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ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. ROTEIRO PARA O OSCE 2 – HAM II TIREÓIDE E PARATIREÓIDE : Hipertireoidismo - Produção excessiva de T3 E T4 - Causas: Doença de Basedow-Graves, doença de plummer; - Quadro Clínico: hipertermia, eritema palmar, hiperidrose, hipersensibilidade ao calor, emagrecimento, taquicardia/palpitações, hiperpnéia, hiperfagia, hiperglobulia, oftalmoplegia, exoftalmia, bócio. - Oftalmopatias: Exoftalmia, estrabismo. -Sinais: SINAL DE VAN GRAEFE – LID LAG (pálpebra superior mais alta que o normal). SINAL DE KOCHER (aparência assustada) SINAL DE DALRYMPLE (retração da pálpebra superior) SINAL DE ROSENBACH (tremor das pálpebras fechadas) Hipotireodismo: - Deficiência da produção de hormônios tireodianos (situação de calmaria). - Primário com bócio: Tireoidite crônica auto-imune ( Hashimoto) Bôcio endêmico ( deficiência de iodo) - Sem bócio: Cretinismo - Secundário: Hipopituitarismo - Quadro clinico: Intolerância ao frio e macroglossia, edema generalizado e constipação intestinal, constipação intestinal e pele seca, unhas quebradiças. Paratireoide: Produz PTH. Importância do Cálcio: Contração muscular, estabilidade da MP( músculos e nervos), previne a despolarização espontânea; Hiperparatireoidismo: Astenia generalizada, constipação, desidratação, obnubilação. Hipoparatireoidismo: Quadro Clínico – A tetania ( contração muscular involuntária) Crises de contrações: -> Inicialmente (fase sensitiva) – parestesia das polpas digitais e antebraço. -> Posteriormente (fase motora) – contração da mão, polegar em adução, dedos comprimidos um contra o ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. outro constituindo a ‘’mão da obstetra/parteira’’. Entre as crises, a hiperexcitabilidade neuromuscular pode ser evidenciada. A tetania surge espontaneamente, mas pode ser desencadeada por : -SINAL DE CHVOSTEK (percussão do nervo facial adiante do pavilhão auricular. Quando há hipocalcemia observa-se contração da musculatura da face do lábio superior no lado em que se fez a percussão). SINAL DE TROUSSEAU (compressão da artéria braquial pelo manguito do aparelho de pressão, mantendo-o insuflado por 3 a 10 minutos, 10mm acima da pressão diastólica do paciente. Se houver hipocalcemia ocorre flexão do punho e adução do polegar com extensão dos outros dedos). ESPASMO PODAL. EXAME DO PESCOÇO: Realizo uma boa anamnese- Identificação, HDA, HPP, HPF, HS, SV; Inspeção,Palpação,Percussão,Ausculta; Inspeção: Forma cilíndrica, contorno regular, saliências, posição, variações: biótipo/sexo (mais fácil no homem) , mobilidade, turgência jugular e batimentos visíveis. Pele, musculatura, coluna cervical, traquéia, vasos, linfonodos e tireóide. Características das facies do hipertireoidismo e mixedematosa, forma, assimetria, posicionamento; Palpação: ABORDAGEM POSTERIOR: Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço com os polegares fixos na nuca, e as pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita; para o lobo esquerdo, usamos os dedos médio e indicador da mão esquerda. Peço para o paciente laterizar para o lado avaliado. ABORDAGEM ANTERIOR : Paciente sentado ou de pé e o examinador também sentado ou em é, postado à sua frente. São os dedos indicadores e médios que palpam a glândula enquanto os polegares apoiam-se sobre o tórax do paciente. O lobo direito é palpado pelos dedos médio e indicador da mão esquerda e o lobo esquerdo é palpado pelos dedos médio e indicador da mão direita. Peço para o paciente laterizar para o lado avaliado. SEMPRE SOLICITAR AO PACIENTE QUE FAÇA ALGUMAS DEGLUTIÇÕES ENQUANTO SE PALPA FIRMEMENTE A GLANDULA. Aumento de volumes localizados, consistência(dura semelhante ao cotovelo – câncer; mole semelhante bochecha – cisto; elástica semelhante ao nariz – tireoidite de Hashimoto; , mobilidade(peço pro paciente engolir água), superfície, temperatura da pele, frêmito e sopro, sensibilidade. Tireóide (Habitual: Lisa, elástica, móvel, indolor, temperatura e pele normais, sem frêmito) • Linfonodos( toda cadeia da região) Ausculta: Paciente com hipertireodismo a glândula está hipervascularizada. ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Diabetes – Sistema Endócrino. Diabetes Mellitus : - Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de um defeito na secreção de insulina, na ação da insulina ou ambos. - D. Tipo 1- infância, adolescência; Insulino-dependente. - D. Tipo 2 – Forte herança familiar, 90% dos casos. Não insulino-dep. - GM Gestacional – a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas que degradam a insulina. Sintomas Clássicos -Poliúria: Aumento da produção de urina -Polidipsia: Sede excessiva -Polifagia: Aumento do apetite -Perda não explicativa de peso AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES -Geral: perda de peso; febre (infecções) -Pele: eczemas, piodermites -Olhos: acuidade visual – retinopatia, catarata, glaucoma AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES -Cardiorrespiratório: sinais de insuficiência cardíaca; dor precordial; -Digestivo: Apetite, gastroparesia diabética; diarréia e constipação do diabético -Gênito-urinário: bexiga neurogênica/infecções -Locomotor: Neuropatia periférica(exame da sensibilidades); claudicação intermitente.(exame de pulsos periféricos – luva e bota) Avaliação clínica do paciente diabético: - ANAMNESE: Identificação HDA – Tempo de diabete mellitus HPP – Medicações HPF HS ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. SV Exame físico específico: Exame dos pés Pulsos periféricos AVALIAÇÃO DOS PÉS Deve ser feita em todas as consultas clínicas. Solicitar ao paciente que remova os sapatos e meias em cada visita clínica. A orientação ao paciente deve ocorrer em todas as consultas. 1. Avaliar o Histórico de alterações e úlceras nos pés. 2. Exame físico Inspeção: Marcha/distribuição do peso ao andar. Presença de Edema (coração, rins, estase venosa, infecção ou fratura). Formato dos pés (fraturas neuropáticas, joanetes, arcos plantares planos ou altos, sinais de cirurgias anteriores e dedos em martelo (necessidade de sapatos especiais) Rubor/palidez/perda de pêlos/aparência brilhante da pele. Avaliação das unhas dos dedos dos pés: -Unhas grossas ou encravadas. -Cor das unhas – a cor arroxeada/avermelhada /esverdeadas ou amareladas Avaliação de calosidade: -Indica a pressão de sapatos de tamanho inadequado ou a distribuição incorreta de peso ao caminhar. -Úlceras podem se desenvolver sob a calosidade. Palpação dos pés Avaliar temperatura da pele. Palpe ambos os pés simultaneamente, comparando áreas de temperatura elevada ou diminuída. Verifique se existem “áreas quentes” (infecção) e “frias” (insuf. arterial). Examine os pés para verificar a presença de celulite / gangrena Verificar o tempo do enchimento capilar no leito ungueal (2 segundos é o tempo ideal em ambiente aquecido) Avaliação da força muscular – flerto o pé do paciente para frente e para trás; e posteriormente peço que tente ir contra a força que o examinador está opondo. Sensação de Pressão Medida com um monofilamento Semmes-Weinstein de 10 g Devem ser testados nove pontos na região plantar e um na dorsal. VERIFICAR TODOS OS 10 PONTOS. Na região plantar • 1º, 3º e 5º dedos; • 1ª, 3ª e 5ª cabeças metatarseanas; • regiõeslaterais do meio pé ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. • região posterior Na região dorsal • entre 1º e 2º dedos. Pedir que o paciente responda sim ou não sente o estimulo. Se o não sentir