Buscar

Resumo de Cinesioterapia Respiratória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO DE CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA – TERAPIAS RESPIRATÓRIAS
RESPIRAÇÃO
· Ato de respirar envolvido com a contração muscular dos músculos respiratórios.
Inspiração
· Fase ativa da respiração.
· Contração muscular dos músculos envolvidos com a respiração.
· Diafragma contrai, aumentando a sua angulação.
· Costelas se elevam em forma de alça de balde.
· Aumento do diâmetro transversal e longitudinal da caixa torácica.
Expiração 
· Fase passiva da respiração.
· Relaxamento muscular da musculatura envolvida com a respiração.
· Diafragma relaxa, diminuindo a sua angulação.
· Costelas se abaixam.
· Diminuição do diâmetro transversal e longitudinal da caixa torácica.
Musculatura da Respiração
· DIAFRAGMA e INTERCOSTAIS – sempre.
· ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO, ESCALENOS e ABDOMINAIS – apenas na inspiração e expiração forçadas. 
VENTILAÇÃO
· São as trocas gasosas relacionadas aos volumes pulmonares – volume residual, capacidade pulmonar total, volume inspiratório e volume expiratório.
Alongamento de Caixa Torácica
· Aumento de mobilidade de caixa torácica.
ALTERAÇÕES CINÉTICO-FUNCIONAIS DA CAIXA TORÁCICA
1. HIPERINSUFLAÇÃO – DPOC
· Patologias obstrutivas – ar se acumula nos alvéolos pulmonares.
· Pulmão permanece cheio de ar.
· Caixa torácica perde funções.
· Causadas principalmente pelo tabaco.
· Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – bronquite crônica, enfisema pulmonar.
2. HIPOINSUFLAÇÃO – DPR
· Patologias restritivas – pulmão colaba.
· Funções pulmonares são restringidas.
· Doenças Pulmonares Restritivas – pneumotórax, edema pulmonar (liquido acumulado nos pulmões), derrame pulmonar, fibrose pulmonar (perda de elasticidade e maleabilidade do tecido alveolar, que se torna fibrótico e restringe a função pulmonar).
· Outras alterações funcionais como obesidade, cirurgias abdominais, imobilizações e escolioses graves podem causar diminuição funcional de caixa torácica – fazendo com que a atividade pulmonar seja diminuída e restringida.
3. ACÚMULO DE SECREÇÃO 
· Patologias causadas pelo acúmulo de secreção em brônquios ou alvéolos. 
· Causadas por bactérias, vírus ou fungos.
· Aumento da resistência das vias aéreas – causada pelo acumulo de secreção.
· Pneumonia, H1N1, gripe...
TERAPIAS PASSIVAS DE CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Técnicas baseadas na aplicação terapêutica de intervenções mecânicas.
· Deve ser adaptada para cada paciente.
· Processo dinâmico que varia conforme:
· Acometimento pulmonar.
· Doenças associadas.
· Condições clínicas.
· Evolução do quadro e natural da doença.
· Idade.
· Fatores anatomofisiológicos.
Objetivos
· Permeabilidade das VA.
· Otimização da função respiratória e trocas gasosas.
· Minimizar alterações na relação V/Q – ventilação/ perfusão – trocas gasosas.
· Prevenção e redução da obstrução por secreção.
· Reduzir as consequências da obstrução.
· Forma direta – hiperinsuflação, atelectasia, má distribuição da ventilação, ↑ do trabalho respiratório.
· Forma indireta – remoção de secreções infectadas, de mediadores infalatórios, ↓ atividade proteolítica e oxidativa das VA, prevenir e ↓ lesões teciduais.
· Adequação do suporte ventilatório.
· Desmame da VM.
· Oxigenoterapia.
1. DRENAGEM POSTURAL
· Utiliza posturas para conduzir as secreções.
· Atuação da gravidade.
· Direcionamento para as VA centrais e superiores.
· A gravidade age sobre o lobo ou segmento.
· Impede o acúmulo de secreções através da verticalização dobrônquio segmentar ou lobar que o ventila.
· Tem maior evidência do efeito em grande quantidade de muco e baixa adesividade.
· Tempo necessário para surgimento do efeito é em torno de 15 minutos a 1 hora em cada postura.
· O paciente pode dormir em uma determinada postura.
