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DIREITO CONSTITUICIONAL

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DIREITO CONSTITUICIONAL:
 
CONSTITUIÇÃO: A constituição é um sistema de normas, de valor fundamental e supremo, que organiza juridicamente o estado e suas particularidades. Dita o modo de ser do Estado.
No que tange o conteúdo da Constituição, notamos que, ela traz a baila, especificamente, o D.E.O. . Na sua essência, a Constituição trata dos Direitos e Garantias Fundamentais; da estrutura do Estado; objetivos dos Estados. Tendo em vista esses aspectos, notasse o porquê tratamos a Constituição como o modo de ser do Estado, pois ela dita como o estado “É”. 
Obs: se quisemos saber como um Estado “É” basta olhar a sua Constituição.
O Estado Democrático de Direito nasceu limitado, haja vista, o respeito pelos Direitos e Garantias Fundamentais.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES:
I- Quanto à forma: dita como a constituição é sistematizada/ organizada. Ela é dividida em duas subcategorias, sendo elas:
a) Escrita: modelo adotado pela C.F/88 no Brasil, a forma escrita é caracterizada por sistematização da Constituição codificada e de forma única. 
b) Não escrita ou consuetudinária: a forma não escrita é um sistema não codificado em um único sistema. É caracterizada por leis esparsas, ou seja, tem sua base em jurisprudências, costumes e analogias. Ex: Constituição da Inglaterra.
II- Quanto a origem: no que diz quanto a origem, de forma obvia, ela dita como surgiu a Constituição. Subdividida em três categorias:
a) Promulgada: A C.F./88 teve origem pela Assembleia Nacional Constituinte, que é formada pelos representantes do povo, que são eleitos diretamente. As Constituições promulgadas são aquelas que feitas com o aval do povo e elaborada pela Assembleia Constituinte.
b) Outorgadas: são aquelas são impostas por poder revolucionário sem o aval do povo para a sua elaboração, ou seja, ela não é feita por uma Assembleia Nacional Constituinte.
c) Cesarista: a constituição cesarista é um exemplo de constituição outorgada. Porem ela detinha suas particularidades, enquanto a elaboração de suas normas que, podiam ser feitas em forma de plebiscito ou referendo. 
O plebiscito consiste na elaboração de uma norma constitucional com previa consulta popular, antes de entra em vigor.
O referendo é a consulta popular após a norma constitucional entrar em vigor.
III- Quando a extensão: Quanto à classificação da extensão, sua característica consiste em dizer se a Constituição será feita de forma abrangente ou sucinta. Subdividisse em duas subclassificações:
a) Sintética: é a constituição sucinta, que trata somente do objeto do direito constitucional que é o D.E.O, não trata de outros assuntos, e não é minucioso.
b) Analítica ou prolixa: é a constituição que não trata somente do objeto do direito constitucional , ou seja, o DEO, mas também de outros assuntos, que ganham força normativa constitucional, e o DEO+ outros assuntos, são elaborados de forma minuciosa. A C.F/88 é prolixa.
IV- Quanto ao conteúdo: nessa classificação será caracterizado pelo conteúdo constitucional, em outras palavras, o que se leva em consideração para que o conteúdo seja tratado como norma constitucional. Quanto ao conteúdo, ela se é dividida em duas subclassificações :
a) Formal: nessa subclassificação que a CF/88 se encontra, tendo em vista, que nesse modelo, tudo o que nela se encontra é texto constitucional normativo, até aqueles que não é objeto de direito constitucional ( o D.E.O). Um exemplo que podemos dá da nossa constituição é o art. 242, §2 da CF/88 que assegura à escola dom Pedro II como escola de orbita federal, notasse que, essa norma não trata do DEO, mas se considera norma constitucional como todas as outras, e sem distinção de hierarquia.
b) Material: nessa subclassificação, o que importa para ser considerado como norma constitucional é o seu conteúdo, que ela traga à baila o D.E.O. todas os assuntos não são consideradas normas constitucionais. Valesse lembra que, todas as outras normas, mesmo que, não estejam na constituição, mas tratam sobre o DEO, elas são fundamentais para a estrutura do Estado. Ex: a Constituição do E.U.A.
