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CURSO DE PEDAGOGIA
SUELI LUZ DE LIMA
 O BRINAR E SUAS TEORIAS NA EDUCAÇAO INFANTIL 
Caçador/SC 2019
32
SUELI LUZ DE LIMA 
 
 
 O BRINCAR E SUAS TEORIAS NA EDUCAÇAO INFANTIL
Caçador/SC
 2019
RESUMO 
O projeto a seguir trata da importância do brincar nos dias atuais, buscando comtemplar sua necessidade dentro da Educação Infantil. Através de pesquisas, estudos e experiências vivenciadas, mostrar que o uso do brinquedo, brincadeiras e jogos são necessários para o desenvolvimento da criança, tornando a aprendizagem mais espontânea e prazerosa. O brincar faz parte do ser humano, e é uma atividade que nos acompanha desde nosso nascimento, toda criança tem direito ao brincar independente de sua classe social. Na vida escolar o brincar vem com o proposito de facilitar o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, favorecendo momentos de descontração, diversão, socialização e alegria, uma criança feliz e motivada aprende com mais facilidade. Nos dias atuais as crianças não tem espaço para brincar, e a falta de segurança e assustadora, fazendo com que as crianças passem mais tempo dentro de suas casas vendo televisão, jogando jogos virtuais, vídeo game ou conectada as redes sociais pelo celular. A evolução da tecnológica é maravilhosa, proporciona muita aprendizagem também, mas tira da criança o prazer do brincar, movimentar-se, socializar-se com o que esta a sua volta, tornando nossas crianças pessoas sedentárias sem ação corporal, e criança precisa brincar interagir com o meio em que esta inserida. A escola e o lugar onde as crianças aprendem a se socializar umas com as outras e onde acontece o primeiro contato com o saber voltada para sua aprendizagem, sendo importante este momento do brincar para seu crescimento pessoal. Criança precisa correr, brincar, jogar se divertir, criança precisa ser criança.
Palavras chave: O brincar, educação infantil, brincadeiras, jogos
SUMÁRIO	
	INTRODUÇÃO	4
	REVISÃO BIBLIOGRAFICA SOBRE O TEMA 	5
	PROCESSO DE DESNVOLVIMENTO DO PROJETO DE ESNSINO 	7
		12
	ENTREVISTA	13
	CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
	REFERÊNCIAS	16
3
· INTRODUÇÃO
O brincar faz parte da vida do ser humano, desde seu nascimento. Pois e através de brincadeiras que aprendemos a nos comunicar, com o mundo: nossos primeiro gestos, nossas primeiras linguagens, nossos primeiros movimentos, são adquiridos através da brincadeira. Em nosso estudo falaremos sobre a importância do brincar na vida da criança que esta inserida em âmbito escolar, colocaremos nossas experiências a prova. Na contemporaneidade e inegável a importância do brincar na educação infantil fator principal no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, pois através das brincadeiras que a criança consegue cogitar sobre sua realidade e a cultura em que esta inserida. Através de nossos estágios concluídos no curso ,conseguimos observar, como as crianças se comportam, interagem , comunicam, socializam desde do maternal ate anos iniciais do ensino fundamental. A criança nos mostrou ser protagonista de sua trajetória, ela e um ser pensante e age com emoção a tudo o que lhe e proporcionado. Devido a isso precisamos ponderar na criança como criança, com seu modo de pensar, agir e brincar. Conhecer e compreender melhor o universo infantil nos aproximar mais do que é próprio das crianças, da cultura que lhes é inerente. O brincar deve estimular as atividades mentais e físicas da criança. Cabe ao professor estimular e organizar espaços favoráveis para que haja influencia no bom aproveitamento e na qualidade do aprendizado. O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. O brinquedo é objeto importante na vida da criança, pois esta diretamente relacionado á proporcionar momentos de satisfação, prazer, que trazem uma experiência plena á criança. Esses dois domínios, o brinquedo e a brincadeira, constituem espaços de criação, transgressão, formação de sentidos e significados que fornecem aos sujeitos novas formas de inteligibilidade, comunicação e reação à vida, reproduzindo e produzindo sentidos de existir. O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. Muitas das brincadeiras realizadas pelas crianças, ainda hoje, são produtos de diferentes culturas, brinquedos, jogos que deveriam ser preservadas. A criança deixou seu passado para traz, deixou de ser um adulto em miniatura , para ser criança com direitos, que lhe dão segurança desde seu nascimento ate sua vida adulta. A escola tem sido mediadora desta grande conquista, proporcionando aos homens compreensão de seus atos, assim tornando possível melhorias para nossa sociedade que hoje olha a infância como parte fundamental da evolução do ser humano. 
 BRINCAR E SUAS TEORIAS 
O brincar faz parte da existência do ser humano, e nos tempos atuais é um direito da criança garantido por lei, atividade fundamental para o seu desenvolvimento, pois é brincando que elas descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social. E ao longo do tempo, as formas de brincar, espaços e tempos de brincar, assim como os objetos de brincar, foram se transformando. O autor Donald Winnicott tem uma teoria sobre o brincar, observando crianças em situações lúdicas ele descobriu que o brincar e uma conduta infantil de comunicação da criança consigo mesma e com os outros. Uma linguagem própria da criança que indica saúde, facilita o crescimento e conduz a relacionamentos grupais, pois uma criança que não brinca indica que algo não vai bem em seu desenvolvimento. Ele também fala que quando a criança nasce, ela e um potencial em marcha, traz consigo aspectos biológicos importantes, que lhes darão condições para seu desenvolvimento psicológico relacionado a conduto de brincar e criar, ou seja brincar e criar se relacionam diretamente. Para winnicott o potencial criativo será ativado inicialmente ainda quando bebe através das interações do adulto com a criança, o laço afetivo torna possível o desenvolvimento e a interação espontânea criando uma relação de confiança entre as partes envolvidas. Uma descoberta fundamental dentro da teoria winnicottiana é o objeto transicional: é onde a criança transporta para a área psicológica do brincar o objeto transicional, são objetos que a criança vai colocando para representar a primeira possessão, sendo identificados por inúmeros exemplos, tais como a ponta de um cobertor, ursinho de pelúcia, enfim, brinquedos macios ou duros que podem persistir por toda a infância. 
 
