Buscar

Atomística - Números Quânticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Os números quânticos descrevem as energias dos elétrons nos átomos e são de enorme relevância quando se trata de descrever a
posição dos elétrons nos átomos.
 
Índice
 
Introdução
Número quântico principal, n
Número quântico de momento angular, l
Número quântico magnético, ml
Número quântico de spin, ms
Distribuição eletrônica no estado fundamental
Princípio da exclusão de Pauli
Diamagnetismo e Paramagnetismo
Regra de Hund
Tutorial de distribuição eletrônica
Resumo
Referências
Introdução
Existem quatro números quânticos:
número quântico principal;
número quântico de momento angular ou azimutal;
número quântico magnético
número quântico de spin
Estes quatro números quânticos, além de se complementarem, nos permitem fazer uma descrição completa dos elétrons nos átomos,
pois eles dizem o nível principal de energia do elétron, o subnível de energia, a orientação espacial da nuvem eletrônica e a orientação
do próprio elétron na nuvem. Cada combinação dos quatro números quânticos é única para um elétron.
Os primeiros três números quânticos são usados para descrever orbitais atômicos e a caracterização dos elétrons que neles se
encontram. O quarto número quântico, número quântico de spin, é utilizado na descrição do comportamento específico de cada elétron.
Assim, qualquer par de elétrons pode ter até três números quânticos iguais sendo que, neste caso, necessariamente, o quarto número
quântico deverá ser diferente, ou seja, este par de elétrons estará ocupando o mesmo orbital sendo que os elétrons apresentam spins
opostos.
Número quântico principal, n
Este número foi introduzido no terceiro postulado da teoria atômica de Niels Böhr, representando aproximadamente a distância do
elétron ao núcleo. Indicando que as órbitas possíveis são aquelas em que o elétron possuí um momento angular múltiplo inteiro de h/2π,
isto implica que o elétron não pode estar a qualquer distância do núcleo, mas somente em poucas regiões, chamadas de órbitas.
O Número quântico principal pode apresentar os seguintes valores: n = 1,2,3,4,5,6,....∞.Os números fracionários, negativos e o zero, não
são válidos para o número quântico principal.
 
Quanto maior for o valor de n, maior é a distância média do elétron ao núcleo do átomo. Cada nível de energia têm um
número máximo de elétrons que é calculado pela expressão 2 x n2.
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Introdu.C3.A7.C3.A3o
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#N.C3.BAmero_qu.C3.A2ntico_principal.2C_n
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#N.C3.BAmero_qu.C3.A2ntico_de_momento_angular.2C_l
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#N.C3.BAmero_qu.C3.A2ntico_magn.C3.A9tico.2C_ml
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#N.C3.BAmero_qu.C3.A2ntico_de_spin.2C_ms
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Distribui%C3%A7%C3%A3o_eletr%C3%B4nica_nos_%C3%A1tomos
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Princ%C3%ADpio_de_exclus%C3%A3o_de_Pauli
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Diamagnetismo_e_paramagnetismo
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Regra_de_Hund
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Tutorial_de_distribui%C3%A7%C3%A3o_eletr%C3%B4nica_
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Resumo
https://www.profpc.com.br/n%C3%BAmeros_qu%C3%A2nticos.htm#Refer.C3.AAncias
A partir do 4 º nível (n > 4). 2 n2 é o número máximo de elétrons teoricamente possível em cada nível. Entre os átomos
conhecidos, em seus estados fundamentais. O número máximo de elétrons nesses níveis é:
 
