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PAREDE TORÁCICA I

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PAREDE TORÁCICA I
Constituintes da parede torácica osteocartilagínea (ossos e articulações). 
Limites das aberturas superior e inferior da caixa torácica (osteocartilagínea). 
Movimentos da parede torácica. 
Identificação da cavidade torácica. 
Localização e divisões do mediastino.
1. Quais os constituintes da parede torácica?
2. Quais ossos e articulações constituem a parede torácica (caixa torácica osteocartilagínea)?
3. Quais são os limites das aberturas superior e inferior da caixa torácica (osteocartilagínea)?
4. Quais os movimentos da parede torácica?
5. O que é cavidade torácica?
6. O que é e quais as divisões do mediastino?
CASO CLÍNICO
Mulher, 78 anos, procurou ambulatório de ortopedia, com queixa de dor no tórax, que piorava quando da inspiração, com 8 dias de evolução, após queda de escada. Na época, procurou atendimento em emergência, onde foi realizada radiografia do tórax e orientada que seria uma contusão – mas como a dor não passava decidiu procurar ambulatório. Ao exame físico, apresentava-se com dor à palpação de arcos costais à esquerda, sendo que a mesma piorava à inspiração. Foi solicitada TC de arcos costais, a qual confirmou fratura do quinto e sexto arcos costais anteriores esquerdos. A paciente foi orientada quanto ao tratamento conservador da lesão e medicada com anti-inflamatório para uso em caso de dor.
A. Quantas costelas encontramos no corpo humano? Como as costelas são classificadas?
12 pares de costelas. Classificadas em:
• Costelas verdadeiras (costelas I a VII): Inserem-se diretamente no esterno por meio de suas próprias cartilagens costais.
• Costelas falsas (costelas VIII, IX e, geralmente, X): Suas cartilagens unem-se à cartilagem das costelas acima delas (VII); portanto, a conexão com o esterno é indireta.
• Costelas flutuantes (costelas XI, XII e, às vezes, a X): Se articulam posteriormente com as vértebras torácicas. As cartilagens rudimentares dessas costelas não têm conexão, nem mesmo indireta, com o esterno; elas terminam na musculatura abdominal posterior.
B. Cite os principais acidentes ósseos de uma costela típica.
Cabeça da costela; Lobo da costela; Tubérculo da costela; Corpo da costela;
C. Em quais articulações as costelas estão envolvidas?
Articulação costocondral: 1º par – 10º par de costelas, que é a do esterno com a cartilagem.
Articulação esternocostais: 1º par – 7º par de costelas, entre as costelas e o esterno.
D. Além das costelas e cartilagens costais quais outros elementos osteocartilagíneos constituem o esqueleto do tórax?
O esqueleto do tórax é formado pelo esterno, cartilagens costais, costelas, corpos das vértebras torácicas e o disco intervertebrado entre elas.
E. A paciente apresentava dor à inspiração. Comente sobre os movimentos das costelas na dinâmica respiratória.
Os músculos respiratórios produzem um aumento do volume da caixa torácica. Esse aumento gera diminuição intrapulmonar contraídos elevam as costelas
F. Quais estruturas torácicas delimitam o mediastino e suas subdivisões?
O mediastino estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormente e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente.
A clavícula e a escápula não fazem parte da caixa torácica.
Alguns indivíduos podem ter um par a mais ou um par a menos, mas o normal são 12 pares. Independente do sexo.
Cartilagens costais em azul.
Com quais ossos as costelas se articulam posteriormente? Ossos da coluna vertebral, especificamente as vértebras torácicas. A cada vértebra se comunica um par de costela.
1º par de costela T1
2º par de costela T2
Osteocartilagíneo Além dos ossos, os discos invertebrais e as cartilagens costais (constituídas por cartilagem hialina).
