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Organização Celular dos Seres Vivos

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Biologia 
1
Organização celular dos seres vivos
Costumamos dizer que as células são a unidade fundamental de todos os seres vivos.
Em outras palavras, todo ser vivo é formado por células.
De fato, os seres vivos se constituem das células como unidades estruturais e funcionais. Isso significa que as células fazem parte da estrutura do organismo, e as possuímos em grande quantidade.
Na imagem a seguir, podemos observar uma demonstração de que partes do nosso corpo – quando ampliadas pelo uso de um microscópio – são compostas por células:
Aqui, notamos que a pele, os músculos, o cérebro
e o sangue são tecidos e, como tais, apresentam
organização celular.
Como as células são unidades funcionais,
sua responsabilidade é manter o adequado
desempenho do organismo. Quando funcionam bem,
há, por exemplo, crescimento muscular.
Crédito da imagem: Luís Rodrigues
Mas, quando esse funcionamento é prejudicado, algumas patologias podem surgir. Comprovamos isso na introdução desta aula por meio da análise do caso de câncer.
O mesmo vale para os músculos: quando suas células são devidamente estimuladas e recebem, de forma apropriada, os nutrientes necessários, funcionam perfeitamente, dando origem ao tão desejado ganho de massa muscular. Do contrário, isso não ocorre!
As imagens a seguir ilustram a questão:
Antes
Depois
Crédito da imagem: Luís Rodrigues
Aqui, observamos os músculos do braço antes e após o crescimento de suas células, que são estimuladas pelo exercício físico associado à boa alimentação.
Veja, a seguir, uma imagem que representa o momento da fusão das células.
Aqui, percebemos um ovócito e vários espermatozoides tentando realizar
a fecundação, que levará à formação do zigoto.
· Logo após esse processo, o zigoto começa a se dividir indefinidamente.
· Em seguida, as células se diferenciam e originam todas aquelas que
pertencem ao corpo humano, dando início à vida de um novo indivíduo.
Seres unicelulares e pluricelulares
Diante da grande diversidade de seres vivos que existem, percebemos que as células participam de sua formação de modo diferente.
Há seres vivos que possuem uma única célula: os chamados UNICELULARES.
Vejamos alguns exemplos:
	
	
	
	
Bactérias
	
	
Ameba
	
	
	
	
Leveduras (fungos)
	
	
Euglena
No entanto, também há fungos, algas, plantas e animais que têm o corpo composto por muitas células. Esses seres são chamados de PLURICELULARES.
Vejamos alguns exemplos.
Nesta imagem, podemos ver diferentes
seres pluricelulares, tais como:
Esses seres contêm células de diferentes formas, sejam estas esféricas, alongadas, quadradas, sejam altamente modificadas e especializadas – como os espermatozoides e os neurônios presentes na imagem a seguir:
Crédito da imagem: Eduardo Trindade
Nesta imagem, percebemos tais formatos que existem na constituição do corpo de um animal.
Assim como no corpo humano, nesses seres, também identificamos diferentes níveis de organização celular.
Como unidade básica do organismo, as células se associam de acordo com suas características comuns e formam os tecidos – como o epitelial, o conjuntivo e o muscular.
Esses tecidos, por sua vez, também se associam e formam os órgãos – como o estômago, os intestinos, o fígado etc.
Os sistemas do corpo humano – como o digestório e o respiratório, por exemplo – se desenvolvem através da associação de órgãos, que possuem funções relacionadas.
Quando atuam em conjunto, esses sistemas formam nosso organismo, como podemos ver na imagem a seguir:
Crédito da imagem: Luís Rodrigues
Tipos de células
Dentro da perspectiva de que todos os seres vivos são formados por células e de que existe uma infinidade deles, não é de se espantar que haja diferentes tipos celulares.
Basicamente, há dois tipos de células muito distintos: as procariontes e as eucariontes. As imagens a seguir as representam. Vejamos:
Célula eucariótica
Célula procariótica
(bactéria)
Crédito da imagem: Luís Rodrigues
Observe os aspectos das duas células e compare-as. A partir de agora, vamos analisar as diferenças entre elas. Por isso, sugerimos que retorne sempre a essa imagem, tudo bem?
· CÉLULAS PROCARIONTES
· CÉLULAS EUCARIONTES
O quadro a seguir apresenta as principais diferenças entre as células procariontes e eucariontes. Veja:
Células animais e vegetais
Mesmo entre os seres vivos dotados de células eucariontes, percebemos que elas não são iguais – em especial quando analisamos as células vegetais e animais.
Para entender melhor a questão, observe as imagens a seguir:
Célula animal
Célula vegetal
Crédito da imagem: Érik Assumpção
Você percebeu como ambas são diferentes?
As células vegetais apresentam determinadas estruturas que NÃO estão presentes nas animais, como, por exemplo:
Já as células animais se distinguem das vegetais por possuir uma organela denominada centríolo, que está envolvido com a migração dos cromossomos durante a divisão celular.
O quadro a seguir apresenta as principais diferenças entre as células animais e vegetais. Veja:
Vírus
Os vírus são um grupo diferente de organismos, conhecidos pelas doenças que costumam causar ao homem e aos animais – tais como a dengue, a raiva, a hepatite B etc.
Do ponto de vista de sua organização, os vírus se distinguem muito de todos os outros seres vivos, pois não são formados por células: eles são acelulares.
Neste momento, você deve estar se perguntando:
	Mas todos os seres vivos não são formados por células?
Sim. Nesse caso, os vírus seriam, então, uma exceção a essa regra ou, como afirmam alguns cientistas, nem mesmo seriam seres vivos.
Além de não possuírem células, os vírus também não têm metabolismo próprio. Isso significa que não conseguem produzir ou degradar substâncias importantes para sua sobrevivência.
Por isso, eles precisam entrar nas células e viver dentro delas, utilizando todas as suas ferramentas – como, por exemplo, organelas específicas e enzimas – para realizar tais tarefas.
Há vírus capazes de parasitar diferentes tipos celulares, como animais, plantas, fungos, protozoários e bactérias. A imagem a seguir representa essa intervenção:
Crédito da imagem: Érik Assumpção
Mas se os vírus são acelulares, do que realmente são formados?
Eles são constituídos de um envoltório feito de proteínas – chamado de capsídeo –, e em seu interior, encontramos seu material genético.
Observem isso na imagem a seguir:
· Aqui, podemos ver a estrutura de um vírus e seu material genético viral – nesse caso, o DNA.
· Alguns vírus – denominados envelopados – apresentam por cima do capsídeo um envoltório de membrana obtido no momento em que deixam uma célula e levam parte de sua membrana plasmática com eles.
Crédito da imagem: Luís Rodrigues
Clique aqui para ver um vírus envelopado.
Atividades
1. Dentre a diversidade de seres vivos existentes, alguns são extremamente simples – formados por uma única célula –, enquanto outros (como o homem, por exemplo) apresentam organismo bem complexo – formado pela associação de incontáveis células. De acordo com esse critério, tais seres vivos são classificados, respectivamente, como:
Pluricelulares e unicelulares
Unicelulares e eucariontes
Unicelulares e pluricelulares
Procariontes e eucariontes
Procariontes e pluricelulares
Corrigir
2. As células procariontes se diferenciam das eucariontes pela:
Presença de carioteca
Ausência de ribossomos
Presença de mitocôndrias
Divisão celular por mitose
Presença de moléculas de DNA circular
Corrigir
3. Dentre os diferentes grupos de organismos que existem na Terra, um em especial NÃO é formado por células – motivo pelo qual seus organismos não são considerados seres vivos por alguns cientistas. Esse grupo é formado por:
Vírus
Fungos
Bactérias
Leveduras
Protozoários
Corrigir
		obre a teoria celular, julgue as proposições abaixo. I - Os seres vivos são formados por células. II - Toda célula resulta da divisão ou fusão de células pré-existentes. III - Em todos os seres vivos as células realizam o mesmo tipo de ciclo celular. IV - As células são as unidades básicas da vida. Assinale a correta:I, III e IV.
	
	
	I, II e IV.
	
	
	I, II , III e IV.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I, II e III.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A invenção do microscópio óptico é atribuída aos holandeses Zacharias Janssen e seu pai, por volta do ano 1590. Mais importante que a capacidade de aumento de um microscópio é o seu poder de resolução, ou seja, a capacidade de distinguir dois pontos próximos como se estivessem separados. Com relação a este instrumento, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Microscópios ópticos permitem aumentos da ordem de 5.000 x, o que torna possível visualizar, por exemplo, a estrutura da membrana nuclear.
	
	
	A parte eletrônica de um microscópio óptico é composta por oculares, objetivas, condensador e diafragma
	
	
	Na microscopia óptica, a observação com uma objetiva de 40 x e uma ocular de 10 x resulta em um aumento final de 400 x.
	
	
	A parte mecânica de um microscópio óptico é composta, entre outras, por pistola, canhão, charriot, braço, base, parafuso macrométrico e parafuso micrométrico.
	