num lugar, continua, depois volta nele para confrimar. A incapacidade de sentir em quatro ou mais pontos, entre os dez pontos, demonstra neuropatia sensitiva ou seja, a ausência de proteção nos pés. Sensação de Vibração Pode-se utilizar um diapasão com 128Hz de freqüência Inicialmente, aplique o diapasão sobre o pulso, ou o cotovelo, ou a clavícula do paciente de modo que ele saiba o que será testado Fechar os olhos Aplica-se perpendicularmente na ponta do hálux e outras saliências ósseas (maléolo e tíbia), quanto mais acima, maior está a perca da sensibilidade. Repita esta aplicação duas vezes, mas alterne com, pelo menos, uma simulação, na qual o diapasão não vibre. Teste é positivo - responde corretamente duas das três aplicações. Teste negativo - duas a três respostas incorretas. - risco de ulceração. Avaliação vascular dos membros Pulsos: artérias tibiais posteriores e pediosas - sua presença não elimina a possibilidade de doença vascular periférica (DVP). Na ausência destes, as artérias poplíteas e femorais devem ser examinadas. Índice de pressão tornozelo/braço ITB = Abaixo de 0,9 indica DAOP ou risco cardiovascular. ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. Pulsos: artérias radiais e umerais ( avaliação de membros superiores). ------------------------------------------------------------------------------------------------- SISTEMA GENITAL MASCULINO E URINÁRIO 1- Introdução HDA Exame físico: deixar o paciente a vontade para que o exame possa ser realizado 2- Sinais e sintomas Dor renal: região lombar, dor em virtude da distensão da cápsula Sinal de Giordano: ao realizar a manobra de punho-percussão, o sinal é positivo se o paciente se queixar de dor e se esquivar. Disúria: dor ou ardência ao urinar Uretrorréia ou corrimento uretral: infecção por clamídea ou fungo; apresenta corrimento pela uretra. Hematúria: sangue na urina proveniente das vias urinárias acima da uretra anterior. Uretrorragia: perda de sangue através do meato uretral externo, fora do período de micção. Sinal dos três cálices: identificar onde é o sangramento Dor peniana: Doença de Peyronie: pênis curvado Priapismo: ereção dolorosa e contínua (insuficiência do retorno venoso. Parafimose Dor nos testículos Dor prostática Sintomas do trato urinário inferior ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. Irritativo Polaciúria: aumento da frequência urinária Disúria: ardor, queimação ao urinar Urgência miccional Tenismo vesical: paciente vai ao banheiro urinar, mas quando sai do banheiro ainda sente vontade de fazer xixi Noctúria: aumento da micção durante o período noturno Obstrutivo Gotejamento: termina de urinar mas continua gotejanto urina Retenção urinária Poliúria: urina acima de 200ml Oligúria: abaixo de 300ml, durante todo o dia Anúria: ausência de urina Enurese: micção involuntária e inconsciente durante o sono Incontinência urinária: perda involuntária de urina Disfunções sexuais Ereção Impotência: incapacidade de manter a ereção durante o ato sexual Libido: desejo sexual Anejaculação: ausência de ejaculação Anorgasmia: ausência de orgasmo Hemospermia: presença de sangue no esperma 3- Exame Físico Inspeção: verificar se há cicatriz, manchas, abaulamentos, deformidades e assimetrias Palpação Método de Guyon: palpação bimanual (elevar o rim para poder palpar) Manobra de Israel: em decúbito lateral Método de Goelet: em pé, com o joelho apoiado em uma cadeira Percussão Punho percussão renal (Sinal de Giordano positivo se houver dor ao percutir) Bexiga (não é palpável) Inspeção- palpação-percussão Púbis e pênis Inspeção e palpação ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. Pelos: em forma de losango Tamanho do pênis (em crianças) Fimose: estreitamento do prepúlcio Meato uretral: acima (epispadia), abaixo (hipospadia) Doenças venéreas Tumores Bolsa escrotal Pele: avaliar se há infecção, presença de cristas sebáceas Hidrocele: aumento de líquido no testículo Cordão espermático Testículo: tamanho, consistência(elástica, superfície lisa, nodulação, área endurecida) Epidídimo: posição, consistência Manobra de Landiva: avaliar hérnia (coloca o index entre o tubérculo púbico e a espinha ilíaca anterossuperior, realizar Valsava). Hérnia direta- lateral do dedo, Hérnia indireta- ponta do dedo Toque retal Orientação verbal prévia Uso de luva e lubrificante Posições para realizar o exame: Decúbito dorsal com pernas fletidas Genitupeitoral Decúbito lateral Ortostática com tronco fletido para frente Avaliar o tônus do esfíncter anal EXAME GINECOLÓGICO Preparo do momento: • Explicar todo o procedimento a ser feito. • Trocar paciente • Ajudar a coloca-la na mesa de exame • Posição litotômica. • Iluminação e luz adequada, equipamentos necessários próximos ao local do exame. • Materiais: Óculos, luva, jaleco, máscara; Para coleta de secreção como espátula, escova, espéculo; Equipamentos de precauções. INSPEÇÃO ESTÁTICA ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. Avalio Monte de vênus, distribuição dos pelos, na mulher é triangular, a procura de ausência de pelos. Observo genitais externos( Pequenos e grandes lábios); Afasto-os com o polegar e indicador. – Inspeção do Introito vaginal. Observo glândulas de bartholin, responsáveis pela lubrificação vaginal( não são palpáveis quando normais). Na avaliação do hímen , observam-se a integridade e morfologia. Observo períneo ou corpo perineal, compreende o espaço entre fúrcula vaginal e o anus. Descrever a presença de rupturas advindas de partos, lesões da pele e de processos infecciosos ou inflamatórios. INSPEÇÃO DINÂMICA Solicita-se à paciente que realize movimentos que aumentem a pressão abdominal, tornando evidentes as distopias genitais(enfraquecimento das estruturas que formam o assoalho pélvico). Manobra de valsava – tossir ou soprar no dorso da mão, para avaliar se ocorre procidência do útero (prolapso uterino), abaulamentos das paredes vaginais ou perda de urina. Se a pessoa possui uma flacidez do diafragma pélvico, os órgãos como bexiga, parede da vagina, reto, colo uterino saem para fora. AVALIAÇÃO DA GENITÁLIA INTERNA( EXAME ESPECULAR) Usa-se o especulo de Collins, articulado e disponível em 3 tamanhos ( pequeno(virgem), médio, grande). Lubrificação Sem desconforto para a paciente EPI O espéculo deve ser introduzido com uma angulação de 45° para se desviar do meato uretral; posteriormente é colocado de tal forma que as paredes anterior e superior sejam deslocadas. Inicia-se com a inspeção das paredes vaginais, observando seu trofismo, que reflete na ação do estrogênio sobre este tecido. Na menacme= paredes vaginais rugosas e úmidas, e na pós-menopausa = lisas e secas. Normal: Secreção clara, cristalina e límpida. – Representa produção normal das glândulas da endocérvice e do vestíbulo vulvar. Anormal : Avaliar volume, cor, consistência e odor. Cores esverdeadas, acinzentadas, brancas e amareladas, apresentam algum patógeno. Atenção à avaliação dos fundos de saco vaginais, principalmente se houver abaulamentos, que podem indicar a presença detumoração pélvica, ou coleção intra-abdominal, como sangue e pus. Na avaliação do colo do útero é importante relatar a localização, a morfologia, o tamanho e o aspecto do orifício do colo do útero. Materiais: Espatula, escova e lamina. Colheita no fundo de saco posterior da vagina, colheita da ectocérvice e da endocérvice. Tríplice coleta Exame de Papanicolau ( rastrear o câncer de colo de útero); ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. TOQUE VAGINAL SIMPLES Indicador e