Recém-nascidos até 20 anos
· A DP funciona de forma diferente.
· Peso pulmonar é menor.
· Ventilação em DL é inversa a do adulto.
· Facilita a distribuição de ar no pulmão não-dependente.
· O movimento respiratório do segmento dependente da caixa torácica pode estar significativamente reduzido devido a sua alta complacência.
· Conformação do abdome da criança exerce menor efeito na pré-carga do diafragma.
· O mediastino menos rígido dificulta a insuflação do lado dependente.
· O paciente deve deitar do lado que quer que saia a secreção – mesmo lado (ao contrário do paciente adulto, que deve deitar-se do lado oposto).
· Ação da gravidade.
Contraindicações
· Hipertensão intracraniana.
· Cardiopatias agudas e crônicas.
· Arritmias cardíacas.
· Instabilidade hemodinâmica.
· Cirurgias abdominais.
· Cirurgias intracranianas ou oftálmicas.
· Traumatismo torácico.
· Hemoptise.
· Fístula broncopleural.
· Embolia ou edema pulmonar.
· IRp.
· Refluxo gastroesofágico.
· Período pós prandial e prematuridade.
2. PERCUSSÕES TORÁCICAS MANUAIS – PTM
· Também conhecida como TAPOTAGEM.
· Definida por ondas rítmicas de energia mecânica sobre a parede torácica.
· Pouco utilizada.
· Frequência necessária para mobilizar o muco – 25 a 30 Hz.
· Frequência gerada pela tapotagem – 1 a 8 Hz.
· Em RN essa frequência deve ser ainda maior que a necessária pois o aumento da complacência pulmonar é ainda maior do que no adulto.
· Não atinge um local específico nos pulmões, o que faz com que ela não consiga direcionar a saída de secreção.
· Pode ser utilizada para melhorar o conforto do paciente.
Contraindicações
· Fragilidade óssea.
· Hemoptise.
· Dor.
· Hipertensão intracraniana.
· Pós-operatório imediato.
· Dreno de tórax.
· Hiper-reatividade brônquica.
· Hipertensão pulmonar.
· Apnéia.
· Bradicardia.
· Pele frágil.
· Prematuridade extrema e oteopenia prematura.
3. VIBRAÇÃO MANUAL – VIBROCOMPRESSÃO 
· Movimentos oscilatórios.
· Aplicados manualmente através da tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço em sinergia com a palma da mão e polpa dos dedos, colocados perpendicularmente no tórax.
· Terapeuta – mãos entre os ossos das costelas – na região muscular.
· Paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou lateral.
· Unilateral – paciente em decúbito lateral – utilizada em casos de tórax maior, mais rígido, DPOC, idoso...
· Bilateral – paciente em decúbito dorsal – utilizada em casos de tórax menor, mais maleável...
· Deve ser feita na fase expiratória.
· Pode ser feita na região basal ou na região apical do pulmão – dependendo da necessidade patológica do paciente.
· Quanto mais espessa e mais secreção existir, mais vezes deve-se executar a manobra.
Objetivos
· Depuração de secreções pulmonares.
· Estimulação ciliar.
· ↑ dos batimentos ciliares.
· Remoção de secreções.
· Variações do fluxo expiratório.
· Possui características compressivas e oscilatórioas (vibrocompressão).
· Aumento do índice de fluxo expiratório.
· Melhora da expiração ativa pelo recrutamento dos músculos expiratórios.
· Vibração entre 3 a 75Hz.
Contraindicações
· Dor.
· Fratura nas costelas.
· Pneumotórax não drenado.
· Queimaduras.
· Ferimentos abertos.
4. TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA – TEMP
· Aumento do volume expiratório através da compressão manual torácica exercida pelo terapeuta.
Objetivos
· Distribuição da ventilação e pressão alveolar.
· Mobilizações e deslocamento de secreções.
· Manter elasticidade pulmonar e torácica.
· Controlar abertura da caixa torácica.
· Redução de tempo inspiratório.
Tipos
· LENTA – compressão manual durante toda a fase da expiração – deslocamento de secreção.
· BRUSCA – compressão manual na fase final da expiração e de forma brusca – remoção de secreção.
5. FARLEY CAMPOS
· Melhora da ventilação pulmonar e remoção de secreções.