	
	O microscópio óptico é constituído de parte eletrônica e parte mecânica
	
Explicação: O aumento máximo de um microscópio óptico é de 2.000 vezes e a observação da estrutura da membrana plasmática só é possível com microscópio eletrônico. O microscópio é dividido em parte óptica e mecânica.Na parte mecânica do microscópio não há estrutura chamada pistola e sim, revólver.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Dentre os diferentes grupos de organismos que existem na Terra, destacam-se os Vírus, que não são considerados seres vivos por alguns cientistas. Este grupo é caracterizado por:
	
	
	
	Não possuírem proteínas
	
	
	Não apresentarem material genético
	
	
	Ser formado exclusivamente por lipídeos
	
	
	Não serem formados por células
	
	
	Possuírem metabolismo próprio
	
Explicação: Os vírus são acelulares.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Na(s) questão (ões) a seguir analise os itens e escreva nos parêntese (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso. A teoria celular, uma das maiores generalizações da biologia, postula que todos os seres vivos são formados por células. Em relação á morfologia celular, julgue os itens. ( ) O trifosfato de adenosina (ATP) é um composto químico sintetizado pela mitocôndria. ( ) A carioteca delimita o conteúdo nuclear. ( ) Entende-se por permeabilidade seletiva o controle de entrada e saída de substância da célula feito pela membrana plasmática. ( ) Os ribossomos podem ser encontrados aderidos ao retículo endoplasmático granular ou rugoso. ( ) As células procariontes caracterizam-se pela ausência do material genético. Assinale a alternativa que apresentam as sequências analisadas:
	
	
	
	V, V, V, V e F
	
	
	F, F, V, V e V
	
	
	V, V, V, F e F
	
	
	V, F, V, V e F
	
	
	F, V, F, F e V
	
	
	
	 
		
	
		5.
		1- O vírus do papiloma humano (HPV) é um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou, mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados. Com relação aos vírus, assinale a resposta correta.
	
	
	
	Os vírus são estruturas biológicas simples e nucleadas que não apresentam metabolismo.
	
	
	Os vírus são estruturas biológicas simples e anucleadas que não apresentam metabolismo.
	
	
	Os vírus são células procariontes que necessitam de suplementação de outras células para sua reprodução.
	
	
	Os vírus são células procariontes que não necessitam de suplementação de outras células para sua reprodução.
	
	
	No vírus podemos encontrar DNA e RNA.
	
Explicação:
Vírus não apresentam metabolismo próprio. Necessitam, portanto, da estrutura da célula hospedeira para realizar atividades como reprodução.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Costuma-se dizer que as células são formadas por membrana, citoplasma e núcleo. Entretanto, não são todas as células que apresentam um núcleo definido e delimitado por membrana nuclear. As células que apresentam núcleo definido são chamadas de:
	
	
	
	Eucariontes.
	
	
	Procariontes.
	
	
	Autotróficas.
	
	
	Heterotróficas.
	
	
	Termófilas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os vírus não são considerados seres vivos por muitos autores, uma vez que não são capazes de realizar atividades metabólicas fora de uma célula. Por essa razão, eles são chamados de:
	
	
	
	Parasitas intercelulares obrigatórios.
	
	
	Inquilinos intercelulares.
	
	
	Organismos metabolicamente inativos.
	
	
	Parasitas intracelulares obrigatórios.
	
	
	Bacteriófagos.
	
Explicação: Os vírus são chamados de parasitas intracelulares obrigatórios porque só conseguem reproduzir-se e realizar atividades metabólicas no interior de uma célula.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Com relação a morfologia viral podemos afirmar
	
	
	
	Todos os vírus possuem material genético ( ácido nucléico - DNA e RNA) envolvido por uma cápsideo glicidicio
	
	
	Todos os vírus possuem material genético ( ácido nucléico - DNA e RNA)
	
	
	Todos os vírus possuem material genético ( ácido nucléico - DNA e RNA) envolvido por uma cápsideo proteico
	
	
	Todos os vírus possuem material genético ( ácido nucléico - DNA e RNA) envolvido por uma cápsideo lipídico
	
	
	Todos os vírus possuem material genético ( ácido nucléico - DNA ou RNA) envolvido por uma cápsideo proteico
	
2
As membranas celulares
Nós vimos que uma das características das células eucariontes é a grande quantidade de membranas:
	
	
	
	
	
Todas essas membranas possuem uma estrutura muito parecida e composta, basicamente, por lipídeos e proteínas.
A partir de agora, vamos nos dedicar ao estudo da membrana plasmática, que, como foi dito, delimita a célula e separa o conteúdo do meio intracelular do meio extracelular. Contudo, veremos, que sua função vai muito além disso.
Estrutura da membrana plasmática
A membrana plasmática é formada pela combinação de três tipos de biomoléculas:
· Lipídeos;
· Proteínas; e
· Carboidratos.
Essas biomoléculas estão presentes em diferentes quantidades, em diferentes proporções.
Veremos a seguir esses detalhes.
Lipídeos da membrana plasmática
Os lipídeos são as biomoléculas mais abundantes na membrana plasmática e um grupo deles forma a estrutura básica da membrana.
Esses lipídeos são os:
· Glicerofosfolipídeos (fosfolipídeos);
· Esfingofosfolipídeos; e
· Glicolipídeos.
Os fosfolipídeos
Tomaremos os fosfolipídeos, já estudados na aula anterior, como exemplo.
Vimos que os fosfolipídeos são formados por dois ácidos graxos ligados ao glicerol e que um radical fostato se liga, ainda, ao glicerol, como na imagem abaixo:
Na imagem, vemos a estrutura de um fosfolipídeo. A parte azul, chamada de cabeça, é a parte polar, formada pelo glicerol ligado ao fosfato. A parte amarela, denominada cauda, é a parte apolar, formada pelos dois ácidos graxos.
Por causa dessa característica, quando esses lipídeos estão em contato com a água (lembrando que nosso corpo é formado por muita água), eles se organizam na forma de micelas, de lipossomos ou ainda de uma bicamada lipídica.
Nos três casos, as caudas apolares ficam voltadas para dentro e as cabeças polares ficam voltadas para fora.
Veja essas três estruturas.
VER MAIS
· +
No caso da membrana plasmática, é exatamente isso que acontece: os fosfolipídeos se organizam formando uma dupla camada em que as cabeças (polares) ficam voltadas para fora e as caudas (apolares) ficam voltadas para dentro.
Veja a imagem abaixo.
No esquema, vemos as duas camadas de fosfolipídeos (parte vermelha com amarelo) formando a estrutura básica da membrana celular.
Atenção!
Na membrana plasmática, existe ainda um outro lipídeo, do grupo dos lipídeos esteroides.
Nas células animais, o lipídeo esteroide encontrado é o colesterol. Na imagem acima, podemos observá-lo também em amarelo e entre osfosfolipídeos.
O colesterol também é anfipático e se dispõe na membrana da mesma forma que os fosfolipídeos. A sua presença restringe o movimento dos fosfolipídeos e, por isso, faz com que a membrana plasmática fique menos fluida e, portanto, mais rígida.
Proteínas da membrana plasmática
As proteínas estão presentes na membrana em menor proporção, mas a sua quantidade pode variar entre as células.
Elas podem ser:
· PROTEÍNAS INTEGRAIS
São assim chamadas porque se inserem na dupla camada de fosfolipídeos, podendo atravessar de um lado a outro ou não. Quando elas atravessam de um lado a outro são chamadas de proteínas transmembrana.
· PROTEÍNAS PERIFÉRICAS
Estão apenas aderidas à superfície externa ou interna da membrana. Nessa mesma imagem, que já vimos tantas vezes, podemos observá-las:
Na imagem, vemos as proteínas da membrana, desenhadas de azul. Observamos que algumas são integrais, atravessando de um lado a outro da membrana e outras não. Podemos observar também as proteínas periféricas, apenas aderidas à superfície da membrana.
Funções das proteínas da membrana
Essas proteínas da membrana exercem diferentes funções:
· Algumas são receptores para moléculas sinalizadoras, como hormônios e neurotransmissores;
· Algumas são canais ou transportadores, que permitem a passagem de substâncias como íons e outras moléculas maiores;
· Outras atuam como enzimas, acelerando reações químicas;
· Outras, ainda, são proteínas envolvidas na adesão a outras células ou a moléculas do material que existe entre as células, chamado de matriz extracelular.
Na imagem abaixo, podemos observar as proteínas desempenhando estas funções:
Na imagem, observamos as proteínas da membrana atuando de diferentes formas: como transportadoras, como proteínas de adesão, como receptoras e como enzimas.
Os carboidratos da membrana plasmática são oligossacarídeos encontrados na superfície externa das membranas celulares, constituindo o glicocálice.
Eles estão ligados às proteínas e aos lipídeos da membrana, formando glicoproteínas e glicolipídeos, como vemos na imagem:
VER MAIS
· +
Na imagem, observamos os oligossacarídeos ligados às proteínas da membrana, formando glicoproteínas.
X
Atenção!
Esses carboidratos variam em tipo e quantidade de acordo com:
· O tipo celular;
· A atividade funcional da célula; e
· A localização da membrana na célula.
O glicocálice está envolvido em mecanismos de adesão celular e também de reconhecimento e sinalização celular.
Os grupos sanguíneos humanos, por exemplo, são caracterizados pela combinação de carboidratos formando o glicocálice das hemácias ― as células sanguíneas que transportam oxigênio.
Portadores de sangue tipo A apresentam uma determinada combinação que é diferente da combinação presente nas hemácias de portadores de sangue tipo B, AB e O.
A imagem abaixo ilustra esse mecanismo de reconhecimento e sinalização celular.
Na imagem, observamos as hemácias dos diferentes tipos sanguíneos (A, B, AB e O) e as combinações de carboidratos que são encontradas nas duas membranas, que determinam o tipo sanguíneo a que pertencem.
O Modelo do mosaico fluido
A membrana plasmática é descrita como um mosaico fluido, devido a sua organização molecular que lembra um mosaico (várias moléculas diferentes encaixadas umas nas outras) e a sua fluidez, que é determinada pela constante movimentação das moléculas que a compõe.
As moléculas que mais se movimentam são os fosfolipídeos, podendo apresentar quatro tipos de movimento:
· Difusão lateral;
· Rotação;
· Flexão;
· Flip-flop.
A imagem ilustra esses movimentos.
VER MAIS
· +
Atenção!
No entanto, vimos que a quantidade de colesterol na membrana pode limitar esses movimentos, deixando a membrana menos fluida e mais rígida.
A temperatura também pode interferir na fluidez da membrana, assim como o fato dos ácidos graxos que formam os fosfolipídeos serem saturados ou insaturados.
Nesse último caso, quando os ácidos graxos são saturados, os fosfolipídeos ficam mais encaixados uns nos outros e isso limita a sua movimentação, como vemos na imagem abaixo.
Na imagem, vemos uma membrana formada apenas por fosfolipídeos que têm ácidos graxos saturados e outra formada por uma mistura de saturados e insaturados. No primeiro caso, os fosfolipídeos ficam mais próximos e encaixados, o que limita a sua movimentação.
Funções da membrana plasmática
Precisamos entender que a membrana plasmática não é só algo que delimita a célula e que, com isso, separa o meio intracelular do extracelular. Claro, esta é uma função da membrana. Mas ela tem outras.
Controle da entrada e saída de substâncias
A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias nas células, uma vez que ela tem permeabilidade seletiva, ou seja, deixa passar algumas moléculas, mas, ao mesmo tempo, impede o intercâmbio indiscriminado de substâncias.
Na imagem abaixo, observamos a permeabilidade seletiva da membrana. Podemos ver que gases, moléculas hidrofóbicas e moléculas hidrofílicas pequenas conseguem atravessá-la livremente. No entanto, moléculas polares grandes e íons não conseguem passar através dela.
Suporte físico para enzimas
Outra função da membrana plasmática é atuar como suporte físico para muitas enzimas que ficam fixadas nela.
Por exemplo, a Adenil ciclase, uma enzima importante para o mecanismo de sinalização celular, como ilustra a imagem abaixo.
Na imagem, vemos a enzima Adenil ciclase, que fica fixada na membrana plasmática, desempenhando seu papel no mecanismo de sinalização celular feito pelos hormônios esteroides.
Formação de vesículas para transporte
A membrana plasmática também tem como função formar vesículas que participam do transporte de substâncias dentro da célula e também de substâncias de dentro para fora da célula (exocitose) e de fora pra dentro da célula (endocitose).
Esses processos serão melhor estudados na próxima aula, mas na imagem podemos observá-los.
VER MAIS
· +
Sinalização celular
A membrana plasmática participa também dos mecanismos de interação química celular.
Essa interação ocorre por meio de receptores proteicos específicos presentes na membrana, que interagem com moléculas, como neurotransmissores, hormônios e fatores de crescimento.
Veja na imagem abaixo como essa interação pode acontecer.
Na imagem, verificamos como a membrana plasmática participa dos processos de sinalização celular. Muitas vezes, células liberam moléculas sinalizadoras, que se ligam a receptores presentes na membrana de outra célula. Outras vezes, as células apresentam as moléculas sinalizadoras aderidas à sua membrana e o contato com a outra célula, que possui o receptor, é necessário.
Especializações da membrana plasmática
Além das funções que falamos anteriormente, a membrana pode desempenhar funções especiais que estão relacionadas com as especializações que ela pode apresentar.
Essas especializações podem estar presentes em uma das regiões da célula:
· Apical;
· Lateral; e
· Basal.
Na imagem, vemos as três regiões que a célula apresenta.
Especializações da região apical
Na região apical das células, podemos encontrar especializações como as microvilosidades e estereocílios, que estão relacionadas com o aumento da superfície da membrana.
Outras especializações, como os flagelos e cílios, estão relacionadas com o movimento celular.
Veja:
· Microvilosidades
· Estereocílios
· Cílios
· Flagelos
· Microvilosidades
As microvilosidades são prolongamentos do citoplasma recobertos por membrana. Elas aumentam a superfície de absorção das células e, por isso, são encontradas em células do intestino e tubos contorcidos proximais dos rins, que precisam absorver muitas substâncias.
Especializações da região lateral
As células também podem apresentar outras especializações da membrana na superfície lateral delas.
Essas especializações estão relacionadas com:
Adesão entre as células
Adesão entre as células e a matriz extracelular
Oclusão entre as células
Comunicação entre as células
Algumas dessas especializações podem ser vistas na imagem abaixo.
A imagem mostra as especializaçõesda região lateral das células.
	