V- Quanto à elaboração: o caracteriza quanto à elaboração é o tempo que a constituição levou para ser elaborada. Subdivide-se em duas categorias:
a) Dogmática: modelo de elaboração adotado na C.F/88, nessa categoria as normas da Constituição é sistematizada de uma única vez. Obs: ela é escrita
b) Histórica: na elaboração histórica, as normas constitucionais é elaborada gradativamente, é um processo que demanda tempo. Leva me consideração a historia e as tradições de um povo. Obs: não é escrita
VI- Quando a alterabilidade/reforma/elasticidade/estabilidade: nessa classificação o que se leva em conta é o grau de alterabilidade de uma constituição. Subdividida em três graus.
a) Rígido: grau de alterabilidade da C.F/88. No brasil a Proposta de Emenda Constitucional (P.E.C) só poderá se aprovada, se somente se, se for discutida em casa Casa do Congresso Nacional ( composta por senadores federais na câmara dos senadores e deputados federais na câmara dos deputados) em dois turnos, e por aprovação de 3/5 ( três quintos) dos votos dos membros da Casa.
É aquela que tem seu processo de alteração com um grau maior de dificuldade que uma lei infraconstitucional.
Obs: em tese a C.F/88 é regida, mas sociologicamente seu graus de alteração é flexível.
b) Flexível: é aquela constituição que tem o menor grau de alterabilidade, o seu processo de alteração é feita como se fosse uma “lei qualquer”. Tende a ser uma Constituição não escrita.
c) Semirrígida: é a Constituição que abrange as duas outras categorias quanto a alterabilidade: a rígida e a flexível. Portanto, para algumas normas constitucionais ela demanda um grau maior para se alterar uma norma, enquanto que, para outras normas exige um grau menos para se alterar, se equiparando assim, a uma norma infraconstitucional. 
VII- Quanto à função: a constituição brasileira pode classificada quanto a garantia/quadro, que, limita o poder do Estado, resguardando os direitos e garantia ao cidadão. Como também pode ser classificada por ser dirigente/programática, que é aquela que traz um projeto de Estado; que dirige os rumos do estado.
 Em suma, a C.F/88 ela é escrita ( forma), promulgada ( origem ); formal ( conteúdo); prolixa ( extensão); dogmática (elaboração) ; dirigente e programática; rígida ( alterabilidade).
Regras vs princípios: os princípios são valores que serve de fundamento para a ordem jurídica. Já as regras, são normas que impõe deveres, obrigações ou permissão. 
- conflitos entre regras e princípios:
a) entre regras: usa-se os critérios de hierarquia; cronológico; especialidade
b)entre os princípios: os princípios não tem hierarquia; todos tem o mesmo peso. O conflito vai existir no caso concreto.
PODER CONSTITUINTE:
Quem é o titular do Poder Constituinte?
R= Povo
Quem exerce o Poder Constituinte?
R= os representantes do povo
Quais as formas de expressão do Poder Constituinte?
R=
a) criar uma Constituição
b) Garantir uma Constituição
c) Eliminar uma Constituição
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:
a) Histórico: é a primeira constituição de todas. 1824.
b) Revolucionário: são aquelas que vem depois da primeira Constituição.
Características:
a) Inicial: instaura uma nova ordem jurídica e não existe antes dele qualquer outro poder.
b) Ilimitado: não esta limitado pelo direito anterior
c) Autônomo: o Poder Constituinte tem autonomia para estruturar uma nova Constituição. Só compete a ele decidir.
d) Incondicionado e soberano: não esta limitada a qualquer regra de forma ou de matéria.
e) Permanente: não se esgota com a realização da Constituição, pois pode se manifestar, novamente, mediante uma nova Constituição.
Ela pode ser outorgada ( 1824 e 1937) ou promulgada (1988 )
O constituinte originais teriam limites supralegais, ou seja, o que está acima da lei é imposto pelo direito natural.
