ambos. 
- D. Tipo 1- infância, adolescência; Insulino-dependente. 
- D. Tipo 2 – Forte herança familiar, 90% dos casos. Não insulino-dep. 
- GM Gestacional – a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas que 
degradam a insulina. 
 
 Sintomas Clássicos 
-Poliúria: Aumento da produção de urina 
-Polidipsia: Sede excessiva 
-Polifagia: Aumento do apetite 
-Perda não explicativa de peso 
 
 AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES 
 
-Geral: perda de peso; febre (infecções) 
-Pele: eczemas, piodermites 
-Olhos: acuidade visual – retinopatia, catarata, glaucoma 
 
 AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES 
 
-Cardiorrespiratório: sinais de insuficiência cardíaca; dor precordial; 
-Digestivo: Apetite, gastroparesia diabética; diarréia e constipação do diabético 
-Gênito-urinário: bexiga neurogênica/infecções 
-Locomotor: Neuropatia periférica(exame da sensibilidades); claudicação 
intermitente.(exame de pulsos periféricos – luva e bota) 
 
 
 
Avaliação clínica do paciente diabético: 
- ANAMNESE: 
 Identificação 
 HDA – Tempo de diabete mellitus 
 HPP – Medicações 
 HPF 
 HS 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 SV 
 Exame físico específico: 
 Exame dos pés 
 Pulsos periféricos 
 
 
AVALIAÇÃO DOS PÉS 
 Deve ser feita em todas as consultas clínicas. 
 Solicitar ao paciente que remova os sapatos e meias em cada visita clínica. 
 A orientação ao paciente deve ocorrer em todas as consultas. 
 
1. Avaliar o Histórico de alterações e úlceras nos pés. 
2. Exame físico 
 Inspeção: 
 Marcha/distribuição do peso ao andar. 
 Presença de Edema (coração, rins, estase venosa, infecção ou fratura). 
 Formato dos pés (fraturas neuropáticas, joanetes, arcos plantares planos ou 
altos, sinais de cirurgias anteriores e dedos em martelo (necessidade de 
sapatos especiais) 
 Rubor/palidez/perda de pêlos/aparência brilhante da pele. 
 Avaliação das unhas dos dedos dos pés: 
-Unhas grossas ou encravadas. 
-Cor das unhas – a cor arroxeada/avermelhada /esverdeadas ou amareladas 
 
 Avaliação de calosidade: 
-Indica a pressão de sapatos de tamanho inadequado ou a distribuição 
incorreta de peso ao caminhar. 
-Úlceras podem se desenvolver sob a calosidade. 
 
 Palpação dos pés 
 
 Avaliar temperatura da pele. 
 Palpe ambos os pés simultaneamente, comparando áreas de temperatura 
elevada ou diminuída. 
 Verifique se existem “áreas quentes” (infecção) e “frias” (insuf. arterial). 
 Examine os pés para verificar a presença de celulite / gangrena 
 Verificar o tempo do enchimento capilar no leito ungueal (2 segundos é o 
tempo ideal em ambiente aquecido) 
 Avaliação da força muscular – flerto o pé do paciente para frente e para trás; e 
posteriormente peço que tente ir contra a força que o examinador está 
opondo. 
 
 Sensação de Pressão 
 Medida com um monofilamento Semmes-Weinstein de 10 g 
 Devem ser testados nove pontos na região plantar e um na dorsal. 
VERIFICAR TODOS OS 10 PONTOS. 
 Na região plantar 
• 1º, 3º e 5º dedos; 
• 1ª, 3ª e 5ª cabeças metatarseanas; 
• regiõeslaterais do meio pé 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
• região posterior 
 Na região dorsal 
• entre 1º e 2º dedos. 
 Pedir que o paciente responda sim ou não sente o estimulo. 
 Se o não sentir num lugar, continua, depois volta nele para confrimar. 
 A incapacidade de sentir em quatro ou mais pontos, entre os dez pontos, 
demonstra neuropatia sensitiva ou seja, a ausência de proteção nos pés. 
 
