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RESUMÃO SAÚDE DO TRABALHADOR

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SAÚDE DO TRABALHADOR
AULA 1- HISTÓRICO DA SAÚDE OCUPACIONAL E DA ENFERMAGEM DO TRABALHO
1. ORIGEM DA ENFERMAGEM DO TRABALHO:
Como especialidade, a enfermagem do trabalho surgiu em finais do século XIX na Inglaterra, onde os enfermeiros atuavam na prevenção de doenças, em âmbito da saúde pública, e faziam visitas domiciliares a trabalhadores doentes ou acidentados e seus familiares. Particularmente no Brasil, a enfermagem do trabalho foi incorporada às empresas de forma obrigatória no início da década de 1970, quando o governo brasileiro passou a exigir que as empresas contratassem profissionais especializados, tais como “médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho”.
2. ATRIBUIÇÕES E CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO DO TRABALHO NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS:
A enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores de ocupação, onde quer que se encontrem. Sendo assim, a enfermagem do trabalho está diretamente ligada à coletividade, embora não deixe de dar a atenção individual que cada um merece. 
O enfermeiro do trabalho exerce suas atividades elencadas em funções básicas como: funções técnicas envolvendo acuidade visual, antropometria, aferição de sinais vitais, curativos, administração de medicamentos, coleta de material para exames laboratoriais, campanhas de vacinação, prevenção de doenças ocupacionais, atividades de promoção à saúde, desinfecção e esterilização de material; funções de ensino, executando programas para promover saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, entre outras atividades educativas; funções administrativas e atividades de pesquisa e produção científica.
Nesse sentido, pode-se afirmar que o enfermeiro do trabalho desenvolve suas atividades não somente acompanhando a saúde do trabalhador, mas atento ao cuidado e prevenção de doenças e acidentes no próprio ambiente de trabalho. Atento a esse ambiente de trabalho e aos sujeitos que estão sob a sua responsabilidade, o enfermeiro do trabalho é aquele profissional que procura levar informação, atenção e cuidados a todos, de maneira clara e objetiva. Para tanto, pode utilizar-se de recursos variados e inclusive requerer da empresa recursos humanos e financeiros para o desenvolvimento das atividades que julgar como necessárias. 
3. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO OBJETIVOS E SUBJETIVOS:
Causas objetivas são aquelas relacionadas aos métodos de manuseio e técnicas de utilizado dos equipamentos das empresas, as quais são verificadas como sendo de fácil ocorrência caso não haja o devido cuidado por parte dos trabalhadores. São as condições inseguras de trabalho que colocam em risco as máquinas, os equipamentos e a integridade física e mental do trabalhador. Causas subjetivas são aquelas que dependem do trabalhador. São os atos inseguros que podem provocar danos a ele ou as máquinas, materiais e equipamentos.
4. DEFINIÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS:
São aquelas adquiridas ou desencadeadas em função das condições especiais em que o trabalho é desempenhado pelo profissional. O aumento de casos das doenças ocupacionais ocorreu após o surgimento do capitalismo, onde os trabalhadores passaram a ser consumidos pelo trabalho, sobrecarregados por inúmeras atividades ocasionando com isso um sofrimento físico e mental. Subdividem-se em: Doenças Profissionais ou tecnopatias: o próprio trabalho é o causador da doença; Doenças do Trabalho ou mesopatias: o trabalho não é a causa específica da doença, mas atua, em muitos casos, agravando-a. 
AULA 2- CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)- NR-4
Estabelece critérios para organização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O SESMT tem como principal função proteger a integridade física dos trabalhadores e assim evitar acidentes de trabalho por meio de alertas e instruções para os funcionários sobre o aparecimento de novas doenças ocupacionais e riscos relacionados à sua atividade de trabalho. 