Poder Constituinte/ constituido Derivado reformador:
Limitado e condicionado, pois ele tem que obedecer as regras impostas pelo poderOriginário. Não é autônomo; inicial; supremo. 
Derivado, pois deriva da P.C.O.
Pode ser inconstitucional. Ação Direta de Inconstitucionalidade.
O poder constituído reformador, tem o poder de reformar a constituição por meio de emendas constitucionais através do congresso nacional/ assembleia nacional, seguindo as regras das normas segundo o art. 59º e art. 60º da CF/88..
	ADCT- atos das disposições transitória.
PODER CONSTITUIDO DERIVADO DECORRENTE:
Elabora e reforma a constituição Estadual
São feitas pelas assembleias legislativas
Os Estados são entes, portanto eles possuem a capacidade politica e administrativa.
a) Auto-organização
b) Autogoverno
c) Autoadministração
Quando ele elabora uma constituição estadual ele é denominado Poder constituído decorrente inicial
 Quando ele reforma a Constituição Estadual, ele é denominado Poder constituído decorrente revisador.
Ambos são realizados pela assembleia legislativa.
O D.F não tem uma Constituição, mas sim uma lei orgânica aprovada pela câmara legislativa, disposto pelo art.32 da CF/88
Como a lei orgânica do D.F esta vinculada diretamente à CF. pose-se dizer que o poder competente para elaborar e reformar a lei orgânica do D.F é o poder constituinte derivado decorrente exercido pela câmara legislativa.
O D.F acumula competência legislativas reservadas ao Estados- Membros como também competências municipais. Por isso está vinculada dire tamente à CF
 Os municípios também são regido por lei orgânica exercida pela câmara municipal. 
Os municípios não estão sujeito somente a C.F, como também, A C.E ( constituição Estadual). Poder de terceiro grau. Enseja controle de legalidade e não de constitucionalidade.
Art.11, § único, do ADCT
Quais são os princípios
 da constituição que os Estados devem respeitar na elaboração de suas constituições pelo PCDD?
R= princípios constitucionais sensíveis: pontes de Miranda =encontram-se expressos na constituição. Os Estados membros devem observar os limites fixados no art.34 ,VII, “a-e”, quando elaborarem suas constituições e leis. Se isso não for respeitado, sera declarado inconstitucional.
 Princípios constitucionais estabelecidos: bulos = são aqueles que vedam ou proíbem a ação indiscriminada do Poder constituinte derivado decorrente. Estão elencados no art. 37 da CRFB/88.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR
Esta prevista no art. 3º do ADCT da CF/88. 
A revisão constitucional será realizada após cinco anos( tempo para a sociedade se adaptar a nova CF), contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta ( numero fixo, primeiro numero inteiro após a metade dos números fixo de membros)dos membros do Congresso nacional. Só poderia ser revisada apenas uma vez
Revisa a C.F por meio de regras mais simplificadas do que uma regra constitucional de emenda. Pois tem apenas um turno reunido as duas câmeras em uma única sessão. 
Ela já foi usada e houve seis (6) emendas constitucionais de revisão em 1994.
	
 Poder constituinte difuso: é o poder de fato; informal
Decorre da mutação constitucional. A mutação constitucional é o mecanismo de modificação da constituição, mas diverge do que é emenda constitucional. Ela altera a interpretação da do texto normativo constitucional, mas não muda a sua forma, muda a matéria.
Muda a norma não o texto.
A norma seria a interpretação do texto jurídico.
NOVA CONSTITUCIONALIZAÇÃO
Direito intertemporal
A nova Constituição revoga por completo a C.F antiga, ou seja, houve a ab-rogação, assim, fica instituído uma nova ordem jurídica.
O Brasil não adotou a Teoria da Desconstitucionalização, segundo a qual, a constituição antiga seria recepcionada como norma infraconstitucional. Como ordinárias.
