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Terapia de Higiene Brônquica Profa. Natália Bitar CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU Graduação em Fisioterapia Terapia de Higiene Brônquica ✓ Também conhecidas como técnicas de remoção da secreção, desobstrutivas (em desuso), a terapia de higiene brônquica compreende todas as técnicas e recursos que tem como objetivo principal a remoção de secreções pulmonares • Usado para mobilizar e eliminar o excesso de secreções brônquicas • Melhorar o fluxo aéreo • Melhorar troca gasosas • Manter volumes e capacidades pulmonares Terapia de Higiene Brônquica • 1901 – Lancet/Ewart: “The treatmente of bronquiectasis and of chronic bronchial affections by posture and respiratory exercises” Referência a drenagem postural descontínua x contínua Histórico • 1915 Lancet/MacMahon – Respirações e exercícios físicos indicados para doenças da pleura, pulmões e diafragma. – Refere-se à expiração forçada como exercício respiratório “.... The mouth is opened wide and the abdominal muscle slowly and strongly contracted so that the air is driven from the lungs”. Histórico • 1934 – BMJ / Nelson – Postural drainage of the lungs Associação de DP + BD + Manobras X Exercícios respiratórios • Miss Linton → Exercícios de expansão torácica • 1960 - Novas técnicas • 1980 - Cuello → padrões musculares respiratórios • 1990 - Gosselink → exercícios respiratórios em DPOC e Asma Pryor, 1999 Histórico • Década de 60 → Expiração com velocidade alta • Década de 70 → Inspiração com velocidade baixa • Década de 80 → Expiração com velocidade baixa • Década de 90 → Inspiração com velocidade alta Histórico Mecanismos normais de mobilização de secreções: - Transporte mucociliar - Fluxo - Tosse Transporte mucociliar AÇÃO GRAVITACIONAL Se utiliza da ação da gravidade para promover o escoamento do muco (ex.: drenagem postural) ONDAS DE CHOQUE Utiliza ondas de choque por meio de vibrações ou percussões que irão atuar causando cisalhamento do muco (ex.: tapotagem) FLUXO EXPIRATÓRIO Favorece a remoção de secreção por meio do aumento do fluxo expiratório (ex.: compressão torácica) Principais mecanismos utilizados pelas técnicas e recursos Consenso de Lyon 1994 DRENAGEM POSTURAL • Principal fundamentação: ação da gravidade • Objetivo: direcionar as secreções dos lobos ou dos segmentos distais para as vias aéreas centrais, facilitando sua remoção pela tosse ou aspiração Colocar o segmento a ser drenado o mais vertical possível para que a gravidade assista à mobilização das secreções (radiografia e/ou AP) DRENAGEM POSTURAL ✓ As posturas constituem um adjuvante aos outros procedimentos e não podem ser realmente qualificadas de técnicas – exceção aos casos de bronquiectasias • Ajudar a mobilizar secreções • Reduzir a obstrução das vias aéreas • Melhorar e tornar homogênea a ventilação e a troca gasosa • Melhorar a SpO2 DRENAGEM POSTURAL Contraindicação: Doenças sem hipersecreção Relativas: hipertensão craniana não controlada, analgesia insuficiente após cirurgia abdominal, cardiopatias agudas e crônicas Absolutas: instabilidade hemodinâmica, insuficiência respiratória, abdomen aberto, traumatismo torácico. DRENAGEM POSTURAL ✓ O paciente deve permanecer pelo menos 15 minutos em cada posição ✓ A drenagem leva a modificação da ventilação regional ✓ No caso de pacientes graves, acamados, com acúmulo de secreção, a variação da postura vai além dos objetivos da drenagem e constitui um paliativo à imobilidade • Segmentos Pulmonares: DRENAGEM POSTURAL Tempo de aplicação depende: ▪ Viscosidade do muco ▪ Associação com outra técnica VIBRAÇÃO MANUAL • Movimentos rítmicos finos com frequências entre 3 e 75 Hz (causar vibração em nível dos brônquios) • Gerada por tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço, com a palma da mão aplicada sobre o tórax durante a expiração • Altera as propriedades viscoelásticas do muco ÇLK TIXOTROPISMO Comumente aplicada em associação com a pressão expiratória torácica Vibrocompressão VIBRAÇÃO MANUAL ▪ Bilateralmente: DD, DV ou sentado ▪ Cada hemitórax: DL Realizar por tempo suficiente para atingir os objetivos da terapia (tosse e/ou AP) VIBRAÇÃO MECÂNICA PERCUSSÃO TORÁCICA • Aplicar percussões sobre a parede torácica, em especial sobre a região a ser tratada • Esses movimentos geram ondas mecânicas que se propagam para o tecido pulmonar, mobilizando e deslocando secreções pulmonares ao longo da árvore brônquica • Pode ser aplicada tanto na fase inspiratória quanto na expiratória PERCUSSÃO TORÁCICA • Aplicar percussões sobre a parede torácica, em especial sobre a região a ser tratada • Esses movimentos geram ondas mecânicas que se propagam para o tecido pulmonar, mobilizando e deslocando secreções pulmonares ao longo da árvore brônquica • Tempo de aplicação entre 3- 5 minutos PERCUSSÃO TORÁCICA • Forma específica de percussão, utilizando as mãos em forma de concha, com os dedos aduzidos de forma ritmada e alternada com flexoextensão do punho Pele nua ou sobre um lençol TAPOTAGEM PERCUSSÃO TORÁCICA Efeitos adversos • Microatelectasias • Broncoespasmos • Queda da saturação de oxigênio TAPOTAGEM PERCUSSÃO TORÁCICA • Tapotagem ( 30 seg) produz hipoxemia • Intercalar com 3 ou 4 exercícios respiratórios (controle da respiração) minimiza essa complicação ERJ 1984 – Falk Ir J Med Sc 1986 - Donnell TAPOTAGEM PERCUSSÃO TORÁCICA • Se existe realmente uma ação ela seria mais eficaz em pacientes com grande quantidade de secreção em vias aéreas proximais • Estímulo de tosse TAPOTAGEM PERCUSSÃO TORÁCICA • Se existe realmente uma ação ela seria mais eficaz em pacientes com grande quantidade de secreção em vias aéreas proximais • Estímulo de tosse TAPOTAGEM PERCUSSÃO TORÁCICA TAPOTAGEM • Em pacientes com fibrose cística (FC), estudos demonstraram melhora na função pulmonar ✓ Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) ✓ Quantidade de secreção expectorada. Mcllwaine M, Wong LT, Chilvers M, Davidson GF. Pediatr Pulmonol, 45(11):1064-9, 2010. COMPRESSÃO TORÁCICA ▪ Também conhecida como Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP), Pressão expiratória torácica (PET) ou Aumento do Fluxo Expiratório (AFE) ▪ Objetivo: - promover o do fluxo expiratório, auxiliando no deslocamento da secreção brônquica - ganho de mobilidade da cx torácica COMPRESSÃO TORÁCICA Comumente utilizada em associação com a vibração ✓ Consiste em deprimir passivamente o gradil costal do paciente, além daquilo que ele consegue realizar ativamente, durante uma expiração normal ou forçada COMPRESSÃO TORÁCICA ✓ Lento: manobra realizada de forma lenta, empregado para desinsuflação pulmonar ou para mobilizar secreções menos espessas localizadas mais distalmente ✓ Brusco: realizada bruscamente, útil para mobilizar secreções localizadas mais proximais na árvore brônquica COMPRESSÃO TORÁCICA Decúbito dorsal Mãos sobre o tórax e abdome Durante a expiração faz-se uma pressão sobre o tórax no e apoio das vísceras com a mão sobre o abdomen A pressão deve ser retirada e aguardar nova expiração COMPRESSÃO TORÁCICA Decúbito dorsal Mãos sobre o tórax e abdome Durante a expiração faz-se uma pressão sobre o tórax no sentido caudal e apoio das vísceras com a mão sobre o abdomen A pressão deve ser retirada e aguardar nova expiração Sentido de cima para baixo, e de frente para trás, de forma simultânea, acompanhando a expiração COMPRESSÃO TORÁCICA COMPRESSÃO TORÁCICA COMPRESSÃO TORÁCICA • A técnica pode ser: ✓ Passiva ✓ Ativa-assistida (colaboração parcial através da realização da expiração com a glote aberta) ✓ Ativa (colaboração total do paciente para execução da técnica) TOSSE • Mecanismo natural de defesa e limpeza pulmonar • Caracteriza-se por um aumento súbito do fluxo expiratório, o que carreia secreções ou corpos estranhos em direção as VAS, de onde podem ser expectoradosou deglutidos • Classificação: – Voluntaria – Irritativa – Estimulada (ou provocada) – Assistida • Fases da Tosse: 1. Inspiração profunda 2. Fechamento da glote 3. Contração dos músculos expiratórios 4. Abertura súbita da glote • O som produzido é o melhor indicativo da sua intensidade • Mais efetiva em altos volumes pulmonares • É efetiva quando obstrução localizada até a 7ª divisão da árvore brônquica Preferencialmente, realizar na postura sentada TOSSE TOSSE TOSSE ASSISTIDA • “Tosse dirigida” ou controlada • Alto volume (iniciada na CPT) ou baixo volume (iniciada na CRF) • Consiste na realização do ato tussígeno com assistência manual do fisioterapeuta ou do próprio paciente TOSSE ASSISTIDA • Fisioterapeuta ou paciente apoia e comprime, durante a expiração, o esterno, costelas ou abdome, aumentando a pressão • Cuidado com fraturas ou outras lesões associadas Formas de estimular a tosse: • Estímulo de fúrcula (tic-traqueal): – Compressão brusca e intensa na traqueia logo acima da fúrcula esternal – Contra-indicado em casos de afecções laríngeas, como o estridor • Instilação de soro diretamente • Abaixador de língua • Paciente IOT: uso do ambú, contato da sonda de aspiração TOSSE ESTIMULADA (OU INDUZIDA OU PROVOCADA) TOSSE ESTIMULADA (OU INDUZIDA OU PROVOCADA) TOSSE ESTIMULADA (OU INDUZIDA OU PROVOCADA) TOSSE ESTIMULADA (OU INDUZIDA OU PROVOCADA) Contraindicações: • Nas contusões torácicas; • Pneumotórax não drenado; • Fraturas de costelas; • Traumatismos intracranianos; • Ressecção ou sutura da traqueia; • Nas cirurgias de estenose de traqueia pós-intubação; • Na presença de hérnia abdominal e de hiato graves. TOSSE EM HUFFING • Consiste na realização do ato tussígeno com a glote aberta • Técnica: paciente orientado a inspirar. Então, realizar uma breve apneia seguida da realização de fluxo expiratório forçado com a glote aberta (“baforada”) • Volumes pulmonares: desobstrução em diferentes níveis de vias aéreas – Altos volumes: VVAA centrais – Pequenos volumes: VVAA periféricas • Promove assistência mecânica à tosse • Assiste pacientes com dificuldade para remover a secreção de forma não invasiva. Muito utilizada em pacientes neurológicos • Aplica uma pressão positiva (insuflação) seguida de uma mudança rápida para a pressão negativa (desinsuflação) → simulando a tosse • Pode ser aplicado pela máscara, peça bucal ou invasivamente pelo tubo endotraqueal ou traqueostomia COUGH ASSIST (MÁQUINA DA TOSSE) COUGH ASSIST (MÁQUINA DA TOSSE) TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) • Uma ou duas expirações forçadas, que se iniciam do volume pulmonar médio e cessa em baixo volume pulmonar, sem o fechamento da glote, seguidas de períodos de respiração diafragmática e relaxamento, para evitar broncoespamos Tempo de controle da respiração é variável; no geral, 2 a 3 respirações Baixo volume → clearance em periferia Alto volume → clearance em vias aéreas centrais • Active Cycle of Breathing Technique (ACBT) • Combinação de exercícios: ✓ Controle da respiração (CR) ✓ Exercícios de expansão torácica (EET) ✓ Técnica de expiração forçada (TEF). CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO (CAR OU ACBT) • Técnica: – Começa-se com 3-4 respirações controladas utilizando a parte inferior do tórax, relaxando a cintura escapular – Executa-se 3-4 expansões torácicas mais profundas