 Sensação de Vibração 
 Pode-se utilizar um diapasão com 128Hz de freqüência 
 Inicialmente, aplique o diapasão sobre o pulso, ou o cotovelo, ou a clavícula do 
paciente de modo que ele saiba o que será testado 
 Fechar os olhos 
 Aplica-se perpendicularmente na ponta do hálux e outras saliências ósseas 
(maléolo e tíbia), quanto mais acima, maior está a perca da sensibilidade. 
 Repita esta aplicação duas vezes, mas alterne com, pelo menos, uma 
simulação, na qual o diapasão não vibre. 
 Teste é positivo - responde corretamente duas das três aplicações. 
 Teste negativo - duas a três respostas incorretas. - risco de ulceração. 
 
 Avaliação vascular dos membros 
 Pulsos: artérias tibiais posteriores e pediosas - sua presença não elimina a 
possibilidade de doença vascular periférica (DVP). 
 Na ausência destes, as artérias poplíteas e femorais devem ser examinadas. 
 Índice de pressão tornozelo/braço 
 ITB = 
 
 Abaixo de 0,9 indica DAOP ou risco cardiovascular. 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 
 
 Pulsos: artérias radiais e umerais ( avaliação de membros superiores). 
 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO E URINÁRIO 
 
1- Introdução 
 HDA 
 Exame físico: deixar o paciente a vontade para que o exame possa ser 
realizado 
2- Sinais e sintomas 
 Dor renal: região lombar, dor em virtude da distensão da cápsula 
 Sinal de Giordano: ao realizar a manobra de punho-percussão, o sinal é 
positivo se o paciente se queixar de dor e se esquivar. 
 Disúria: dor ou ardência ao urinar 
 Uretrorréia ou corrimento uretral: infecção por clamídea ou fungo; 
apresenta corrimento pela uretra. 
 Hematúria: sangue na urina proveniente das vias urinárias acima da 
uretra anterior. 
 Uretrorragia: perda de sangue através do meato uretral externo, fora do 
período de micção. 
 Sinal dos três cálices: identificar onde é o sangramento 
 Dor peniana: 
 Doença de Peyronie: pênis curvado 
 Priapismo: ereção dolorosa e contínua (insuficiência do 
retorno venoso. 
 Parafimose 
 Dor nos testículos 
 Dor prostática 
Sintomas do trato urinário inferior 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 Irritativo 
 Polaciúria: aumento da frequência urinária 
 Disúria: ardor, queimação ao urinar 
 Urgência miccional 
 Tenismo vesical: paciente vai ao banheiro urinar, mas 
quando sai do banheiro ainda sente vontade de fazer xixi 
 Noctúria: aumento da micção durante o período noturno 
 Obstrutivo 
 Gotejamento: termina de urinar mas continua gotejanto 
urina 
 Retenção urinária 
 Poliúria: urina acima de 200ml 
 Oligúria: abaixo de 300ml, durante todo o dia 
 Anúria: ausência de urina 
 Enurese: micção involuntária e inconsciente durante o 
sono 
 Incontinência urinária: perda involuntária de urina 
 Disfunções sexuais 
 Ereção 
 Impotência: incapacidade de manter a ereção durante o ato 
sexual 
 Libido: desejo sexual 
 Anejaculação: ausência de ejaculação 
 Anorgasmia: ausência de orgasmo 
 Hemospermia: presença de sangue no esperma 
3- Exame Físico 
 Inspeção: verificar se há cicatriz, manchas, abaulamentos, deformidades 
e assimetrias 
 Palpação 
 Método de Guyon: palpação bimanual (elevar o rim para poder 
palpar) 
 Manobra de Israel: em decúbito lateral 
 Método de Goelet: em pé, com o joelho apoiado em uma 
cadeira 
 Percussão 
 Punho percussão renal (Sinal de Giordano positivo se 
houver dor ao percutir) 
 Bexiga (não é palpável) 
Inspeção- palpação-percussão 
 Púbis e pênis 
Inspeção e palpação 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 Pelos: em forma de losango 
 Tamanho do pênis (em crianças) 
 Fimose: estreitamento do prepúlcio 
 Meato uretral: acima (epispadia), abaixo (hipospadia) 
 Doenças venéreas 
 Tumores 
 Bolsa escrotal 
 Pele: avaliar se há infecção, presença de cristas sebáceas 
 Hidrocele: aumento de líquido no testículo 
 Cordão espermático 
 Testículo: tamanho, consistência(elástica, superfície lisa, nodulação, 
área endurecida) 
 Epidídimo: posição, consistência 
 Manobra de Landiva: avaliar hérnia (coloca o index entre o tubérculo 
púbico e a espinha ilíaca anterossuperior, realizar Valsava). Hérnia 
direta- lateral do dedo, Hérnia indireta- ponta do dedo 
 Toque retal 
 Orientação verbal prévia 
 Uso de luva e lubrificante 
 Posições para realizar o exame: 
Decúbito dorsal com pernas fletidas 
Genitupeitoral 
Decúbito lateral 
Ortostática com tronco fletido para frente 
 Avaliar o tônus do esfíncter anal 
 
