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APOSTILA 1 REVISÃO SOCIOLOGIA

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Gilberto Freyre 
Roberto da Matta 
Sergio Buarque 
Caio Prado 
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mailto:UPGEO1@GMAIL.COM
1) Para Gilberto Freyre, a família, não o indivíduo, nem 
tampouco o Estado nem nenhuma companhia de 
comércio, é, desde o século XVI, o grande fator 
colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital 
que desbrava o solo, instala as fazendas, compra 
escravos, bois, ferramentas, a força social que se 
desdobra em política, constituindo-se na aristocracia 
colonial mais poderosa da América. Sobre ela, o rei de 
Portugal quase reina sem governar. Os senados de 
Câmara, expressões desse familismo político, cedo 
limitam o poder dos reis e mais tarde o próprio 
imperialismo ou, antes, parasitismo econômico, que 
procura estender do reino às colônias os seus 
tentáculos absorventes. 
Gilberto Freire. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: 
José Olympio. 1994, p. 19. 
Assinale a afirmativa CORRETA. 
A) Para Freire, o Estado Brasileiro foi o grande 
impulsionador do desenvolvimento brasileiro. 
B) Para Freire, o rei de Portugal mantinha o total 
controle sobre o processo de colonização no Brasil. 
C) Para Freire, a família não pode ser considerada o 
agente colonizador do Brasil. 
D) Para Freire, a família foi predominante no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, sua 
existência relacionou-se, desde o início, ao domínio das 
grandes propriedades, tanto na zona rural como 
posteriormente no meio urbano. 
E) Para Freire, a família manteve-se longe da 
aristocracia colonial brasileira. 
 
2) “Formou-se na América tropical uma sociedade 
agrária na estrutura, escravocrata na técnica de 
exploração econômica, híbrida de índio – e mais tarde 
de negro – na composição. Sociedade que se 
desenvolveria defendida menos pela consciência de 
raça, do que pelo exclusivismo religioso desdobrado 
em sistema de profilaxia social e política. Menos pela 
ação oficial do que pelo braço e pela espada do 
particular. Mas tudo isso subordinado ao espírito 
político e de realismo econômico e jurídico que aqui, 
como em Portugal, foi desde o primeiro século 
elemento decisivo de formação nacional; sendo que 
entre nós através das grandes famílias proprietárias e 
autônomas; senhores de engenho com altar e capelão 
dentro de casa e índios de arco e flecha ou negros 
armados de arcabuzes às suas ordens”. 
De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre sobre 
a formação da sociedade brasileira, é correto afirmar 
que 
A) a colonização na América tropical era obra, 
sobretudo, da iniciativa particular. 
B) o caráter da colonização portuguesa no Brasil era 
exclusivamente mercantil. 
C) a constituição da população brasileira esteve isenta 
de mestiçagem racial e cultural. 
D) a Metrópole ditava as regras e governava as terras 
brasileiras com punhos de ferro. 
E) os engenhos constituíam um sistema econômico e 
político, mas sem implicações sociais. 
 
3) Gilberto Freyre é um autor estimulante para a 
análise da sociedade brasileira. Com referência às teses 
desenvolvidas por esse pensador, assinale a opção 
correta. 
A) A preocupação com a miscigenação levou Freyre a 
elaborar a teoria do tropicalismo, na qual ele procura 
discutir a essência do ser brasileiro, 
independentemente de suas origens africanas, 
portuguesas ou indígenas. 
B) A problemática da alimentação encontra-se difusa 
em vários capítulos de Casa Grande & Senzala e 
Sobrados e Mocambos. O interesse de Gilberto Freyre 
pela alimentação está articulado à sua concepção de 
cultura como formada por uma totalidade que é capaz 
de explicar as particularidades. 
C) Entre os estudiosos da sociedade brasileira, há 
divergência sobre o papel da família patriarcal 
presente na obra de Gilberto Freyre na medida em que 
é impossível conceber uma imagem única de família 
aplicável ao longo do tempo aos vários segmentos 
sociais. 
D) Na obra de Gilberto Freyre, há divergências 
estruturais entre as raças que compõem a sociedade 
brasileira, e estariam aí as bases intelectuais do futuro 
movimento negro nos fins do século XX. 
E) Ao analisar a ação lusitana nos trópicos, Gilberto 
Freyre salienta as dificuldades enfrentadas pelos 
portugueses em razão de eles não estarem habituados 
ao clima e de terem tido dificuldades de se relacionar 
com os árabes e mouros durante a ocupação da 
Península Ibérica. 
 