médio. Avalia: Amplitude vaginal, integridade do assoalho e das paredes vaginais, colo, lesões, dor(n doi normalmente), secreções vaginais, fundos de saco(anterior e posterior). TOQUE VAGINAL COMBINADO São avaliados a vagina, o colo do útero, os anexos e o fundo de saco posterior (saco de douglas). Com a mão na região abdominal- baixo ventre – hipogástrico, auxilia-se a varredura dos órgãos pélvicos comprimindo a parede abdominal com o intuito de aproximá-los do toque vaginal. Na avaliação de colo e do corpo do útero, observar posição( anteroversofletido, retroversofletido, meianizado ou lateralizado), o tamanho, a forma, a simetria, a mobilidade e a consistência. Anexos : Tamanho, mobilidade e dor. TOQUE RETAL Utiliza apenas um dedo (indicador) Avaliação dos paramétrios(ligamentos que seguram o útero) ou quando não for possível o exame vaginal, como nos casos de crianças ou pacientes virgens. As principais indicações são tumorações pélvicas e câncer de colo de útero. Quando o câncer de colo de útero começa a disseminar, ele invade os paramétrios, e quando há a invasão, os paramétrios está pétrio/endurecido. Exame das mamas 1- Sinais e sintomas Mastalgia: dor nas mamas Nódulos Fluxo papilar: secreção que sai dos mamilos(galactorréia) Amastia: ausência das mamas Amazia: não possui uma das mamas Mama acessória Poli... : vários complexos areolo-papilar na linha mamária Hipomastia: mama pequena Hpertrofia: mama excessivamente grande 2- Sistematização para o exame ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. Dividir em quadrantes: a) Superior lateral d) Inferior medial b) Superior medial e) Região retro-areolar ou central c) Inferior lateral f) Cauda de Spencer(prolongamento axilar) 3- Exame Físico Inspeção Estática: avaliar os contornos, olhar se tem retração, hipertrofia, assimetria, nódulo, ulcerações ou lesões na pele. Olhar de frente, atrás e dos lados Dinâmica: -Elevação dos MMII para cima - Inclinação dos ombros para frente (Sinal de Benzedon, ocorre retração do mamilo) - Pressão sobre os quadris Palpação Cadeias Linfonodais Técnica de Bailey: trazer o braço da paciente para frente com o intuito de relaxar a musculatura peitoral maior Cadeias: axilares, mamaria interna, supraclavicular, infraclavicular Palpar a face do peitoral, costal da costela, posterior do grande dorsal e umeral Técnica de Lewison: palpar as cadeias supraclavicullares e se posicionar na frente do paciente Técnica de Riddell: palpar as cadeias supraclaviculares e se posicionar atrás do paciente Palpação das Mamas Posicionamento: paciente sentada ou deitada com as mãos atrás da cabeça Palpar todos os quadrantes, incluindo a cauda de Spencer Técnica de Velpeaux: movimentos circulares com o dedo indicador e o dedo médio Técnica de Boodgood: “tocando piano” Expressão papilar: complemento para o exame das mamas (apertar em pelo menos duas direções, crânio-caudal e latero- media) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Exame Físico do Aparelho Locomotor ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. 1. Considerações iniciais Identificar o problema e onde devidamente ele está: • Ossos. • Osteo-articular. • Osteo-musculares. • Neurológico. 2. Introdução -Toda vez que for fazer uma descrição de qualquer queixa, deve-se lembrar da posição anatômica. -É necessário que tenha conhecimento de todas as terminologias do corpo (linhas, divisões, planos). • Crânio (Superior) – Caudal (Inferior) • Linha mediana (Quando se aproxima dela é medial ou interna, quando se afasta dela é lateral ou externa) • Considerando o umbigo como centro do nosso corpo, tudo o que se afastar do centro é chamado distal, e o que se aproximar chama-se proximal • Em relação a superfície, a divisão é Superficial e Profunda. • Em