A atuação do SESMT na prevenção de acidentes pode ser feita através de palestras em que sejam abordadas todas as maneiras de evitar desde pequenos acidentes até aqueles de grandes proporções. Além disso, é o SESMT que presta assistência aos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou com sintomas das doenças do trabalho. Entretanto, a criação do SESMT deve ser resultado de uma política de prevenção a acidentes que faça parte da cultura da empresa e não visar apenas ao atendimento da legislação, sem efeitos práticos. 
Assim, a NR 4 tem a finalidade de reduzir os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais, exigindo que os SESMT sejam compostos pelos seguintes profissionais:
· Médico do trabalho
· Engenheiro de segurança do trabalho
· Enfermeiro do trabalho
· Técnico de segurança do trabalho
· Auxiliar de enfermagem do trabalho.
A quantidade de profissionais exigida pela NR 4 para fazer parte dos SESMT muda de acordo com o número de trabalhadores da empresa e o risco da atividade.
AULA 3- VIGILÂNCIA A SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS
Dois artigos
I- Saúde do trabalhador no sus: desafios para uma política pública
II- Avanços e entraves na implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador
AULA 4- HIGIENE E SEGURANÇA EM AMBIENTE DE TRABALHO- NR- 24
A NR 24 estabelece os padrões mínimos de higiene e conforto que deve ser adotado no ambiente de trabalho, definindo as obrigações da empresa quanto ao estabelecimento de locais apropriados para o uso e convívio dentro do local de trabalho. A norma é essencial para garantir aos trabalhadores boas condições para o desenvolvimento de suas atividades profissionais. Ao condicionar o ambiente de trabalho a possuir as devidas condições que o trabalhador necessita, a qualidade da produção, a saúde e a segurança dos trabalhadores têm uma grande melhoria.
Os sanitários devem possuir:
· Condições de conservação, higiene e limpeza;
· Piso e paredes revestidos por material lavável e impermeável;
· Garantir que todas as peças sanitárias estejam integras;
· Recipientes para descartes de papeis;
· Ventilação para o exterior ou a instalação de um sistema de exaustão;
· Sistema de esgoto ligados a rede geral, de forma que não afete ou gere riscos à saúde, e a disponibilização de água canalizada;
Os estabelecimentos deverão ser dotados de vestiários quando:
· A atividade exigir que sejam disponibilizados chuveiros no local de trabalho;
· Quando a atividade exigir o uso de uniforme específico, no qual será feito a troca no local de trabalho.
· Os vestiários deverão ser mantidos limpos e higienizados, além de possuir pisos e paredes revestidos e impermeáveis, facilitando a limpeza do local. Deve ser instalado um sistema de exaustão, caso não exista um fluxo natural de ar para o exterior.
Todos os estabelecimentos deverão fornecer um local apropriado para que os trabalhadores possam realizar as suas refeições, em boas condições de conforto e higiene, e que possam comportar o total de trabalhadores no ambiente de trabalho.
· É permitido a realização de um revezamento em turnos para as pausas de refeições.
· Na situação em que a empresa fornece alojamentos aos trabalhadores, ele deverá:
· Possuir camas suficientes para todos os trabalhadores alojados no quarto, sendo 3 camas o número máximo de camas no sentido vertical;
· Possuir colchões certificados pelo INMETRO, com lenções, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higienizados;
· Possuir ventilação natural, armários e possuir capacidade máxima de 8 trabalhadores por dormitório;
· Possuir conforto acústico.
· Os dormitórios não podem ser utilizados para a preparação de alimentos.
· Os uniformes deverão ser distribuídos pela empresa, não sendoconsiderados como um EPI, e sem gerar custos adicionais para o trabalhador.
· Em todo local de trabalho deverá ser fornecido água filtrada e fresca. Caso não seja possível a distribuição através de água potável corrente, poderá ser fornecido através de recipientes portáteis próprios e hermeticamente fechados.
· Todas as instalações elétricas do canteiro deverão possuir proteções para evitar choques elétricos.