4) A sociologia no Brasil, criada e desenvolvida a partir 
de núcleos institucionais e autorais diversos, se voltou 
desde o princípio a um exame de nossa formação 
histórica. Entre as mais respeitadas (e ao mesmo 
tempo controversas) interpretações desse processo, 
está a contribuição de Gilberto Freyre e seu 
entendimento de nossa realidade social de fundo 
colonial. Para esse autor, era fundamental 
redimensionar a leitura de nossa construção política 
inicial: 
A) alternando as pesquisas entre exercícios de exame 
cultural e estudos de antropologia física. 
B) negligenciando o papel da política portuguesa para 
criar um foco de pesquisa adequado ao Brasil. 
C) criticando a diferença dos grupos humanos 
brasileiros no que toca nosso desenvolvimento 
econômico. 
D) buscando reforçar a validade dos estudos 
promovidos por Euclydes da Cunha e Nina Rodrigues 
sobre a ideia de cultura. 
E) valorizando o aspecto cultural e histórico do 
brasileiro em detrimento de análises raciais simplistas 
e biologizantes 
 
5) A teoria da democracia racial, derivada a partir da 
hipótese de pesquisa desenvolvida por Gilberto Freyre, 
principalmente com sua obra “Casa-Grande e Senzala”, 
pode ser relacionada à política de cotas implementada 
nos institutos federais a partir da Lei 12.711 de 29 de 
agosto de 2012. 
Dentre as opções abaixo, marque a CORRETA em 
relação aos conteúdos do enunciado acima. 
A) A teoria desenvolvida por Gilberto Freyre contribui 
para explicar a diferença entre os níveis de violência 
racial ocorridos nos EUA e no Brasil, bem como 
sustenta teoricamente a política de cotas raciais 
adotada em nosso país. 
B) A teoria da democracia racial, derivada da obra de 
Freyre, sustenta uma suposta convivência pacífica e 
democrática entre os negros, indígenas e brancos 
europeus, de modo a sustentar a política de cotas 
raciais. 
C) A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão 
romantizada da realidade, tornando invisíveis várias 
formas de violência praticadas por brancos europeus 
em relação aos negros. A política de cotas raciais, nesse 
sentido, visa validar a teoria de Freyre. 
D) A teoria da democracia racial, derivada da obra de 
Freyre, mascara em grande medida a violência 
praticada por brancos contra negros no Brasil, 
sustentando de certo modo parte das críticas 
atribuídas à adoção de cotas raciais no país. 
E) A teoria da democracia racial de Freyre tem por 
princípio desvelar todas as formas de violência de 
brancos contra negros no Brasil, amparando 
teoricamente a adoção de cotas raciais como forma de 
compensação histórica. 
 
6) Leia o trecho a seguir: 
VEJA – Vê uma atitude racista no culto à mulata ou 
reafirma sua tese de que esse culto está uma prova da 
ausência de problemas raciais no Brasil? O Brasil é, 
realmente, uma democracia racial perfeita? 
GF (Gilberto Freyr – Perfeita, de modo algum. Agora, 
que o Brasil é, creio que se pode dizer sem dúvida, a 
mais avançada democracia racial do mundo de hoje, 
isto é, a mais avançada nestes caminhos de uma 
democracia racial. Ainda há, não digo que haja racismo 
no Brasil, mas ainda há preconceito de raça e de cor 
entre grupos de brasileiros e entre certos brasileiros 
individualmente. 
(Trecho de entrevista de Gilberto Freyre publicada na 
revista Veja de 14 de abril de 1970). 
É possível afirmar que a resposta de Gilberto Freyre: 
A) reforça o preconceito racialdos antigos senhores 
escravocratas. 
B) desrespeita a figura da mulata. 
C) pondera a questão do racismo no Brasil com a 
evidência de que há democracia racial, ainda que 
imperfeita. 
D) incita o ódio entre as raças. 
E) ignora a história do passado escravista brasileiro. 
 
