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DIR CONST II - RESUMO DE CONTEÚDO - 2ª PARTE - 30 03 2020

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CAPÍTULO XVIII – DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
1. As funções do Estado e a separação de Poderes 
Atualmente, a separação de poderes se assenta na independência e na harmonia entre 
os órgãos do Poder político. Isso significa que, não obstante a independência orgânica, no 
sentido de não haver entre eles qualquer subordinação ou dependência no que tange ao 
exercício de suas funções, a Constituição Federal instituiu um mecanismo um mecanismo de 
controle mútuo, onde há interferências, que visam ao estabelecimento de um sistema de freios 
e contrapesos, à busca do equilíbrio necessário à realização do bem da coletividade e 
indispensável para evitar o arbítrio e o desmande de um em detrimento do outro especialmente 
dos governados. (checks and balances). 
Não se afigura mais possível falar em ‘tripartição de funções’. Esta quantificação se 
justifica apenas diante da separação orgânica das funções judiciárias, legislativas e 
administrativas, titularizadas por três ‘poderes’. Entretanto, a partir da possibilidade de que 
cada qual destes poderes exerça mais do que uma única função, não há razão para dizer que 
elas se resumem a três. (Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, CPIs – Poderes de investigação). 
2. Do Poder Legislativo 
2.1. Órgãos do Poder Legislativo 
A Constituição brasileira proveu a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
de competência legislativa que a exercem por meio de seus órgãos legislativos próprios. Por 
isso há entre nós órgãos legislativos da União (Congresso Nacional), dos Estados 
(Assembléias Legislativas), do Distrito Federal (Câmara Legislativa) e dos Municípios (Câmara 
de Vereadores). 
2.1.1. Da União: O Congresso Nacional. O bicameralismo. As Casas e a composição do 
Congresso Nacional 
O órgão do Poder legislativo da União é o Congresso Nacional, que se compõe da 
Câmara dos Deputados e do Senado Federal. É característica das Federações o sistema 
bicameral, ou de duas casas, diante da necessidade de uma delas representar a vontade dos 
Estados federados na formação da vontade nacional. E ao Senado foi atribuída a missão de 
representar a vontade dos Estados federados, razão por que a distribuição de Senadores por 
Estados é absolutamente a mesma. O sistema bicameral, que se adota apenas no âmbito do 
órgão legislador da União é decorrência, portanto, da forma federaitva. 
A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema 
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 
O Senado Federal é a casa legislativa representativa dos Estados e do Distrito Federal, 
composta por Senadores eleitos segundos princípio majoritário. Cada Senador será eleito com 
dois suplentes. 
2.1.2. Dos Estados: As Assembléias Legislativas dos Estados e a Câmara Legislativa do 
Distrito Federal. Composição 
O órgão do Poder legislativo dos Estados é a Assembléia Legislativa, que é o órgão 
unicameral composto de deputados estaduais também eleitos pelo sistema proporcional para 
mandato de 4 anos. 
O número de deputados á Assembléia corresponderá ao triplo da representação do 
Estado na Câmara dos deputados (art. 27). 
Será de 4 anos o mandato dos Deputados Estaduais1, aplicando-sê-lhes as regras 
constitucionais sobre o sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de 
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
 
1 O § 1º do art. 27 da Constituição do Brasil define em quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais. 
A norma que, alterando a regra da Constituição Estadual de Roraima (Emenda n. 16, de 19 de outubro de 
De um modo geral, compete à Assembléia Legislativa dispor sobre seu regimento 
interno, policia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos, 
cumprindo a lei sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 
2.1.3. Dos Municípios: As Câmaras de Vereadores dos Municípios. Composição 
O órgão do Poder legislativo dos Municípios é a Câmara de Vereadores, que é o órgão 
unicameral composto por vereadores eleitos pelo sistema proporcional, em número 
proporcional à população do Município2. 
O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o 
montante de 5% da receita do Município (art. 29, VII). 
2.2. Organização interna do Poder Legislativo 
Compreende a estruturação de órgãos indispensáveis à condução de seus trabalhos e 
ao desempenho de suas atividades. 