“A ponta do cobertor, ou qualquer outro objeto transicional, representa para o bebe o seio ( ou a mãe ), mas o importante nisso e a sua realidade concreta. No inicio ele e pre-simbólico. Quando o simbolismo se forma, o bebe já consegue distinguir o que é fato do que é fantasia, o que é objeto interno do que é objeto externo, o que é percepção do que é criatividade” 
(OLIVEIRA,2002,p.39). 
E do brincar transicional que a criança parte para o brincar compartilhado, e dai para as experienciais culturais. Concluímos com a teoria de winnicott que as brincadeiras infantis servem como representações simbólicas para a criança, ajudando-a em suas elaborações, que é através do brincar que a criança vai vivenciar e controlar sua agressividade, angustia, adquirindo experiência do mundo adulto quando representa papeis. Na visão de Dornelles (2001, p.104) Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o outro. Ela cria e recria, a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca”. Considerando esses aspectos, pode-sedefinir que a brincadeira integra a vida social da criança, podendo ser transmitida de forma expressiva de uma geração para a outra. O brincar também fornece uma organização para a iniciação de relações emocionais e assim propicia o desenvolvimento de contatos sociais. Que o brincar em si mesmo é uma terapia para as crianças e, por isso, considera ser necessário o estabelecimento de uma atitude social positiva com respeito ao processo.
 Para Kishimoto a criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas: toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz de compreender o mundo. Entre as coisas de que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criança no mundo imaginário. Na percepção kishimoto fica claro a que a criança ainda pequena já se sente parte do meio em que vive, e o brincar tem propriedades das crianças que possuem flexibilidade para ensaiar novas combinações de ideias e de comportamentos. 
 O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é através da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. Para Vygotsky (1984), o brincar está sempre acima de sua idade média, de seu comportamento diário. Assim, na brincadeira de faz-de-conta as crianças manifestam certas habilidades que não seriam esperadas para sua idade. Ainda argumenta que, ao longo do desenvolvimento humano, surgem sistemas psicológicos que unem funções separadas em novas combinações e complexos. Segundo Vygotsky (1984, p. 27): As crianças muito pequenas primeiro constroem alguma coisa, só depois irão nomeá-la, enquanto que crianças mais velhas dão nomes a sua construção antes de fazê-los. O mundo do lúdico é um mundo onde a criança está em constante exercício. É o mundo da fantasia, da imaginação, do faz-de-conta, do jogo e da brincadeira. A criança vai se relacionando conforme seu interesse e necessidades , para ela a brincadeira e uma forma de exercitar sua imaginação, ali ela reflete, organiza, constrói, destrói, e reconstrói seu universo.
“As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade”
Mario Quintana
O brincar é atividade fundamental para crianças pequenas, é brincando que elas descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social.
Maluf (2004) afirma que o brincar para a criança vem acompanhando a mesma desde que nasce, é uma atividade acessível a todo o ser humano de qualquer faixa etária, classe social ou condição econômica. O brincar é uma comunicação e expressão, associando o pensamento e ação, é também um incentivo voluntário, uma atividade exploratória da criança, além de ser um fator muito importante no desenvolvimento físico, mental, emocional e social da criança, uma vez que ela aprende a conviver no meio, descobrindo que brincar não é apenas um passa tempo e sim uma grande aprendizagem. Brincar para a criança é uma necessidade que parte de dentro para fora, tanto que a criança sente prazer na ação, que auxilia em seu desenvolvimento. 
Para Piaget o brincar é extremamente característico na faixa etária dos 2 aos 6 anos. Esse é o período do desenvolvimento infantil mais importante para criança. Ele divide em três etapas: O brincar prático inclui o brincar sensório-motor e exploratório do jovem bebê – especialmente dos 6 meses aos 2 anos.
O brincar simbólico abrange o brincar de faz-de-conta, de fantasia e sociodramático da criança pré-escolar, de cerca dos 2 ou 3 anos até os 6.
 Os jogos com regras caracterizam as atividades das crianças a partir dos 6 ou 7 anos. Onde acontece a assimilação e a acomodação da situação vivenciada pela criança. 
Conseguimos concluir com os estudos acima que, o brincar faz parte da vida do ser humano independente de sua classe social. Ficou claro sua importância no desenvolvimento físico, mental e emocional da criança. Uma criança que tem o privilegio de brincar, será mais feliz, e terá um desenvolvimento melhor. Nos tempos atuais o brincar se tornou um direito da criança protegido por lei onde família, estado e de mais autoridades, tem a obrigação e o dever de cumpri-las. 
“Brincar é um meio de aprender a viver e de proclamar a vida. Um direito que deve ser assegurado a todos os cidadãos, ao longo da vida, enquanto restar dentro do homem a criança que ele foi um dia e enquanto nele a vida pulsar. Quem vive, brinca”.
 (Tania Fortuna).
 A Lei nº 8.069, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi criada em 13 de julho de 1990. A norma que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente é bastante famosa no mundo inteiro, pela amplitude de seus preceitos e pela forma como protege nossas crianças. E nela esta o direito de brincar 
A Declaração dos Direitos da Criança (1959), em seus artigos 4 e 7, confere aos meninos e meninas o “direito à alimentação, à recreação, à assistência médica” e a “ampla oportunidade de brincar e se divertir”. Fazendo assim juízo a todos os estudos já feitos sobre o tema brincar. O brincar é, portanto, uma importante experiência de cultura e um complexo processo interativo e reflexivo que amplia os conhecimentos da criança sobre o mundo e sobre si mesma. 
Monaco (2014, p. 53) afirma, usando o Art.24 da LDB: 1. 
 