Caso haja uma nova constituição, o que acontece com as leis infraconstitucionais, tanto no âmbito federal, municipal e estadual? Nesse caso elas poderão passar por dois fenômenos:
a) Revogação: as que forem incompatíveis com a nova constituição. Ela pode ser total (ab-rogação) ou parcial ( derrogação).
b) Recepção: as que forem compatíveis com a nova constituição, através da compatibilidade material, ou seja, O CONTEUDO.
Inconstitucionalidade superveniente: não se pode dizer que a norma anterior que é incompatível com a Nova Constituição é inconstitucional, pois a inconstitucionalidade deve nascer com a norma. Ou seja, na época em que a lei foi elaborada, ela nasceu com o status de constitucional. Por isso de diz que uma norma de uma constituição antiga ela recepcionada ou revogada.
Leis ordinárias: como ficam as Leis Ordinárias que a Nova Constituição determinou que a matéria deveria ser tratada como Lei complementar?
R= essas leis ordinárias se forem compatíveis com a nova constituição serão recepcionadas como lei complementar. Segundo o STF, ela será formalmente Lei Complementar, porem, em termos de matéria, ela será tratada como Lei Ordinária. A lei ordinária posterior poderá mudar essa Lei Complementar. O inverso disso sera inconstitucional.
EFICACIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS:
a) Eficácia/ eficácia jurídica: é quando a norma tem a aptidão para surtir efeitos na sociedade.
b) Efeitividade/ eficácia social: é quando a norma, que já está em vigor, surte seus efeitos na sociedade.
Exemplos de normas sem eficácia social = art. 196 que diz que todos tem acesso a saude
 PONTES DE MIRANDA: A PRIMIERA CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
Divide a constituição em duas classificação
a) Norma autoaplicável/ bastante em si mesmo/ auto executável: não precisa ser regulamentada para surtir efeitos. Sua aplicação é imediata
b) Norma não autoaplicável/ não bastante em si mesmo/ não auto executável: vai depender uma norma regulamentada para surtir efeitos, afim de ser exigida. Ex: trabalho penoso.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM JOSE AFONSO DA SILVA:
NORMA DE EFICACIA PLENA:
A norma por si só é aplicável e não depende de uma norma infraconstitucional (integração normativa) para surtir efeito.
Características:
a) Aplicabilidade direta= por si so
b) Aplicabilidade integral= não se pode reduzir a sua abrangência por norma infraconstitucional.
c) Aplicabilidade imediata= desde a sua aplicação ela surte efeito.
Ex: art.5, I, CF/88
NORMA DE EFICACIA CONTIDA:
São aquelas que produzem seu efeito imediato, porem, uma lei infraconstitucional poderá reduzir a sua abrangência.
A norma vai informar que necessita de uma lei infraconstitucional.
Caraterísticas:
a) Aplicabilidade direta
b) Aplicabilidade imediata
c) Aplicabilidade não integral = poderá ser restringida
Ex: art.9 ,§1º; art.37, I, CF
 NORMA DE EFICACIA LIMITADA:
 As Normas Constitucionais de Eficácia Limitada tem poder vinculante sobre as normas infraconstitucionais, sob pena de estas serem declaradas inconstitucionais.
Não produzirá efeitos por si só, pois depende de integração normativa,
Art.5. XXXII, CF/88 = defesa do consumidor.; Art. 199, §4º= regulamentada pela Lei 9.434/97
Característica: 
a) Aplicabilidade indireta= não são autoaplicáveis; precisam de outra norma para surtir efeitos.
b) Aplicabilidade mediata= só surge efeito após a promulgação da norma regulamentar 
c) Aplicabilidade reduzida= pois a aplicação e o efeito depende do que esta dizendo a norma regulamento.
d) Aplicabilidade vinculante= a norma não poderá ferir a norma constitucional, sob pena de ser declarada inconstitucional. Tem eficácia negativa.
EFICACIA LIMITADA DE PRINCIPIO INSTITUTIVO E PROGRAMÁTICA:
1- EFICACIA LIMITADA DE PRINCIPIO INSTITUTIVO:
São normas constitucionais que traçam esquemas gerais para a criação de órgãos; institutos ou regulamentos.