 
 EXAME GINECOLÓGICO 
 
Preparo do momento: 
 
• Explicar todo o procedimento a ser feito. 
• Trocar paciente 
• Ajudar a coloca-la na mesa de exame 
• Posição litotômica. 
• Iluminação e luz adequada, equipamentos necessários próximos ao local do 
exame. 
• Materiais: Óculos, luva, jaleco, máscara; Para coleta de secreção como 
espátula, escova, espéculo; Equipamentos de precauções. 
 
 INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 Avalio Monte de vênus, distribuição dos pelos, na mulher é triangular, a 
procura de ausência de pelos. 
 Observo genitais externos( Pequenos e grandes lábios); Afasto-os com o 
polegar e indicador. – Inspeção do Introito vaginal. 
 Observo glândulas de bartholin, responsáveis pela lubrificação vaginal( não são 
palpáveis quando normais). 
 Na avaliação do hímen , observam-se a integridade e morfologia. 
 Observo períneo ou corpo perineal, compreende o espaço entre fúrcula vaginal 
e o anus. Descrever a presença de rupturas advindas de partos, lesões da pele e 
de processos infecciosos ou inflamatórios. 
 
 INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
 Solicita-se à paciente que realize movimentos que aumentem a pressão 
abdominal, tornando evidentes as distopias genitais(enfraquecimento 
das estruturas que formam o assoalho pélvico). 
 Manobra de valsava – tossir ou soprar no dorso da mão, para avaliar se 
ocorre procidência do útero (prolapso uterino), abaulamentos das 
paredes vaginais ou perda de urina. Se a pessoa possui uma flacidez do 
diafragma pélvico, os órgãos como bexiga, parede da vagina, reto, colo 
uterino saem para fora. 
 
 AVALIAÇÃO DA GENITÁLIA INTERNA( EXAME ESPECULAR) 
 
 Usa-se o especulo de Collins, articulado e disponível em 3 tamanhos ( 
pequeno(virgem), médio, grande). 
 Lubrificação 
 Sem desconforto para a paciente 
 EPI 
 O espéculo deve ser introduzido com uma angulação de 45° para se 
desviar do meato uretral; posteriormente é colocado de tal forma que 
as paredes anterior e superior sejam deslocadas. Inicia-se com a 
inspeção das paredes vaginais, observando seu trofismo, que reflete na 
ação do estrogênio sobre este tecido. Na menacme= paredes vaginais 
rugosas e úmidas, e na pós-menopausa = lisas e secas. 
 Normal: Secreção clara, cristalina e límpida. – Representa produção 
normal das glândulas da endocérvice e do vestíbulo vulvar. 
 Anormal : Avaliar volume, cor, consistência e odor. 
 Cores esverdeadas, acinzentadas, brancas e amareladas, apresentam 
algum patógeno. 
 Atenção à avaliação dos fundos de saco vaginais, principalmente se 
houver abaulamentos, que podem indicar a presença detumoração 
pélvica, ou coleção intra-abdominal, como sangue e pus. 
 Na avaliação do colo do útero é importante relatar a localização, a 
morfologia, o tamanho e o aspecto do orifício do colo do útero. 
 Materiais: Espatula, escova e lamina. 
 Colheita no fundo de saco posterior da vagina, colheita da ectocérvice e 
da endocérvice. 
 Tríplice coleta 
 Exame de Papanicolau ( rastrear o câncer de colo de útero); 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 
 TOQUE VAGINAL SIMPLES 
 
 Indicador e médio. Avalia: Amplitude vaginal, integridade do assoalho e 
das paredes vaginais, colo, lesões, dor(n doi normalmente), secreções 
vaginais, fundos de saco(anterior e posterior). 
 