relação ao esqueleto, a divisão é feita em Axial(cabeça, tronco e pelve) e Apendicular(membros inferiores e superiores). • Hodiernamente, os exames complementares como ressonância, tomografia usam terminologias que necessitar saber os planos do corpo sendo que estes são: Deformidade que afasta o joelho para fora em relação a linha média chama-se Varo. • Deformidade que aproxima o joelho da linha média chama-se Valgo. Movimentos • Flexão (Aproximação de um osso com outro através da movimentação das articulações.) Frontal Mediano ROTEIRO HAM II – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA. • Extensão (tudo que afasta um osso com outro através da movimentação das articulações) com exceção do joelho, pois acontece ao contrário. • Hiperextensão e Hiperflexão (Ultrapassa o limite normal do corpo). • Abdução (Toda vez que sair da linha mediana do corpo). Macete: Abridução. • Adução • Rotação (Em torno do seu próprio eixo). Movimentos especiais para baixo) voltada para cima) Pé (movimentos especiais) • Eversão (Flexão e rotação externa). • Inversão (Flexão e rotação interna). ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA Outros locais Movimentos combinados Formação de pinça (Movimento com os dedos, movimento de oposição ou oponência, é o movimento fino). Exame físico 1. Excelente História Clínica Queixa principal e HDA. Dor. Início (trauma, esforço ...). Localização. Tipo (pontada, queimação, peso, facada ....). Intensidade – horário – duração. Irradiação. Relação –dor x atividade corporal x repouso. Fatores psicossomáticos. Fenômenos concomitante. Deformidade Incapacidade funcional ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA • Interrogatório dirigido (complementar). • História pregressa da doença. Inspeção • Palpação • Movimentos (amplitude dos movimentos) Ativos Passivos • Testes neurológicos (força muscular/sensibilidade) • Testes especiais É recomendado: vestido adequadamente: Iniciar o exame pelo membro normal; Os movimentos ativos devem ser realizados primeiros; Examinar todas as estruturas e por último, as que provocam dor; Obedecer a uma seqüência lógica na aplicação das manobras; Recomenda-se, sempre que possível ,completar todas as manobras na posição em pé, seguido das posições assentada e deitada; Adaptar o exame à situação especial de cada paciente. EXAME FÍSICO Esqueleto axial e apendicular Região anterior – lateral – posterior Coluna vertebral Ombros Cotovelos Tornozelos Pés Inspeção (anterior – lateral – posterior) Inspeção da pele (manchas, tufos pilosos ...) ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA Altura do ombros, mamilos, os desvios do corpo, sempre comparando os lados traçados uma linha nos imaginária nos locais, quase sempre relacionado casos de dor. Assimetriasmusculares: com hipertrofria da musculatura contralateral da área acometida que fica atrofiada Tumorações Desvios INSPEÇÃO ESTÁTICA Observar o alinhamento da coluna (cervical/ tóraco-lombar) no planos, valendo da cifose na coluna torácica e das lordoses na cervical e na lombar, levando em consideração o aparecimento maior em jovens e idosos Observar se as lordoses cervical e lombar estão compensadas pela cifose torácica, traçar linhas imaginárias na tuberosidade próximo a orelha no ombro e na crista ilíaca para avaliar a simetria. INSPEÇÃO DINÂMICA SEGMENTO CERVICAL Flexão: 30 – 60o apoiando o queixo sobre o toráx Extensão: 30 – 60o colocar a mão entre o occipício e o processo espinhoso de C7 e pedir para o paciente tentar tocar a mão. Flexão lateral: 60 – 80o Rotação: 30 – 45 girar o pescoço com um toque do queixo ao ombro ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA SEGMENTO LOMBAR Extensão: 20 – 35 pede para fazer um flexão para trás Inclinação lateral e flexão pra