“Toda criança terá direito, sem discriminação alguma por motivo de cor, sexo, língua, religião, origem nacional ou social, situação econômica ou nascimento, as medidas de proteção que a sua condição de menor requer por parte de sua família, da sociedade e do Estatuto. 2.Toda criança deverá ser registrada imediatamente após seu nascimento e deverá receber um nome. 3. Toda criança terá o direito de adquirir uma nacionalidade”.
Falamos tanto em direitos que a criança adquiriu no decorrer dos anos, mas na maioria das vezes ela só existe no papel, e cabe a nos como educadores fortalecer este laço que faz parte do ser criança da cultura que nos acompanha. 
 BRINQUEDO 
O brinquedo faz parte de nossa vida à longa data, por isso, somos descendentes de gerações que tinha o brinquedo como um grande valor cultural. O brinquedo , por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. pode representar um objeto de apego(ursinho, bonequinho, carrinho etc.), que acompanha a criança o tempo todo. também proporcionando a socialização, pois ao compartilha-lo a criança aprende a dividir o que e seu e a cuidar o que e do outro. É através do brinquedo que a criança se apropria do mundo real, domina conhecimentos, se relaciona e se integra culturalmente. Brinquedo, na concepção de Brougère (2004), é um objeto que a criança pode manipular livremente, sem estar condicionada às regras ou princípios de utilização. E é na imaginação que os brinquedos atuam, preparando as pessoas para uma vida toda que virá pela frente. Por meio deles, transpomos barreiras de tempo e espaço. Somos capazes de ser o que sonhamos por isso eles se tornaram únicos, reservando espaço em nossos corações e mentes. Ele ainda coloca que o brinquedo e um objeto cultural com significados e representações próprias de um grupo, um espaço e tempo determinado. Por se tratarde um objeto construído pelo homem em culturas diferentes, os sentidos e as representações acompanharão o contexto da época no qual foi constituído. O brinquedo se faz presente na vida da criança desde de seus primeiros meses de vida, já com o intuito de facilitar seu desenvolvimento. Para Vygotski (2007), no brinquedo acontecem as maiores aquisições de uma criança, e são elas que se tornarão, no futuro, seu nível básico de ação real e moralidade. No brinquedo a criança passa a agir não apenas pela percepção imediata dos objetos, por exemplo, quando vê uma folha de papel e imediatamente a rasga ou amassa, ela começa a dirigir suas ações de 2128 forma independente daquilo que ela vê, ela pode ver uma folha de papel e brincar de “aviãozinho”. Forma-se uma nova relação entre o que a criança vê, sua percepção visual, e o que a criança pensa, o significado que aquela ação e aquele objeto tem para ela naquele momento. Um pedaço de madeira pode deixar de ser simplesmente um pedaço de madeira, para a criança ele pode se tornar um cavalo. Aries(1981) também nos ajuda a conhecer um pouco sobre a historia de quando começa a aparecer na iconografia dos brinquedos e brincadeiras. O autor nos conta que por volta do XV, nas obras artísticas, apareciam, junto ás crianças bem pequenas, brinquedos como o cavalinho de pau, cata-vento, passarinhos puxados por cordões (podendo ser vivos ou de madeira). Destaca ainda que raramente apareciam as bonecas. A questão e que jogos e brincadeiras eram comuns a adultos e as crianças, assim como as próprias vestimentas, ou seja, não havia indicação de separação de que isso é para criança e aquilo para adulto. Antigamente os brinquedos eram feitos de madeira, artesanalmente ou ate mesmo de ferro, quem não lembra do famoso soldadinho de jumbo que foi um brinquedo que marcou época. Os brinquedos eram em tamanho pequeno. Aries (1981) também explica que os brinquedos em miniatura eram replicas dos objetos do cotidiano adulto com objetivo decorativo apreciado por todos: adultos e crianças. A especialização dos brinquedos aconteceu no século XIX, onde se tornaram maiores, perdendo assim a característica de pequenos. O brinquedo através dos tempos veio se aprimorando, ganhando novas versões, e tendo um proposito de grande importância no desenvolvimento da criança. Pois independente do brinquedo ,grande ,pequeno, barato ou cara tem o mesmo objetivo que é, auxiliar a criança em seu desenvolvimento, fazendo com que ela aprenda á interagir com sim mesma e com o mundo. 
 BRINCADEIRAS E CULTURA 
Para a criança, a brincadeira é uma forma privilegiada de interação com os outros sujeitos (adultos e crianças), com os objetos e com a natureza à sua volta. Brincando, ela se apropria criativamente das práticas sociais específicas dos grupos aos quais pertence, aprendendo sobre si mesma e sobre o mundo em que vive. 
O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. É também brincando que a criança elabora o luto pela perda relativa dos cuidados maternos, assim como se inspira e descobre estratégias de como enfrentar o desafio de caminhar com as próprias pernas e começar a pensar com as próprias cabeças, assumindo aos poucos a responsabilidade por seus atos, enfim vai aprendendo a viver. Brincando a criança passa a representar vários tipos de papéis como, pai, mãe, professor, médico, artista, dando novos significados e função aos objetos. "A mudança no conteúdo da brincadeira da criança está intimamente relacionada à mudança em suas atividades rotineiras". ( Bontempo, 2000 p. 129. Na brincadeira de troca de papeis a criança usa a imaginação, representando a estrutura social e a cultura onde esta inserida, Brincando com a fantasia, a criança constrói uma ponte no tempo, revivendo o passado, experimentando no presente e projetando o futuro, transitando entre o mundo inconsciente e a realidade, complementando-as. Vygotsky (1984) considera que a brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal”, que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual do desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. Ele ainda diz que, a situação imaginária da brincadeira decorre da ação da criança, ou seja, para imaginar precisa agir. Tambem afirma que a brincadeira é uma representação que a criança faz das relações sociais que vivencia cotidianamente. Vygotsky, vê a brincadeira infantil como um recurso que possibilita a transição da estreita vinculação entre significado e objeto concreto à operação com significado separado do objeto. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como a peteca, a amarelinha, a ciranda, a pipa e a cama de gato têm valor cultural. 
Se entendermos que a infância é um período em que o ser humano está se constituindo culturalmente, a brincadeira assume importância fundamental como forma de participação social e como atividade que possibilita a apropriação, a ressignificação e a reelaborarão da cultura pelas crianças (BORBA, 2007, p.12).
O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. O contexto social é importante para o brincar infantil. De acordo com Brougère (2002) o brincar não pode ser separado das influências do mundo, pois não é uma atividade interna do indivíduo, mas é dotado de significação social. Para o autor a criança é um ser social e aprende a brincar. A brincadeira pressupõe uma aprendizagem social. “A criança não brinca numa ilha deserta. Ela brinca com as substâncias materiais e imateriais que lhe são propostas, ela brinca com o que tem na mão e com o que tem na cabeça” (BROUGÈRE, 2001, p.105). As brincadeiras são experiências de cultura importante não apenas nos primeiros anos de infância, mas durante todo o percurso da vida de qualquer ser humano, aprendendo a linguagem dos símbolos e permitindo entrar no espaço original de todas as atividades sociais e culturais, atribuindo-lhes novos significados. Em uma época em que, aparentemente, as crianças abandonaram as ruas e os espaços abertos para ficarem mais tempo no interior das suas casas, atraídas pela televisão, as redes sociais e os videogames, as brincadeiras “analógicas”, por assim dizer, ainda perduram e resistem aos avanços tecnológicos. Cantigas, rodas, corridas, saltos e outras brincadeiras à moda antiga ainda são flagradas em regiões afastadas dos grandes centros urbanos e nas periferias, em escolas, clubes e centros culturais. No entanto, as transformações que vimos sofrendo produto de um mundo globalizado, caracterizado pelo crescimento da urbanização, da industrialização e aumento no consumo, têm ameaçado a infância, sua cultura e seu direito à brincadeira. A infância está desaparecendo, porque as crianças estão se transformando em adultas antes do tempo. As primeiras brincadeiras que as crianças aprendem são aquelas ensinadas por seus pais, ou pelos avós, que foram passadas de geração para geração e assim continua sendo. Quem nunca brincou de roda, amarelinha, com bolinhas de gude, peteca, pular corda, esconde -esconde, ou cantarolou uma cantiga que aprendeu ainda pequena, enquanto pegava no sono no colo da avó. Kishimoto (2012) ressalta que o conceito de cultura pode ser apresentado como sistemasentrelaçados de signos interpretáveis, como gestos, formas, cores, sons, textos, que são percebidos e armazenados e divulgados por meio da memoria. Nesta perspectiva , a cultura é percebida como um sistema geral de símbolos que deve ser considerada amplamente por meio de diversos signos, linguagens e meios de comunicação. Acultura de nossos antepassados vive no nosso presente, dando vida a nossas crianças que estão amadurecendo cada vez mais cedo. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2010, p. 12) a definição de criança é caracterizada como: O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. A brincadeira pode ser um espaço privilegiado de interação e confronto de diferentes crianças com diferentes pontos de vista. Nessa experiência elas tentam resolver a contradição da liberdade de brincar no nível simbólico em contraposição às regras por elas estabelecidas, assim como o limite da realidade ou das regras dos próprios jogos aos desejos colocados. Na vivência desses conflitos, as crianças podem enriquecer a relação com seus coetâneos, na direção da autonomia e cooperação, compreendendo e agindo na realidade de forma ativa e construtiva (WAJSKOP, 2009, p. 33). Os elementos culturais estão em constante movimento, mesmo que as vezes isso seja imprescindível. As mudanças nos aspectos culturais são lentas e não aparecem de imediato aos nossos olhos, mas um conjunto de transformações sociais impacta diretamente no modo de ser e viver de uma sociedade. Na brincadeira a criança, organiza e reorganiza a realidade social, bem como faz a escolha dos objetos físicos que ira utilizar, das situações imaginarias que ira desenvolver e dos papeis que ira assumir, sendo que estes definirão as condutas do seu comportamento. Um processo complexo, mas que para acriança é algo simples e espontâneo. 
A IMPORTACIA DO JOGO
Não podemos deixar de falar do jogo, pois e uma das brincadeiras que permite a criança um contado direto com o raciocínio logico, movimentos corporais, socialização, emoções, resoluções de problemas etc. O jogo é uma ferramenta que contribui na formação direta da criança, tanto na parte afetivo como na cognitivo, são fundamentais para o desenvolvimento e para a aprendizagem da criança, com imaginação ela faz uma relação entre os interesses e suas necessidades com a realidade. A criança ao experenciar as simulações dos jogos virtuais, elabora ações planejadas e sistematizadas. Este processo de sistematização das ações nos espaços virtuais ocorrem da mesma forma nos espaços reais, ou seja, primeiramente a criança realiza suas experiências virtuais por tentativa e erro, pra depois para depois construir processos cognitivos mais complexos, compreendendo o jogo e podendo articular melhor suas ações. Sendo ele um elemento construído sócio culturalmente pelo indivíduo, que varia em função do meio cultural e da época em que está inserido. Acredita-se que o jogo assim como a brincadeira são essenciais para a vida da criança, proporcionando diversão e ao mesmo tempo uma postura de seriedade, sendo para a criança um espaço de investigação e construção do conhecimento sobre si mesma e o mundo. O jogo não é uma atividade inata, sendo portanto resultado de relações sociais e de condições concretas de vida; a partir delas a criança emerge como sujeito lúdico, sendo que a mediação tem papel fundamental neste processo. 
Segundo Vygotsky, o fator social está presente no jogo quando a criança cria uma situação imaginária, incorporando elementos do contexto cultural adquirido por meio da interação e da comunicação. Quando uma criança promove uma situação imaginária, ela desenvolve a iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras sociais. Os jogos tem o papel de ensinar a criança a aprender regras , conviver em grupo , respeitar espaço e tempo, a socialização fica clara diante destas situações.
Para Piaget (1976) os jogos são divididos em duas etapas, sendo o jogo de exercício e o jogo simbólico. Para ele o jogo de exercício: constituem a manifestação lúdica das crianças ate por volta dos 2 anos de idade, e onde a criança realiza movimentos simples a fim de explorar seu corpo, tendo como suporte os sentidos, a criança faz movimentos repetidos ,assim como um barulho, a batida de um objeto, onde ela busca a assimilação da situação. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. Já o jogo simbólico: se manifesta pela imitação, imaginação ou ficção e compreende o período dos 2 aos 6 anos, aproximadamente. Na representação simbólica a criança adquire a capacidade de atribuir novos significados a objetos , possibilitando a representação de um objeto por outro. Segundo Macedo (1995), a criança no jogo simbólico, repete as formas dos esquemas de ação que assimilou nos jogos de exercício( agir como uma mãe ao brincar de boneca significa repetir, por analogia, o que a criança entende por mãe, de acordo com o referencial vivenciado por ela , ou seja de seu significado, representado na brincadeira como uma mãe deve agir). A representação, em sua essência, consiste na capacidade de a criança utilizar símbolos, diferenciando o objeto de seu significado, podendo representa-lo por meio de outro objeto. Ou seja, um lápis vira um barquinho, uma vassoura se transforma em um cavalo, e assim por diante. Na brincadeira os símbolos podem ser individuais, quando a criança brinca sozinha, ou coletiva, quando brincam em grupo.
Vygotsky (1988), a brincadeira simbólica permite a criação de zonas de desenvolvimento proximal, visto que a criança, ao representar um objeto por outro, atribui-lhe um significado diferente do original. Assim a brincadeira é uma atividade que auxilia na transição de ações concretas, com objetos para ações com outros significados, possibilitando a construção do pensamento abstrato. Este período de simbolização também e ressaltado por wallon (2007) ele diz que é dominado como jogo de ficção. Para o autor, o jogo é percebido como uma necessidade lúdica manifestada pala criança a fim de infringir as disciplinas ou tarefas praticas. O jogo simbólico, possibilita a criança assimilar o mundo como pode ou deseja, criando comparações, aumentando seu repertorio linguístico, criando novas convenções e regras e favorecendo a construção de regras de funcionamento, como as da casa, da escola, e de outros espaços vivenciados por elas. A criança passa por etapas de aprendizagens na vida toda, conseguimos observar acima que o jogo também tem suas sequencia, uma parte da outra assim sucessivamente. 
Já o jogo de exercício constitui na manifestação lúdica das crianças pequenas, mas podem se manifestar quando uma criança maior, na idade escolar ou mesmo na idade adulta, adquire uma capacidade nova, como destaca Piaget (1976), quando adquire novos poderes, sentindo a necessidade de explora-los, repeti-los. Os esquemas sensório-motores característicos do jogo de exercício são a base para que o jogo simbólico se desenvolva. O jogo de exercício é uma atividade lúdica que tem por objetivo o prazer.
No jogo de regras, a conduta da criança muda. É necessário respeitar as regras do jogo, antecipar a conduta dos demais jogadores e adequar-se aos critérios de coletividade. O jogo tem regras que definem as sequencia das ações da criança , seja o jogo, de tabuleiro, jogos de competição, como, os de queimada, os de futebol, entre outros, tem suas regras definidas e a criança as executa, não havendo processo criativo, imaginário. Todas essas características são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo social. Para wallon (2007), a criança se diverte diante de atividades manuais em que pode criar, juntar, combinar ou transformar os objetos. As primeiras características do jogo de regras podem ser percebidas dos 4 aos 7 anos, quando a criança tenta adequar as regrasexistente nas relações sociais. Já para crianças de 7 a 11 anos, o jogo se torna parte de seu dia-dia, a criança já desenvolveu noções de tempo, espaço, velocidade, ordem e causalidade , sendo capaz de relacionar diferentes aspectos abstratos dado da realidade. Não se limitando mais a uma representação imediata, mas ainda dependendo do mundo concreto para chegar a abstração. Isso desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso interior. Já tem total compreensão das regras do jogo. Freire (2002) trabalha com o jogo como um fenômeno percebido por suas manifestações, sendo inútil tentar listar componentes para afirmar ou negar certa atividade como jogo. Não podemos separar as regras, a imaginação, a espontaneidade, juntar tudo e constituir o jogo, é na interação dessas características, entre outras, que ele surge. O autor explica que Tudo no jogo aponta para o mundo interior do sujeito, invisível aos nossos olhos, e a tradução exterior dessa atividade, no plano da nossa razão, confunde-se com expressões de qualquer outra atividade (FREIRE, 2002, p.67). As crianças são seres em adaptação e desenvolvimento no meio em que vivem, e estas etapas são extremamente impotente em seu processo de inclusão social e aprendizagem.