 TOQUE VAGINAL COMBINADO 
 
 São avaliados a vagina, o colo do útero, os anexos e o fundo de saco 
posterior (saco de douglas). 
 Com a mão na região abdominal- baixo ventre – hipogástrico, auxilia-se 
a varredura dos órgãos pélvicos comprimindo a parede abdominal com 
o intuito de aproximá-los do toque vaginal. 
 Na avaliação de colo e do corpo do útero, observar posição( 
anteroversofletido, retroversofletido, meianizado ou lateralizado), o 
tamanho, a forma, a simetria, a mobilidade e a consistência. 
 Anexos : Tamanho, mobilidade e dor. 
 
 TOQUE RETAL 
 
 Utiliza apenas um dedo (indicador) 
 Avaliação dos paramétrios(ligamentos que seguram o útero) ou quando 
não for possível o exame vaginal, como nos casos de crianças ou 
pacientes virgens. 
 As principais indicações são tumorações pélvicas e câncer de colo de 
útero. 
 Quando o câncer de colo de útero começa a disseminar, ele invade os 
paramétrios, e quando há a invasão, os paramétrios está 
pétrio/endurecido. 
 
 
 
Exame das mamas 
1- Sinais e sintomas 
 Mastalgia: dor nas mamas 
 Nódulos 
 Fluxo papilar: secreção que sai dos mamilos(galactorréia) 
 Amastia: ausência das mamas 
 Amazia: não possui uma das mamas 
 Mama acessória 
 Poli... : vários complexos areolo-papilar na linha mamária 
 Hipomastia: mama pequena 
 Hpertrofia: mama excessivamente grande 
2- Sistematização para o exame 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
Dividir em quadrantes: 
a) Superior lateral d) Inferior medial 
b) Superior medial e) Região retro-areolar ou central 
c) Inferior lateral f) Cauda de Spencer(prolongamento axilar) 
3- Exame Físico 
 Inspeção 
Estática: avaliar os contornos, olhar se tem retração, hipertrofia, assimetria, 
nódulo, ulcerações ou lesões na pele. Olhar de frente, atrás e dos lados 
Dinâmica: 
-Elevação dos MMII para cima 
- Inclinação dos ombros para frente (Sinal de Benzedon, ocorre retração do 
mamilo) 
- Pressão sobre os quadris 
 Palpação 
Cadeias Linfonodais 
 Técnica de Bailey: trazer o braço da paciente para frente com o intuito 
de relaxar a musculatura peitoral maior 
 Cadeias: axilares, mamaria interna, supraclavicular, infraclavicular 
 Palpar a face do peitoral, costal da costela, posterior do grande dorsal e 
umeral 
 Técnica de Lewison: palpar as cadeias supraclavicullares e se posicionar 
na frente do paciente 
 Técnica de Riddell: palpar as cadeias supraclaviculares e se posicionar 
atrás do paciente 
 Palpação das Mamas 
 Posicionamento: paciente sentada ou deitada com as mãos atrás 
da cabeça 
 Palpar todos os quadrantes, incluindo a cauda de Spencer 
 Técnica de Velpeaux: movimentos circulares com o dedo 
indicador e o dedo médio 
 Técnica de Boodgood: “tocando piano” 
 Expressão papilar: complemento para o exame das mamas 
(apertar em pelo menos duas direções, crânio-caudal e latero-
media) 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
Exame Físico do Aparelho Locomotor 
 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
1. Considerações iniciais 
 Identificar o problema e onde devidamente ele está: 
• Ossos. 
• Osteo-articular. 
• Osteo-musculares. 
• Neurológico. 
2. Introdução 
-Toda vez que for fazer uma descrição de qualquer queixa, deve-se lembrar da 
posição anatômica. 
 -É necessário que tenha conhecimento de todas as terminologias do corpo (linhas, 
divisões, planos). 
• Crânio (Superior) – Caudal (Inferior) 
• Linha mediana (Quando se aproxima dela é medial ou interna, quando se afasta 
dela é lateral ou externa) 
• Considerando o umbigo como centro do nosso corpo, tudo o que se afastar do 
centro é chamado distal, e o que se aproximar chama-se proximal 
• Em relação a superfície, a divisão é Superficial e Profunda. 
• Em relação ao esqueleto, a divisão é feita em Axial(cabeça, tronco e pelve) e 
Apendicular(membros inferiores e superiores). 
• Hodiernamente, os exames complementares como ressonância, tomografia 
usam terminologias que necessitar saber os planos do corpo sendo que estes 
são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deformidade que afasta o joelho para fora em relação a linha média chama-se 
Varo. 
• Deformidade que aproxima o joelho da linha média chama-se Valgo. 
Movimentos 
• Flexão (Aproximação de um osso com outro através da movimentação 
das articulações.) 
 