	
	
Especialização 1 - Junções Oclusivas, que servem para vedar os espaços entre as células de forma a impedir a passagem de moléculas;
	
	
	
Especialização 2 - Desmossomos, que servem para unir fortemente as células umas às outras;
	
	
	
Especialização 3 - Junções Comunicantes, que servem para permitir a comunicação entre as células.
Exercícios
1. Quanto à estrutura da membrana plasmática, é correto afirmar que:
As proteínas estão sempre inseridas na dupla camada de fosfolipídeos.
As cabeças polares dos fosfolipídeos ficam voltadas para a face interna da membrana.
As caudas apolares dos fosfolipídeos ficam voltadas para a face externa da membrana.
O colesterol está presente apenas nas células animais e interfere na sua fluidez.
Apenas o colesterol se movimenta na membrana plasmática.
2. A membrana plasmática desempenha várias funções, exceto:
Controlar a entrada e saída de substâncias da célula.
Participar dos mecanismos de adesão celular.
Permitir o reconhecimento e sinalização celular.
Servir de suporte físico para enzimas.
Produzir proteínas nas células.
3. Na superfície das células epiteliais, podemos encontrar algumas especializações da membrana, como, por exemplo, algumas que têm como finalidade aumentar a superfície de absorção das células, como no intestino delgado. Essa especialização é:
Cílios
Queratina
Microvilosidades
Flagelo
Desmossomos
	
	
	
		1.
		Marque a alternativa incorreta.
	
	
	
	A pinocitose é um tipo de endocitose.
	
	
	A autofagia é um processo em que as células reciclam organelas.
	
	
	A fagocitose ocorre quando a célula precisa englobar uma particular de tamanho grande para dentro da célula.
	
	
	A pinocitose é um tipo de fagocitose
	
	
	A endocitose mediada por receptor necessita da ação de um receptor de membrana para formar a vesícula que irá englobar a particular no exterior celular.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		QUAL DOS PARES DE CONSTITUINTES ESTÁ PRESENTE NO GLICOCÁLICE?
	
	
	
	LIPÍDEOS E PROTEÍNAS
	
	
	PROTEÍNAS E AÇÚCARES
	
	
	GLICOPROTEÍNAS E GLICOLIPÍDEOS
	
	
	LIPÍDEOS E AÇUCARES
	
	
	GLICOPROTEÍNAS E FOSFOLIPÍDEOS
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Tais conceitos referem-se, respectivamente, a: I- Envoltório constituído basicamente por celulose, presentes em células vegetais e algas II- Envoltório extracelular que possui peptidioglicano em sua composição e está presente em um grande grupo de organismos procarióticos
	
	
	
	Parede bacteriana e Parede celulósica
	
	
	Parede celulósica e nucleotídeosbacteriana
	
	
	Parede bacteriana e Membrana plasmática
	
	
	Membrana plasmática e Parede celulósica
	
	
	Membrana plasmática e Parede bacteriana
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A fluidez da membrana está relacionada com os movimentos das moléculas constituintes, principalmente relacionada com a fração referente às moléculas de:
	
	
	
	ácidos nucléicos
	
	
	proeteínas
	
	
	fosfolipídios
	
	
	vitaminas
	
	
	glicídios
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Para que ocorra difusão simples em uma célula, são necessárias duas condições principais. Marque a alternativa que indica corretamente essas condições:
	
	
	
	A membrana deve ser permeável à substância que deseja entrar ou sair da célula e deve haver a mesma concentração no meio externo e interno.
	
	
	A membrana deve ser impermeável à substância que deseja entrar ou sair da célula e deve haver a mesma concentração no meio externo e interno.
	
	
	A membrana deve ser impermeável à substância que deseja entrar ou sair da célula e deve haver diferença de concentração entre o meio externo e interno.
	
	
	A membrana deve ser permeável à substância que deseja entrar ou sair da célula e deve haver diferença de concentração entre o meio externo e interno.
	
	
	A membrana de ser semi-permeável à substância que deseja entrar ou sair da célula e deve haver a mesma concentração no meio externo e interno.
	
Explicação: A difusão simples é a passagem de moléculas do meio mais concentrado para o menos concentrado, sendo necessário para isso que haja diferença de concentração entre o o meio externo e o meio intra-celular e, para que ocorra tal passagem, a membrana precisa permitir essa passagem, sendo permeável.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a alternativa que apresenta uma molécula polar com ligação química essencialmente iônica:
	
	
	
	Na+ Cl-.
	
	
	CH4.
	
	
	O=C=O.
	
	
	H-Cl.
	
	
	H-O-H.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		As microvilosidades presentes nas células do epitélio intestinal têm a função de:
	
	
	
	aumentar a superfície de absorção.
	
	
	aumentar a aderência entre uma célula e outra.
	
	
	sintetizar enzimas digestivas.
	
	
	Aumentar o metabolismo celular.
	
	
	secretar muco.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Analise as afirmativas a seguir e marque a letra que corresponde a sequencia correta de afirmativas verdadeiras: I - Moléculas de sinal são as moléculas responsáveis por transmitir as informações entre as células. II ¿ A sinalização do tipo autócrina ocorre entre tipos celulares diferentes. III ¿ Neurotransmissor é um exemplo de molécula sinalizadora que ocorre nas regiões de sinapse entre os neurônios. IV ¿ Receptores são grupos de proteínas que tem a função de interpretar o sinal trazido por uma molécula sinalizadora. V ¿ Existem três tipos de receptores celulares, que são os receptores da membrana, receptores intracelulares e receptores nucleares. VI ¿ Proteínas de sinalização funcionam somente por ligação ao GTP.
	
	
	
	I, II, III e V são verdadeiros.
	
	
	II, III, IV e VI são verdadeiros.
	
	
	I, III, IV e V são verdadeiros.
	
	
	I, II, III, IV e VI são verdadeiros.
	
