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Biomecânica e Cinesiologia no Treinamento de Força

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1 CINESIOLOGIA E BIOMECANICA
A biomecânica é determinada como o estudo dos princípios mecânicos do organismo, ela investiga o movimento sob seus aspectos, suas causas e seus efeitos, utilizando-se de métodos da mecânica (MANFRÉ,2016). Biomecânica busca por meio do estudo do movimento minimizar desgastes e futuras lesões nos praticantes de musculação e outras práticas esportivas, compreendendo a execução correta dos seus vários seguimentos corporais afim de uma melhor eficácia (PORTELA et al, 2017). 
Segundo Soares Brandão, 2013 a cinesiologia é responsável pelo estudo da estrutura humana, de seus movimentos e seus respectivos planos e eixos onde esse movimento ocorre. Assim, é importante que o profissional de educação física conheça e estude esses planos, eixos e articulações que estão envolvidas nas diversidades de movimentos utilizados no dia-dia.
 A Biomecânica estuda diferentes áreas relacionadas ao movimento do ser humano, incluindo o funcionamento de músculos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos, cargas e sobrecargas de estruturas específicas, fatores que influenciam o desempenho e sistema de alavancas. Neste projeto o foco será analisar os grupos musculares (estabilizadores, agonista e antagonista) recrutados durante o treinamento de força de uma adolescente de 18 anos de idade, sedentária.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Bouchard (2003) A crescente mudança tecnológica do mundo moderno tem beneficiado o aumento do comportamento sedentário e a diminuição da atividade física diária, apresentando como consequências o desenvolvimento de diversas doenças e maior risco de mortalidade. Esse estilo de vida tem-se estabelecido nas mais variadas realidades econômicas e em diversas idades, os quais adotam cada vez mais cedo hábitos de vida prejudiciais à saúde (NAHAS, 2006). 
Há diferenças entre os sexos em relação aos determinantes da prática de atividades físicas, e consequentemente ao sedentarismo. O sexo feminino tem o maior numero de sedentários que o masculino, pois o sexo masculino ganho maior apoio social dos pais e dos amigos para prática de atividades físicas, enfrentam menos barreiras para se envolverem com alguma atividade física. As do sexo feminino apresentam atitudes mais negativas quanto à prática de atividades físicas, enfrentam mais barreiras quando destinadas a realização de atividade física e percebem o ambiente de forma mais adversa e menos favorável (FARIAS et al.,2011).
A prática regular de exercício físico é uma excelente forma de promoção à saúde e combate ao comportamento sedentário e inatividade física. Além dos benefícios de ordem biológica, o exercício físico contribui de forma significativa na melhoria da socialização, promovendo a melhora da saúde mental e a quebra de tensão das atividades cotidianas (NIEMAN, 2011). Além de representar um componente importante para um estilo de vida saudável e para promoção da saúde, a atividade física atua na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (FARIAS et al., 2011).
Conforme citado por Guedes; et al, (2012) a atividade física é entendida como todo e qualquer movimento produzido pelo corpo, à prática de atividade física é vista como um componente multidimensional em que inclui intensidade, duração e frequência de movimento do corpo, enquanto aptidão física é definida como característica biológica voltada para a capacidade de realizar esforço físico e movimentos específicos, ela abrange diferentes componentes identificados e aperfeiçoados com a prática mais eficaz do movimento, ou seja, prática essa voltada para a área esportiva. Desta forma, estudos evidenciam e sugerem que tanto a pratica de atividade física quanto o exercício físico traz benefícios para a saúde.
Segundo ADAM, et al (2013) dentre às atividades físicas mais procuradas pode-se citar a musculação, que é uma prática sustentada nos princípios de treinamento com pesos e é um mecanismo muito eficiente na indução de respostas fisiológicas ao exercício. 
A musculação também é conhecida como treinamento de força, exercícios resistidos ou exercício contra resistência, é um método de treinamento desportivo; cujo principal meio de treinamento é os pesos como: barras, anilhas, halteres etc. e a principal capacidade física (motora) treinada é a força”, seu programa de treinamento respeita a especialidade e individualidade biológica de cada individuo (GUEDES Jr.; SOUZA Jr.; ROCHA, 2008, p. 88).
Existem diversas modalidades de treinos, sendo o treinamento de força (musculação), uma das modalidades mais procuradas e praticadas nos últimos tempos e uns de seus objetivos são: melhora no condicionamento físico, ganho de massa muscular (hipertrofia), melhora no desempenho esportivo, entre outros (ADAM, et al, 2013). Quando se refere aos grupos musculares Dangelo e Fattini (2000), enfatiza que cada músculo tem uma função diferente, e podem ser classificados em três categorias quanto a sua função: agonista (são os agentes principais na execução de um movimento), antagonista (possui ação anatômica oposta a dos agonista) e sinergistas (são os músculos que se contraem ao mesmo tempo dos agonistas).