· Objetivo de aumentar o volume corrente de ar e abertura alveolar na região insuflada bruscamente.
· Esta manobra consiste na mobilização da caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração e início da inspiração, sendo logo bruscamente retirada.
· Realizada com a compressão manual do tórax na região hipoventilada na expiração e mantendo durante 1 a 3 ciclos respiratórios, sendo solto abruptamente no começo da inspiração.
· Utilizada para direcionar o ar para o lado que eu quero que ele insufle bruscamente – para o lado hipoinsuflado.· Objetivo principal é aumentar a ventilação pulmonar.
· Ocorre apenas de forma brusca – para ter maior efeito.
· ATELECTASIA – colabamento dos alvéolos e diminuição do espaço alveolar.
· Utilizada durante a fase inspiratória.
6. EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA
· A ELTGOL tem o objetivo de arrastar as secreções das VA distais do lado do tórax que fica apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente).
· O decúbito lateral auxilia a remoção da secreção à medida em que o pulmão posicionado contra o apoio tem maior variação de volume durante a inspiração, aumentando o fluxo de ar e tempo de fluxo.
· Na expiração há aumento de velocidade e há favorecimento da expulsão do ar com a compressão torácica do pulmão infralateral.
· Higiene brônquica por meio da compressão e descompressão acompanhando o ritmo respiratório do paciente.
Realização da Técnica
· Paciente em DL com o pulmão com acúmulo de secreção para o lado que estará apoiado.
· Flexão do quadril e joelhos.
· Boca e glote abertos – bucal.
· Compressão do gradil costal flutuante para dentro e para cima do lado do pulmão que está apoiado.
· Compressão do gradil costal superior, logo abaixo da linha da axila, sentido para local de apoio.
· Realizar a técnica por 12 minutos ou mais.
· Técnica de Hiperinsuflação.
7. HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL
· Técnica passiva de insuflação pulmonar – conhecida ainda como bagging ou bag sequeezing.
· Realiza a insuflação dos pulmões acima do nível basal.
· Utilizado principalmente em pacientes em VMI com quadros hipersecretivos.
· É empregado um VC 50% maior do que o fornecido pelo ventilador.
· Este volume não deve superar 40 a 50cm H2O.
Indicações
· Mobilização das secreções traqueobrônquicas.
· Melhora da ventilação pulmonar.
· Prevenir perda de volume.
· Reinsuflar área de atelectasia.
· Auxiliar na remoção de tampões mucosos.
· Melhorar a oxigenação pré e pós-aspiração.
Efeitos
· Insuflação passiva dos pulmões.
· ↑ da taxa de fluxo expiratório.
· Melhora da complacência estática e dinâmica.
· ↑ do volume de secreção aspirada.
Contraindicações
· Instabilidade sistema cardiorrespiratório.
· Pneumotórax não drenado.
· Broncoespasmo grave.
· Alto pico de pressão inspiratória (PIP).
· PEEP > 10 cmH2O.
· Pressão intracraniana aumentada.
· Edema pulmonar agudo.
Realização da Técnica
· Insuflação com AMBU para inspiração.
· Insuflação lenta e profunda – 1 insuflação.
· Insuflação rápida – 3 a 5 insuflações.
· Expiração com compressão torácica ou vibrocompressão.
· Expiração rápida (abrupta).
· Pode ser precedida e/ou seguida de aspiração.
8. REDIRECIONAMENTO DE FLUXO
· Indicado para reexpansão pulmonar localizada.
· Utilizados em atelectasias ou afim de reexpandir o pulmão localmente.
· Consiste na pressão manual da caixa torácica contralateral ao local de redirecionamento enviando o fluxo de ar para o pulmão lesado, com posicionamento da cabeça lateralizada.
· Objetivo – reexpandir o pulmão.
· Drenar derrames pleurais – acumulo de liquido nas pleuras (atelectasias) – causados principalmente por pneumonias.
· Através do redirecionamento do fluxo de ar e aumento do volume de ar naquela região especifica do pulmão.
· Técnica de Hiperinsuflação.
9. TÉCNICA DE REMOÇÃO DE SECRAÇÃO – VAS
Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR)
· Passiva em lactentes.
· Ativa em crianças e adultos.
· Reflete o aumento do fluxo aéreo.