Não podemos deixar de falar sobre os jogos virtuais, pois a tecnologia esta presentes nos lares e na vida das pessoas é um fato irreversível, e as crianças tem cada vez mais cedo acesso ao mundo virtual. A inserção da criança no universo virtual pode abrir possibilidades para novas estratégias de aprendizagem. Os jogos virtuais ou games fazem parte da cultura atual, proporcionando uma nova maneira de aprender e se divertir. Os jogos virtuais podem ser utilizados para ensinar e aprender de forma lúdica e, simultaneamente, inclusão. Freitas (2010) e Santana (2007),colocam que, os jogos virtuais se tornaram febre, principalmente, entre as crianças e adolescentes. Esses, segundo os autores, ficam várias horas por dia conectado à internet jogando os mais diversos tipos de games, os quais se diversificam constantemente. Assim, surge a necessidade dos sistemas educacionais se enveredarem por esse novo caminho, tão conhecido pela maioria das crianças. Os jogos educativos no mundo virtual são trabalhados com o objetivo de desenvolver competências e habilidades especificas, como um jogo da memoria, um jogo. e a criança tem de levar um objeto ate um local determinado, um jogo que tem como objetivo a apresentação de algumas figuras em que a criança deve identificar uma cor especifica , uma palavra, uma forma, entre outros. Nos dias atuais as crianças passam bastante tempo conectada ao mundo virtual, e muito importante que a família acompanhe os jogos e sites que a criança visita, pois a internet como tudo na vida tem seu lado ruim. Os games por sua vez se diferenciam dos jogos educativos, porque possibilitam interatividade, a exploração visual, a simulação, apresentação de diferentes tipos de linguagens e a sonorização, proporcionando á criança efetiva interação com o jogo. Em um jogo virtual a criança não apresenta uma estrutura de pensamento linear, isso porque ela, enquanto jogadora, é participante ativa do jogo, pois escolhe seus personagens, avatares, cenários dando um novo significado para sua atuação no mundo. Dessa forma a criança, por meio dos jogos virtuais, pode assimilar experiências cotidianas. 
O BRINCAR NA EDUCAÇAO INFANTIL 
O brincar é uma ação natural da criança, é a sua forma de descobrir o mundo que a cerca, apropriar-se de sua cultura, bem como produzir a sua própria cultura. Nas brincadeiras, as crianças não só se socializam, como criam a recriam conceitos, bem como experimentam e testam novas possibilidades. O brincar é uma atividade difícil de ser caracterizada, o que se deve ao seu caráter subjetivo, mas pode-se afirmar que é social e livre, pois não é possível obrigar ninguém a entrar na brincadeira, possui regras e uma situação imaginária. A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividade lúdica - considerando se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade, pois o brincar é atividade dominante na infância, e é por meio dela que as crianças começam a aprender. A criança descobre o mundo a cada dia, portanto, a educação infantil é um lugar de descobertas, é o embrião para os demais espaços de convivência social, no qual ela terá contato com outras crianças e adultos de outros contextos sociais e culturais. Essa diversidade e enriquecedora para sua formação. Além disso o professor deve estar atento ao corpo e ao movimento dela, pois e por meio dele que ela demostra em sua expressão corporal seus sentimentos. Cada criança tem sua maneira de se relacionar e interagir com o outro, seu modo de pensar, sua forma de aprender. O brincar e a própria infância assumem novos contornos, assim como a escola está tendo que se adaptar a essas mudanças. Para Kishimoto (2001), a urbanização, a industrialização e os novos modos de vida fizeram com que a criança fosse esquecida e que a infância se encerrasse, transformando a criança em um precoce aprendiz. A criança deve aprender tudo o que conseguir, frequentar todas as aulas que seus pais possam pagar, procurando um futuro bom, uma profissão interessante e lucrativa. Isso sem pensar naqueles que, desde muito cedo, trabalham nas ruas para ajudar no orçamento de casa. O tempo é todo preenchido em favor do futuro, e não do presente, não se pensa na infância como tempo da vida que tem suas características próprias. É necessário, é importante ser criança, ter tempo para brincar, socializar, olhar para o mundo com o olhar da criança, sem tantas pressões e responsabilidades. A brincadeira é uma situação privilegiada na aprendizagem infantil pode alcançar níveis mais complexos por causa das possibilidades da interação entre os pares numa situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos. As brincadeiras são vistas com bons olhos na Educação Infantil pelos pais, pois há uma imagem errônea de que neste período de escolarização a criança não está aprendendo, apenas está no ambiente escolar para ser cuidada durante a ausência dos pais. Seguindo o pensamento de Junqueira filho (2014,p.64), que compreende a educação infantil como “espaço e tempo de aprendizagem para e entre crianças e adultos, intermediados pelo mundo”. Esse autor nomeia como situações de aprendizagem o que muitas vezes chamamos de atividades. Porque corresponde principalmente a intencionalidade pedagógica do professor e não simplesmente á pratica pela pratica. A concepção de criança e, consequentemente de infância , é modificada na modernidade, momento em que a criança passa a ser vista como um ser distinto do adulto e que, portanto, possui características próprias. Dessa forma a infância passa a ter uma outra conotação, em que a fantasia, imaginação e a comunicação infantil são percebidas como elementos necessários para o desenvolvimento e aprendizagem da criança e, para que isso aconteça, é importante que a educação privilegie atividades lúdicas e jogos educativos. A concepção de infância como um momento especifico em que a criança possui características próprias foi o ponto marcante do inicio das reformulações sobre o ingresso da criança no espaço escolar, bem como das oportunidades vivenciadas nesse cotidiano, visto que deveria atender as especificidades da criança. Segundo Moyles (2002) para que as crianças possam brincar de modo efetivo é preciso pensar no tempo e espaço para o brincar, nas interações estabelecidas na brincadeira, bem como oportunidade de situações lúdicas livres ou planejadas . Esses critérios são gerais e pode ser trabalhados independentemente de conteúdos ou disciplinas. 
“Brincar com crianças não é perda de tempo é ganha-lo; se é triste ver meninos semescola, mais triste ainda e velos sentados enfileirados em sal sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para formação do homem.” 
O ato de brincar e importante para o desenvolvimento afetivo, moral, cognitivo e físico das crianças e constituem-se em aprendizagem, indo muito além de mero entretenimento, como muitos o consideram. Ele promove a apreensão do real e expande o imaginário, possibilitando o desenvolvimento do imaginação. A criança entra em contato com objetos o físicos e sociais quando brinca e dessa relação extrai informações que contribuem para seu desenvolvimento ( Marquezine,2015 ). Na educação infantil, as crianças precisam de tempo e espaço para brinca, movimentar-se, experimentar propostas que lhes oportunize descobrir o mundo por meio de seu corpo. Por isso, é importante a mediação do professor para realização dessas praticas na rotina cotidiana das crianças, para que elas desenvolvam a consciência de si mesmas de do mundo no qual ela faz parte. Piaget (1932) tende ver egocentrismo como uma característica totalmente dominante e que sua concepção do predomínio do egocentrismo na infância leva-o a concluir que o egocentrismo do pensamento está tão intimamente ligado com a natureza psíquica da criança e com as influências as quais os adultos submetem a criança. No Brasil, a trajetória do brincar como instrumento pedagógico se confunde com o percurso da Educação Infantil que tem seus primeiros anúncios desde a década de 1960, mas que é reconhecida como segmento educacional a partir da promulgação das Leis de Diretrizes e Bases (LDB nº 9.394/96), na Seção II (Da Educação Infantil), artigo 29.
“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 2010, p. 25-26).” 
 O professor, com sua experiência e poder de persuasão, deve trabalhar a interação e organização com o grupo e as regras para ter um bom desempenho e integrar o grupo socialmente. Desde a educação infantil, e preciso que o professor, considere as necessidades da criança, a considere como um corpo-sujeito, pensante, critico e capaz de participar das tomadas de decisões, de fazer escolhas e construir-se como um ser autônomo. O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser percebido como uma atividade essencial e potenciliadora do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando (BARROS, 2009, p.38). E importante que professor e aluno estejam na mesma sintonia, caminhando juntos para que o processo de aprendizagem seja alcançado. Através do brincar a criança se sente mais motivado á aprender, é uma dinâmica que da muito certo dentro do espaço escolar, e podemos ver que esta sendo utilizada neste novo modo de ensinar. O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento.
 