7) É correto dizer que Gilberto Freyre procurou pensar 
a formação da sociedade patriarcal brasileira, a partir 
da publicação de Casa Grande & Senzala, influenciado: 
A) pelas teorias raciais do nazismo. 
B) pela antropologia de Franz Boas. 
C) pelo marxismo britânico dos anos 1920. 
D) pela teoria crítica da Escola de Frankfurt. 
E) pelo pensamento autoritário do fascismo italiano. 
 
8) Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu 
sobre o mito da democracia racial principalmente 
depois da publicação de Casa Grande e Senzala de 
Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan 
Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora 
difundido como mecanismo de absorção do mestiço 
não para a ascensão social do negro, mas para a 
hegemonia da classe dominante. O mito da democracia 
racial assentou-se sobre dois fundamentos: 1) o mito 
do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso. Analise 
as afirmações: 
I. A crença no bom senhor exalta a vulgaridade das 
elites modernas, como diria Contardo Calligaris, e 
juntamente com uma espécie de pseudocordialidade 
seriam responsáveis pela manutenção e o 
aprofundamento das diferenças sociais. 
II. O mito do escravo submisso fez com que a sociedade 
de um modo geral não encarasse de frente a violência 
da escravidão, fez com que os ouvidos se 
ensurdecessem aos clamores do movimento negro, 
por direitos e por justiça. 
III. As proposições legislativas sobre a inclusão de 
negros vão desde o Projeto de Lei que reserva aos 
negros um percentual fixo de cargos da administração 
pública, aos que instituem cotas para negros nas 
universidades públicas e nos meios de comunicação. 
Assinale a alternativa correta: 
A) todas as afirmações são verdadeiras. 
B) apenas a afirmação II é verdadeira. 
C) as afirmações I e III são verdadeiras. 
D) as afirmações I e II são falsas 
E) todas as afirmações são falsas. 
 
9) Texto 1 
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal 
Federal (STF), negou pedido de juiz do Rio de Janeiro 
que reivindica que a Justiça obrigue os funcionários do 
prédio onde esse juiz mora a chamá-lo de “senhor” ou 
de “doutor”, sob pena de multa diária. Na ação judicial, 
o juiz argumenta que foi chamado pelo porteiro do 
condomínio de “você” e de “cara” e que ouviu a 
expressão “fala sério!” após ter feito uma reclamação. 
 Mariana Oliveira. “Ministro do STF nega pedido de juiz 
que quer ser chamado de ‘doutor’”. 
http://g1.globo.com, 22.04.2014. Adaptado. 
 
Texto 2 
O “Você sabe com quem está falando?” não parece ser 
uma expressão nova, mas velha, tradicional, entre nós. 
Na medida em que as marcas de posição e 
hierarquização tradicional, como a bengala, as roupas 
de linho branco, o anel de grau e a caneta-tinteiro no 
bolso de fora do paletó se dissolvem, incrementa-se 
imediatamente o uso da expressão separadora de 
posições sociais para que o igualitarismo formal e legal, 
mas cambaleante na prática social, possa ficar 
submetido a outras formas de hierarquização social. 
 Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heróis, 
1983. Adaptado. 
 
Considerando a análise do antropólogo Roberto da 
Matta, o fato descrito no texto 1 pode ser 
corretamente interpretado como resultante 
A) da contradição entre igualitarismo liberal e 
autoritarismo cultural. 
B) da plena assimilação cultural dos ideais iluministas 
de cidadania. 
C) das tendências estatais de controle totalitário da 
existência cotidiana. 
D) da superação das hierarquias sociais pela 
universalização ética. 
E) da hegemonia ideológica da classe operária sobre a 
classe burguesa. 
 