Adultos
· Realizada após uma expiração prolongada.
· Nasoaspiração com a boca aberta.
· Nasoaspiração com a boca semiaberta.
· Nasoaspiração com a goca fechada.
Crianças – Técnica Passiva
· Criança em DD, elevada a 30°.
· Atrás da maca, com uma das mãos elevando a mandíbula, apoiando os dedos indicador e médio na base da língua ao final do tempo expiratório, obrigando a criança a inspirar profundamente pelo nariz.
· Lateralmente ao leito, ocluindo a boca do paciente com a região hipotenar da mão, elevando a mandíbula e ocluindo rapidamente o orifício bucal.
DRR + Infusão (DRRI) – Crianças
· Técnica é completada com infusão de soro fisiológico.
· Fase preparatória: uma mão segura o conta gotas diante da narina a ser instilada. Antebraço correspondente apoiado sobre o tronco para perceber o ritmo respiratório. Colocar a outra mão a fim de imobilizar a cabeça.
· Fase de instilação: durante o curto tempo inspiratório que se segue à expiração prolongada, uma narina é fechada com o dedo enquanto que é instilado o soro na outra narina.
· Fase de mobilização da secreção: após ter realizado o procedimento nas duas narinas, a criança deve ser mantida no mesmo decúbito por 1 minuto enquanto o terapeuta exerce leves pressões na base da língua com o polegar. Assim é obstruído a via respiratória bucal, provocando aumento do padrão ventilatório e inspirações e expirações agitadas que movem esse líquido nas cavidades.
· Fase de expulsão: Devem ser eliminadas de forma espontânea – tosse nasal ou espirro, por deglutição ou por expulsão, durante uma manobra de retorno, onde a criança deve ser posicionada em decúbito ventral para realizar a extensão da cabeça.
TERAPIAS ATIVO-ASSISTIDAS E ATIVAS DE CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
1. TÉCNICAS DE EXPIRAÇÃO FORÇADA – HUFF
· Manobra de desobstrução de VA inferiores proximais/centrais.
· Objetivo de facilitar ou modificar a tosse, pode ser considerada uma manobra de tosse dirigida.
· Consiste em associar as respirações diafragmáticas ao fluxo expiratório rápido com a glote aberta (huffing).
· Permite baixas pressões intrapulmonares.
· Limitações: déficit cognitivo e fraqueza muscular – músculos respiratórios e abdominais.
Realização da Técnica
· O paciente deve ser ensinado primeiramente.
· Inspiração e expiração lenta e diafragmática 3 a 5 vezes.
· Inspirar profundamente e realizar uma apnéia (1 a 3 seg).
· Inspirar o volume corrente e em seguida ativar a musculatura do abdome e tórax com a boca e glote abertas fazendo o som
· de huff.
· Realizar a técnica 2 a 3 vezes.
· Realizar diversas respirações lentas e diafragmáticas (normais) entre uma técnica e outra.
· Realizar a técnica com o paciente sentado.
Pode ser realizada em 3 volumes:
· Alto volume: realiza a inspiração profunda dentro do volume de reserva com abertura da glote e huffing.
· Médio volume: inspiração profunda dentro do volume de reserva inspiratório, expira o volume corrente e huffing.
· Baixo volume: inspiração profunda dentro do volume de reserva inspiratório, expira até o volume de reserva expiratório e huffing.
Observações
· Pacientes com fluxo aéreo com obstrução importante deve-se ter mais cuidado.
· O deslocamento do ponto de igual pressão pode resultar no colapso distal alveolar, promovendo grave redução do fluxo expiratório, reduzindo a efetividade da tosse e da técnica.
· Nestes casos deve-se realizar a técnica em altos volumes pulmonares e expiração submáxima para evitar o colapso alveolar.
2. TOSSE
· Mecanismo de defesa.
· Visa a expulsão do muco.
· Remove secreções da árvore taqueobrônquica proximal.
· Depende da idade do paciente, nível de consciência e capacidade de cooperação do paciente.
· Pode ser dividida em: Tosse Provocada (TP) – provocada pelo fisioterapeuta.
Tosse Dirigida (TD) – provocada pelo próprio paciente.
Tosse Provocada (TP)
· Tosse reflexa provocada no paciente incapaz de cooperar.
· Estimulação dos receptores mecânicos na parede da traquéia.