 
 PROCESSO DE DESENVOVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
Optei por fazer meu projeto de ensino na docência da educação infantil, porque , através dos estágios concluídos, foi possível observar que o brincar faz parte do ser criança. É que dentro do ambiente escolar é fator favorável na aprendizagem e no desenvolvimento dos pequenos.
Porque brincar faz bem para criança na educação infantil?
Porque é através do brincar que a criança aprende a se socializar no meio em que esta inserida, aprende a dividir, partilhar, fazer amizades, criar laços afetivos, se permitindo conhecer o que esta a sua volta. A brincadeira é um conjunto de elementos que organiza vida social de toda a criança, ninguém contesta que sua existência é essencial á saúde, física, afetiva e intelectual do ser humano. 
As brincadeiras aconteceram durante um mês, onde as mesmas ocorreram de forma livre e dirigida, pra as crianças de 4 e 5 anos da educação infantil, com uma duração de 10 á 20 minutos por dia. Buscando traves de brinquedos, jogos e brincadeiras á socialização do grupo, diversão, comunicação, autonomia e criatividade.
LINHA DE PESQUISA 
O brincar faz parte da existência do ser humano, e na docência da educação infantil para crianças de 4 e 5 anos, ela vem com um papel ainda maior ,deixa de ser um brincar por brincar e passa a ser um brincar com objetivo e metas a serem alcançadas tanto pelo mediador de conhecimento como para a criança. É necessário saber escolher os matérias que serão utilizados, o espaço e o objetivo que deseja alcançar com a atividade proposta. Pois dentro do âmbito escolar o brincar e visto com outros olhos, o foco principal e a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. Foi possível entender melhor o significado do brincar , através de estudos e pesquisas feitas em livros como: A excelência do brincar escrito por Moyles, O brincar e suas teorias, Brincadeira e cultura de Koller, O brincar e a realidade por Winnicott, Formação social da mente por Vygotsky, Brinquedo e brincadeira de Kishimot, ludicidade e educação da Unopar, O nascimento da inteligência na criança por Piaget, Organização e didática na educação infantil da Unopar, brinquedo e cultura por Brougere, entre outros. Também fizemos nossos estudos na internet sobre, artigos, documentários, dissertações e teses, que abordavam o tema brincar. Na caminhada ate aqui apreendi que a criança é um ser pensante e que ocupa seu espaço na sociedade moderna, deixou de ser um ser cheio de desigualdade para ser, a criança cheia de direitos e que passa a ser protagonista da sua historia. Acredito que o profissional da educação precisa primeiramente amar o que faz, para que seu trabalho seja executado da melhor forma possível. Pois a formação profissional é um processo continuo e que se baseia nas ações, na produção, construção, socialização, conhecimento, habilidades e competências que permitem o desenvolvimento desses saberes.
JUSTIFICATIVA
O projeto de ensino tem como objetivo a importância do brincar na educação infantil, e a busca pelo melhor método de ensino esta presente em nossas escolas, e são nos primeiros anos de vida escolar que muitas crianças de 4 e 5 anos tem o primeiro contato com o um novo ambiente, totalmente diferente do que ela esta acostumada. É será através do brincar, das brincadeiras e do dialogo, que a acriança vai viver novas experiências. Na educação infantil, as crianças precisam de tempo e espaço para brincar, movimentar-se, experimentar propostas que lhes oportunize descobrir o mundo por meio de seu corpo, por isso e importante a mediação do professor para realização dessas praticas na rotina cotidiana das crianças, para que elas desenvolvam a consciência de si mesma e do mundo no qual ela faz parte. O ato de brincar é importante para o desenvolvimento afetivo, moral, cognitivo e físico das crianças e constituem-se em aprendizagem, indo muito além de mero entretenimento. Ele promove a apreensão do real e expande o imaginário, possibilitando o desenvolvimento da imaginação. Com diretos garantido por lei a criança se torna protagonista da sua historia, no Estatuto da Criança e do Adolescente o ECA no art 4º diz que, É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Tendo consciência de todos estes direitos e muitos outros que dão suporte a este, fica claro a importância da educação infantil na vida da criança. Por tanto a proposta pedagógica deve ter o brincar como parte da rotina, incluso em suas atividades permanentes. No entantocabe aqui abordar que, não estamos falando do brincar livremente , no parque ou em um pátio ,mas sim de um brincar com cunho educativo que visem o desenvolvimento da corporeidade infantil. 
A proposta desse projeto e de levar as crianças pequenas a brincar com brinquedos, brincadeiras e jogos sendo eles livres e dirigidos, com orientação e auxilio de professores, para que as crianças da educação infantil, explorem o ambiente, aprendam a se relacionar com outras pessoas, manifestar curiosidades e interesses pelo meio em que ela esta inserida. Tornando o ambiente escolar prazeroso, onde o brincar e transforma-se em conhecimento. Brincar é lei, conforme nos diz o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI, 1998).
Para o RCNEI (1998), o brincar apresenta-se por meio de várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo tipo de material ou dos recursos utilizados. O brincar pode ser dividido em três modalidades básicas: brincar de faz-de-conta ou com papéis; brincar com materiais de construção e brincar com regras, os jogos.
PROBLEMATIZAÇAO
Como as crianças brincavam á alguns anos atrás? Como as crianças brincam nos dias atuais? Porque o brincar e importante na vida da criança? Porque a necessidade de se brincar na escola?
 Alguns anos atrás a criança era mais livre, podia-se brincar na rua a socialização acontecia de forma voluntária, os vizinhos eram todos amigos, os primos eram como irmãos, todo mundo se conhecia, o campinho de futebol era de terra, e os brinquedos muitos deles improvisados ou ate mesmo construído pela turma. E quando a turma se reunia a tarde ficava curta e os finais de semana passavam muito rápido. As brincadeiras variavam em uma única tarde, podia-se brincar de pego-pego, esconde-esconde, policia e ladrão, bolinha de gude, como era bom ser criança. Quem nunca ouviu falar do famoso carinho de rolimã, onde as crianças fabricavam seus carrinhos e depois se esbaldavam de tanto brincar, a bicicleta era famosa entre as crianças quem tinha, dividia com os amigos (uma volta de cada), a criança era mais dinâmica, se movimentava mais. Não podemos deixar de falar que os pais nem sempre eram presentes na vida da criança, pois precisavam trabalhar e quem ficava responsável pela criança na maioria do tempo era os avós, isso quando a criança não ficava por conta própria. Mas mesmo sem este privilegio, a criança se sentia criança, o brincar era prazeroso, a criança não tinha preocupações, era somente criança onde sua maior preocupação era em saber se ninguém tinha pego o seu taco de jogar betes. Pra ficar dentro de casa só se estivesse doente. A criança tomava banho de chuva, eram mais saudáveis, era raro ver uma criança acima do peso, ou com problemas respiratório, renite, sinusite, alergias etc.
Nos dias de hoje, com a chegada da tecnologia, e problemas de segurança, a criança e quase um passarinho preso em uma gaiola, cheia de direitos protegida “por todos”, mas não existe mais o brincar prazeroso, crianças reunidas brincando em frete suas casas ou compartilhando brincadeiras. Se fala muito na importância do brincar, que a criança precisa brincar, mas hoje só vemos crianças fechadas dentro de suas casas conectadas no mundo virtual, vendo a infância passar na frente de um celular, tablete, computador, televisão e vídeo game. Não que isto não tenha seu lado positivo, hoje a criança e mais informada, a tecnologia proporciona o contato com o mundo. Mas o uso sem controle esta deixando nossas crianças sedentárias, a criança tem preguiça de se movimentar, pra ela e mais prazeroso um jogo virtual, do que sair pra fora de sua casa, correr ,pular olhar o que esta a sua volta. E quando saem para fora de suas gaiolas a preocupação aumenta, pois correm risco de serem atropeladas, sequestrados e ate de sofrerem abusos sexuais por pessoas próximo a ela. A criança ganhou muitos direitos, mas perdeu a liberdade de ser criança. Hoje temos crianças com problemas diversos, acredito que a obesidade seja a menor delas, nas escolas o professor muitas vezes deixa de escolarizar a criança pra tentar ajudar na parte psicológica, emocional, afetiva, pois a criança esta amadurecendo muito rápido e com isso vem os problemas de comportamento e problemas psicológicos. Muitas das nossas crianças passam por problemas de saúde que vão desde uma alergia ate depressões profundas. Os pais continuam trabalhando duro para proporcionar uma vida melhor para seus filhos, para que tenham os melhores brinquedos, as melhores roupas, os melhores calçados, uma alimentação saudável, e isso que estou falando das famílias de classe baixa, mas não conseguem dar o básico, que e proporcionar a criança a ser criança. A criança de hoje é, mal educada, mal humorada, mal agradecida, cheias de razão, os pais dão os melhores brinquedos , mas esqueceram de ensinar como brincar. Criança precisa de atenção, limites, aprender que o respeito e a essência da vida, isso e possível quando a criança e tratada como criança. 
O brincar e importante na vida da criança pois proporciona, alegria, uma criança que brinca é mais feliz, saudável de bem com a vida e com o meio em que esta inserida. O desenvolvimento e a criatividade acontece de maneira espontânea, ao brincar a criança cria possibilidades no seu mundo imaginário que lhe permitem construir e reconstruir situações do seu cotidiano. Tornando sua infância prazerosa. 
 O brincar faz parte da infância da criança desde seu nascimento. Suas primeiras aprendizagem acontecem através de brincadeiras e brinquedos que são lhe oferecido ainda bebe. E na escola o brincar tem papel fundamental no desenvolvimento cognitivo, físico e social da criança, pois o professor precisa escolarizar a criança de maneira que ela se sinta parte do meio em que esta inserida, e o brincar torna a aprendizagem possível, pois brincando a criança cria possibilidades de apreender o novo de forma aprazível. As brincadeiras podem ser livres ou dirigidas, mas o importante e que a criança se divirta, se socialize com os outros, interaja , seja criativo, espontâneo, participativo, dinâmico que ela se sinta a vontade para se descobrir. É assim o professor poderá deslindar o potencial de cada criança, pois brincando ela vai demonstrar seu conhecimento, desenvolvimento, capacidade, criatividade e suas dificuldades encontradas no âmbito escolar, podendo proporcionar ao professor um olhar mais atento a cada criança. Nossa cultura e rica em diversidade cultural, isso também precisa ser trabalhado na educação infantil, nossos costumes, brincadeiras, brinquedos, cantigas de roda um leque de opções e metodologias a serem desenvolvidas, pois tudo que trabalharmos hoje e encima do que já existiu um dia, desde de uma brincadeira que pode ter vários nomes, amarelinha por exemplo no Sul, é chamada de sapata; no Nordeste, é conhecida como academia ou cademia: no Norte, é chamada de macaca; no Sudeste, pode ser também usado o nome de maré. Esta diversidade que nossa cultura carrega e rica em aprendizagem e saberes.
O professor pode propor brincadeiras dirigidas, como: a corrida no saco, toca do coelho, dança da cadeira, corre cotia, vivo morto entre outras que proporcionam trabalhar movimentos corporais, agilidade, coordenação motora, velocidade, concentração e trabalho em grupo.
Na brincadeira livre o professor pode propor o dia do brinquedo: onde cada criança ira trazer um brinquedo de sua preferencia, podendo brincar e compartilhar com os colegas, este tipo de brincadeira proporciona a socialização entre elas , a criatividade, imaginação, e a criança também aprende a compartilhar , cuidar do que e seu e a cuidar do que e do outro. 
O professor também pode trabalhar com jogos: quebra-cabeça, jogo da memoria, bingo de figuras, estes três de jogos proporcionam a criança da educação infantil o raciocínio logico, paciência, concentração, atenção, noção espacial. São excelentes recursos para ampliar o conhecimento e desenvolver habilidades necessárias para a aprendizagem da criança. 
 O professorprecisa encontrar métodos e maneiras de ensinar seus alunos, e para isso e necessário que ele passe segurança, confiança e que esteja inserido no mundo infantil para fazer um trabalho de qualidade, proporcionar momentos de descontração, tornar o brincar parte do seu cotidiano, ao brincar com seus aluno ele terá mais facilidade de alcançar suas metas e objetivos.
OBJETIVOS
Proporcionar para criança através do brinquedo, brincadeiras e jogos momentos de aprendizagens prazerosas, onde ela se sinta inserida no meio em que vive, segura para se expressar e expor suas opiniões, para que seu desenvolvimento aconteça da melhor forma possível. 
Objetivos específicos
· Estabelecer vínculos afetivos, ampliando suas habilidades de comunicação e socialização mutua entre as crianças. 
· Desenvolver na criança através do brincar: capacidades de questionar, cooperar, sentir, pensar, experimentar, memorizar e movimentar-se.
· Adquirir novos conhecimentos, maestria e pensamentos lógicos.
· Levar a criança a conhecer diferentes manifestações culturais, considerando as atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas, bem como de valorização da diversidade.
CONTEÚDO
Brincadeiras dirigidas
· Corre cotia
· Vivo morto 
· Dança da cadeira 
· Toca do coelho 
Brincadeira livre
· Boneca
· Carrinho
· Bichos de pelúcia
· Bonecos de super-heróis
· Cordas
· bambolês
Jogos
· Quebra-cabeça
· Bingo das figuras
· Jogo da memoria
· Domino das figuras
 