frente esse estado acentua a cifoescoliose quando presente: 15 – 20o Rotação: 3 – 18o segurando o quadril do paciente para garantir o movimento do segmento. PALPAÇÃO PARTES ÓSSEAS Protuberância occipital Processo espinhosos (C7 – L4, L5), palpar todas as apófises das vertebras, sendo o local de referência para dor . Crista ilíaca PALPAÇÃO Partes moles: nesses casos o desvio sempre e para o lado contralateral da lesão Esternocleidomastóide Trapézio Musculatura paravertebral. EXAME FÍSICO DOS MEMBROS SUPERIORES ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA OMBROS: palpando sempre a articulação do ombro podendo ter a presença de crepitação Rotação interna e adução Rotação externa e abdução Extensão COTOVELOS: O olecrano com os condílos formam um triangulo em que deve avalia o formato de um triângulo isóceles Extensão Flexão Supinação MÃOS E PUNHOS Flexão e Extensão do punho Desvio radial e ulnar do punho, Flexão e extensão dos dedos Adução e Abdução dos dedos Oponência DEDOS ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA Exame dos MMII: • Abdução (movimento do segmento afastando-se da linha mediana) • Adução (movimento aproximando-se da linha mediana) • Flexão (Flexão da perna sobre a coxa; flexão da coxa sobre o quadril) • Extensão • Rotação interna • Rotação externa OBS: Inspeção dinâmica: avalia os movimentos de forma ativa. Palpação: avalia os movimentos de forma passiva. Joelhos: Flexão/Extensão/Rotação interna/Rotação externa. O exame da rotação interna e externa do joelho possui a finalidade de avaliar dois ligamentos: ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior. E também os ligamentos colaterais medial e lateral. - “No caso de um joelho edemaciado você vai avaliar o sinal da gaveta, vou segurar o joelho e forçar ele pra trás pra ver se ele deslocada e verificar se há ruptura do cruzado anterior ou posterior.” - “Outra manobra que a gente faz, joelho edemaciado, vermelho, você aperta o joelho, sinal da tecla, patela flutuante” ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA Pés e tornozelos: Testes especiais: Paciente com uma sacroileíte (processo inflamatório da articulação sacro-ílio ou coxofemoral, com a cabeça do fêmur. – Dor articular Trendelemburg: Paciente com lesão no glúteo médio ou toda a musculatura abdutora da perna. Peça para o pct fletir a perna. Caso haja lesão, haverá claudicação para o lado lesado (queda do quadril). Uma característica dessa lesão é a marcha de Trendelemburg. ROTEIRO HAM 2 – OSCE – HOTAIR P. M. FERNANDES; SARA DOMINGUES S. E SILVA Manobra de Valsalva: (Pressão intratecal) Peça para o pct sentar e fazer força para evacuar, se houver hérnia de disco, o aumento da pressão na região abdominal vai aumentar a pressão intratecal e o pct sentirá dor. – Dor na região lombar. “Vamos supor, o pct tem uma compressão radicular crônica, a anda claudicando a 10 anos, a musculatura do lado normal já hipertrofiou para compensar o lado lesado, a musculatura do lado comprometido atrofiou, o que leva a uma artrose, e não tem volta.” Teste de Schober: - Teste de Schober (para se aferir o grau de restrição da flexão anterior da coluna): mede-se o desvio, em flexão, de dois pontos – o ponto inferior ao nível da junção lombossacra e o ponto superior 10 cm acima desse nível. - Considera-se alterado se o desvio dessa linha for inferior a 5 cm. Possíveis causas: Espondilite anquilosante ou uma artrose que não deixa essa articulação se distanciar uma da outra “Eu levanto o MMII do pct, se houver compressão radicular (raiz nervosa), com 25° - 30° o pct vai sentir dor. Quando o pct sentir eu desço a perna dele até uma determinado altura e faço a dorsoflexão do pé, se ele sentir dor, bragard.”
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