10) A tentativa de implantação da cultura europeia em 
extenso território, dotado de condições naturais, se 
não adversas, largamente estranhas à sua tradição 
milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato 
dominante e mais rico em consequências. Trazendo de 
países distantes nossas formas de convívio, nossas 
instituições, nossas ideias, e timbrando em manter 
tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e 
hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa 
terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer 
nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, 
elevar à perfeição o tipo de civilização que 
representamos: o certo é que todo o fruto de nosso 
trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um 
sistema de evolução próprio de outro clima e de outra 
paisagem. 
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 31) 
Em sua obra, Sérgio Buarque faz uma significativa 
leitura da sociedade brasileira e sua formação desde o 
período colonial, e verifica que na transição de uma 
sociedade agrária para a sociedade urbana no Brasil, 
ocorreu a manutenção 
A) dos valores iluministas. 
B) dos valores socialistas. 
C) de elementos racionalistas práticos. 
D) de valores paternalistas e patrimonialistas. 
E) do desenvolvimentismo capitalista protestante. 
 
11) Patrimonialismo é um modelo de administração, 
típico dos estados absolutistas europeus, e tinha como 
principal característica a não distinção entre o que era 
bem público e o que era bem privado. Em outras 
palavras, não havia distinção entre o que pertencia ao 
Estado e o que pertencia ao detentor do poder, no caso 
de Portugal, o rei Dom Manuel I. Se esse modelo 
estivesse vigorando, hoje, no Brasil, seria o mesmo que 
dizer que o presidente da república seria dono de todos 
os bens do Estado brasileiro: móveis, imóveis, 
utensílios, acessórios, enfim, tudo seria dele porque, 
no Estado Patrimonialista, prevalece a seguinte 
mentalidade: tudo o que pertence ao Estado pertence, 
também, ao detentor do poder. 
 Disponível em: 
<http://www.politize.com.br/patrimonialismo-
administracao-publica-brasil/>. Acesso em: set. 2017. 
Adaptado. 
A sobrevivência de práticas patrimonialistas na 
administração pública brasileira pode ser observada 
no 
A) nepotismo — emprego, em cargos administrativos 
das esferas federal, estadual ou municipal, de 
familiares de agentes públicos como extensão do 
poder pessoal desse agente empregador, sem 
passarem pelo crivo do concurso público. 
B) patriarcalismo — controle do governo de um estado 
pelo patriarca mais graduado entre as famílias da elite 
econômica local. 
C) clientelismo — uso do poder carismático de um 
agente público como forma de garantir o controle 
sobre projetos e programas urbanísticos de setores 
públicos. 
D) municipalismo — expansão do poder das lideranças 
locais que gerenciam as rendas públicas em parceria 
com os sindicatos rurais. 
E) federalismo — divisão geográfica e territorial do 
país, ficando cada unidade sob a liderança e controle 
de uma oligarquia partidária. 
 
12) A conduta do brasileiro seria baseada nas 
amizades, afetos e sentimentos, e não na racionalidade 
e no cálculo frio do norte americano protestante 
ascético, cuja conduta nos negócios é guiada não pelas 
emoções, mas pela racionalidade instrumental, o que 
teria proporcionado o êxito do capitalismo nos Estados 
Unidos e seu fracasso no Brasil. 
(Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/jesse-souza-
o-desafio-de-desconstruir-os-interpretes-do-brasil) 
O trecho em destaque é de um artigo escrito pelo 
economista Carlos Frederico de Alverga no qual 
apresenta a leitura crítica do sociólogo Jessé Souza 
sobre a visão dominante que o país tem de si mesmo. 
O trecho acima é crítico 
A) à ideia de homem cordial, postulada por Sérgio 
Buarque de Holanda. 
B) à leitura weberiana de Freyre traduzida no binômio 
casa grande e senzala. 
C) ao jeitinho brasileiro como traduzido por Roberto 
Damatta. 
D)à noção de privatização do público, como 
desenvolvida por Raymundo Faoro. 
E) à noção de revolução social de Florestan Fernandes. 
 