	
	I, IV e V são verdadeiros.
	
Transporte através da membrana plasmática
Como estudamos na aula anterior, o papel da membrana vai muito além de separar o meio intracelular do extracelular. A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias, que poderão passar através dela de diferentes maneiras. Chamamos isso de transporte através da membrana.
As substâncias que passam através da membrana são consideradas:
Açúcar (exemplo de soluto)
Água (exemplo de solvente)
Além disso, o fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo com as características do meio intra e extracelular:
· Isotônico
· Hipertônico
· Hipotônico
· Isotônico
O meio é isotônico quando sua concentração de soluto é fisiológico, isto é, proporcional às condições celulares.
A imagem abaixo ilustra essas três situações:
Isotônico
Hipotônico / Hipertônico
Nessas imagens, vemos a proporção de solutos (bolinhas) nas três situações citadas, considerando que se tratam de recipientes separados por uma membrana semelhante à membrana plasmática. Nos meios isotônicos vemos que existe um equilíbrio na quantidade de soluto nos dois lados da membrana. Já quando comparamos os meios hipertônico e hipotônico vemos que essas quantidades não estão em equilíbrio. No meio hipotônico há pouco soluto e no hipertônico há muito soluto. A quantidade de água (solvente) será o contrário: tem mais no meio hipotônico e menos no meio hipertônico.
Transporte ativo e passivo
A passagem de solutos através das membranas celulares pode ser do tipo passiva ou ativa.
Veja a imagem baixo:
Na ilustração, vemos como se dá o transporte ativo e passivo. No passivo, as substâncias passam através da membrana de onde tem mais para onde tem menos, como indica a seta. No transporte ativo ocorre o contrário, de onde tem menos para onde tem mais e, por isso, existe a necessidade de uma estrutura na membrana, frequentemente chamada de bomba, que consome energia (ATP) da célula.
Transportes passivos
O transporte passivo ocorre de três formas:
· DIFUSÃO SIMPLES
· OSMOSE
· DIFUSÃO FACILITADA
Transporte ativo
Um exemplo clássico de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
É feito por uma proteína que, gastando energia, consegue transportar esses
dois íons ao mesmo tempo.
O sódio,que está em maior quantidade no meio extracelular,
é bombeado para fora da célula, enquanto que o potássio,
que está em maior quantidade no meio intracelular,
é colocado para dentro.
Para cada molécula de ATP utilizada, a bomba consegue movimentar
dois íons de potássio (K+) para o interior e três íons de sódio (Na+)
para o exterior.
Esse transporte de sódio e potássio é fundamental para manter as
concentrações diferentes sempre constantes, deixando a membrana
polarizada — condição importante para o funcionamento celular.
Transporte através de vesículas
Existem também modalidades de transporte em que a membrana participa através da formação de vesículas. São elas:
· ENDOCITOSE
· EXOCITOSE
· TRANSCITOSE
Sinalização celular
Em organismos pluricelulares, é fundamental que as células se comuniquem, para divisão de tarefas, ativar determinadas funções, desativar outras etc. E a membrana plasmática também participa de alguns processos de comunicação intercelular, por meio da sinalização celular.
As células se comunicam mandando sinais elétricos ou químicos, que regulam as atividades celulares, respostas a estímulos do meio ambiente e outras.
A sinalização celular pode ocorrer de diferentes formas. Frequentemente, as células liberam uma substância sinalizadora, que podem ser um hormônio ou um neurotransmissor, e esta vai se ligar a um receptor que está presente em outra célula, chamada de célula-alvo.
Quando a sinalização é feita dessa forma, ela pode ocorrer de forma:
Vamos entender melhor isso vendo a imagem abaixo.
As moléculas sinalizadoras que as células liberam são classificadas em duas categorias:
O tipo de molécula sinalizadora vai interferir na forma como elas agem na célula-alvo e vai determinar a participação da membrana.
Essas moléculas sinalizadoras, ao chegarem as suas células-alvo, precisarão se ligar aos receptores que estas células possuem. É aí que os seus mecanismos de ação vão se diferenciar, uma vez que esses receptores podem estar na membra na da célula ou no seu interior.
Vamos ver a imagem abaixo:
Podemos ver aqui como ocorre a interação entre as moléculas sinalizadoras e os seus receptores nas células. Quando são moléculas lipossolúveis, elas atravessam a membrana e se ligam a receptores intracelulares. Quando não são moléculas lipossolúveis elas se ligam a receptores presentes na membrana plasmática.
As moléculas sinalizadoras hidrossolúveis se ligam nos receptores de membrana. Essas moléculas não conseguem atravessar a membrana e, por isso, seus receptores precisam estar localizados nela.
Nesse caso, há necessidade da formação de um segundo mensageiro dentro da célula, como o AMP cíclico, que será o responsável direto pelas alterações metabólicas que a célula vai sofrer.
As moléculas sinalizadoras lipossolúveis conseguem atravessar a membrana e se ligam aos receptores que estão no seu interior, no citoplasma ou dentro do núcleo. Ao se ligar ao receptor, ocorre uma mudança metabólica na célula por meio da alteração da expressão dos seus genes.
Nesse caso, não é necessária a formação de segundos mensageiros intracelulares e o próprio hormônio é o responsável pela mudança metabólica da célula.
Veja o exemplo abaixo:
Podemos ver aqui o mecanismo de ação dos hormônios esteroides (lipossolúveis). Eles atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptores presentes no citoplasma, que se liga ao DNA e determina a expressão de um gene, ocorrendo a transcrição e a tradução
(produção de proteínas).
No entanto, nem toda sinalização celular depende da liberação de substâncias sinalizadoras. No caso da sinalização dependente de contato são proteínas ligadas à membrana plasmática de uma célula que podem interagir com receptores de uma outra célula adjacente.
Também não existe substância sinalizadora na sinalização por Gap Junctions. Nesse caso, os sinais são elétricos e são transmitidos para células imediatamente ao lado através de componentes das membranas que permitem a comunicação entre as duas células.
Atividade
1 - Algumas células do sistema imunológico, como os macrófagos, têm como função eliminar agentes estranhos, como, por exemplo, as leveduras de fungos. Eles englobam essas partículas e fazem a sua digestão. Desta forma, eles englobam realizando:
a) Pinocitose
b) Fagocitose
c) Exocitose
d) Clasmocitose
e) Citocitose
Corrigir
2 - O transporte através da membrana plasmática pode ser feito com gasto ou sem gasto de energia. É um exemplo de transporte ativo, com gasto de energia:
a) Citocitose
b) Osmose
c) Bomba de sódio e potássio
d) Difusão simples
e) Difusão facilitada
Corrigir
3 - O processo de sinalização celular pode ocorrer através da liberação de moléculas sinalizadoras. Em alguns casos, essa molécula é um hormônio que é lançado na corrente sanguínea e, através dela, viaja até a sua célula-alvo. Esse tipo de sinalização é chamado de:
a) Parácrina
b) Autócrina
c) Dependente de contato
d) Gap Junction
e) Endócrina
Corrigir
Transporte através da membrana plasmática
Como estudamos na aula anterior, o papel da membrana vai muito além de separar o meio intracelular do extracelular. A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias, que poderão passar através dela de diferentes maneiras. Chamamos isso de transporte através da membrana.
As substâncias que passam através da membrana são consideradas:
Açúcar (exemplo de soluto)
Água (exemplo de solvente)
Além disso, o fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo com as características do meio intra e extracelular:
· Isotônico
· Hipertônico
· Hipotônico
· Hipotônico
O meio é hipotônico quando a concentração de soluto é menor do que a ideal, em relação ao solvente. O meio está menos concentrado.
A imagem abaixo ilustra essas três situações:
Isotônico
Hipotônico / Hipertônico
Nessas imagens, vemos a proporção de solutos (bolinhas) nas três situações citadas, considerando que se tratam de recipientes separados por uma membrana semelhante à membrana plasmática. Nos meios isotônicos vemos que existe um equilíbrio na quantidade de soluto nos dois lados da membrana. Já quando comparamos os meios hipertônico e hipotônico vemos que essas quantidades não estão em equilíbrio. No meio hipotônico há pouco soluto e no hipertônico há muito soluto. A quantidade de água (solvente) será o contrário: tem mais no meio hipotônico e menos no meio hipertônico.
Transporte ativo e passivo
A passagem de solutos através das membranas celulares pode ser do tipo passiva ou ativa.
Veja a imagem baixo:
Na ilustração, vemos como se dá o transporte ativo e passivo. No passivo, as substâncias passam através da membrana de onde tem mais para onde tem menos, como indica a seta. No transporte ativo ocorre o contrário, de onde tem menos para onde tem mais e, por isso, existe a necessidade de uma estrutura na membrana, frequentemente chamada de bomba, que consome energia (ATP) da célula.
Transportes passivos
O transporte passivo ocorre de três formas:
· DIFUSÃO SIMPLES
Na difusão simples, o soluto penetra na célula passando através da membrana, desde que sua concentração seja menor no interior da célula do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário.
O soluto precisa ser pequeno, ser uma molécula hidrofóbica (apolar) ou mesmo uma molécula polar, desde que seja pequena.
Quando respiramos, é dessa forma que o gás oxigênio do ar atravessa as membranas que existem no pulmão e passam para o nosso sangue.
Veja na imagem abaixo:
Podemos ver aqui como ocorre a difusão simples. O soluto atravessa a membrana de onde ele está em maior quantidade (meio hipertônico - B) para o lado em que existe menos (meio hipotônico – A). Ao final, os dois lados estão em isotonia. Nesse caso, como podemos ver pelas setas vermelhas nos dois sentidos, ocorre a passagem de água também. Mas isso veremos no próximo tipo de transporte.
· OSMOSE
Na osmose ocorre a passagem de solvente (água) de um meio hipotônico (em que tem muita água) para o hipertônico (onde tem pouca água), com o intuito de estabelecer a isotoniaentre os meios.
Veja a ilustração abaixo.
Na ilustração, podemos entender como ocorre a osmose. O frasco é dividido ao meio por uma membrana semipermeável que só permite a passagem de água, e não de soluto. Podemos ver que a água passa através da membrana do lado em que há pouco soluto e muita água (hipotônico) para o lado em que há muito soluto e pouca água (hipertônico). Ao final, notamos que o volume aumentou de um lado e diminuiu do outro, mostrando que a água foi para o lado em que aumentou, ficando os dois lados com o meio isotônico.
Em nosso dia a dia, podemos encontrar situações em que ocorre osmose. Sabemos, por exemplo, que o consumo de muito sal nos alimentos aumenta a pressão arterial. Isso ocorre porque vai haver um aumento da concentração de sal no sangue, ficando o sangue mais hipertônico em relação ao líquido intersticial (que existe entre as células dos nossos tecidos). Isso faz com que a água passe para dentro dos vasos sanguíneos, aumentado o volume de sangue nos vasos e aumentando a pressão.
A ocorrência de osmose pode promover intensas mudanças na fisiologia celular de acordo com o meio onde a célula se encontra.
O comportamento celular diante do processo de osmose também varia se a célula é animal ou vegetal.
Antes de continuar seus estudos, clique aqui para saber mais.
· DIFUSÃO FACILITADA
A difusão facilitada ocorre quando a passagem de íons e macromoléculas se dá através de proteínas carreadoras, chamadas de permeases ou canais iônicos.
As permeases mudam sua conformação para permitir a passagem do soluto, sem gastar energia para isso.
Veja na imagem abaixo:
Podemos ver aqui exemplos de difusão facilitada, que é possível devido à presença de proteínas na membrana. Através de canais iônicos, que podem estar abertos em um momento e fechado em outro, ocorre a passagem de íons, e, através de proteínas permeases, ocorre a passagem de moléculas maiores. A proteína muda a sua conformação de forma que em um momento se encontra aberta para fora (quando a molécula entra nela) e em outro momento se encontra aberta para dentro da célula (quando a molécula sai dela).
O transporte de glicose para dentro das células é um exemplo de difusão facilitada. É feito por permeases que formam uma família de transportadores chamada de GLUT, que podem ou não depender do hormônio insulina para funcionar.
Transporte ativo
Um exemplo clássico de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
É feito por uma proteína que, gastando energia, consegue transportar esses
dois íons ao mesmo tempo.
O sódio, que está em maior quantidade no meio extracelular,
é bombeado para fora da célula, enquanto que o potássio,
que está em maior quantidade no meio intracelular,
é colocado para dentro.
Para cada molécula de ATP utilizada, a bomba consegue movimentar
dois íons de potássio (K+) para o interior e três íons de sódio (Na+)
para o exterior.
Esse transporte de sódio e potássio é fundamental para manter as
concentrações diferentes sempre constantes, deixando a membrana
polarizada — condição importante para o funcionamento celular.
Transporte através de vesículas
Existem também modalidades de transporte em que a membrana participa através da formação de vesículas. São elas:
· ENDOCITOSE
A endocitose envolve o englobamento de solutos, moléculas, partículas, células e pedaços de tecidos do meio extra para o intracelular. Dependendo do tipo de elemento englobado pode ser chamado de fagocitose ou pinocitose.
A fagocitose envolve o englobamento de partículas, células mortas ou cancerígenas, pedaços de tecidos ou micro-organismos. São partículas sólidas que, por suas dimensões, são visíveis ao microscópio óptico.
A célula forma pseudópodos (falsos pés) para “capturar” o que será englobado e no seu interior passa a existir um fagossomo, uma vesícula contando o material fagocitado.
A pinocitose envolve o englobamento de líquido e solutos dispersos em solução aquosa. As células não formam pseudópodos, mas a membrana se invagina em um ponto e as partículas entram neste espaço, formando pequenas vesículas que são puxadas pelo citoesqueleto e penetram no citoplasma. No interior da célula se forma um pinossomo.
Veja nas imagens abaixo:
Na imagem podemos ver os dois processos de endocitose: fagocitose pinocitose.
Antes de continuar com seus estudos, clique aqui e assista ao vídeo que mostra uma ameba realizando fagocitose de protozoários menores do que ela.
· EXOCITOSE
A exocitose é o mecanismo por meio do qual são transportadas grandes quantidades de material do meio intracelular para o extracelular. Ele permite que a célula excrete produtos do seu metabolismo, como da digestão intracelular. Nesse caso, chamamos de clasmocitose.
Porém, a exocitose também é importante em outras ocasiões. Quando neurônios liberam neurotransmissores, para estimular outros neurônios ou outras células, como as musculares, ele faz exocitose.
· TRANSCITOSE
A transcitose envolve mecanismos de transporte de substâncias de um polo ao outro da célula. Substâncias são englobadas na superfície da célula e a vesícula formada transita até o outro polo da célula, liberando seu conteúdo para o meio extracelular.
Veja na imagem:
Na ilustração, vemos uma célula epitelial realizando transcitose. Anticorpos são englobados em um polo da célula e através de vesículas são transportados até o polo oposto.
Sinalização celular
Em organismos pluricelulares, é fundamental que as células se comuniquem, para divisão de tarefas, ativar determinadas funções, desativar outras etc. E a membrana plasmática também participa de alguns processos de comunicação intercelular, por meio da sinalização celular.
As células se comunicam mandando sinais elétricos ou químicos, que regulam as atividades celulares, respostas a estímulos do meio ambiente e outras.
A sinalização celular pode ocorrer de diferentes formas. Frequentemente, as células liberam uma substância sinalizadora, que podem ser um hormônio ou um neurotransmissor, e esta vai se ligar a um receptor que está presente em outra célula, chamada de célula-alvo.
Quando a sinalização é feita dessa forma, ela pode ocorrer de forma:
Vamos entender melhor isso vendo a imagem abaixo.
As moléculas sinalizadoras que as células liberam são classificadas em duas categorias:
O tipo de molécula sinalizadora vai interferir na forma como elas agem na célula-alvo e vai determinar a participação da membrana.
Essas moléculas sinalizadoras, ao chegarem as suas células-alvo, precisarão se ligar aos receptores que estas células possuem. É aí que os seus mecanismos de ação vão se diferenciar, uma vez que esses receptores podem estar na membra na da célula ou no seu interior.
Vamos ver a imagem abaixo:
Podemos ver aqui como ocorre a interação entre as moléculas sinalizadoras e os seus receptores nas células. Quando são moléculas lipossolúveis, elas atravessam a membrana e se ligam a receptores intracelulares. Quando não são moléculas lipossolúveis elas se ligam a receptores presentes na membrana plasmática.
As moléculas sinalizadoras hidrossolúveis se ligam nos receptores de membrana. Essas moléculas não conseguem atravessar a membrana e, por isso, seus receptores precisam estar localizados nela.
Nesse caso, há necessidade da formação de um segundo mensageiro dentro da célula, como o AMP cíclico, que será o responsável direto pelas alterações metabólicas que a célula vai sofrer.
As moléculas sinalizadoras lipossolúveis conseguem atravessar a membrana e se ligam aos receptores que estão no seu interior, no citoplasma ou dentro do núcleo. Ao se ligar ao receptor, ocorre uma mudança metabólica na célula por meio da alteração da expressão dos seus genes.
Nesse caso, não é necessária a formação de segundos mensageiros intracelulares e o próprio hormônio é o responsável pela mudança metabólica da célula.
Veja o exemplo abaixo:
Podemos ver aqui o mecanismo de ação dos hormônios esteroides (lipossolúveis). Eles atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptores presentes no citoplasma, que se liga ao DNA e determina a expressãode um gene, ocorrendo a transcrição e a tradução
(produção de proteínas).
No entanto, nem toda sinalização celular depende da liberação de substâncias sinalizadoras. No caso da sinalização dependente de contato são proteínas ligadas à membrana plasmática de uma célula que podem interagir com receptores de uma outra célula adjacente.
Também não existe substância sinalizadora na sinalização por Gap Junctions. Nesse caso, os sinais são elétricos e são transmitidos para células imediatamente ao lado através de componentes das membranas que permitem a comunicação entre as duas células.
Atividade
1 - Algumas células do sistema imunológico, como os macrófagos, têm como função eliminar agentes estranhos, como, por exemplo, as leveduras de fungos. Eles englobam essas partículas e fazem a sua digestão. Desta forma, eles englobam realizando:
a) Pinocitose
b) Fagocitose
c) Exocitose
d) Clasmocitose
e) Citocitose
2 - O transporte através da membrana plasmática pode ser feito com gasto ou sem gasto de energia. É um exemplo de transporte ativo, com gasto de energia:
a) Citocitose
b) Osmose
c) Bomba de sódio e potássio
d) Difusão simples
e) Difusão facilitada
3 - O processo de sinalização celular pode ocorrer através da liberação de moléculas sinalizadoras. Em alguns casos, essa molécula é um hormônio que é lançado na corrente sanguínea e, através dela, viaja até a sua célula-alvo. Esse tipo de sinalização é chamado de:
a) Parácrina
b) Autócrina
c) Dependente de contato
d) Gap Junction
e) Endócrina
Resumo
do conteúdo
Referências
desta aula
Próximos
passos1I
Estrutura, composição e funções do núcleo celular
Devemos iniciar o estudo do núcleo celular entendendo que ele é uma organela, exclusiva das células eucariontes. É um espaço delimitado por uma membrana e que tem no seu interior determinadas substâncias, que veremos a seguir.
As células geralmente apresentam um único núcleo e este fica localizado em seu centro. No entanto, existem células que apresentam mais de um núcleo ou que núcleo fica localizado perifericamente.
Outra coisa bem variável é o formato dos núcleos: existem alguns que são esféricos, alongados, divididos em lóbulos etc.
Nas fotos a seguir podemos ver isso.
As fotos mostram diferentes células, que nos permitem ver diferentes aspectos sobre os núcleos. Em A, temos uma lâmina de sangue de ave, em que as hemácias são elípticas e apresentam um núcleo centralizado e com o formato da célula. Em B, podemos ver os tecidos da pele, mostrando núcleo com formatos diferentes (esféricos, alongados, achatados). Em C, podemos ver uma lâmina de glândula salivar, em que os núcleos são esféricos. Em D, vemos o revestimento externo dos intestinos, com células de núcleo achatado.
Estrutura nuclear
O núcleo, como vimos, é um espaço delimitado por membrana. Essa membrana pode ser chamada de carioteca, cariomembrana ou, simplesmente, membrana nuclear.
No seu interior, encontramos algumas estruturas que merecem destaque: o nucléolo, o nucleoplasma e a cromatina, como podemos ver na imagem abaixo.
Na imagem, vemos a constituição do núcleo: a carioteca que delimita o seu espaço, o núcleo como uma região mais corada no seu interior e o que o preenche ― uma mistura de nucleoplasma e cromatina.
Vamos entender melhor, estudando detalhadamente cada estrutura que compõe o núcleo.
A carioteca
A carioteca é uma membrana dupla, separada por um espaço, e que continua com a membrana de uma organela chamada Retículo Endoplasmático Rugoso.
Veja na imagem abaixo:
Podemos ver na imagem a continuidade da membrana externa da carioteca com o Retículo Endoplasmático Rugoso.
Essa membrana apresenta poros, por onde moléculas grandes, como proteínas e RNAs, podem passar.
Na sua superfície externa, encontramos alguns ribossomos aderidos.
Veja na imagem abaixo.
Na imagem fica clara a existência de duas membranas formando a carioteca e a presença de poros por onde passam macromoléculas.
Nucleoplasma
O nucleoplasma é uma solução aquosa contendo proteínas (maioria enzimas) e outras moléculas como RNAs, nucleosídeos, nucleotídeos e íons.
No nucleoplasma, estão mergulhados o nucléolo e a cromatina.
Nucléolo
O nucléolo é uma estrutura fortemente corada, formado por DNA, que possui genes que estão envolvidos na síntese de RNA ribossomal, que vai originar os ribossomos — estruturas celulares que fabricam as proteínas das células.
Cromatina
A cromatina é a parte mais importante do núcleo, pois é formada pelo DNA e proteínas que participam do empacotamento do DNA. As proteínas mais importantes são as histonas.
As moléculas de DNA se enrolam nas histonas, em um conjunto formado por oito histonas, e formam estruturas que chamamos de nucleossomos.
Para entender melhor isso, veja a imagem abaixo.
Essa imagem mostra a estrutura do nucleossomo. A fita vermelha representa o DNA. As bolas azuis representam as oito moléculas de histonas, em que o DNA se enrola. Em verde está representada uma proteína chamada H1, que fixa a molécula de DNA nas oito histonas e mantém a estrutura do nucleossomo.
Sendo assim, a cromatina é uma cadeia de nucleossomos, como se fosse um colar de pérolas, como na imagem baixo.
Nós só conseguimos identificar a cromatina quando a célula não está no período de divisão celular, que chamamos de interfase.
Isso ocorre porque, quando a célula vai se dividir, a cromatina se transforma em cromossomos, como veremos a seguir.
A imagem já nos mostra isso. Reparou?
Sendo assim, nesse período de interfase, a cromatina apresenta dois estados funcionais e por isso a dividimos em:
eucromatina