 
Número quântico de momento angular, azimutal ou secundário, l
O número quântico de momento angular, ou azimutal, informa-nos sobre a forma das orbitais. Foi introduzido por Sommerfeld, pois
verificou-se que um elétron, numa mesma órbita, apresentava energias diferentes. Tal fato não é possível se as órbitas forem circulares.
Sommerfeld sugeriu que as órbitas são elípticas, pois elipses apresentam diferentes excentricidades, ou seja, distâncias diferentes do
centro, gerando energias diferentes para uma mesma camada eletrônica.
O número quântico secundário indica a energia do elétron no subnível. Um nível de energia n é formado por n subníveis de energia,
cujos valores de l variam de 0 a (n - 1). Como, teoricamente, são também possíveis infinitos subníveis de energia. Entre os átomos
conhecidos em seus estados fundamentais, os subníveis conhecidos são quatro, com os valores de l iguais a 0, 1, 2, 3, em ordem
crescente de energia.
Esses subníveis são representados pelas letras s, p, d, f, respectivamente. O nome dos orbitais (s, p, d, f) vem dos nomes dados às linhas
do espectro do Hidrogênio em Inglês: s para sharp (afiado), p para principal (principal), d para diffuse (difuso), e f para fundamental
(fundamental).
Os subníveis teóricos, com l = 4, 5, 6, ..., são representados pelas letras g, h, i, ..., na seqüência alfabética. A representação de cada
subnível é feita pelo valor de n, seguido da letra que indica o subnível (s, p, d, f). 
Exemplo: 1s ® representa o subnível s (l = 0) do 1 º nível
Com isso ficamos com:
Os valores atribuídos para o número quântico secundário l são 0, 1, 2, 3, ... n – 1.
O número máximo de elétrons, em cada subnível, é dado pela equação 2 (2l + 1). Considerando apenas os subníveis conhecidos, com isso
temos:
Podemos comparar as energias de subníveis de diferentes níveis de energia pelo valor da soma (n + l). Quanto maior for o valor dessa
soma, maior será a energia do subnível no caso de igual valor para (n + l), terá maior energia o subnível com maior valor de n. Veja:
O número quântico secundário define o formato do orbital e localiza o elétron no seu subnível de energia:
® l = 0, orbitais s, com formato esférico
® l = 1, orbitais p, com formato de dois lóbulos e um nódulo
® l = 2, orbitais d, com formato de quatro lóbulos e dois nódulos
® l = 3, orbitais f, com formato de oito lóbulos e quatro nódulos
    Modelo quântico do átomo de sódio.
 
 
Diferença entre órbita e orbital
Enquanto órbita  indica uma trajetória regular do elétron em torno do núcleo, orbital  indica uma região do espaço onde há grande
probabilidade de encontrarmos um elétron. Didaticamente, é a tradução de um conceito clássico determinista para outro quântico e
probabilístico. Os orbitais estão relacionados com subníveis de energia nos quais os elétrons se situam dentro do nível principal.
Cada suborbital pode comportar até 2 elétrons, desta forma o número de elétrons que estes orbitais podem acomodar pode ser
representado por:
 
Número quântico magnético, ml
O número quântico magnético, que foi estabelecido também por Sommerfeld, especifica a orientação permitida para uma nuvem
eletrônica no espaço, sendo que o número de orientações permitidas está diretamente relacionado à forma da nuvem (designada pelo
valor de l). Dessa forma, este número quântico pode assumir valores inteiros de -l, passando por zero, até +l.
O número de orbitais em cada subnível é dado pela equação (2 l + 1):
l = 0 : corresponde ao subnível s, onde existe somente uma orientação (ml = 0).
Subnível s: possui forma esférica e portanto apenas uma orientação.
 
l = 1 : corresponde ao subnível p, onde existem três orientações permitidas, que surgem em decorrência dos três valores
de ml (+1, 0, -1). Os três orbitais p são denominados px, py e pz e são orientados de acordo com os três eixos cartesianos (x, y e
z).
Subníveis p: três orientações possíveis, que coincidem com os três eixos cartesianos
 
l = 2 : corresponde ao subnível d onde existem cinco orientações permitidas, ou seja, cinco valores de ml (-2, -1, 0, +1, +2). São
designados por dz
2 (orientação coincidente com o eixo z), dx
2
-y
2 (orientação coincidente com os eixos x e y,
simultaneamente), dxy(orientado entre os eixos x e y), dyz (orientado entre os eixos y e z) e dxz (orientado entre os eixos x e z).
orbitais d: cinco orientaçõespossíveis
 
l = 3 : corresponde ao subnível f onde existem sete orientações permitidas, ou seja, sete valores de ml (-3, -2, -1, 0, +1, +2, +3).
Os orbitais  f  apresentam formas ainda mais exóticas, que podem ser derivadas da adição de um plano nodal às formas dos
orbitais d. Apresentam n-4 nós radiais:
 
Na Tabela Periódica temos a seguinte notação para os orbitais atômicos de valência:
 
Número quântico de spin, ms
Spin é o movimento de rotação do elétron em torno do seu eixo.
O movimento do elétron ao redor do núcleo atômico gera um campo magnético externo. Por outro lado, o movimento de rotação do
elétron em torno do seu eixo gera outro campo magnético. A mecânica quântica estabelece que a interação desses dois campos
magnéticos é quantizada e são possíveis apenas dois estados. Esses dois campos magnéticos ou se orientam paralelamente e no mesmo
sentido ou paralelamente e em sentidos opostos. Às duas orientações do spin eletrônico estão associadas energias diferentes,
embora muito próximas uma da outra. Foram introduzidos os números quânticos + ½ e – ½ para os dois spins possíveis, denominados
spin paralelo e spin antiparalelo.
Uma maneira de se fazer a comprovação experimental da existência do spin do elétron é a seguinte. Faz-se um feixe de átomos de
hidrogênio, H(g) (1 próton e 1 elétron), passar através de um campo magnético não homogêneo. Verifica-se que o feixe divide-se em
dois, com igual número de átomos. Metade dos átomos de H(g) do feixe original tem o seu elétron com spin paralelo e a outra metade,
com spin antiparalelo. Por isso, metade dos átomos de H (g) é desviada para uma região e a outra metade para a região oposta. Como o
spin eletrônico é quantizado, não existem estados intermediários e o feixe de átomos de átomos de H(g) é dividido em apenas dois
outro feixes:
 