e retorna-se aos exercícios de respiração controlada – Finalmente se faz 1-2 huffing (pode ser manualmente assistido) + CR CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO (CAR OU ACBT) • Pode ser realizada com o paciente na posição sentada (biomecânica/maior VC) ou ainda em associação a terapia de drenagem postural (?). * Exige colaboração ativa do paciente para que seja efetiva (por isso não pode ser aplicada em crianças pequenas <5 anos). * Pode ser aplicada pelo próprio paciente CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO (CAR OU ACBT) CR CR EET CR Huffing TE F CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO (CAR OU ACBT) • Método de controle da respiração que mobiliza secreções de diferentes gerações brônquicas, por meio da maior variação possível do fluxo expiratório, sem provocar a compressão dinâmica das vias aéreas. Respiratory Care, 2002 DRENAGEM AUTÓGENA • Exige paciência, concentração, controle da respiração e cooperação do indivíduo • É preciso de tempo para a criança (>5 anos), adolescente e até mesmo o adulto aprenderem ter capacidade de percepção de sua ventilação pulmonar e capacidade de controlar os volumes pulmonares e fluxos respiratórios DRENAGEM AUTÓGENA DRENAGEM AUTÓGENA • Também conhecida como drenagem autogênica • Técnica que ajuda a maximizar o fluxo aéreo dentro das vvaa para melhorar a eliminação do muco e a ventilação • A DA é a respiração a diferentes volumes pulmonares com uma expiração ativa para mobilizar o muco • Dividida em 3 fases: 1) "Descolar": respiração a baixos volumes pulmonares para mobilizar o muco periférico 2) "Coletar": respiração a VC, preconizada como coletar o muco nas VVAA mediais 3) "Eliminar/expelir": respiração a altos volumes pulmonares, para eliminar/expelir as secreções das VVAA centrais por meio de huffing ou tosse DRENAGEM AUTÓGENA DRENAGEM AUTÓGENA 1. Fase do descolamento: Inicia-se com uma expiração oral lenta e forçada (recrutando-se VRE) - Inspiração a baixo volume (recrutando-se VC) - Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos - Expiração oral lenta (recrutando-se VRE) 2. Fase da coleta: Inspiração nasal a médio volume (recrutamento de VC) - Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos - Expiração oral lenta (recrutando-se VRE) DRENAGEM AUTÓGENA 3. Fase de eliminação: - Inspiração nasal a alto volume (recrutando-se VC + VRI) - Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos - Expiração oral em nível de VC - Técnica de expiração forçada a altos volumes (huffing) A tosse é desencorajada até que a última fase do ciclo se complete. DRENAGEM AUTÓGENA Pausa inspiratória VRE VRI DRENAGEM AUTÓGENA EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA EM DECÚBITO INFRALATERAL (ELTGOL) • Utiliza expirações lentas, iniciada ao nível da capacidade residual funcional e prolongadas até VR, com o paciente posicionado em DL, com o pulmão comprometido em posição dependente da gravidade • Região a ser desobstruída em decúbito homolateral • Utilizada em adolescentes (> 10 anos) e adultos • O mecanismo de ação da técnica é explicado pela desinsuflação completa do pulmão dependente ELTGOL • Técnica: – Solicitar uma expiração lenta total com a glote aberta – Duração da técnica: 10 a 15 minutos O fisioterapeuta ajudará a mesma (ativo-assistida): uma mão sobre o abdome infralateral e outra sobre o gradil costal do HTx supralateral (contra-apoio). Realizar pressão expiratória (a partir da CRF até VR). ELTGOL Contraindicações e limitações: * Descompensação cardiorrespiratória * Retenção de secreção por lesão cavitária OBS: gasto energético – esforço elevado do paciente ELTGOL ELTGOL ELTGOL Expiração Lenta Prolongada (ELPr) • Definição e modalidade de