Entre os seus órgãos internos fundamentais, há a mesa diretora, as comissões 
parlamentares e os órgãos administrativos e de polícia interna. 
2.2.1. A Mesa Diretora 
É o órgão de direção da casa legislativa pela condução dos trabalhos legislativos e 
administrativos. No Poder legislativo da União, existe uma Mesa diretora da Câmara dos 
Deputados, uma Mesa diretora do Senado e uma Mesa diretora do Congresso Nacional. 
A mesa da Câmara e do Senado compõe-se, respectivamente, de deputados e 
senadores eleitos pelos seus próprios pares para mandato de 2 anos, vedada a recondução 
para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente (art. 57, § 4º). 
A mesa do Congresso Nacional, que se compõe conjuntamente de deputados e 
senadores, não é formada por eleição, pois a Constituição já indicou quais serão os seus 
membros, entre aqueles que compõem as Mesas da Câmara e do Senado Federal. 
2.2.2. As Comissões Parlamentares 
Órgãos de natureza técnica competentes para examinar as propostas legislativas em 
curso em curso nas casas legislativas e sobre elas emitir pareceres ou para controlar e 
investigar os fatos relevantes e determinados. 
2.2.2.1. Comissões permanentes 
São aquelas criadas para durarem por tempo indefinido. Elas existem e permanecem 
por sucessivas legislaturas e são instituídas em razão da matéria. 
 
2005) permite a extensão do mandato pela alteração da data de posse dos eleitos em 2006, colide, 
frontalmente, com aquela regra. A autonomia estadual tem os seus limites definidos pela Constituição da 
República. (ADI 3.825, Plenário, rel. Min. Carmen Lúcia, DJ 28/11/2008) 
2 O artigo 29, inciso IV da Constituição Federal, exige que o número de Vereadores seja proporcional à 
população dos Municípios, observados os limites mínimos e máximos fixados pelas alíneas a, b e c. 
Situação real e contemporânea em que Municípios menos populosos têm mais Vereadores do que outros 
com um número de habitantes várias vezes maior. Casos em que a falta de um parâmetro matemático 
rígido que delimite a ação dos legislativos Municipais implica evidente afronta ao postulado da isonomia. 
Princípio da razoabilidade. Restrição legislativa. A aprovação de norma municipal que estabelece a 
composição da Câmara de Vereadores sem observância da relação cogente de proporção com a 
respectiva população configura excesso do poder de legislar, não encontrando eco no sistema 
constitucional vigente. Parâmetro aritmético que atende ao comando expresso na Constituição Federal, 
sem que a proporcionalidade reclamada traduza qualquer afronta aos demais princípios constitucionais e 
nem resulte formas estranhas e distantes da realidade dos Municípios brasileiros. Atendimento aos 
postulados da moralidade, impessoalidade e economicidade dos atos administrativos (CF, artigo 37). 6. 
Fronteiras da autonomia municipal impostas pela própria Carta da República, que admite a 
proporcionalidade da representação política em face do número de habitantes. Orientação que se 
confirma e se reitera segundo o modelo de composição da Câmara dos Deputados e das Assembléias 
Legislativas (CF, artigos 27 e 45, § 1º). (RE 197.917, Plenário, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 07/05/2004) 
2.2.2.2. Comissões temporárias 
São aquelas criadas para fins específicos e duram o tempo necessário para conclusão 
de seus trabalhos ou no prazo previamente fixado. São comissões especiais. 
2.2.2.3. Comissões mistas 
São aquelas criadas no âmbito do Congresso Nacional e se compõem conjuntamente 
de deputados e senadores. Podem ser permanentes ou temporárias. Exemplo: comissãopara 
examinar as medidas provisórias antes de serem apreciadas pelas casas separadamente (art. 
62, § 9º) e a comissão de orçamento (art. 166, § 1º). 
2.2.2.4. Comissões de inquérito 
São comissões necessariamente temporárias, que podem ser criadas pela Câmara dos 
Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de 
um terço de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo. Terão 
poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Esse poder de investigação 
constitui uma função típica do Legislativo, ao lado da função de legislar, e merecedora de 
idêntico prestigio. Fiscalizar compreende a atividade de controle e de investigação. 