13) Brasil a partir do tema da formação da sociedade 
patriarcal na época colonial. As duas obras referidas 
foram publicadas na década de 1930 – a primeira em 
1933 e a segunda em 1936. São elas: 
A) Viva o Povo Brasileiro e Raízes do Brasil 
B) O Homem Cordial e Raízes do Brasil 
C) Raízes do Brasil e Formação do Brasil 
Contemporâneo 
D) Retrato do Brasil e O Brasil na História 
E) Casa Grande & Senzala e Sobrados & Mucambos 
14) Leia o texto a seguir: 
“O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal 
weberiano: ele seria o precipitado de uma formação 
social caracterizada pela onipresença da esfera 
privada, logo, pelo primado das relações pessoais. Ora, 
a cordialidade não deve ser compreendida como uma 
característica essencialmente brasileira, mas antes 
como um traço estrutural de sociedades cujo espaço 
público enfrenta dificuldades para afirmar sua 
autonomia em relação à esfera privada. O conceito de 
cordialidade é um importante instrumento analítico 
para o estudo de grupos sociais dotados de elevado 
grau de autocentramento, portanto, em alguma 
medida, resistentes a pressões externas.” 
(Rocha, João Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. 
Folha de São Paulo, Domingo, 09 de janeiro de 2000). 
O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem 
cordial”, desenvolvida pelo seguinte intelectual 
brasileiro: 
A) Gilberto Freyre 
B) Roberto Damatta 
C) Ribeiro Couto 
D) Afonso Arinos de Melo Franco 
E) Sérgio Buarque de Holanda 
 
15) Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, 
referindo-se às boas maneiras típicas da civilidade, 
afirma que “Nenhum povo está mais distante dessa 
noção ritualista da vida do que o brasileiro”. Para ele, 
portanto, o Brasil dará ao mundo 
A) o homem cordial. 
B) o homem que trabalha para se escravizar. 
C) o criador do jeitinho brasileiro. 
D) aquele que gosta de samba, carnaval e 
malandragem. 
E) aquele que é antes de tudo um forte. 
 
16) Ao analisarem o processo de colonização lusitana 
no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda 
escreveram, em duas obras clássicas da nossa 
historiografia: 
I. “Quando em 1532 se organizou econômica e 
civilmente a [colonização], [...] formou-se na América 
tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria 
defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo 
braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre 
nós através das grandes famílias proprietárias e 
autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos 
senados de Câmara falaram sempre grosso aos 
representantes d’el-rei [...]”. 
(FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da 
família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 
São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) 
II. “No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o 
tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos 
detentores das posições públicas de responsabilidade, 
formados por tal ambiente, compreenderem a 
distinção fundamental entre os domínios do privado e 
do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, 
ao longo de nossa história, o predomínio constante das 
vontades particulares”. 
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São 
Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6). 
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de 
Holanda apresentam, na essência, relação com a 
A) análise do patrimonialismo enquanto uma 
característica inerente à formação da sociedade 
brasileira. 
B) constatação de que ocorriam congruências entre os 
interesses metropolitanos e os das elites coloniais. 
C) diferenciação entre os valores reinantes na 
sociedade colonial e na sociedade brasileira 
contemporânea. 
D) latente oposição que contrapunha a família 
patriarcal às imposições privativas das classes 
proprietárias. 
E) a crise institucional vivida nos anos 1930, quando o 
país se desagregou em seu projeto nacional e 
descentralizou-se politicamente. 
 