Norma que precisa de regulamentação para ser aplicada
Ex: art.18 § 2º; art.22, paragrafo único; art. 33; art.37, VII; art. 90, §2º; art.91. §2º
2- EFICACIA LIMITADA DE PRINCIPIO PROGRAMATICO:
São as normas constitucionais que tem por objetivo determinar programas a serem implantados pelo Estado, ou seja, traçar um plano de governo.
As normas de Eficácia Limitada de Princípio Programático estão relacionadas aos fins sociais buscados pelo Estado e, por este motivo, exigem decisões politicas.São normas que por buscarem fins sociais exigem que os 3 Poderes trabalhem em conjunto para que o norma tenha a sua eficácia social.
Art.170, VIII= busca do pleno emprego.
Representam valores; princípios; caminho para orientar o legislador.
Ex: art.21,IX; 23;170; 205;211;;215;218
Tem aplicabilidade indireta, mediada, reduzida
CONTROLE DA CONSTITUIÇÃO:	
É a forma que o Estado ( constituinte originário ) encontrou para fazer com que todas as normas jurídicas sejam compatíveis com a Constituição.	
Controle preventivo ou repressivo:
Preventivo: é anterior à entrada no ordenamento jurídico. Previne contra a violação que iria ocorrer à Constituição.
Repressivo: é usado quando a lei já esta em vigor. Caso haja um erro do lado preventivo, pode-se desfazer essa çei que escapou dos tramites legais e passsoi a ser uma lei inconstitucional.
Quanto ao órgão que exerce o controle:
a) Politico: ato de governar em prol do interesse publico/ garantidor da supremacia da constituição/ é um órgão. Papel de prevenção.
b) Jurisdicional: Poder judiciário. Sistema de controle jurisdicional dos atos normativos, tanto através de um único órgão ( controle concentrado) como também por qualquer juiz ou tribunal ( controle difuso) . Papel repressivo
c) Misto: ( o brasil) é exercido tanto sob o âmbito difuso quanto pelo concentrado, tanto pelo órgão jurisdicional quanto pelo politico.
PRINCIPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO:
A Norma Constitucional é superiores às demais normas jurídicas por este motivo podem dizer que a norma Constitucional é suprema em relação às outras normas do ordenamento jurídico. É a norma de validade para as outras normas infraconstitucionais.
As normas constitucionais devem estar verticalmente compatíveis com a Constituição. Caso não haja isso é declarada inconstitucional, podendo ser total ( quando toda norma é declarada inconstitucional)ou parcial ( quando parte da norma é inconstitucional).
Estão sujeitas ao Controle de Constitucionalidade as Normas Infraconstitucionais e as Emendas Constitucionais.
Pode ser analisado por dois aspectos:
a) material: de conteúdo ( deo) = rígida ou flexível
b) formal: é uma constituição rígida; forma mais dificultosa para alterar a sua constituição.
Temos suprainfraordenção: 
a) normas de grau superior: é o fundamento de validade da norma inferior. 
Quando ela acontece? Quando ele determina o seu conteúdo ou sua forma.
b) Norma de grau inferior: quando ele retira seu fundamento de validade de outra norma.
Hierarquia entre lei ordinária e lei complementar (art.59)
Quórum para lei complementar= maioria absoluta ( numero fixo de membro, tem que ser metade mais um dos votos para ser a aprovação de uma lei complementar). É o campo matéria reservado. tem respaldo na constituição, ela é listada por ela.
Quórum para lei ordinária: maioria simples ( vota quem esta pressente na sessão, por maioria simples). Tem campo residual, trata o que sobra.
Quando há conflito entre elas, se olha o campo material para trata o assunto especifico.
A posição majoritária é que não há hierarquia entre elas.
-inconstitucionalidade:
 ocorre quando uma norma jurídica viola a Constituição (por ação) 
quando a ausência de uma norma jurídica viola a Constituição ( por omissão)é lacuna inconstitucional. Pode haver por um órgão administrativo. Há uma omissão do legislador por não formular uma norma regulamentadora.
Ocorre com as normas de eficácia limitada, depois da promulgação e da publicação pela imprensa.