· Ocorre pelo aumento da velocidade das partículas de ar, no segmento limitado a fluxo, resultante da existência do ponto de igual pressão sobre o trajeto brônquico.
· Indicada quando secreções estão em VA proximais ou na traqueia.
· Utilizada em pacientes não colaborativos.
· O paciente deve estar em DD e elevado a pelo menos 30°.
· O terapeuta coloca o polegar perpendicularmente à traqueia, na região da fúrcula esternal. Sem exercer pressão vai apenas localizar a posição da traqueia procurando a porção extratorácica mais baixa.
· O estímulo deve ser desencadeado ao final da inspiração ou no início da expiração – maior volume pulmonar.
· A pressão deve ser suave e aplicada de uma vez só.
Tosse Dirigida (TD)· Reforço da tosse espontânea solicitada pelo terapeuta.
· Pode ser desencadeada a baixo, médio e alto volume pulmonar.
· Eficácia aumenta com a compressão abdominal de contenção elevando a expulsão do ar dos pulmões.
· Pode ser direcionada pela compressão torácica na expiração.
· Depende da colaboração do paciente e força e integridade da musculatura abdominal.
· Age principalmente na região das VA proximais.
· Utilizado para efeito secundário de mobilização das secreções mais periféricas.
· Devido ao movimento de tosse promove movimentos respiratórios amplos.
· A repetição destes episódios pode provocar o estreitamento da VA da região distal, dificultando seu carreamento.
3. TÉCNICAS DE REMOÇÃO DE SECREÇÃO DAS VAI 
Aumento de Fluxo Expiratório (AFE)
· Definido como o aumento passivo, ativo-assistido ou ativo do fluxo aéreo respiratório.
· Objetivo: mobilizar, carrear e remover secreções traqueobrônquicas.
· Exercício ativo dividido em: Aumento de fluxo expiratório passivo (AFE passivo), Aumento de fluxo expiratório rápido (AFER) e Aumento de fluxo expiratório lento (AFEL).
AFE Passivo
· Utilizado com mais frequência em lactentes, crianças pequenas e pacientes não colaborativos.
· Paciente em DD elevado a 30°.
· Posicionamento das mãos: uma na parte apical do tórax, logo abaixo da fúrcula esternal e a outra na região do diafragma, logo abaixo das últimas costelas, próximo ao umbigo.
· As mãos se movem de forma sincronizada e ativa, para manobra mais intensa.
· Mão torácica ativa e abdominal passiva, funcionando com uma cinta abdominal em contra apoio – lactentes.
· Mão torácica ativa, indo de encontro durante a manobra, à mão abdominal – denominada ainda como “técnica de ponte”.
· As manobras são suaves e simétrica e nunca deve deslizar sobre a pele do paciente.
AFER
· Objetivo de carrear secreções dos brônquios de médio calibre para os de grosso calibre.
· Ocorre pelo aumento do fluxo expiratório nos primeiros troncos brônquicos e traqueia.
· Técnica semelhante ao exercício de expiração forçada não prolongado, próximo ao pico de fluxo e estimulo da tosse, porém sem fechamento da glote.
· Indicada quando a ausculta pulmonar evidencia secreção nas VA Centrais.
AFEL
· Objetivo de mobilizar secreções dos pequenos brônquios até as VA proximais, através de uma expiração lenta e prolongada.
· Gera baixo fluxo e baixo volume pulmonar.
· Permite desta forma eliminação das secreções mais distais.
· Realiza-se a expiração longa e não-forçada, impondo o fluxo lento e prologado ao paciente.
· Desta forma há abertura dos brônquios de pequeno calibre e inibe o fechamento precoce dos pontos de igual pressão.
4. DREANGEM AUTÓGENA – DA
· Objetivo de independência na higiene brônquica.
· Paciente identifica o ruído da secreção e através da modificação do fluxo de ar a cada respiração, arrasta a secreção até a glote para ser eliminada.
· Promove independência do paciente crônico – necessitando apenas de reinstruções periódicas.
· Assemelha-se a drenagem postural e compressões torácicas para o direcionamento da secreção, no entandoa condução da secreção é realizada pelo efeito da ventilação.