aplicação: * É uma técnica passiva de auxílio à expiração aplicada aos lactentes e crianças, obtida por meio de uma pressão manual externa lenta iniciada no final de uma expiração espontânea e realizada até o volume residual * Objetivo de deslocar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas mais proximais Contraindicações e limitações: - Atresia de esôfago operada - Más-formações cardíacas - Afecções neurológicas centrais (ausência ou diminuição do reflexo de tosse) - Tumores abdominais * Precauções: broncoespasmo, refluxo gastroesofágico e síndrome abdominal não identificada. Expiração Lenta Prolongada (ELPr) ** Quando a criança não desencadeia o reflexo de tosse, pode-se utilizar a técnica de tosse provocada - É a vertente pediátrica do ELTGOL. - Deve ser realizada por terapeutas experientes Expiração Lenta Prolongada (ELPr) Criança em DD Mãos sobre o tórax e o abdome da criança Ao finalde uma expiração espontânea, faz-se a pressão manual sobre o tórax no sentido caudal e sobre o abdome no sentido cefálico Mantem-se a pressão por 2 a 3 ciclos respiratórios Pode ser realizada juntamente com uso de vibrações Expiração Lenta Prolongada (ELPr) Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR) • Técnica de inspiração forçada destinada à desobstrução das vias nasofaríngeas, com ou sem instilação local PASSIVA < 24 MESES DE VIDA ATIVA > 24 MESES DE VIDA Fisiologia – Desobstrução da cavidade nasal – Desenvolvimento de uma velocidade de fluxo capaz de gerar uma pressão negativa nos seios paranasais e nos óstios das tubas auditivas Indicações – Lactentes bronco-obstrutivo – Infecção de VA extratorácica – Grande quantidade de secreção em VAS Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR) DRR I - Desenvolvimento da Técnica Criança posicionada em decúbito dorsal Aguarda-se o final da expiração Eleva-se a mandíbula com o dorso da mão Oclui-se rapidamente a boca da criança com a palma da mão Aproveita-se o reflexo de inspiração podendo ou não instilar soro fisiológico ou substância medicamentosa Bombeamento Traqueal – Desenvolvimento da Técnica • Indicada em lactentes (criança até 2 anos), com hipersecreção, nos quais o reflexo de tosse esteja ausente ou muito diminuído (doenças neuromusculares, hipotonia) • O controle da saturação periférica de oxigênio é obrigatória Bombeamento Traqueal – Desenvolvimento da Técnica • Quatro dedos de sua mão dominante mantendo uma hiperextensão do pescoço da criança, servindo de contra- apoio ao polegar e a outra mão sobre o tórax; • Pompage traqueal iniciando na fúrcula esternal e terminando na cartilagem cricóide com a mão dominante; • Pressão sobre o tórax da criança até o VRE com a mão não dominante/ Remover a secreção da orofaringe Fatores a considerar na seleçao da técnica 1 Condições clínicas do paciente 2 Ausculta pulmonar (secreções proximais e distais) 3 Grau de compreensão e colaboração do paciente 4 Condições da musculatura 5 Motivação do paciente e do terapeuta 6 Objetivos do paciente e do terapeuta 7 Eficácia da técnica 8 Efeitos fisiológicos e repercussões da técnica 9 Habilidade do terapeuta 10 Capacidade de ensinar e de aprender a execução da técnica 11 Conhecimento das limitações: da técnica, do terapeuta e do paciente 12 Necessidade de assistência ou equipamentos 13 Fadiga ou esforço requerido 14 Custos diretos e indiretos 15 Evidências clínicas, práticas e científicas • Alteração na produção do muco ( 30ml/dia) • Alteração na ausculta pulmonar • Alterações nos sinais vitais • Melhora radiológica • Incremento da oximetria ou nos valores da gasometria arterial Critérios para suspender a utilização das técnicas de remoção de secreções
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