Frontal 
Mediano 
 
 
 
 
ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 
 
 
• Extensão (tudo que afasta um osso com outro através da movimentação 
das articulações) com exceção do joelho, pois acontece ao contrário. 
• Hiperextensão e Hiperflexão (Ultrapassa o limite normal do corpo). 
• Abdução (Toda vez que sair da linha mediana do corpo). 
Macete: Abridução. 
• Adução 
• Rotação (Em torno do seu próprio eixo). 
 
 
 
 
 
 
 
Movimentos especiais 
para baixo) 
voltada para cima) 
Pé (movimentos especiais) 
• Eversão (Flexão e rotação 
externa). 
• Inversão (Flexão e rotação 
interna). 
 
 
 
 
ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA 
Outros locais 
 
 
 
Movimentos combinados 
 
 
Formação de pinça (Movimento com os dedos, movimento de oposição ou 
oponência, é o movimento fino). 
 
Exame físico 
1. Excelente História Clínica 
 
 Queixa principal e HDA. 
 Dor. 
 Início (trauma, esforço ...). 
 Localização. 
 Tipo (pontada, queimação, peso, facada ....). 
 Intensidade – horário – duração. 
 Irradiação. 
 Relação –dor x atividade corporal x repouso. 
 Fatores psicossomáticos. 
 Fenômenos concomitante. 
 
 Deformidade 
 Incapacidade funcional 
 
 
ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA 
• Interrogatório dirigido (complementar). 
• História pregressa da doença. 
 
 
Inspeção 
• Palpação 
• Movimentos (amplitude dos movimentos) 
 Ativos 
 Passivos 
• Testes neurológicos (força muscular/sensibilidade) 
• Testes especiais 
 
 É recomendado: 
 
vestido adequadamente: 
 Iniciar o exame pelo membro normal; 
 Os movimentos ativos devem ser realizados primeiros; 
 Examinar todas as estruturas e por último, as que provocam dor; 
 Obedecer a uma seqüência lógica na aplicação das manobras; 
 Recomenda-se, sempre que possível ,completar todas as manobras na 
posição em pé, seguido das posições assentada e deitada; 
 Adaptar o exame à situação especial de cada paciente. 
 
EXAME FÍSICO 
Esqueleto axial e apendicular 
Região anterior – lateral – posterior 
 Coluna vertebral 
 Ombros 
 Cotovelos 
 
 
 Tornozelos 
 Pés 
 Inspeção (anterior – lateral – posterior) 
 Inspeção da pele (manchas, tufos pilosos ...) 
 
 
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 Altura do ombros, mamilos, os desvios do corpo, sempre comparando os 
lados traçados uma linha nos imaginária nos locais, quase sempre relacionado 
casos de dor. 
 Assimetriasmusculares: com hipertrofria da musculatura contralateral da 
área acometida que fica atrofiada 
 Tumorações 
Desvios INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 
 Observar o alinhamento da coluna (cervical/ tóraco-lombar) no planos, 
valendo da cifose na coluna torácica e das lordoses na cervical e na lombar, 
levando em consideração o aparecimento maior em jovens e idosos 
 Observar se as lordoses cervical e lombar estão compensadas pela cifose 
torácica, traçar linhas imaginárias na tuberosidade próximo a orelha no ombro 
e na crista ilíaca para avaliar a simetria. 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
SEGMENTO CERVICAL 
 Flexão: 30 – 60o apoiando o queixo sobre o 
toráx 
 Extensão: 30 – 60o colocar a mão entre o 
occipício e o processo espinhoso de C7 e 
pedir para o paciente tentar tocar a mão. 
 Flexão lateral: 60 – 80o 
 Rotação: 30 – 45 girar o pescoço com um 
toque do queixo ao ombro 
 
 
 