1. UM ESTABELECIMENTO COM 250 TRABALHADORES DEVE POSSUIR QUANTAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS? 
Todo estabelecimento deve ser dotado de instalações sanitárias, constituídas por vasos sanitários, mictórios, lavatórios e chuveiros, na proporção mínima de um conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, considerando o efetivo do maior turno de trabalho. Logo, nesse caso, deverá ter no mínimo 13 instalações sanitárias.
2. QUAIS OS CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES SANITÁRIAS? 
É considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para cada sanitário, por 20 operários em atividade. As instalações sanitárias deverão fazer parte integrante do alojamento ou estar localizadas a uma distância máxima de 50 metros dele. Deverão ser separadas por sexo. Devem ser submetidas à higienização durante toda a jornada de trabalho.
3. QUAIS SÃO AS OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR RELACIONADOS AS VESTIMENTAS DE TRABALHADOR E EPI?
Os empregados são responsáveis pela conservação, higienização e manutenção dos uniformes, sem qualquer ônus para seu empregador, ressalvados aqueles que exigem uma lavagem especializada. O trabalhador deve utilizar apenas EPI para finalidade destinada; precisa responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI; tem o dever de comunicar o empregador quando houver qualquer alteração que torne o EPI impróprio ao uso; e cumprir as determinações quanto ao uso adequado do EPI.
AULA 5- CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCOS- NR- 9 (PPRA)
A NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e da implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Riscos Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Riscos Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Riscos Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
1. IMPORTÂNCIA DO PPRA PARA OS TRABALHADORES E PARA A EMPRESA?
Para as empresas, O PPRA previne ações judiciais decorrentes de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho evitando custos econômicos, trabalhistas e previdenciários. E a importância da PPRA para os trabalhadores está relacionada a maior qualidade de vida no trabalho. 
2. QUE ETAPAS DEVEM SER CUMPRIDAS?
A) Antecipação e reconhecimentos dos riscos;
B) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
C) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
D) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
E) Monitoramento da exposição aos riscos;
F) Registro e divulgação dos dados.
AULA 6- RISCOS ERGONÔMICOS; ACIDENTE DE TRABALHO; COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)- NR- 17/ NR- 5
1. QUAL O OBJETIVO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO AO ELABORAR A NR 17?
Melhorar as condições de trabalho que incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte, descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à organização do trabalho, prevenindo possíveis danos à saúde do trabalhador e acidentes de trabalhos. Assim, a NR 17 trata diretamente da análise e adaptação da ergonomia no ambiente de trabalho, visando estabelecer parâmetros que permitam a adequação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a promover uma atividade mais segura para a saúde desses trabalhadores, diminuindo o stress, a fadiga e melhorando o desempenho das atividades desenvolvidas.
2. COMO OS RISCOS ERGONÔMICOS PODEM AFETAR O BEM ESTAR MENTAL DOS TRABALHADORES?
Alguns riscos ergonômicos como o levantamento de peso; iluminação inadequada; Ritmo excessivo de trabalho; Monotonia; Repetitividade e Postura inadequada de trabalho promovem o desgaste físico e mental dos trabalhadores. Dessa forma, os limites físicos são aqueles ditados pelas características do indivíduo: sexo, altura, peso e biótipo. Já os limites mentais e emocionais são de predição mais difícil e, em geral, variam de dia para dia, dependendo do nível de estresse mental do indivíduo. Logo, a rotina empregada pelo trabalho e suas más condições de execução promovem uma saúde fragilizada e os trabalhadores ficam desmotivados, produzem menos e faltam com maior frequência. Além disso, esses riscos ergonômicos podem gerar ansiedade, insatisfação, desgaste psicológico, depressão, desvio de humor etc.
3. QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS QUE PODEM AFETAR O TRABALHADOR, AGRAVADOS OU ORIGINADOS PELOS RISCOS ERGONÔMICOS?
Lesões por esforços repetitivos, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna etc.
4. COM RELAÇÃO AO LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS, QUAIS AS ORIENTAÇÕES DA NR PARA TRABALHADOR JOVEM, MULHERES E HOMEM ADULTO?