· Consiste em uma técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento, aplicada em 3 fases:
· Fase 1 – Descolar: paciente na posição sentada, respirando a pequenos volumes, iniciando no volume de reserva expiratório para conduzir as secreções mais distais. Nesta false coloca-se a mão do paciente no tórax a fim de localizar a secreção.
· Fase 2 – Coletar: Respirando a médios volumes a secreção é deslocada dos deslocada para VA de médio calibre.
· Fase 3 – Eliminar: Respiração a máximos volumes e ao final tosse ou huffing para remover a secreção.
5. TÉCNICAS DE EXPANSÃO PULMONAR
· Consiste em técnicas que exercem a expansão pulmonar através do aumento do gradiente de pressão transpulmonar, sendo por meio da redução da pressão pleural ou da elevação da pressão alveolar.
· Estas técnicas devem ser prescritas para pacientes cooperativos.
· É necessário que o paciente tenha força muscular capaz de promover insiprações de magnitude considerável – 10 a 15ml/kg ou capacidade inspiratória maior do que 1/3 do predito.
6. EXERCÍCIOS DIAFRAGMÁTICOS
· Corresponde à respiração basal ou controle respiratório.
· Movimentos sincrônicos da parede abdominal durante a inspiração e expiração.
· Promove o crescimento da excursão diafragmática.
· Mais utilizada para reduzir ou eliminar a atividade muscular desnecessária,↓ esforço respiratório e ↑da eficiência da respiração.
· DPOC – assincronia tóraco-abdominal e desconforto respiratório.
· Colocar as mãos sobre o processo shifóide e solicitar ao paciente que empurre com o abdome a mão na inspiração e solte na expiração.
7. INSPIRAÇÃO PROFUNDA
· Promove o ↑ do VC pulmonar.
Para realizar a técnica é necessário
· Inspiração iniciada na capacidade residual funcional (CRF).
· Inspiração máxima até a capacidade pulmonar total (CPT).
· E por fim a expiração normal.
· Pode ser realizada pausa inspiratória de 3s.
· Há distribuição do ar na rede alveolar.
8. INSPIRAÇÃO FRACIONADA OU EM TEMPOS
· Pode ser realizada com ou sem pausa.
· Realiza-se inspirações curtas, sucessivas e programadas.
· Podem ser em 2, 3 ou 4 tempos intercaladas ou não pelas pausas inspiratórias.
· Quando realizada sem pausa pode atingir a CPT.
· Quando realizada em pausas pode atingir mais facilmente a CI.
· Pode ser realizada com elevação dos MMSS.
9. EXERCÍCIOS EXPIRATÓRIOS
· Realizados da mesma forma que exercícios inspiratórios, porém utilizados nos casos de necessidade de desinsuflação pulmonar.
· Visam promover a expiração além da capacidade residual funcional.
· Exercícios expiratórios lentos e mantidos.
· Exercícos expiratórios fracionados em 2, 3 ou 4 tempos.
10. FRENO LABIAL
· Promove o retardo expiratório.
· Realiza a manutenção dos bronquios e alvéolos.
· Evita o colapso das VA pela pressão intertorácica sobre as paredes brônquicas.
· Realiza-se: Inspiração realizada pela via nasal e expiração realizada pela boca cerrando os lábios ou fazendo resistência prolongando cerca de 3 vezes a expiração.
11. EXERCÍCIOS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS
· Estes exercícios auxiliam de forma global o ganho de força e resistência muscular, beneficiando assim a musculatura da respiração.
· Os benefícios que são gerados na musculatura respiratória são semelhantes aos encontrados na musculatura esquelética periférica de MMSS e MMII.
· Estes exercícios são essenciais para o fortalecimento e endurance dos músculos da caixa torácica!
Exercícios respiratórios para o tratamento de pneumopatias com alterações funcionais de
	HIPERINSUFLAÇÃO
	HIPOINSUFLAÇÃO 
	Exercícios Diafragmáticos - expiração 
Exercícios de expiração máxima ou forçada
Freno labial 
Expiração fracionada ou em tempos 
	Exercícios diafragmáticos - inspiração 
Inspiração profunda 
Inspiração fracionada ou em tempos 
Alterações funcionais das vias aéreas: 
1. Aumento de resistência das vias aéreas - acúmulo de secreção 
2. Hiperinsuflação 
3. Hipoinsuflação

Continue navegando