COSTELAS TÍPICAS: III a IX
Tem os seguintes componentes:
• Cabeça da costela: cuneiforme e com duas faces articulares, separadas pela crista da cabeça da costela; uma face para articulação com a vértebra de mesmo número e outra face para a vértebra superior a ela;
Articulações costovertebrais:
· Articulação da cabeça da costela;
· Articulação costotransversária;
• Colo da costela: une a cabeça da costela ao corpo no nível do tubérculo;
• Tubérculo da costela: situado na junção do colo e do corpo; uma face articular lisa articula- se com o processo transverso da vértebra correspondente, e uma face não articular rugosa é o local de inserção do ligamento costotransversário;
• Corpo da costela (diáfise): fino, plano e curvo, principalmente no ângulo da costela, onde a costela faz uma curva anterolateral. O ângulo da costela também marca o limite lateral de inserção dos músculos profundos do dorso às costelas. A face interna côncava do corpo exibe um sulco da costela, paralelo à margem inferior da costela, que oferece alguma proteção para o nervo e os vasos intercostais.
COSTELAS ATÍPICAS: I, II, X a XII são diferentes
A costela I é a mais larga (i. e., seu corpo é mais largo e quase horizontal), mais curta e mais curva das sete costelas verdadeiras. Tem uma única face articular em sua cabeça para articulação apenas com a vértebra T I e dois sulcos transversais na face superior para os vasos subclávios. Os sulcos são separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior, no qual está inserido o M. escaleno anterior;
• A costela II tem um corpo mais fino, menos curvo e é bem mais longa do que a costela I. A cabeça dessa costela tem duas faces para articulação com os corpos das vértebras T I e T II; sua principal característica atípica é uma área rugosa na face superior, a tuberosidade do músculo serrátil anterior, na qual tem origem parte desse músculo;
• A costelas XI a XII são curtas e não têm colo nem tubérculo.
O 10º par de costelas se articula com T11 
Como não tem tubérculo, as duas últimas costelas não se articulam.
Articulação sinovial, porque as costelas devem sempre se movimentar. 
ESTERNO
Articulações remanescentes
Articulação cartilagínea do tipo sínfise: Entre o manúbrio e o corpo do esterno.
Sincondrose: Entre o corpo do esterno e o processo xifoide.
1ª costela se articula com o manúbrio.
2ª costela se articula com o manúbrio já na junção do corpo.
7ª costela se articula no processo xifoide.
Ângulo do esterno. Se conseguimos palpar esse ângulo, sentimos a cartilagem da segunda costela, podendo então contar os espaços intercostais.
Articulação costocondrais: articulações cartilagíneas tipo sincondrose (sem muito movimento)
Articulação esternocostais/esternocondrais: articulações tipo sinoviais. A primeira costela é do tipo sincondrose também, praticamente não tem movimento.
MOVIMENTOS DA PAREDE TORÁCICA
Quando o diafragma desce na expiração, a cavidade torácica aumenta e quando ele sobe, a cavidade diminui.
Tem órgãos que não estão dentro da cavidade torácica, mas são protegidos pelo esqueleto torácico, exemplo o fígado, vesícula biliar, baço...
A cavidade torácica é menor que o esqueleto torácico.
A cavidade torácica pode ser dividida em 3 compartimentos. 1 compartimento para cada pulmão e outro compartimento entre eles.
· Cavidade pulmonar direita;
· Cavidade pulmonar esquerda;
· Mediastino;
Mediastino: compartimento central da cavidade torácica.
Abertura superior do tórax que limita superiormente a cavidade torácica e o diafragma que delimita inferiormente a cavidade torácica.
O mediastino pode ser dividido em mediastino superior e inferior.
Plano transverso de tórax
Entre o coração e o pericárdio é a porção anterior do mediastino inferior.
Pericárdio está na porção média do mediastino inferior.
Entre o pericárdio e as vértebras torácicas é a porção posterior do mediastino inferior.
O QUE DIFERENCIA AS TÍPICAS DAS ATÍPICAS?
Corpo, cabeça da costela.. Na atípica, a I é mais larga que as outras. 
Quem descansa nos sulcos? Vasos subclávios.
Primeiro a veia 
Distante artéria subclávia 
MOVIMENTOS
Movimento de alça de balde: o diâmetro latero-lateral aumenta e diminui.
Alavanca de bomba: Antero-superior

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