O peso máximo que um trabalhador homem deve suportar individualmente é de 60 Kg, e uma mulher e um jovem (com idade superior a 14 anos e inferior a 18 anos) devem suportar um peso inferior a 20 Kg em trabalhos contínuos e 25 Kg em trabalhos eventuais. Sendo que o trabalhador (seja homem, mulher ou jovem) não pode ser submetido ao transporte manual de cargas que comprometa sua saúde. Além disso, todo trabalhador que é designado ao transporte manual de cargas deve receber instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, visando prevenir sua saúde e acidentes.
5. COM RELAÇÃO AO MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO, QUAIS AS ORIENTAÇÕES DA NR?
Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com altura do assento. Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador. Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Altura ajustável a estatura do trabalhador e a natureza da função exercida. Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento. Borda frontal arredondada. Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. Para as atividades em que os trabalhos devamser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.
6. COM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO, QUAIS AS ORIENTAÇÕES DA NR?
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico devem promover condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
7. COM RELAÇÃO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO QUAIS AS ORIENTAÇÕES DA NR?
A organização do trabalho proporciona ao colaborador resultados mais rapidamente tanto em sua vida pessoal quanto corporativa, obtendo maior produção. Para os trabalhadores, a organização aumenta a liberdade para a realização da tarefa, reduzindo a fragmentação e a repetição; permite maior controle do trabalhador sobre o seu trabalho; levar em conta que a capacidade produtiva pode variar de um indivíduo para outro; estabelecer pausas, quando e onde forem cabíveis, na sua jornada de trabalho para relaxar e permitir livre movimentação, sem aumento do ritmo ou carga de trabalho; enriquecer o conteúdo do trabalho, nas tarefas e locais de atividade. Para que a criatividade e realização profissionais sejam objetivos comuns entre a empresa e os trabalhadores; mobiliário, ferramentas e instrumentos devem ser adequados as tarefas do operador; quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
8. CONSIDERANDO TODAS AS ORIENTAÇÕES DA NR 17, QUAIS OS CUIDADOS QUE O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DEVE TER DURANTE O TRANSPORTE DO PACIENTE?
A NR 17 define que o empregador não pode exigir que o empregado faça o transporte manual de cargas, se essa atividade comprometer sua saúde ou segurança. No caso do enfermeiro, como ele geralmente trabalha em locais insalubres e que possui uma extensa carga horária e ritmo excessivo de trabalho, o profissional está sempre vulnerável a situações de alto risco. Uma postura inadequada para exercer o trabalho, cansaço e excesso de peso carregado, são alguns fatores que podem provocar dores nas costas e ao longo do tempo o problema pode se agravar e ocasionar doenças como a escoliose e a lordose. Desse modo, o profissional de enfermagem deve sempre ter o auxílio de outro profissional para a mudança de decúbito e no transporte de pacientes, evitando, a sobrecarga de peso e o comprometimento da saúde do profissional de enfermagem e do paciente envolvido. Sendo que, os pés precisam estar separados e um dos pés precisar estar em direção ao movimento, as pernas flexionadas, mãos firmes a fim a realizar o movimento com firmeza, costas retas de modo que faça contrapeso ao peso carregado.
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)
A NR 5 é o conjunto de normas que devem ser adotadas para a implementação da CIPA nas empresas e tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA é uma comissão formada por representantes do empregador e dos trabalhadores que atua diretamente na promoção da saúde ocupacional e na prevenção de acidentes, através da elaboração de campanhas, eventos, medidas de controle, treinamentos, reuniões e atividades relacionadas a saúde e a segurança dos trabalhadores. Além disso, é responsável pela elaboração e implementação de ferramentas para a promoção da saúde e prevenção, como o mapa de risco e campanhas de prevenção.
1. QUAL O PERÍODO DO MANDATO DA CIPA? 
Tem a duração de um ano, permitida uma reeleição.