METODOLOGIA
As brincadeiras dirigidas: podem acontecer na sala de aula, pátio interno ou externo da escola, possibilitando a criança ter mais espaço para executar as brincadeiras, o professor terá o papel importante para que a brincadeira ganhe vida e que todos participem. Para acontecer a brincadeira corre cotia precisaremos de um lenço, As crianças formam uma roda e sentam no chão, menos uma.  A criança que sobrou corre pelo lado de fora da roda com o lenço na mão, ao ritmo da ciranda:
Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moça (o) bonita(o) do meu coração
Criança: Posso jogar?
Roda: Pode!
Criança: Ninguém vai olhar?
Roda: Não!
 Neste momento, as crianças da roda abaixam a cabeça e tapam os olhos com as mãos. A criança que está fora da roda deixa cair o lencinho atrás de alguma outra que esteja sentada. Quando esta perceber, começa o pega-pega entre as duas. Quem está com o lenço é o pegador. O lugar vazio da roda é o pique.
Quem perder, fica fora da roda (ou dentro) e a brincadeira recomeça. Corre cotia é uma brincadeira que praticamente todo mundo conhece ou já brincou um dia. Naturalmente, em cada lugar, as crianças cantam a ciranda de um modo diferente. Um jeito mais bonito que o outro: Corre cotia, de noite e de dia
Debaixo da cama, da sua tia…
A brincadeira de vivo morto e uma das mais praticadas na educação infantil, o professor ira colocar as crianças enfileiradas ou não, e em seguida falara a palavra vivo as crianças devem permanecer em pé, quando o professor falar a palavra morto todos devem ficar agachado, o professor pode alterar a ordem das palavras tornando a brincadeira divertida. 
Para a dança da cadeira precisaremos de cadeiras e musica vai ter que rebolar (Sandy e júnior), a professora ira fazer um circulo com as cadeiras onde apenas uma criança ficara em pé, quando começar a musica todas as crianças que estavam sentadas inclusive o que estava em pé iram caminhar em volta do circulo de cadeiras e assim que a musica parar eles terão que encontrar uma cadeira para se sentar, a criança que ficar em pé esta fora da rodada. 
Para esta brincadeira precisaremos de giz e de musica hora de brincar (Dany Pink). A professora ira desenhar vários círculos que iram representar as tocas, lembrando que, o número de tocas deve ser sempre um a menos do que o número de jogadores. Bem distante do terreno onde as tocas estão os participantes, todos de mãos dadas, em roda, estarão rodando ao som de uma música animada. Quando a música parar, todos devem soltar as mãos, correr e sentar em uma toca. Quem não conseguir, é eliminado e apaga-se uma toca. Ganha o coelho que sentar na última toca. 
As brincadeiras livres: poderão acontecer tanto dentro da sala de aula como no espaço externo da escola (pátio ou parquinho), para o dia do brinquedo, precisaremos que todos os alunos tragam um brinquedo de sua preferencia. Disponibilizaremos de 15 a 20 minutos para as crianças brincarem com seus brinquedos, podendo se movimentar livremente e ate fazer troca do brinquedo com os colegas. O bambolê e a corda também podem ser utilizados pois são objetos fáceis de manusear e toda criança adora. Levar as crianças no parquinho também é uma ótima forma de brincar na escola.
Os jogos aconteceram dentro da sala de aula, no jogo do bingo com figura, primeiramente iremos pintar os desenhos das cartelas que a professora ira providenciar, cada cartela terá 9 figuras diferente, depois de todo o material pronto a professora ira distribuir as cartelas e também pedacinhos de EVA para que as crianças posam marcar em suas cartelas a figura sorteada, esta brincadeira será dirigida pelo professor o tempo todo, a criança que tiver todas as figuras sorteada é o vencedor da rodada, o professor pode levar mimos para presentear os vencedores ou ate mesmo presentear toda turma no final do jogo com um doce (balas, pirulito). O segundo jogo usaremos o quebra-cabeça aquele em tamanho maior para facilitar o manuseio das peças, formaremos grupo de 4 crianças para que todos ajudem a montar o quebra-cabeça, o professor fica atento ao comportamento dos grupos e auxilia quando necessário. O jogo da memoria precisaremos construir juntos, a professora ira formar grupos de 4 crianças é ira distribuir 3 figuras empresa em folha de oficio para cada uma , onde iremos colorir e recortar as figuras. Em seguida a professora ira juntar as figuras feita pelo grupo, e ai sim começar o jogo da memoria. O jogo do domino também construiremos juntos, utilizaremos cartolina para fazer as peças do domina , lápis para desenhar, lápis de cor e canetinhas para colorir, usaremos o numeral cinco para trabalhar com nosso dominó. A professora ira distribuir 5 retângulos com 9cm de comprimento e 3cm de largura, para cada criança, em seguida iram passar um traço dividindo o retângulo formando então duas partes. Após todos terem feito este processo, a professora vai orientar como fazer os desenhos e a quantidade em cada dominó, ( na parte dos desenho o professor poderá deixar a criança escolher o que vai querer desenhar, o jogo ficara mais divertido). Após o dominó estar pronto o professor ira montar duplas para jogar dominó.
Tanto nas brincadeiras livres como nas dirigidas é possível observar como a criança interage com o meio em que esta inserida, como ela se: socializa, comunica, diverte, cria, desenvolve e aprende.
	 Cronograma das brincadeiras 
	Brincadeiras
Dirigidas 1
	 Segunda
	 Terça
	 Quarta
	 Quinta
	 Sexta
	