Na parte chamada de eucromatina, os genes presentes na molécula de DNA estão ativos, produzindo proteínas e, além disso, a cromatina está descondensada, não compactada.
Ela só vai se condensar na hora da divisão celular, momento que ela se transforma em cromossomo.
heterocromatina
Já na parte de heterocromatina, os genes não são ativos e a cromatina está sempre condensada. No entanto, essa heterocromatina ainda se subdivide em heterocromatina constitutiva e heterocromatina facultativa.
Os cromossomos
Como já adiantamos, e vamos entender melhor agora, quando a célula vai se dividir, a cromatina se condensa completamente (nesse caso não teremos mais aquela diferença entre eucromatina e heterocromatina) e se transformará em cromossomos.
Então, cada um dos 46 cromossomos que encontramos em nossas células é resultado da compactação de um pedaço de cromatina.
Veja novamente aquela imagem:
Vemos na imagem o processo final de compactação da cromatina,
que resulta na formação de um cromossomo típico.
Podemos dizer que cromatina e cromossomo são feitos da mesma coisa (DNA + Proteínas) e que se diferenciam apenas pelo seu estado funcional: descompactada na cromatina e completamente compactado no cromossomo.
Como o cromossomo é feito de DNA, e o DNA contém as nossas informações genéticas, eles são os veículos dessa informação e são eles que, durante os processos de divisão celular, serão divididos entre as células-filhas formadas, garantindo que as informações genéticas sejam passadas para elas.
Os cromossomos típicos apresentam uma estrutura característica, como podemos ver na imagem abaixo.
Os cromossomos são formados por duas moléculas de DNA compactadas, sendo uma cópia da outra, gerada durante a replicação do DNA, que será vista a seguir. Cada uma destas moléculas compactadas formam uma cromátide. As cromátides são unidas por uma região chamada centrômero. O centrômero divide as cromátides em braços, que podem ter o mesmo tamanho ou não. A extremidade de cada cromátide é chamada de telômero.
Mas todos os cromossomos não têm a mesma forma e, por isso, são classificados em três tipos diferentes nas células humanas:
· Metacêntricos;
· Submetacêntricos;
· Acrocêntricos.
Veja na imagem abaixo.
A posição do centrômero na cromátide determina o tamanho dos braços e assim o tipo de cromossomo. No cromossomo metacêntrico (M), o centrômero está no meio da cromátide e por isso os dois braços possuem o mesmo tamanho. No cromossomo submetacêntrico,o centrômero está um pouco deslocado do centro e por isso um braço é um pouco menor do que o outro. Já no acrocêntrico, o centrômero está muito deslocado do centro e por isso um dos braços é muito menor do que o outro.
Os cromossomos também são divididos em dois grupos, mas de acordo com a função que eles exercem.
Existem dois que formam um par chamado de alossômicos ou sexuais, formado pelos cromossomos X e Y. Nesse caso, as mulheres possuem dois iguais, sendo XX, e os homens possuem um de cada, sendo XY. Os outros cromossomos, 22 pares, são chamados de autossômicos.
No entanto, é importante destacarmos que não são todas as células humanas que possuem 23 pares de cromossomos
Por causa disso, as células são divididas em dois grupos, de acordo com a quantidade de cromossomos que possuem:
células diploides
As células diploides (que indicamos como 2n) são as células que possuem os 23 pares, ou 46 cromossomos. Essas são as células somáticas, ou seja, células que formam o nosso corpo.
células haploides
Já as células haploides (n) são as células que possuem apenas um cromossomo de cada par, portanto 23 cromossomos. Esses são os gametas, espermatozoides no homem ou ovócitos na mulher.
Lembrando que esses números se referem às células humanas. Outros organismos possuem números diploides de cromossomos diferentes.
Veja na tabela abaixo.
Nessa tabela, vemos o número diploide de cromossomos de diferentes organismos.
É possível que você esteja se perguntando...por que é importante saber isso tudo?
Porque muitas vezes alterações no número ou na forma dos cromossomos podem causar alguns problemas, conhecidos como síndromes cromossômicas.
A presença de um cromossomo identificado como cromossomo 21 a mais, por exemplo, causa a síndrome conhecida como Síndrome de Down. Outras síndromes são conhecidas e o diagnóstico delas é feito através da realização de um cariótipo.
Abaixo podemos ver cariótipos de pessoas normais e de pessoas afetadas pela Síndrome de Down.
Essa foto é de um cariótipo humano normal. Podemos ver a presença de 23 pares de cromossomos. Os dois últimos cromossomos são o par sexual e, como existe um cromossomo X e um cromossomo Y, trata-se do cariótipo de um homem.
Essa foto é de um cariótipo de uma pessoa portadora da Síndrome de Down. Podemos ver que existem três cromossomos 21, caracterizando uma trissomia do cromossomo 21. Podemos ver também que se trata de uma pessoa do sexo feminino, pois possui dois cromossomos X.
Núcleo e Divisão celular
O núcleo participa ativamente dos processos de divisão celular, uma vez que, nos dois processos existentes, os cromossomos, veículos da informação genética, são divididos entre as células-filhas formadas, garantindo que as informações genéticas sejam passadas para as gerações celulares futuras.
As células precisam estar se dividindo constantemente, por diferentes razões. Células se dividem para repor células mortas, para garantir o crescimento e desenvolvimento do organismo e para regeneração dos tecidos. Células também se dividem com a finalidade de formar os gametas, as células reprodutivas.
Existem dois tipos de divisão celular. Eles são marcados pelos eventos que envolvem os cromossomos, e são divididos em fases.
A mitose
Ocorre em todos os tipos de células, com a finalidade de repor as células mortas, permitir o crescimento do organismo e aumentar a quantidade de células.
As nossas células somáticas, que formam o nosso corpo, e também as células que vão formar os gametas (no início do processo de formação) fazem esse tipo de divisão celular, que se caracteriza pelo fato de que todas as células formadas têm a mesma quantidade de cromossomos da célula inicial. Ou seja, células diploides originam células que são diploides também.
A mitose possui quatro fases bem definidas: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Veja na imagem abaixo o que caracteriza cada uma das fases da mitose.
Podemos ver aqui o que caracteriza cada fase da mitose. Na prófase, a carioteca se desfaz e os centríolos originam o fuso acromático, formado por filamentos que puxam os cromossomos na hora da divisão. Na metáfase, os cromossomos formam uma fileira no centro da célula, e ficam com seus centrômeros ligados ao fuso acromático. Na Anáfase, os filamentos do fuso acromático puxam os cromossomos, os seus centrômeros se partem e as cromátides são separadas. Na telófase, os cromossomos são envolvidos pelas carioteca, que se refazem, formam-se núcleos diferentes e o citoplasma se divide, resultando em duas células.
Meiose
A meiose é um tipo de divisão que só ocorre com as células que vão formar os gametas. Nesse processo de divisão, as células diploides dão origem a células que tem a metade do número de cromossomos, ou seja, células haploides, que serão os espermatozoides ou os ovócitos.
A meiose é um processo mais complicado, que acontece em dois momentos:
Meiose I - é o momento em que a célula reduz a quantidade de cromossomos a metade e, por isso, é chamada de reducional;
Meiose II - as células que já têm metade do número de cromossomos se divide novamente, dando origem a novas células que também têm metade do número de cromossomos da célula inicial. Essa fase é chamada de equacional.
Nas duas etapas existem as fases de prófase, metáfase, anáfase e telófase, que recebem o número I ou II, de acordo com a etapa.
Veja na imagem abaixo.
Na imagem, podemos ver algumas fases da meiose. Na prófase I, ocorre um evento chamado crossing-over, em que cromossomos do mesmo par, após parearem, trocam segmentos, misturando o material genético dos cromossomos e aumentando a variabilidade genética. Na anáfase I, esses cromossomos homólogos se separam e cada célula-filha herda um cromossomo inteiro, com duas cromátides. Na meiose II, esses cromossomos seguem um processo semelhante ao que ocorre na mitose, as cromátides se separam na anáfase II e cada célula formada, um gameta, fica com uma das cromátides e serão células haploides, os gametas.
Saiba mais
Antes de continuar seus estudos, clique aqui e entenda melhor esses processos de divisão celular.
As moléculas de DNA e RNA e o funcionamento do núcleo
Como já falamos, a função do núcleo é controlar o metabolismo celular, e ele faz isso através de mecanismos que envolvem as moléculas de DNA e RNA que estão no seu interior.
Esses mecanismos fazem parte do que chamamos de Dogma Central da Biologia Molecular.
O Dogma Central da Biologia Molecular está representado na imagem abaixo.
Na imagem, vemos os diferentes eventos que fazem parte do Dogma Central da Biologia Molecular. Ele mostra que as moléculas de DNA, através do processo de Replicação, originam cópias delas mesmas. Quando a informação genética que está na molécula de DNA vai ser utilizada, tem-se os processos de Transcrição e Tradução. Na Transcrição, as informações genéticas são transferidas para uma molécula de RNA que é sintetizada. Já na tradução, essa informação é utilizada para determinar a sequência de aminoácidos de uma proteína. Essa proteína será o produto final de um gene. Portanto, a concretização dessa informação genética, determinando características físicas e funcionais do organismo.
A molécula de DNA
As moléculas de DNA (ácido desoxirribonucleico) são encontradas no núcleo das células, mas também dentro de organelas, como as mitocôndrias e os cloroplastos. Elas contêm todas as informações genéticas que possuímos, pois nelas encontramos os genes. Elas são formadas por duas cadeias de nucleotídeos ligadas entre si e dispostas em espiral, como vimos na imagem anterior.
Os nucleotídeos do DNA são formados por três partes básicas:
· Um carboidrato de cinco carbonos (pentose), chamado de desoxirribose;
· Um radical fosfato;
· Uma base nitrogenada.
Veja a estrutura de um deles abaixo.
Estrutura de um nucleotídeo.
Na molécula de DNA, esses nucleotídeos são ligados entre si formando uma cadeia polinucleotídica. A ligação que une os nucleotídeos é chamada de ligação fosfodiéster.
Na formação final da molécula, formada pelas duas cadeias dispostas em hélice, as bases nitrogenadasdos nucleotídeos se ligam entre si, través de ligações de hidrogênio.
Essa ligação não ocorre ao acaso, uma vez que sempre a base adenina se liga à base timina, com duas ligações de hidrogênio, e a base guanina se liga à base citosina através de três ligações de hidrogênio.
Por essa razão, dizemos que as duas cadeias do DNA são complementares e a quantidade de timina e adenina são sempre as mesmas, assim como as quantidades de guanina e citosina.
Se um determinado gene tem 35% de adenina, ele terá também 35% de timina e, consequentemente, 15% de citosina e 15% de guanina, totalizando 100% de bases nitrogenadas.
Na imagem, vemos a estrutura da molécula de DNA, com duas cadeias polinucleotídicas complementares. Podemos observar as bases nitrogenadas voltadas para o interior e fazendo ligações de hidrogênio, enquanto que o esqueleto formado pela desoxirribose e o fosfato ficam voltados para fora.
A molécula de RNA
O RNA (ácido ribonucleico) também é formado por nucleotídeos. No entanto, por uma única cadeia.
Os nucleotídeos do RNA possuem a pentose ribose e as bases nitrogenadas presentes não são exatamente as mesmas. Ela apresenta adenina, a citosina e guanina da mesma forma que o DNA. No entanto, a base uracila entra no lugar da timina, que é exclusiva do DNA.
Veja a imagem abaixo:
Podemos ver aqui a estrutura da molécula de RNA, sendo formada por
uma única cadeia polinucleotídica e possuindo a base nitrogenada uracila.
Existem três tipos principais de RNA, que são:
	Mensageiro
	