Conceito. As Comissões Parlamentares de Inquérito são comissões temporárias que 
podem ser criadas no âmbito do Congresso Nacional (mistas) ou em cada uma das Casas 
Legislativas, com o objetivo específico de investigar fato ou fatos determinados, para apuração 
de responsabilidades, por período certo. São órgãos que instauram um procedimento 
administrativo de feição política, de cunho meramente investigatório, semelhante ao inquérito 
policial e o inquérito civil público. 
Finalidade. É tão-somente apurar o fato certo de determinado para o qual foram 
constituídas, em exercício de prerrogativa diretamente ligada ao papel político do Congresso 
Nacional no acompanhamento de assuntos nacionais. 
Natureza. Tem natureza inquisitiva, não se aplicando às CPIs os princípios do 
contraditório e ampla defesa. Podem decretar o sigilo das investigações e limiar a reunião às 
presenças do indiciado, das testemunhas e dos advogados, e mesmo assim, quanto a estes, 
quando acompanharem os seus constituídos. 
Requisitos. Segundo a Constituição, as CPIs só podem ser criadas (i) a requerimento 
de um terço dos membros de cada Casa Legislativa (quando atuarem em separado) ou do 
Congresso Nacional (quando as Casas atarem em conjunto); (ii) para apuração de fato 
determinado; (iii) por prazo certo. 
Minorias. As CPIs constituem importante instrumento de controle à disposição das 
minorias parlamentares, tendo em vista que podem ser criadas por ato da respectiva mesa, 
mediante requerimento de um terço dos membros de cada Casa Legislativa ou do Congresso 
Nacional. Não há necessidade de deliberação plenária para a criação da Comissão3. 
Podres. As CPIs terão poderes de investigação próprio das autoridades judiciais, além 
de outros previstos nos regimentos internos das Casa Legislativas. A Constituição é a sede em 
que se fixam os poderes das CPIs e o parâmetro para verificação da pertinência das 
estatuições feitas por outros dispositivos. 
 
3 Atendidas tais exigências (CF, art. 58, § 3º), cumpre, ao Presidente da Casa legislativa, adotar os 
procedimentos subseqüentes e necessários à efetiva instalação da CPI, não lhe cabendo qualquer 
apreciação de mérito sobre o objeto da investigação parlamentar, que se revela possível, dado o seu 
caráter autônomo (RTJ 177/229 - RTJ 180/191-193), ainda que já instaurados, em torno dos mesmos 
fatos, inquéritos policiais ou processos judiciais. A prerrogativa institucional de investigar, deferida ao 
Parlamento (especialmente aos grupos minoritários que atuam no âmbito dos corpos legislativos), não 
pode ser comprometida pelo bloco majoritário existente no Congresso Nacional e que, por efeito de sua 
intencional recusa em indicar membros para determinada comissão de inquérito parlamentar (ainda que 
fundada em razões de estrita conveniência político-partidária), culmine por frustrar e nulificar, de modo 
inaceitável e arbitrário, o exercício, pelo Legislativo (e pelas minorias que o integram), do poder 
constitucional de fiscalização e de investigação do comportamento dos órgãos, agentes e instituições do 
Estado, notadamente daqueles que se estruturam na esfera orgânica do Poder Executivo. (MS 24.831, 
Plenário, rel. Min. Celso de Mello, DJ 04/08/2006) 
Podem as autoridades exercer todos os poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais? Segundo entendemos, não podem as CPIs determinar prisões, buscas e 
apreensões domiciliares e interceptações de comunicações telefônicas, providências esta que 
se inserem no âmbito da chamada reserva constitucional de jurisdição. 
Podem os Poderes Legislativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
investigar fatos de suas competências por meio de CPIs, com obediência de certas normas da 
Constituição Federal. 
2.2.2.5. Representativa 
Exercer uma atividade de representação, durante o recesso, do Congresso Nacional. 