Inconstitucionalidade por ação: 
a) Formal: quando o legislador não observou a forma que a legislação deve ser elaborada e de quem é competência, segundo a Constituição.
b) Material: quando o conteúdo afronta a CF; quando fere os valores e os princípios da CF.
Uma norma pode ter os dois vícios.
 ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO:
Preambulo ------ corpo articulado (art.1 à art. 250)------ ADCT ( art.1 ao art.114)
 
Qual a natureza jurídica do preambulo?
R= 
a) Teoria da Plena Eficácia: tem a mesma eficiência que os artigos que compõem a CF.
b) Teoria da Relevância Jurídica Indireta: guarda as características da CF, mas não se confunde com o articulado.
c) Do STF: há irrelevância jurídica. Não é norma jurídica. Trará os valores que o articulado irá tratar.
ADCT- atos das disposições constitucionais transitórias.= tem natureza de norma constitucional e poderá, portanto, trazer exceções às regras colocadas no corpo da constituição. So poderá será colocados por meios de Emendas. Poder Constituinte Derivado Reformador.
O QUE É ESTADO?
 O Estado não é sinônimo de país, como também não é sinônimo de nação.
País= é o habitat do povo.
Nação = conjunto de pessoas que tem ligação histórica; de sangue; religião; idioma; cultural; e entre outros. Obs : as vezes a nação não tem território.
Pátria = terra de papai
JOSE AFONSO DA SILVA =O Estado é uma sociedade politicamente organizada dotada de um povo, um território e com objetivos determinados.
Elementos de um estado: 
a) Povo
b) Território
c) Objetivo
d) Soberania
O que é poder? É a capacidade, a aptidão de impor a sua vontade sobre o outro.
Na constituição a palavra poder aparece com 3 acepçoes:
a) Soberania: é o Poder Politico, supremo e independente. Somente o Estado pode exercer a violência legitima. Poder supremo, pois não existe poder maior que a soberania do Estado, na ordem interna. Na ordem internacional, em tese, todos são iguais quando se trata de soberania.
b) Órgão: são os três Poderes que compõem a organização do Estado, sendo eles o Legislativo; o Judiciário; o Executivo.
c) Aptidão/função: são as funções estatais, legislativa.
TERRITÓRIO:
a) Território restrito/real: solo; subsolo; aéreo; marítimo; plataforma continental
b) Território por extensão: são situações que a lei regulamenta o território/ equipara à territórios ( por fixação). Aeronave publica nacional ou navio publico nacional, por força de lei são considerados território nacional em qualquer lugar em que se encontrar.
Obs: representação diplomática não é território por extensão, eles somente são INVIOLÁVEIS, nenhum outro estado pode violar de qualquer forma a representação diplomática.
POVO: brasileiro nato ou naturalizado compõem o povo.
OBJETIVO: a razão de ser do Estado
ORGANIZAÇAO DO ESTADO:
 O estado pode ser organizado de duas maneiras, sendo elas:
a) Unitário: poder único
b) Composto- federação: são entes do direito publico interno que são a União; Estado; Município; DF
JOSE AFONSO DA SILVA: elaborou uma pergunta para se saber como um Estado é organizado
“ quantos centros que manifestam poder existe dentro de um território? Quantas pessoas jurídicas com capacidade politica existe dentro e um território?”
Se for só um poder, o Estado será organizado por um poder jurídico politico único, configurando- se como Estado unitário. Se for por vários centros de poderes, se o Estado for organizado por vários entes, então o Estado será composto – federação.
FEDERAÇAO VS CONFEDERAÇAO 
	FEDERAÇÃO 
	CONFEDERAÇÃO
	As unidades parciais são autônomas, só o todo é soberano.
	As unidades parciais são soberanas
	As unidades federais não têm direito de secessão; direito a separação.
	As unidades parciais tem direito a secessão, pois são soberanas,
	O pacto é firmado por meio da CF
	O pacto é firmado por tratados internacionais.
Federação centrifuga: são os Estados que passou do Estado Confederado para o Estado o Federado.