	Ribossomal
	
	Transportador
	O RNA mensageiro contém a informação genética, que foi transferida do DNA a partir da transcrição.
	
	O RNA ribossomal forma os ribossomos, a estrutura responsável por ler a informação do RNA mensageiro e traduzi-la em uma proteína.
	
	Já o RNA transportador é responsável por transportar os aminoácidos que serão utilizados na produção da proteína, trazendo-os para o local onde a síntese da proteína está ocorrendo (nos ribossomos).
Veja as principais diferenças entre o DNA e o RNA na tabela abaixo:
Replicação do DNA
A replicação do DNA é parte do Dogma Central da Biologia Molecular. Através desse mecanismo, é feita uma cópia das moléculas de DNA que a célula possui. No entanto, essas cópias ficam ligadas à molécula original através da estrutura que será o centrômero do cromossomo.
A célula replica o DNA toda vez que ela vai se dividir, para que no processo de divisão cada cópia migre para os extremos da célula que serão os núcleos das novas células. Assim, todas as células do organismo possuem a mesma informação genética.
Nesse momento, as duas fitas do DNA se separam através de uma enzima chamada helicase, e cada uma das fitas serve de molde para que a enzima DNA polimerase produza uma nova fita.
Ao final do processo, a molécula de DNA formada terá sempre uma cadeia de nucleotídeos da molécula original e uma cadeia de nucleotídeo nova. Por isso, dizemos que a replicação é semiconservativa.
Podemos observar na imagem a replicação do DNA. As duas fitas foram
separadas e cada uma serve de molde para a produção de uma nova.
Transcrição
No processo de transcrição, é produzida uma molécula de RNA. Uma enzima chamada DNA polimerase lê uma das fitas do DNA e produz essa nova molécula, complementar a ela.
Assim, a informação genética é passada para essa molécula de RNA, que poderá sair do núcleo para conduzir a produção de uma proteína no citoplasma.
Tradução
No processo final, a molécula de RNA mensageiro se liga ao ribossomo e esta faz a leitura da informação genética que ela possui.
Essa informação está expressa em códons, que é formado pela combinação de três bases nitrogenadas.
Cada códon é interpretado pelo ribossomo como um aminoácido que a proteína vai possuir. Por exemplo, se o primeiro códon do RNA é AUG, o aminoácido metionina será o primeiro aminoácido da proteína e assim por diante.
Existe uma tabela, chamada de Tabela do Código Genético, em que podemos ver todos os possíveis códons e os aminoácidos que eles significam.
Veja a tabela a seguir.
Essa é a tabela do código genético, em que os 64 códons estão presentes e são indicados os aminoácidos que esses códons representam. Podemos ainda ver que os códons UAA, UAG e UGA não são códons de finalização e por isso não possuem um aminoácido correspondente.
Depois que todos os códons são lidos e os aminoácidos ligados, o ribossomo faz a leitura do códon final, que determina o fim da produção daquela proteína. Sendo assim, em um gene que possui 1000 códons, como o último códon é sempre o sinal para parar a produção da proteína, esta proteína terá 999 aminoácidos.
Veja a imagem que representa a tradução.
Podemos ver aqui o processo de tradução, com a participação dos três tipos de RNA. O ribossomo faz a leitura do RNA mensageiro e faz a ligação entre os aminoácidos, que são trazidos pelo RNA transportador.
Atividades
1 - A membrana que delimita o núcleo celular é denominada:
Carioteca
Cromossomo
Cromatina
Nucleoplasma
Nucléolo
2 - O núcleo participa ativamente da divisão celular. Na mitose observamos que:
Uma célula dá origem a duas células com a mesma quantidade de cromossomos e duas células com metade da quantidade de cromossomos.
Uma célula dá origem a duas com a mesma quantidade de cromossomos.
Uma célula dá origem a duas células com quantidade de cromossomos diferentes.
Uma célula dá origem a quatro células com metade da quantidade de cromossomos.
Uma célula dá origem a quatro células com a mesma quantidade de cromossomos.
3 - Os ácidos nucleicos são moléculas muito importantes para o funcionamento celular. O DNA, que contém a informação genética para todo o controle celular, e o RNA, envolvido na expressão gênica através da síntese de proteínas, têm algumas diferenças estruturais, como, por exemplo:
A presença de duas fitas dispostas em hélice no RNA.
A presença das bases timina, uracila, guanina e citosina no DNA.
A presença do carboidrato ribose no DNA.
A presença de duas fitas dispostas em hélice no DNA.
A presença das bases timina, adenina, guanina e citosina no RNA.
Resumo
do conteúdo
Referências
desta aula
	
	
	
		1.
		O processo de salinização pode ocorrer em solos intensamente irrigados. Sais presentes na água de irrigação acumulam-se no solo quando a água evapora. Em algumas situações, plantas cultivadas podem passar a perder água pelas raízes, ao invés de absorvê-la. Quando isso ocorre, pode-se dizer que:
	
	
	
	As células das raízes perdem água para o meio externo menos concentrado, por osmose, e tornam-se lisadas.
	