Distribuição Eletrônica no Estado Fundamental
•CAMADAS ELETRÔNICAS OU NÍVEIS DE ENERGIA
Para os elementos atuais, os elétrons estão distribuídos em sete camadas eletrônicas (ou sete níveis de energia). As camadas são
representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q ou 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia. Até o momento, temos o seguinte número
máximo de elétrons nas camadas.
•SUBNÍVEIS DE ENERGIA
Em cada camada, os elétrons estão distribuídos em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s, p, d e f (subníveis
usados até Z =114). O número máximo de elétrons que cabe em cada subnível é o seguinte.
O número de subníveis conhecidos em cada camada é dado pela tabela a seguir.
 
Princípio de exclusão de Pauli
Proposto em 1925, na tentativa de explicar algumas das propriedades dos elétrons nos átomos, o Princípio de exclusão de Pauli postula
que “Em um sistema fechado, dois elétrons não podem ocupar o mesmo estado”. Em outras palavras, dois elétrons não podem ter os 4
números quânticos idênticos. Assim, podemos aplicar isto à um esquema chamado de diagrama de construção (Aufbau), que explica a
ordem de preenchimento dos orbitais de átomos multieletrônicos:
Os elétrons preenchem sucessivamente os subníveis de energia em ordem crescente de energia, com o número máximo de elétrons
permitido em cada subnível.
Como seqüência da regra do aufbau, somente o subnível de maior energia preenchido poderá ter número de elétrons menor que o
permitido, ou seja, somente o subnível de maior energia preenchido poderá estar incompleto.
 
A ordem de preenchimento é 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d… A regra mnemônica a seguir ajuda bastante na
compreensão do princípio da construção, uma vez que não é muito prático desenhar o diagrama acima cada vez que se deseja fazer a
distribuição eletrônica de um átomo.
O diagrama de Möeller também pode ser utilizado para 
determinar a ordem em que se deve preencher os orbitais
atômicos (de menor a maior energia).
Diamagnetismo e paramagnetismo
O átomo mais simples a seguir ao hidrogênio é o hélio, que tem 2 elétrons. A configuração eletrônica do hélio é:
O princípio da exclusão de Pauli é, como referimos, um dos princípios fundamentais da mecânica quântica e pode ser testado por
simples observação da experiência. Se os dois elétrons no hélio tivessem os mesmos quatro números quânticos, ou seja o mesmo spin (o
que quer dizer spins paralelos), o campo magnético total era a soma devida aos dois elétrons. Assim o hélio seria paramagnético.
Substâncias paramagnéticas são aquelas que são atraídas por um magnete. Por outro lado se os spin forem antiparalelos os campos
magnéticos cancelam-se e a substância é diamagnética. Substâncias diamagnéticas são levemente repelidas por um magnete.
A experiência mostra que o hélio é diamagnético, o que está de acordo com o princípio de Pauli.
O lítio tem 3 elétrons, logo a configuração eletrônica será:
O lítio é de fato paramagnético. Mas porque é a orbital 2s de menor energia que as 2p? Isto deve-se ao fato de a orbital 2p ter menor
densidade eletrônica junto ao núcleo, logo não sofre tanto o efeito de blindagem dos elétrons da orbital 1s (ver em detalhe o item
1.4.4.1). O elemento seguinte, com 4 elétrons, é o berílio. A sua configuração eletrônica é:
O berílio é diamagnético, como seria de esperar.
O boro tem 5 elétrons e é paramagnético, de acordo com a sua configuração eletrônica:
Distribuição Eletrônica nos orbitais de um mesmo subnível
Essa distribuição obedece à regra de Hund, ou seja da máxima multiplicidade
 