2. QUAL O FORMULÁRIO ESPECÍFICO QUE DEVE SER PREENCHIDO QUANDO ACONTECE UM ACIDENTE DE TRABALHO? 
Depois da ocorrência de um acidente de trabalho, a empresa deverá prestar toda a assistência ao funcionário. Mesmo que não seja necessário o afastamento, deve ser realizada a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) até o primeiro dia útil após a ocorrência, sob pena de multa pelo Ministério do Trabalho. Por meio da CAT, também devem ser informados à Previdência Social novos afastamentos ou reinício de tratamentos ocasionados por lesões decorrentes de acidente de trabalho ou doença profissional, assim como mortes de segurados por acidente ou doença ocupacional.
3. QUAIS OS TRABALHADORES QUE PODEM PARTICIPAR DA CIPA? 
Sua formação deve conter representantes do empregador e dos trabalhadores, e todos os trabalhadores têm o direito a concorrer uma vaga através de eleição aberta.
4. QUAL A IMPORTÂNCIA DA CIPA PARA O TRABALHADOR?
A CIPA tem uma grande importância para a promoção da saúde ocupacional e a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, atuando em conjunto com o SESMT na elaboração do mapa de risco, implementação das medidas de controle, a promoção de campanhas de saúde entre outras atividades promovidas, que são regidas pela NR 5.
AULA 7- NR- 06 E NR- 07
NR- 06
É uma norma criada para regulamentar o uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) de modo que todas as empresas sejam obrigadas a adotar as mesmas medidas de proteção do funcionário em cenários semelhantes, isso significa que todas às pessoas exercendo as mesmas funções devem ter um mesmo equipamento de proteção padronizado que leve em consideração às normas legais exigidas para essa função em específico. 
Além disso, a norma define quais são as obrigações e deveres que o empregador e os trabalhadores devem ter quanto ao bom uso, armazenamento e troca dos equipamentos, quais são os requisitos de aprovação de qualidade necessários para que um equipamento possa ser utilizado, além de orientar quais os tipos de EPIs devem ser utilizados para a proteção dos órgãos e membros.
Objetivo da NR 6
Estabelecer os parâmetros mínimos que devem ser adotados para o uso correto dos EPIs, bem como os requisitos mínimos de qualidade que devem ser certificados para que um equipamento possa ser utilizado, atestando a sua qualidade.
O objetivo principal do uso de equipamentos de proteção individual é eliminar, minimizar e controlar os possíveis danos à saúde do trabalhador em casos de acidentes, além de controlar a exposição do trabalhador a determinados riscos presentes no ambiente de trabalho ou da natureza da atividade. Principais EPIs usados nas empresas dos mais diversos segmentos:
· Luvas de borracha;
· Luvas descartáveis;
· Botas de borracha;
· Botas de PVC;
· Botinas de segurança (com e sem biqueira de aço);
· Capacetes;
· Óculos de proteção;
· Protetores de ouvido;
· Protetor solar (para trabalhadores constantemente expostos a raios solares).
É obrigação da empresa fornecer os equipamentos de proteção de forma gratuita para todos os funcionários, além disso é esperado que cada equipamento passe por uma inspeção de segurança de modo a garantir a qualidade do mesmo, em caso do não fornecimento deste equipamento ou de fornecimentode um equipamento defeituoso a empresa estará sujeita a repercussões legais que podem incluir multa ou dependendo do caso até mesmo a paralisação do funcionamento da empresa.
Por sua vez o funcionário é responsável pelo uso em tempo integral dos EPI enquanto em exercício da função cabendo à empresa uma fiscalização constante para evitar que acidentes ou lesões possam acontecer pela falta do uso deste equipamento por parte do funcionário.
A NR6 estipula que o SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e demais trabalhadores que utilizam EPIs façam recomendações ao empregador quanto aos equipamentos mais adequados de acordo com os riscos inerentes a cada tipo de atividade. No caso das empresas que não são obrigadas a constituir o SESMT, é de responsabilidade do empregador escolher os equipamentos de proteção individual de acordo com os riscos apresentados. Essa escolha deve ser feita com a devida orientação de um profissional tecnicamente habilitado (Ex.: técnico de segurança do trabalho).