	
	As concentrações de soluto dentro e fora das células se igualam por transporte ativo de sais e as células tornam-se túrgidas.
	
	
	As células das raízes perdem água por osmose e tornam-se plasmolisadas.
	
	
	As células das raízes perdem água para o meio externo mais concentrado, por difusão facilitada, e tornam-se lisadas.
	
	
	As concentrações dos solutos dentro e fora das células se igualam por difusão facilitada da água e as células tornam-se plasmolisadas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Analise as afirmativas a seguir sobre a diferenciação celular e marque a alternativa correta:
	
	
	
	Quanto menor é a diferenciação de uma célula, maior é a sua especialização.
	
	
	Potencialidade de uma célula é sua capacidade de originar outros tipos celulares.
	
	
	Células do sangue possuem grau máximo de potencialidade, podendo originar qualquer célula do corpo de um indivíduo.
	
	
	A distribuição de funções entre as células é consequência unicamente da divisão celular.
	
	
	Células multipotentes podem se diferenciar em todos os tipos celulares de um organismo.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O intestino é o grande sítio de absorção de nutrientes. Sua estrutura tubular e suas inúmeras curvas favorecem esse trabalho. As células deste órgão possuem uma especialização de membrana que aumenta sua área de contato e assim favorece sua função. Que especialização de membrana é essa?
	
	
	
	Desmossomos
	
	
	Vilosidades
	
	
	Bomba sódio postássioFilamentos
	
	
	Junções gap
	
Explicação:
As vilosidades são uma especialização das membranas que aumentam a área de contato desta favorecendo a absorção.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O oxigênio e o gás carbônico são moléculas que atravessam a membrana plasmática da célula do local onde ocorrem em maior concentração para o local com menor concentração. Esse movimento é um tipo de transporte conhecido como:
	
	
	
	Difusão facilitada.
	
	
	Bomba de sódio e potássio.
	
	
	Transporte ativo.
	
	
	Osmose.
	
	
	Difusão simples
	
Explicação:
a passagem de moléculas de oxigênio e de gás carbônico pela membrana plasmática da célula,  do local onde ocorrem em maior concentração para o local com menor concentração denomina-se difusão simples.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O desmossomo é uma especialização de superfície celular, cuja função é:
	
	
	
	b) Permitir o intercâmbio de citoplasma entre as células.
	
	
	a) Aumentar a superfície celular.
	
	
	e) Dar maior aderência entre as células.
	
	
	d) Limitar a difusão intracelular.
	
	
	c) Favorecer a pinocitose.
	
Explicação:
Desmossomos, que servem para unir fortemente as células umas às outras
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A comunicação celular tem como base o reconhecimento de uma molécula sinalizadora (molécula informacional) por uma proteína receptora. Para que ocorra a formação dos tecidos, multiplicação celular, fagocitose, síntese de anticorpos, atração de leucócitos para defesa, coordenação do metabolismo e muitas outras atividades celulares é essencial que haja troca de sinais químicos entre as células. Entre as opções, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	Sinalização parácrina: moléculas sinalizadoras (mediadores locais) agem em múltiplas células-alvo, próximas do local de sua síntese, exemplo são os neurotransmissores.
	
	
	As células se comunicam mandando sinais elétricos ou químicos, que regulam as atividades celulares, respostas a estímulos do meio ambiente e outras.
	
	
	Existem 3 tipos principais de junções celulares: junções oclusivas (apertadas), junções de ancoragem (aderentes, desmossomos e hemidesmossomos) e junções gap (ou comunicantes).
	
	
	Sinalização endócrina: célula responde a substâncias liberadas por ela mesma, como carboidratos. As moléculas sinalizadoras permanecem na célula local. 
	
	
	Sinalização autocrina: a molécula sinalizadora age na mesma célula que a liberou. As moleculas mediadoras são sinalizadores locais, como alguns fatores de crescimento
	
Explicação:
Na sinalização endócrina as moléculas sinalizadoras são hormônios, que se espalham por todo o organismo por meio da corrente sanguínea e agem em células muito distante do local onde foram produzidas.
	
		
		Dúvidas catalogadas relacionadas com esta questão
	
	
	
		
	difusão simples
	
	
	
	 TRANSPORTES ATRAVÉS DA MEMBRANA (TRANSPORTES PASSIVO E ATIVO)
	
		
	
	TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA
	
	
	
	
		Dúvidas catalogadas relacionadas com esta questão
	
	
	
	
	
		
	difusão simples
	
	
	
	
	 ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA
	
	
	 COMUNICAÇÕES INTERCELULARES
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Um exemplo clássico de movimentação de íons pela mambrana citoplasmática é a bomba de sódio e potássio. É feito por uma proteína que, gastando energia, consegue transportar esses dois íons ao mesmo tempo. O nome deste tipo de transporte é:
	
	
	
	Osmose
	
	
	Difusão facilitada
	
	
	Endocitose
	
	
	Transporte ativo
	
	
	Difusão simples
	
Explicação:
Um exemplo clássico de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
É feito por uma proteína que, gastando energia, consegue transportar esses
dois íons ao mesmo tempo.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A insulina é muito importante para que a glicose seja transportada para o interior das células hepáticas onde é então armazenada na forma de glicogênio. O transporte é feito por uma proteína carreadora presente na membrana das células hepáticas. O tipo de transporte que ocorre neste caso é:
	
	
	
	fagocitose.
	
	
	transporte ativo
	
	
	difusão simples
	
	
	osmose
	
	
	difusão facilitada
	
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Compartimento de células eucarióticas onde estão os cromossomos é o:
	
	
	
	Peroxissomo
	
	
	Retículo endoplasmático Liso
	
	
	Núcleo
	
	
	Retículo endoplasmático Rugoso
	
	
	Complexo de Golgi
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Células epiteliais, hepáticas e espermatozóide do ser humano possuem, RESPECTIVAMENTE:
	
	
	
	46, 23 e 23 cromossomos.
	
	
	23, 23 e 23 cromossomos.
	
	
	23, 23 e 46 cromossomos.
	
	
	23, 46 e 23 cromossomos.
	
	
	46, 46 e 23 cromossomos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação aos envoltórios celulares, podemos afirmar que:
	
	
	
	todas as células dos seres vivos têm membrana celular.
	
	
	somente as células animais têm parede celular
	
	
	todas as células dos seres vivos têm parede celular.
	
	
	os fungos e bactérias não têm parede celular
	
	
	somente as células vegetais têm membrana celular
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com o código genético cada nucleotídeo representa um códon e cada códon codifica um determinado aminoácido. Se uma célula estivesse produzindo uma proteína de 60 aminoácidos, o RNA mensageiro que codificasse a proteína teria:
	
	
	
	340 nucleotídeos
	
	
	60 nucleotídeos
	
	
	240 nucleotídeos
	
	
	180 nucleotídeos
	
	
	300 nucleotídeos
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Qual das sequências abaixo corresponde ao produto de transcrição do segmento AAT CAC GAT de uma fita de DNA?
	
	
	
	AAUCACGAU
	
	
	TTACTCGTA
	
	
	UUAGUGCUA
	
	
	TTAGTGCTA
	
	
	UUACUCGUA
	
Explicação:
Na Transcrição, as informações genéticas da molécula de DNA são transferidas para uma molécula de RNA mensageiro que é sintetizada. o RNA apresenta adenina, a citosina e guanina da mesma forma que o DNA. No entanto, a base uracila entra no lugar da timina, que é exclusiva do DNA.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No citoplasma de células eucariotas, existem estruturas revestidas por unidade de membrana. Assinale a estrutura celular revestida por membrana dupla: (PUC-MG)
	
	
	
	Complexo de Golgi.
	
	
	Retículo endoplasmático rugoso.
	
	
	Retículo endoplasmático liso.
	
	
	Lisossomo.
	
	
	Carioteca.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		As microvilosidades presentes nas células do epitélio intestinal têm a função de:
	
	
	
	produzir grande quantidade de ATP, necessária ao intenso metabolismo celular.
	
	
	aumentar a superfície de absorção.
	
	
	aumentar a aderência entre uma célula e outra.
	
	
	secretar muco.
	
	
	sintetizar enzimas digestivas.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sabe-se que as células epiteliais acham-se fortemente unidas, sendo necessária uma força considerável para separá-la. Isso se deve à ação:
	
	
	
	dos desmossomos, junções de ancoragem que asseguram adesão entre duas células.
	
	
	dos centríolos, organelas que asseguram a adesão entre as células.
	
	
	da substância intercelular, pela sua grande quantidade de água e fibras.
	
	
	do ATP, que se prende às membranas plasmáticas das células vizinhas.
	
	
	da parede celular celulósica, pela sua resistência e flexibilidade.
	
		Ao observarmos a imagem da estrutura de uma bactéria fornecida com o uso de um microscópio eletrônico de transmissão, demonstrando detalhes da estrutura interna e delimitante deste ser vivo, é possível afirmar a presença de qual estrutura localizada mais externamente na célula que compõe este ser vivo?
		
	
	Carioteca
	
	Citoesqueleto

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