 Federação centrípeta: são os Estados que passou de Estado Federado para o Estado Confederado.
CARACTERISTICAS DA FEDERAÇAO BRASILEIRA:
a) Insolubilidade do vinculo = sua união é indissolúvel
b) Participação dos Estados- Membros na formulação da vontade geral =3 senadores representa o eleitorado de casa Estado- Membro, sem levar em consideração a quantidade populacional de cada um.
c) Divisão constitucional de competência= a CF que diz a competência de cada ente.
d) Rigidez constitucional: forma de estado como clausula pétrea, não podendo ser alterada com Emenda Constitucional.
e) Existência de um tribunal encarregado no controle deconstitucionalidade: o STF (guardião da constituição)
f) Constituição rígida como base jurídica: estabilidade constitucional
Republica federativa do Brasil = é a reunião dos entes do direito publico interno
União Federal = reunião do Estados- Membros.
FORMAS DE GOVERNO:
JOSE AFONSO DA SILVA: “ de que maneira e por quem o poder é exercido dentro do território?” 
Para saber se estamos diante de uma monarquia ou uma republica, basta fazer a pergunta acima.
Monarquia= 1- vitalícia; 2-hierarquica; 3- irresponsável (o rei não responde por danos causados à terceiros por seus atos).
Republica= 1- eletiva; 2- temporária; 3- responsável ( o estado responde por seus atos que causam danos à terceiros).
SISTEMAS DE GOVERNO:
 Parlamentarista: divisão da chefia do Estado e chefia de governo
Função executiva dividida: o parlamento fica responsável pela chefia do governo ( primeiro- ministro. O executivo fica responsável pela chefia de estado.
Parlamentarismo monaquico: rei é o chefe de estado. Primeiro ministro é o chefe de governo
Parlamentarismo presidencialista: presidente é o chefe de estado. Primeiro- ministro é chefe de governo.
Presidencialismo: o presidente é chefe de Estado e chefe de governo. Art. 84, VII
Chefe de governo: responsável pela adm. Publica federal.
Chefe de Estado: responsável por defender a unidade federal.
De que maneira se relaciona o executivo e o legislativo? (parlamentarismo)
R= o primeiro ministro tem que ter quer ter apoio do parlamento, senão sobre menção de censura e é nomeado outro primeiro- ministro.
Após as eleições legislativas do parlamento, o parlamento escolhe um primeiro ministro que é de govern.
O poder legislativo é formado por um parlamento eleito pelo povo. E geralmente é ele que dá as cartas.
O poder executico é geralmente formado por membros do parlamento, portanto há uma dependecia entre o executivo e o legislativo
Chefe de governo lidera as ações do poder executivo. Tem responsabilidades amplas como a execução de praticamente todas as politicas publicass. Geralmente, é indicado pelo parlamento. Muitas vezes não possui um mandato fixo e pode ser removido a qualquer instante pelo próprio parlamento, sofrendo menção de censura. É o primeiro ministro o chefe de governo.
Chefe de estado é o mais alto representante do estado. Representa a legitimidade e a continuidade desse Estado. Seus poderes políticos são limitados e, muitas vezes, meramente simbólicos. Em casos de monarquias parlamentaristas, esse papel cabe ao monarca. Já em republicas parlamentaristas, esse papel recai sobre um presidente escolhido pelo parlamento ou pelo voto popular.
REPRISTINAÇÃO: 	
É quando a lei revogada volta a surtir efeitos quando a lei revogadora for revogada. Tem que haver a expressa menção à lei primeiramente revogada, a fim de ela voltar a surtir efeitos.
Se uma norma nasceu constitucional perante a Constituição (const A) vigente, e essa constituição foi revoga, dando lugar a uma outra constituição ( const b) e essa norma em questão sofre inconstitucionalidade supervinente, ou seja, ela não é compatível com a constituição vigente. Contudo se essa constituição b for revogada por uma constituição c e essa norma for compatível com a nova constituição, ela poderá voltar a surtir efeitos, somente se, essa nova constituição quiser.
Obs: a constituição não sofre repristinação.

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