17) Leia o texto a seguir. 
Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo 
democrático jamais se naturalizou entre nós. Só 
assimilamos efetivamente esses princípios até onde 
coincidiram com a negação pura e simples de uma 
autoridade incômoda, confirmando nosso instintivo 
horror às hierarquias e permitindo tratar com 
familiaridade os governantes. 
(HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1995. p. 160.) 
O trecho de Raízes do Brasil ilustra a interpretação de 
Sérgio Buarque de Holanda sobre a tradição política 
brasileira. A esse respeito, considere as afirmativas a 
seguir. 
I. As mudanças políticas no Brasil ocorreram 
conservando elementos patrimonialistas e 
paternalistas que dificultam a consolidação 
democrática. 
II. A política brasileira é tradicionalmente voltada para 
a recusa das relações hierárquicas, as quais são 
incompatíveis com regimes democráticos. 
III. As relações pessoais entre governantes e 
governados inviabilizaram a instauração do fenômeno 
democrático no país com a mesma solidez verificada 
nas nações que adotaram o liberalismo clássico. 
IV. A cordialidade, princípio da democracia, possibilitou 
que se enraizassem, no país, práticas sociais opostas 
aos princípios do clientelismo político. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
B) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
D) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
18) [...] é possível acompanhar, ao longo de nossa 
história, o predomínio constante das vontades 
particulares que encontram seu ambiente próprio em 
círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação 
impessoal. Dentre esses círculos, foi sem dúvida o da 
família aquele que se exprimiu com mais força e 
desenvolveu em nossa sociedade [...]. Onde os laços de 
sangue e de coração [...] forneceram o modelo 
obrigatório de qualquer composição entre nós. 
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: 
Companhia da Letras, 1995. p. 146. 
Sérgio Buarque utiliza os conceitos weberianos para 
analisar o Estado brasileiro. Nessa perspectiva, 
considere as afirmativas a seguir. 
I - O Estado brasileiro se enquadra no modelo estatal 
elaborado pelo sociólogo alemão, pois, segundo 
Weber, o Estado moderno caracteriza-se pelas 
relações impessoais nas quais predomina o particular 
sobre o coletivo. 
II - No Brasil, as grandes famílias patriarcais 
comandaram a política e a economia do país, pois é 
comum levar a organização estatal para a esfera da 
afetividade. 
III - Para o funcionário patrimonial, a gestão política 
apresenta-se como assunto de interesse particular, os 
benefícios que lhe são conferidos relacionam-se aos 
seus direitos pessoais. 
É correto o que se afirma em 
A) I, apenas. 
B) III, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
19) “A falta de coesão em nossa vida social não 
representa, assim, um fenômeno moderno. E é por isso 
que erram profundamente aqueles que imaginam na 
volta à tradição, a certa tradição, a única defesa 
possível contra nossa desordem. Os mandamentos e as 
ordenações que elaboraram esses eruditos são, em 
verdade, criações engenhosas de espírito, destacadas 
do mundo e contrárias a ele. Nossa anarquia, nossa 
incapacidade de organização sólida não representam, 
a seu ver, mais do que uma ausência da única ordem 
que lhes parece necessária e eficaz. Se a considerarmos 
bem, a hierarquia que exaltam é que precisa de tal 
anarquia para se justificar e ganhar prestígio”. 
(HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São 
Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33.) 
Caio Prado Junior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de 
Holanda são intelectuais da chamada “Geração de 30”, 
primeiromomento da sociologia no Brasil como 
atividade autônoma, voltada para o conhecimento 
sistemático e metódico da sociedade. Sobre as 
preocupações características dessa geração, considere 
as afirmativas a seguir. 
I. Critica o processo de modernização e defende a 
preservação das raízes rurais como o caminho mais 
desejável para a ordem e o progresso da sociedade 
brasileira. 
II. Promove a desmistificação da retórica liberal vigente 
e a denúncia da visão hierárquica e autoritária das 
elites brasileiras. 
III. Exalta a produção intelectual erudita e escolástica 
dos bacharéis como instrumento de transformação 
social. 
IV. Faz a defesa do cientificismo como instrumento de 
compreensão e explicação da sociedade brasileira. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
A) I e III. 
B) I e IV. 
C) II e IV. 
D) I, II e III. 
E) II, III e IV. 
 
20) Caio Prado Junior, Gilberto Freyre e Sérgio 
Buarque de Holanda são intelectuais da chamada 
“Geração de 30”, primeiro momento da sociologia no 
Brasil, como atividade autônoma, voltada para o 
conhecimento sistemático e metódico da sociedade 
para compreensão da formação da sociedade 
brasileira. 
Acerca das expectativas, quanto à formação do Brasil, 
quais foram os fundamentos acadêmicos e os 
elementos sociais que eles levaram em consideração 
na formação do povo brasileiro? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
A resposta da questão está na primeira frase do texto. De fato, a análise de Gilberto Freyre em Casa-Grande e 
Senzala tem na família o seu enfoque principal. Tal análise de Freyre foi importantíssima para a constituição de um 
pensamento sociológico brasileiro. 
 
2) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Para Gilberto Freyre a formação da sociedade brasileira não se deu a partir da ação oficial do Estado Português e 
suas instituições agindo de forma soberana no território. A sociedade que aqui se formou teria que ver muito mais 
com a iniciativa de famílias de proprietários e senhores de engenho que de forma autônoma reproduziam as 
características da nossa sociedade. O senhor de engenho é visto por Gilberto Freyre como um ator muito mais 
central do que as instituições do governo português na conformação da civilização que entre nós se formou 
 
3) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
O profícuo sociólogo, Gilberto Freyre, é um dos principais nomes da sociologia brasileira, tendo o seu trabalho sido a 
referência primeira para consolidação da ciência no Brasil. Uma das grandes questões nos trabalhos desse autor é a 
configuração da família como núcleo do sistema social. Freyre percebe como a família era o marco zero e a base da 
estrutura construída no período colonial, mantendo-se assim até a República. O autor não trata de tropicalismo, 
movimento que teve lugar apenas nos anos 1960. Tampouco traça uma relação de divergência de raças, antes 
preferindo uma abordagem de convergência (democracia racial). A única alternativa a atender os requisitos da 
questão é a alternativa C. 
 
4) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Ao invés de importar modelos para interpretar o Brasil, Freyre lança mão em categorias weberianas para 
desenvolver uma leitura nativa da sociedade do seu tempo. É um produto de uma análise autóctone que, mesmo 
considerando algo como um legado lusitano e bastante problemática sob a perspectiva da sociologia recente, 
buscou na história das relações sociais no Brasil seu fundamento. 
 
5) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
A alternativa A considera não apenas o Brasil, mas também os EUA, quando os trabalhos de Freyre dizem respeito 
tão somente ao contexto brasileiro. A alternativa B coloca a democracia racial como uma justificativa para as cotas, 
enquanto é o oposto que se desenha, pois a política de cotas é o reconhecimento de uma desigualdade com raízes 
históricas que se realizam também nas diferenças nos índices de escolarização de negros, indígenas e brancos. O 
mesmo princípio vale para as alternativas C e E. Logo, a única alternativa correta é a letra B, que reconhece que 
parte das críticas à política de cotas é fundamentada na teoria de Freyre. 
 
6) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
Freyre destaca que o Brasil, por conta do fator miscigenador, acabou por avançar em termos de uma “democracia 
racial”, ainda que o racismo exista entre nós de forma pontual. O fato é que, ao contrário de outros lugares, como os 
EUA, no Brasil nunca houve racismo institucionalizado após o fim da escravidão. 
 
7) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
Gilberto Freyre era antropólogo por formação. Parte dessa formação ocorreu com o antropólogo teuto-americano 
Franz Boas, um dos precursores da antropologia cultural. Com Boas, Freyre pôde pensar melhor sobre a questão das 
teorias raciais do século XIX e o preconceito cientificista que elas carregavam, bem como procurar construir novas 
reflexões sobre a mistura das raças e o valor étnico e social da miscigenação. 
 
8) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Os dois primeiros tópicos da questão apoiam-se na perspectiva que o sociológico Florestan Fernandes tinha da 
formação da sociedade brasileira e na crítica feita à interpretação de Gilberto Freyre a essa formação. Estão 
corretas, na medida em que corroboram a visão de Florestan, e não como sentenças irrefutáveis a respeito da 
realidade histórica e da obra de Freyre. Já o terceiro tópico diz respeito às políticas públicas que reservam cotas para 
negros como sendo políticas de inclusão social. Esse tópico está correto na medida em que se confirma ser essa a 
alegação oficial do Estado para a implementação das políticas de cotas. 
 
9) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
O liberalismo prega a igualdade civil dos indivíduos. No entanto, no Brasil, impera um autoritarismo cultural que 
reforça distinções de classe social, tal como a demanda do juiz do primeiro texto exemplifica. 
 
10) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Para Sérgio Buarque, a transição do Brasil rural para o Brasil urbano não se deu da mesma forma que na Europa e 
nos Estados Unidos. Enquanto nestes países a adoção da mentalidade racional-legal burguesa foi sendo estruturada 
ao longo do tempo, no Brasil a mesma teve de ser implementada para adaptar-se a realidade estrangeira, sendo 
assim, ainda que a república tenha tentado inserir os valores próprios a revolução industrial, foram herdadas as 
antigas estruturas de um Brasil patriarcal, estruturas que se mantiveram vigendo, ainda que adaptadas, como o 
paternalismo e o patrimonialismo. 
 
11) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
As práticas patrimonialistas podem ser vistas tanto no nepotismo, no patriarcalismo e no clientelismo. No entanto, 
somente a alternativa [A] explica, de forma correta, o conceito que está apresentando, pois o patriarcalismo não 
corresponde ao governo de um patriarca mais graduado, nem o clientelismo corresponde ao uso do poder 
carismático. 
 
12) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
A alternativa correta é a letra A. Homem cordial é um conceito desenvolvido pelo historiador brasileiro Sérgio 
Buarque de Holanda em seu livro "Raízes do Brasil". O autor intenciona compreender as origens de uma forma de 
sociabilidade brasileira, mais afeita aos contatos informais e à negação das esferas públicas de convívio. Crítico, ele 
mostra como a “cordialidade” leva a uma relação problemática entre instâncias públicas e privadas. 
 
13) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
Foi no ensaio Raízes do Brasil que Sérgio Buarque de Hollanda apresentou o “homem cordial” como uma 
característica fundamental na configuração da sociedade brasileira. Logo, a letra B é a correta. 
 
14) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
É Sérgio Buarque de Hollanda que, em Raízes do Brasil, apresenta o “homem cordial” como uma característica 
fundante da sociedade brasileira associando essa característica à questão do patrimonialismo. 
15) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Uma dasprincipais teses de Sérgio Buarque de Holanda é a do “homem cordial”. Com exceção da alternativa A, 
nenhuma das outras alternativas podem ser associadas à obra desse sociólogo. 
 
16) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
O patrimanialismo na sociologia brasileira seria uma herança da forma social colonial marcada pela ampla presença 
de proprietários e das grandes famílias na sociedade. A influência desses atores era tão grande que nunca teria sido 
desenvolvido no país uma distinção entre esfera pública e privada que caracterizaria o desenvolvimento da Europa 
Ocidental. 
 
17) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
A questão aponta para a incompatibilidade da cordialidade e patrimonialismo que marca a sociedade brasileira em 
relação a democracia. A preponderância de relações pessoais, afetivas e patrimoniais nas instituições do Estado 
dificultam e servem de obstáculo para a efetivação da democraica. Em contra partida, hierarquia, impessoalidade, 
abstração de leis e generalidade de princípios são condições fundamentais para a igualdade democrática. 
 
18) Resposta: D 
Gabarito Comentado: 
Utilizando as categorias weberianas, Sérgio Buarque de Holanda entende que o Brasil foi caracterizado pela ampla 
presença que as famílias adquiriram na formação de nossa sociedade. Essa presença foi tão grande que mesmo em 
relações onde não deveriam preponderar os a afetividade e a pessoalidade, como a burocracia do Estado e as 
relações de mercado, os laços familiares prevaleciam . Como consequência existe uma confusão enorme em se 
separar os direitos pessoais dos direitos abstratos e impessoais que deveriam caracterizar as relações racionalizadas 
típicas da modernidade. 
 
19) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
A geração de 1930 buscou utilizar ferramentas das ciências sociais e da história para analisar e explicar a sociedade 
brasileira. Mais do que isso, entendia-se que a compreensão adequada dos passado do país e de sua história seria 
indispensável para a transformações necessárias em nossa sociedade. 
 
20) Esses sociólogos buscaram dar respostas acadêmicas para compreensão e explicação da sociedade brasileira. 
As obras buscavam a desconstrução de uma visão etnocêntrica das obras que foram elaboradas por sociólogos e 
antropólogos europeus e norte americanos em relação ao povo brasileiro. Esses por sua vez, estudaram o brasileiro, 
por uma vertente científica evolucionista. Demostrando assim, a não compreensão das peculiaridades do Brasil. 
Argumentaram ser tratar de país cujo o povo não civilizado, feio, atrasado e malandragens. Nossos primeiros 
sociólogos, antropólogos e historiadores, refutaram academicamente, justificando as características do país: 
colonizado e explorado, modo de produção escravagista, abolição tardia, miscigenação, imigração e industrialização 
tardia, entre outros aspectos, voltados para o coronelismo na política.

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