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SEGMENTO LOMBAR 
 Extensão: 20 – 35 pede para fazer um flexão para trás 
 Inclinação lateral e flexão pra frente esse estado acentua a cifoescoliose 
quando presente: 15 – 20o 
 Rotação: 3 – 18o segurando o quadril do paciente para garantir o movimento 
do segmento. 
 PALPAÇÃO 
PARTES ÓSSEAS 
 Protuberância occipital 
 Processo espinhosos (C7 – L4, L5), palpar todas as apófises das vertebras, 
sendo o local de referência para dor . 
 Crista ilíaca 
PALPAÇÃO 
Partes moles: nesses casos o desvio sempre e para o lado contralateral da 
lesão 
 Esternocleidomastóide 
 Trapézio 
 Musculatura paravertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
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OMBROS: palpando sempre a articulação 
do ombro podendo ter a presença de 
crepitação 
 Rotação interna e adução 
 Rotação externa e abdução 
 Extensão 
 
COTOVELOS: O olecrano com os 
condílos formam um triangulo em 
que deve avalia o formato de um 
triângulo isóceles 
 Extensão 
 Flexão 
 Supinação 
 
MÃOS E PUNHOS 
 Flexão e Extensão do punho 
 Desvio radial e ulnar do punho, 
 Flexão e extensão dos dedos 
 Adução e Abdução dos dedos 
 Oponência 
 
 DEDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Exame dos MMII: 
• Abdução (movimento do segmento afastando-se da linha mediana) 
• Adução (movimento aproximando-se da linha mediana) 
• Flexão (Flexão da perna sobre a coxa; flexão da coxa sobre o quadril) 
• Extensão 
• Rotação interna 
• Rotação externa 
 
 
 
 OBS: 
 Inspeção dinâmica: avalia os movimentos de forma ativa. 
 Palpação: avalia os movimentos de forma passiva. 
 
 Joelhos: 
Flexão/Extensão/Rotação interna/Rotação externa. 
 O exame da rotação interna e externa do joelho possui a finalidade de avaliar 
dois ligamentos: ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior. E 
também os ligamentos colaterais medial e lateral. 
- “No caso de um joelho edemaciado você vai avaliar o sinal da gaveta, vou 
segurar o joelho e forçar ele pra trás pra ver se ele deslocada e verificar se há ruptura do 
cruzado anterior ou posterior.” 
- “Outra manobra que a gente faz, joelho edemaciado, vermelho, você aperta o 
joelho, sinal da tecla, patela flutuante” 
 
 
 
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 Pés e tornozelos: 
 
 Testes especiais: 
 
 
 
 
Paciente com uma sacroileíte (processo 
inflamatório da articulação sacro-ílio ou 
coxofemoral, com a cabeça do fêmur. – Dor 
articular 
 
 Trendelemburg: 
 
Paciente com lesão no glúteo médio ou toda a 
musculatura abdutora da perna. Peça para o pct 
fletir a perna. Caso haja lesão, haverá claudicação 
para o lado lesado (queda do quadril). Uma 
característica dessa lesão é a marcha de 
Trendelemburg. 
 
 
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 Manobra de Valsalva: (Pressão intratecal) 
 
Peça para o 
pct sentar e fazer força para evacuar, se 
houver hérnia de disco, o aumento da 
pressão na região abdominal vai aumentar 
a pressão intratecal e o pct sentirá dor. – 
Dor na região lombar. 
 
 
 
“Vamos supor, o pct tem uma compressão radicular crônica, a anda claudicando a 10 
anos, a musculatura do lado normal já hipertrofiou para compensar o lado lesado, a 
musculatura do lado comprometido atrofiou, o que leva a uma artrose, e não tem 
volta.” 
 Teste de Schober: 
 
 
 
 
 
- Teste de Schober (para se aferir o grau de restrição da flexão anterior da 
coluna): mede-se o desvio, em flexão, de dois pontos – o ponto inferior ao nível 
da junção lombossacra e o ponto superior 10 cm acima desse nível. - 
Considera-se alterado se o desvio dessa linha for inferior a 5 cm. 
 Possíveis causas: Espondilite anquilosante ou uma artrose que não deixa essa 
articulação se distanciar uma da outra 
 
“Eu levanto o MMII do pct, se houver 
compressão radicular (raiz nervosa), com 
25° - 30° o pct vai sentir dor. Quando o 
pct sentir eu desço a perna dele até uma 
determinado altura e faço a dorsoflexão 
do pé, se ele sentir dor, bragard.”

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