Regra de Hund
A configuração eletrônico do próximo elemento, o carbono, é 1s2 2s2 2p2, logo existem as seguintes possibilidades para o preenchimento
eletrônico do sub-nível 2p:
Nenhuma das três hipóteses viola o princípio da exclusão de Pauli.
Assim, qual delas é a mais estável? A resposta está na regra de Hund, que diz que o arranjo mais estável é aquele com maior número de
spins paralelos. Logo, para a configuração eletrônica do carbono vem:
O carbono é de fato paramagnético. Os próximos elementos são o nitrogênio, o oxigênio e o flúor, cujas configurações se mostram de
seguida:
O Neônio tem as 3 orbitais p completamente preenchidas:
O Néon é de fato um elemento diamagnético.
Por este processo e seguindo o princípio de Aufbau, poderíamos ir preenchendo todos os orbitais para os diferentes elementos.
Com base na configuração eletrônica dos elementos podemos compreender muitas das suas propriedades. Notemos desde já que os
gases nobres têm a última camada completamente preenchida, o que lhes confere grande estabilidade, e logo reduzida reatividade
química.
Na tabela seguinte encontra-se a configuração eletrônica de alguns dos elementos conhecidos.
A configuração eletrônica do potássio é:
K: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
Como 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 é a configuração eletrônica do gás nobre Argônio, podemos simplificar a configuração eletrônica do potássio
para:
K: [Ar] 4s1
Exemplos semelhantes encontram-se na tabela.
 
Tutorial de distribuição eletrônica
Para fazer a distribuição eletrônica de um elemento qualquer existem alguns poucos passos a serem seguidos e as regras acabam por
serem aplicadas naturalmente. O primeiro destes passos é saber quantos elétrons devem ser distribuídos. Lembrando que o número de
elétrons é igual ao número atômico, temos, por exemplo, que o Hidrogênio tem 1 elétron, o Hélio tem 2 elétrons, o Flúor tem 9
elétrons....
Sabendo que o Hidrogênio tem 1 elétron, fica claro que este só poderá inserir um elétron nos orbitais disponíveis, o Hélio 2 elétrons e o
Flúor 5 elétrons. Vale lembrar, também, que cada subnível dos orbitais pode comportar 2 elétrons, temos que o subnível s comporta
2e- o subnível p 6e-, o subnível d 10e- e o subnível f 14e-.
A ordem de preenchimento é 1s 2s 2p 3s........ Isto porque sempre devemos preencher a partir do orbital de menor energia.
Assim temos as seguintes distribuições:
H 1s¹
He 1s²
F 1s², 2s², 2p5
 
 
Configuração eletrônica
 
 
ATENÇÃO:
 
• A distribuição eletrônica dos íons
A distribuição eletrônica dos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é importante salientar queos elétrons que o átomo
irá ganhar ou perder (para se transformar em um íon) serão recebidos ou retirados da última camada eletrônica, também chamada
de camada de valência (que é a camada mais afastada do núcleo), e não do subnível mais energético.
Assim, por exemplo, o átomo de ferro (número atômico = 26) tem a seguinte distribuição eletrônica:
Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se transforma no íon Fe2+, este terá a seguinte distribuição eletrônica:
Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6  ou  K=2; L=8; M=14;
Ainda, se o átomo de ferro perder 3 elétrons, se transformará no íon Fe3+ e terá a seguinte distribuição eletrônica:
Fe3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5  ou  K=2; L=8; M=13;
Analogamente, no caso de um átomo de cloro ganhar um elétron, se transformará no íon Cl- terá a seguinte distribuição eletrônica:
17Cl (átomo no estado fundamental): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 ou K=2; L=8; M=7
17Cl- (átomo no estado fundamental): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 ou K=2; L=8; M=8
 
• DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA MODERNA
Existe uma maneira mais simples de se representar a distribuição eletrônica, que é particularmente interessante para elementos de Z
elevado. Essa representação é feita a partir do cerne do gás nobre que antecede o elemento em relação ao número atômico.
Os gases nobres são:
 
Exemplos:
 
Obs.: Cuidado com os metais de transição, cujas configurações podem ser escritas em ordem de energia crescente (Princípio
Aufbau) ou reorganizada por níveis.
As distribuições eletrônicas pela regra de aufbau (preenchimento dos subníveis em ordem crescente de energia com o número máximo
de elétrons permitido em cada subnível) algumas vezes não são confirmados experimentalmente.
Entre os elementos com Z entre 1 e 40, esse fato só ocorre com os elementos Cr (Z = 24) e Cu (Z = 29):
 
Observe alguns exemplos de representação simplificada da distribuição eletrônica:
Resumo
 
Referências
Atkins, Peter; Jones, Loretta. "Chemistry: molecules, matter and change". 3 ed., Nova Iorque: W. H. Freeman and Company, 1992.
Mahan, Bruce M.; Myers, Rollie J. "Química: um curso universitário". 4 ed, São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1995.
Santos Filho, Pedro F. "Estrutura atômica & ligação química". Campinas: UNICAMP, 1999.
Milton Orchin,Roger S. Macomber, Allan Pinhas, and R. Marshall Wilson(2005)"Atomic Orbital Theory
Daintith, J.. Oxford Dictionary of Chemistry. New York: Oxford University Press, 2004.
http://media.wiley.com/product_data/excerpt/81/04716802/0471680281.pdf

Continue navegando