2.2.3. A Polícia Legislativa e Órgãos Administrativos 
A polícia legislativa é o órgão de segurança interna das casas legislativas, responsável 
pelas atividades de polícia, porém limitada ao âmbito dos fatos ocorridos no recinto da Câmara, 
do Senado e do Congresso. Os órgãos administrativos são os responsáveis pelas atividades 
administrativas atinentes ao Poder legislativo, compondo uma verdadeira administração pública 
interna. 
2.3. O funcionamento dos Órgãos do Poder Legislativo 
Os órgãos do Poder legislativo desenvolvem as suas atividades dentro de 
determinados períodos, que compreendem a legislatura (4 anos), as sessões legislativas 
(reuniões anuais) e as sessões (reuniões diárias). 
2.3.1. A legislatura 
A legislatura é o período dentro do qual funciona cada órgão legislativo, com a sua 
composição. Terá duração de 4 anos e corresponde à duração do mandato do deputado 
federal (de 01 de fevereiro de determinado ano e se encerra no dia 31 de janeiro quatro anos 
depois). 
2.3.2. As sessões legislativas 
Cada legislatura compreende quatro sessões legislativas. Sessão legislativa é o 
período anual de funcionamento das casas legislativas. 
2.3.2.1. Ordinária 
A sessão legislativa ordinária corresponde ao próprio período anual e compreende dois 
períodos que são intercalados por um recesso. Vai de 02/02 até 17/07 (1º período) e recomeça 
no dia 1/08 até22/12 (2º período). A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação 
do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (art. 27, § 2º). 
2.3.2.2. Extraordinária 
A sessão legislativa extraordinária é aquele que ocorre durante o recesso parlamentar 
quando convocada nos termos do art. 57, § 6º, da Constituição. 
O Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, 
ressalvado a hipótese do § 8º, do art. 57, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em 
razão da convocação. Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação 
extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta de 
convocação (art. 57, § 8º). 
2.3.3. As sessões 
As sessões são reuniões diárias dos órgãos legislativos. 
2.3.3.1. Ordinária 
As sessões ordinárias são reuniões diárias que ocorrem no horário normal de 
expediente. 
2.3.3.2. Extraordinária 
As sessões extraordinárias são reuniões diárias que ocorrem fora do horário normal de 
expediente.Não precisam ser convocadas nos mesmos moldes de convocação da sessão 
legislativa extraordinária. 
2.3.4. As sessões preparatórias 
As sessões preparatórias são aquelas destinadas à posse dos membros das casas 
legislativas e à eleição das respectivas mesas. Cada uma das casas legislativas se reunirá em 
sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura. 
2.4. As atribuições do Congresso Nacional 
O Congresso Nacional dispõe de competências legislativas e de competências políticas 
próprias. 
Como órgão do Poder legislativo da União, compete-lhe, através de suas causas e com 
sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência legislativa 
da União (ver incisos do art. 48). 
Porém, como órgão político, dispõe de competência exclusiva para, por si e sem a 
sanção do Presidente da República. (ver incisos do art. 49). 
2.5. As atribuições da Câmara dos Deputados (art. 51) 
Além de sua normal atividade legislativa, a Câmara dos Deputados dispõe de 
competência privativa(ver. incisos do art. 51). 
2.6. As atribuições do Senado Federal (art. 52) 
O Senado Federal também goza de importantes competências políticas privativas, 
afora as suas atividades legislativas, são elas: ver incisos do art 52. 
2.7. Quorum das deliberações (art. 47) 
A regra para a deliberação das casas legislativas e de suas comissões é a maioria 
simples ou relativa, que varia em consonância com a presença dos membros da casa 
legislativa. A única exigência da Constituição é que estejam presentes pelo menos a maioria 
absoluta, sob pena de não haver quorum para deliberar. 
O quorum de exceção, que só se aplica quando houver disposição constitucional 
expressa, pode envolver os quoruns de maioria absoluta (exigida, por exemplo, para aprovação 
de leis complementares), maioria de 3/5 (exigida para a aprovação de Emenda Constitucional) 
e maioria de 2/3 (exigida para a Câmara dos Deputados admitir a acusação contra o 
Presidente da República ou para o Senado condenar o Presidente da República por crime de 
responsabilidade). São maiorias qualificadas.

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