Manutenção e troca
Cada equipamento de proteção individual têm uma regra diferente referente a sua manutenção e/ou troca obrigatória, essa medida vai depender do uso do equipamento e também da função exercida pelo funcionário, no caso dos capacetes sua utilização é bastante duradoura, por outro lado equipamentos mais sensíveis como as luvas de um médico podem chegar a ser classificados como descartáveis podendo ser utilizados apenas uma vez devido ao risco de contágio, assim é importante que tanto a empresa quanto o funcionário tenha um controle preciso sobre a validade de cada equipamento para evitar falhas no momento de realizar manutenção ou troca do equipamento. 
Sendo que o empregado deve:
· O empregado deve usar o equipamento de proteção somente para a finalidade para a qual ele é indicado;
· Todo trabalhador é responsável por conservar e guardar os equipamentos de forma adequada;
· O empregado deve informar o trabalhador nos casos em que o EPI estiver apresentando problemas quanto ao uso;
· Obedecer a todas as determinações do empregador quanto ao uso correto de cada EPI.
O empregador deve: 
· Comprar equipamentos condizentes com o risco de cada atividade no ambiente de trabalho;
· Exigir que todos os trabalhadores façam uso do EPI;
· Entregar aos trabalhadores apenas equipamentos de proteção aprovados pelo Ministério do Trabalho, ou seja, aqueles que possuem CA – Certificado de Aprovação;
· Treinar e orientar todos os trabalhadores quanto ao uso correto dos EPIs, assim como maneiras mais indicadas de guardá-los e conservá-los;
· Substituir de forma imediata os equipamentos danificados ou sem condições de uso;
· Estabelecer procedimentos para manutenções periódicas e higienização dos equipamentos;
· Informar ao Ministério do Trabalho e do Emprego qualquer tipo de irregularidade com relação aos equipamentos;
· Registrar as entregas de EPIs aos trabalhadores, adotando fichas, livros ou demais sistemas de controle que demonstrem: tipo de equipamento, número do CA, data de entrega e assinatura do empregado.
NR- 07
Trata de forma específica das regras que as empresas devem seguir para preservar a saúde dos trabalhadores, sobretudo no que se refere aos problemas que podem ser provocados devido a determinadas atividades profissionais.
Objetivo
Estabelecer um padrão a ser seguido para prevenir doenças ocupacionais e formas de controle por parte da empresa, fazendo que todas as funções sejam exercidas apenas por pessoas com plena capacidade física e mental para executá-las. De acordo com essa NR, todas as empresas devem elaborar o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que estabelece todas as diretrizes para preservar a saúde ocupacional dos trabalhadores.
A partir da implementação do PCMSO, é possível realizar acompanhamento do quadro de saúde ocupacional dos trabalhadores, conferir a eficácia das medidas de controle adequadas e diagnosticar previamente qualquer anormalidade que venha a surgir na saúde do trabalhador, garantindo que o mesmo possa ser avaliado com mais precisão, e que sejam adotadas as medidas necessárias para que ele não venha a ser prejudicado devido as suas atividades.
O PCMSO deve conter um caráter de prevenção, atuando através de exames médicos específicos sobre cada risco presente no ambiente de trabalho e/ou atividade, diagnosticando precocemente os possíveis danos à saúde do trabalhador.
É de responsabilidade do empregador:
· Garantir que o PCMSO seja elaborado e implementado de forma eficaz;
· Custear todos os procedimentos necessários para a implementação do PCMSO;
· Indicar um médico com qualificação adequada como coordenador do PCMSO;
· No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;
· Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
Aplicação da PCMSO
O PCMSO é um programa composto por exames médicos que visam diagnosticar o estado de saúde ocupacional do trabalhador, sendo que cada atividade deve realizar exames que sejam específicos, que estejam de acordo com os riscos presentes na sua atividade e ambiente de trabalho.