Mediantes numerosos benefícios é de suma importância que os profissionais de Educação Física que atuam e/ou que irão atuar com a musculação e outras áreas de promoção a saúde, têm sempre a necessidade de estudar e preparar as ações que tratem desse objeto de atuação, respeitando os aspectos de planejamento e intencionalmente que sua prática pretende atingir, de maneira especial no processo de treinamento em que os alunos necessitam de orientações científicas sobre os cuidados na realização dos exercícios no seu corpo (SILVA, et al, 2013).
3 OBJETIVOS
a) Analisar os grupos musculares (estabilizadores, agonista e antagonista) recrutados durante o treinamento de força.
b) Demonstrar a realização correta do movimento para melhores resultados.
c) Observar exercícios realizados pela aluna para o ganho de força.
4 METODOLOGIA 
O estágio será realizado na academia de musculação Fisio e Forma, com supervisão do professor de Educação Física Moises da Silva Alves (cref: 026088 G/PR), com um total de 42 h, sendo 12h de observação e 30h de intervenção onde será aplicado treino de musculação para uma jovem de 18 anos de 1,57 cm e 63 Kg com característica sedentária, mãe e dona de casa com objetivo de treinamento de força - hipertrofia. 
A regência iniciará no dia vinte e quatro de setembro de dois mil e dezoito e terá previsão de término para o dia vinte e dois de outubro de dois mil e dezoito, as aulas de musculação acontecerão no período noturno das dezoito horas às vinte horas, durante quatro dias semanais (Segunda feira, quarta feira, quinta feira e sexta feira), totalizando trinta horas de regência em quatro semanas (um mês). Iniciarei a regência com a avaliação para melhor e mais seguro prescrever os exercícios. Durante o treinamento será analisado os grupos musculares (estabilizadores, agonista e antagonista) recrutados durante cada exercício. Porém, nosso maior objetivo será proporcionar a praticante um estilo de vida saudável, bem estar físico e social, com atividades devidamente prescritas.
Treino programado para Segunda Feira e Quinta Feira. O treinamento inicia- se com esteira. O foco para os treinos destes dias são costas, bíceps, ombros, adutores, adutor-glúteos. O treino programado para Quarta Feira e Sexta Feira inicia com esteira, em seguida tem foco nos músculos do peito, tríceps, abdômen (infra e obliquo), coxa (anterior e posterior). As séries e repetições são especificas para cada exercício em cada músculo trabalhado. Serão trabalhados diversos exercícios especifico para cada musculatura que se busca com o treinamento.
Os exercícios terá intervalo aproximadamente de 1-2 minutos, e o peso (Kg) de cada exercício será instruído pelo professor para melhor desenvolvimento.
Após o termino de regência o professor supervisor da academia continuará o treinamento, e esse treino terá duração de 50 sessões, a partir disso será prescrito um novo treino.
5- REFERÊNCIAS
ADAM, B etal. Conhecimento nutricional de praticantes de musculação de uma academia da cidade de São Paulo. Associação Brasileira de nutrição esportiva, São Paulo, v. 2, n.1, p. 24-36, 2013.
BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. Barueri: Manole, 2003. 
BRANDRÃO, Demétrius Cavalcanti; SOARES, Juliana Leite. Análise qualitativa de três exercícios utilizados em musculação para o grupamento costas. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo, v.7, n.41, p.473-476. Set/Out. 2013. ISSN 1981-9900.
DANGELO, José Geraldo, FATTINI, Carlos Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
FARIAS JÚNIOR, J. C. Prática de atividade física e fatores associados em adolescentes no Nordeste do Brasil, João Pessoa, 2011.
GUEDES, D. P et al. Aptidão física relacionada à saúde de escolares: programa fitnessgram. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 18, N° 2 – Mar/Abr, 2012.
GUEDES Jr., D. P.; SOUZA Jr., T. P.; ROCHA, A. C. Treinamento personalizado em musculação. São Paulo: Phorte, 2008.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006.
MANFRÉ, JOÃO PAULO. Cinesiologia Biomecânica: Amplitude de movimento. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 192 p, 2016.
NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: teste e prescrição de exercícios. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.
PORTELA, J. P et al. Biomecânica e Cinesiologia. Sobral/CE: 1°ed, 2017. 
SACCO, I. C. N et al. Análise Biomecânica e Cinesiológica de posturas mediante fotografia digital: estudo de casos. Revista Brasileira Cinesiologia e Movimento. Brasília v. 11 n. 2 p. 25-33 junho, 2003.
SILVA, Joseny F. da et al. As academias de musculação como espaços educativos não formais. Educação Física em Revista – EFR. v. 7, n. 2, p. 03-17, 2013.

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