	 2
	 1
	 3
	 1
	 2
	
	 3
	 2
	 1
	 3
	 2
	Brincadeiras
Livres 2
	
	
	
	
	
	
	 1
	 3
	 2
	 1
	 3
	
	 2 
	 1
	 3
	 2
	 1
	
Jogos 3
	
	
	
	
	
	
	 3
	 2
	 1
	 3
	 2
	
	 2
	 1
	 3
	 2
	 1
TEMPO DE REALIZAÇO
 Este projeto foi elaborado com uma duração de trinta dias. As brincadeiras aconteceram durante as aulas respeitando o cronograma da instituição, onde as atividades terão de 20 a 30 minutos para serem trabalhadas. Os jogos levaram mais tempo para serem confeccionados, respeitando o tempo de cada um. O professor poderá repetir as dinâmicas.
RECURSOS HUMANOS 
Recursos humanos: professores e alunos 
Recursos didáticos: cartolina, lápis preto, lápis de cor, giz, canetinhas, cadeira, lenço, aparelho de som, pen drive, desenhos impressos em folhas de oficio, brinquedos, corda, bambolê. 
AVALIAÇAO
O projeto de ensino tem como objetivo avaliar a desenvoltura e a formaçãosocial da criança, movimentação corporal, criatividade, trabalho em grupo, socialização, raciocínio logico e a interação entre crianças e adulto. 
CONSIDERAÇOES FINAIS 
Consideramos que os estágios feitos durante o curso, nos proporcionaram experiências de grande valia, entre elas a oportunidade de observar a magnitude do brincar para as crianças desde o maternal ate a educação dos anos iniciais do ensino fundamental. Podendo assim concluir esta etapa tendo consciência da importância do brincar para a infância, através das observações e estudos feitos, perfizemos que o brincar faz parte da vida do ser humano desde seu nascimento, e é fator importante para seu desenvolvimento, tanto físico como cognitivo. Uma criança que brinca terá mais facilidade de compreender e de interagir com o meio em que esta inserida, tanto as brincadeiras, o brinquedo e os jogos tem algo mais em sua dinâmica, aos olhos de uma mãe isso tudo e apensa distração, para um educador sempre haverá algo mais. Quando a criança é inserida no âmbito escolar ela vai se deparar com uma rotina e ambiente totalmente diferente da que ela esta acostumada, espaço, crianças, adultos tudo novo. E o professor como mediador terá o papel fundamental nesta nova etapa para a criança, primeiramente será necessário conquistar seu aluno, passar confiança, segurança é isso acontece através das brincadeiras onde irão proporcionar momentos de descontração e de socialização, permitindo assim que a criança se sinta parte daquilo tudo que esta acontecendo ao seu redor. Na escola o brincar e fator principal no desenvolvimento estrutural e emocional da criança, permitindo que ela se escolarize de uma forma atrativa, divertida e prazerosa. Através destes estudos percebi que o olhar do professor da educação infantil, precisa ser curioso, atento, compreender as manifestações diversas do seu grupo. É que o brincar faz parte da estrutura da criança lhe permitindo conhecer o mundo, brincando ela será capaz de se desenvolver completamente. Os estágios e estudos realizados para concluir nossa formação nos proporcionaram a compreensão do significado da palavra brincar, confesso que antes deste ensejo via esta situação como ação comum entre as crianças, não tinha a dinâmica e nem a intensidade que vejo hoje. Minha concepção sobre o brincar mudou totalmente, hoje percebo como essa ação tão cotidiana e simples, transforma vidas, é maravilhoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Diário de observação 
Nº (1)
	Escola: Colégio de Aplicação da Uniarp
	
	Data: 02/09/2019
	
	Local: Gestão escolar
	
	Hora de início/término da observação: 07h30min às 11h30min
	
	Supervisor de campo: Ilze Salete Chiarello
	
	Estagiária: Paola Levandoski
	
	
	a professora realizou a troca de fraldas
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	Diário de observação 
Nº (2)
	Escola: Colégio de Aplicação da Uniarp
	
	Data: 03/09/2019
	
	Local: Gestão escolar
	
	Hora de início/término da observação: 07h30min às 11h30min
	
	Supervisor de campo: Ilze Salete Chiarello
	
	Estagiária: Paola Levandoski
	
	
	a professora realizou a troca de fraldas
	Diário de observação 
Nº (3)
	Escola: Colégio de Aplicação da Uniarp
	
	Data: 04/09/2019
	
	Local: Gestão escolar
	
	Hora de início/término da observação: 07h30min às 11h30min
	
	Supervisor de campo: Ilze Salete Chiarello
	
	Estagiária: Paola Levandoski
	
	
	a professora realizou a troca de fraldas
	Diário de observação 
Nº (4)
	Escola: Colégio de Aplicação da Uniarp
	
	Data: 05/09/2019
	
	Local: Gestão escolar
	
	Hora de início/término da observação: 07h30min às 11h30min
	
	Supervisor de campo: Ilze Salete Chiarello
	
	Estagiária: Paola Levandoski
	
	
	a professora realizou a troca de fraldas
	Diário de observação 
Nº (5)
	Escola: Colégio de Aplicação da Uniarp
	
	Data: 06/09/2019
	
	Local: Gestão escolar
	
	Hora de início/término da observação: 07h30min às 11h30min
	
	Supervisor de campo: Ilze Salete Chiarello
	
	
	
	a professora realizou a troca de fraldas
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· REFERÊNCIAS
Batistella, l. G. (2015). LUDICIDADE E EDUCAÇAO. Londrina: Educacional/SA.
Brougere, G. (2004). BRINQUEDO E CULTURA. São Paulo: Cortez.
l.S.Vygotsky. (1998). A FORMAÇAO SOCIAL DA MENTE. Sao Paulo: Martins fontes.
Luciane Guimarães Batistella, R. B. (2015). LUDICIDADE E EDUCAÇAO. Londrina: Educacional/SA.
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Moyles, J. R. (2006). A EXECELNCIA DO BRINCAR. Porto Alegre: Artmed.
Piaget, J. (1978).FORMAÇAO DO SIMBOLO DA CRIANÇA . Rio de Janeiro : Guanabara Koogan.
Piaget, J. (1979), O NASCIMENTO DA INTELIGENCIA 
Tatiane, J. S. (2017). ORGANIZAÇAO E DIDATICA NA EDUCAÇAO INFANTIL . Londrina: Educacional/SA.
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https://www.diversa.org.br/artigos/jogos-virtuais-como-estrategia-de-aprendizagem-e-inclusao/ 
 http://www.redepsi.com.br/2010/03/07/psicologia-e-o-brinquedo/
https://www.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/downloads/omep-campo-grande.pdf
https://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/

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