Ao implementar o PCMSO, o médico do trabalho deverá realizar exames divididos em:
· Exame admissional: este exame deve ser realizado no momento da contratação do trabalhador, estabelecendo qual o estado de saúde ocupacional dele, e se ele está apto ou não para realizar as atividades propostas pela empresa.
· Exame periódico: este exame deve ser realizado de acordo com cronograma estabelecido no PCMSO, sendo realizado para verificar a eficácia das medidas de controle adotadas pela empresa, diagnosticando previamente qualquer estado de alteração de saúde ocupacional do trabalhador.
Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional o exame deve ser realizado a cada ano ou a intervalos menores. Para os demais trabalhadores:
a) anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade;
b) a cada 2 anos, para os trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade.
· Exame de retorno ao trabalho: este exame deve ser realizado sempre que um trabalhador se ausente por um período maior que 30 dias, seja por motivos de afastamento devido a tratamento de saúde, férias ou outra situação no qual impossibilite o trabalhador a exercer a sua atividade.
· Exame de mudança de função: este exame deve ser realizado antes da data de mudança para atestar que o trabalhador esteja apto a exercer as atividades de uma nova função para o qual foi classificado.
· Exame demissional: este exame deve ser realizado no momento de desligamento do trabalhador, garantindo que ele não tenha sofrido danos a sua saúde ocupacional durante o período em que exerceu as atividades na empresa.
Os exames deverão conter avaliação clínica, mental e física, abrangendo a anamnese ocupacional, além de exames específicos realizados de acordo com a NR 7 e seus anexos.
Para cada exame médico realizado, deverá ser fornecido a ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) em 2 vias, sendo uma delas para o trabalhador, e a outra arquivada em seu local de trabalho, inclusive em frentes de obra, para fins de fiscalização.
No ASO, deve-se conter, no mínimo:
· Nome completo do trabalhador;
· Número de registro de sua identidade;
· Função;
· Riscos específicos contidos em sua atividade ou ambiente de trabalho, de acordo com instruções técnicas fornecidas pela secretaria de SSST;
· Indicação dos exames médicos no qual o trabalhador foi submetido e a data de realização dos exames;
· Nome do médico coordenador e seu CRM;
· Definição de apto ou inapto a realizar as atividades;
· Data e assinatura do médico encarregado do exame, com data e forma de contato.
Os registros contidos no PCMSO deverão ser armazenados pelo períodomínimo de 20 anos, após o desligamento do trabalhador.
O PCMSO deverá conter um cronograma contendo as ações previstas a saúde que deverão ser executadas durante o ano, com o qual deverá ser feito um relatório anual.
O relatório anual deve discriminar o número e a natureza dos exames médicos, separando a empresa por setores, e incluir as avaliações clínicas e complementares, estatísticas e resultados considerados anormais, bem como o planejamento para o ano seguinte
O relatório poderá ser armazenado de forma digital, desde que seja mantido um modo de acesso imediato para fins de fiscalização.
Ao ser constatado uma ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais, através dos exames médicos incluídos no PCMSO, o médico coordenador ou encarregado, deverá:
· Solicitar a abertura da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho, a empresa;
· Indicar, se necessário, que o trabalhador exposto ao risco seja afastado;
· Encaminhar o trabalhador à Previdência Social, para que ele estabeleça o nexo causal, avaliações de incapacidade, perícias e a definição da sua conduta previdenciária em relação ao trabalho;
· Orientar o empregador sobre a necessidade de adoção ou adaptação das medidas de controle do ambiente de trabalho;
É importante ressaltar que programas de saúde e segurança, como o PPRA (NR- 9) por exemplo, devem atuar em conjunto com o PCMSO, para garantir a maior eficácia possível. É disponível também os quadros anexos, que definem os parâmetros para o controle da exposição a agentes químicos na NR 7.
AULA 8- BASES LEGAIS NA ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR- NR- 32

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