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Planejamento nas Contratações Públicas

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LEONARDO MIRA MARQUES 
AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO 
 
Planejamento nas 
Contratações Públicas: 
Governança, gestão e 
instrumentos de 
planejamento 
Serão dois cursos sobre planejamento. 
Neste curso iremos ver: 
 
• Governança em Compras Públicas; (1) 
• Gestão das Compras Públicas; (1) 
• Instrumentos de Planejamento nas 
Contratações (PLS, PAC, PPA, LDO, 
LOA); (1) 
• Etapa de Planejamento da Licitação (DOD, 
ETP, GR e PB/TR). (2) 
 
 
 
MÓDULO 1 
Dever de Planejar 
 
Dimensões de desempenho das compras 
Públicas 
 
 
Preço Custo Processual 
Qualidade/Efetividade 
Celeridade Transparência 
Qualidade da 
instrução processual 
Desenvolvimento 
Sustentável 
Renato Fenili 
Devemos considerar: 
 
 Recursos públicos são escassos; 
 Comprar em quantidades insuficientes prejudica a 
continuidade do serviço público ou leva a contratações 
emergenciais e desinteressantes; 
 O excesso na quantidade implica em desperdício em virtude 
da deterioração dos bens em razão do tempo; 
 
Deste modo, percebemos a importância dos gestores públicos 
responsáveis pelas demandas assumirem a responsabilidade pelo 
correto planejamento das aquisições. 
Funções administrativas: 
 
• Planejamento; 
• Organização; 
• Direção; 
• Controle. 
Planejamento: 
 
• Atividade de pensar (pessoas ou 
organizações); 
• onde desejamos chegar? 
• em que ponto estamos? 
• de que maneira alcançar? 
Por que planejar? 
 
• necessário para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das 
organizações; 
• evitar desperdício de esforço e de recursos materiais e 
econômicos; 
• define os objetivos estratégicos do Órgão; 
• determina-se a direção; 
• alinha-se os objetivos das compras públicas a esses objetivos 
estratégicos institucionais. 
 
Augusto Sherman Cavalcanti 
Dever de Planejar 
 
• dever conferido ao Gestor Público; 
• dever político decorrente do Regime 
Republicano (manejar os recursos públicos de 
forma eficaz, eficiente e prestar contas); 
• dever jurídico-institucional – caput do art. 
37 da CF/88 – princípio da eficiência. 
 
Augusto Sherman Cavalcanti 
Dever de Planejar 
 
• Dever jurídico-legal – artigos 6º, inciso I, e 7º do Decreto-Lei 
n. 200/1967 
 
Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos 
seguintes princípios fundamentais: 
I - Planejamento. [...] 
 
Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que 
vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a 
segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas 
elaborados, na forma do Título III [...]. 
 
Augusto Sherman Cavalcanti 
Dever de Planejar 
 
• Dever lógico-racional – só se poderá 
avaliar a eficácia, eficiência, efetividade e 
economicidade da gestão por meio de 
diretrizes e metas fixadas pelo 
planejamento. 
 
Augusto Sherman Cavalcanti 
Funções administrativas 
(dependência) 
 
• Planejamento; 
• Organização; 
• Direção; 
• Controle. 
 
MÓDULO 2 
Governança em 
Compras Públicas 
 
GOVERNANÇA 
 
Governança é a maneira pela qual o poder é exercido na gestão dos 
recursos econômicos e sociais de um país visando o 
desenvolvimento. 
 
• Boa Gestão – capacidade de administrar; 
• Regras previsíveis; 
• Transparência dos atos e informações; 
• Prestação de contas. 
 
(Banco Mundial - Governance and Development - 1992). 
GOVERNANÇA 
 
É o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento 
entre Conselho, equipe executiva e demais órgãos de 
controle. As boas práticas de governança convertem 
princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses 
com a finalidade de preservar a reputação da organização e 
de otimizar seu valor social, facilitando seu acesso a recursos 
e contribuindo para sua longevidade. 
(Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e GIFE- 
2014). 
Os princípios básicos de Governança são: 
 
• transparência; 
• equidade; 
• prestação de contas (accountability); 
• responsabilidade. 
 
(Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e 
GIFE- 2014). 
GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO 
Conjunto de mecanismos de liderança, estratégia 
e controle postos em prática para AVALIAR, 
DIRECIONAR E MONITORAR a gestão, com vistas 
à condução de políticas públicas e à prestação 
de serviços de interesse da sociedade. 
(TCU - Referencial básico de governança 
aplicável a órgãos e entidades da administração 
pública). 
Governança em Compras Públicas 
 
“A governança das aquisições compreende 
essencialmente o conjunto de mecanismos de 
liderança, estratégia e controle postos em 
prática para avaliar, direcionar e monitorar a 
atuação da gestão das aquisições, com objetivo 
de que as aquisições agreguem valor ao 
negócio da organização, com riscos aceitáveis”. 
Acórdão 2.622/2015-TCU – Plenário 
Boa governança em contratações evita ou reduz : 
 
• processos de planejamento inadequados; 
• elaboração de projetos mal sucedidos; 
• contratações que não alcançam seus objetivos, 
implicando prejuízos, perdas de qualidade e 
ineficiências. 
 
(Relatório de Acompanhamento - TC 015.268/2018-7). 
DEZ passos para a boa governança (TCU) 
LIDERANÇA 
1. Escolha líderes competentes e avalie seus desempenhos. 
(Pessoas e competências). 
 
2. Lidere com ética e combata os desvios (Princípios e 
comportamentos). 
 
3. Estabeleça sistema de governança com poderes de decisão 
balanceados e funções críticas segregadas (Sistema de 
governança). 
 
4. Estabeleça metas e delegue poder e recursos para alcançá-las 
(Liderança organizacional). 
 
 
DEZ passos para a boa governança (TCU) 
ESTRATÉGIA 
5. Estabeleça a estratégia considerando as necessidades das 
partes interessadas (Relacionamento com as partes 
interessadas). 
 
6. Estabeleça modelo de gestão da estratégia que assegure 
seu monitoramento e avaliação (Estratégia 
organizacional). 
 
7. Estabeleça mecanismos de coordenação de ações com 
outras organizações (alinhamento transorganizacional). 
DEZ passos para a boa governança (TCU) 
CONTROLE 
8. Gerencie riscos e institua os mecanismos de controle 
interno necessários (gestão de riscos e controle 
interno). 
 
9. Estabeleça função de auditoria interna independente 
que adicione valor à organização (Auditoria interna). 
 
10. Estabeleça diretrizes de transparência e sistema de 
prestação de contas e responsabilização(Accountability 
e transparência). 
 
Gestão das Compras 
Públicas 
 
Governança ≠ Gestão 
 Governança não é gestão! 
A NBR ISO/IEC 38.500, item 1.6.9, assim trata a definição de 
Gerenciamento (Gestão): 
• o sistema de controles e processos necessários para 
alcançar os objetivos estratégicos estabelecidos pela 
direção da organização; 
• o gerenciamento está sujeito às diretrizes, às políticas e ao 
monitoramento estabelecidos pela governança 
corporativa. 
(NBR ISO/IEC 38.500, item 1.6.9). 
 
Governança ≠ Gestão 
Governança está relacionada com o estabelecimento de 
estratégias, política organizacional e monitoramento que visa 
verificar a aplicação das diretrizes definidos pela direção da 
organização. Define o que precisa ser feito para que a 
organização alcance seus objetivos, e que ações serão 
desenvolvidas. 
Resumo: a governança define o que deve ser feito em uma 
organização, avaliando e monitorando os processos e resultados, 
sendo estabelecida pela alta administração da organização. 
A gestão, cuida em como fazer, quais pessoas devem 
participar, como será o processo de trabalho. A condução da 
gestão fica a cargo dos profissionais designados pela alta 
administração. 
(Curso Licitações Sustentáveis – TCU – Aula 04). 
Governança ≠ Gestão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública - TCU). 
 
São funções da governança: São funções da gestão: 
a) direcionamento estratégico;a) implementar programas; 
b) supervisionar a gestão; b) garantir a conformidade com as 
regulamentações; 
c) envolver as partes interessadas; c) revisar e reportar o progresso de ações; 
d) gerenciar riscos estratégicos; d) garantir a eficiência administrativa; 
e) gerenciar conflitos internos; e) manter a comunicação com as partes 
interessadas; e 
f ) auditar e avaliar o sistema de gestão e controle; e f ) avaliar o desempenho e aprender. 
g) accountability (prestação de contas e 
responsabilidade) e transparência. 
Figura: TCU – Relatório de Acompanhamento - TC 015.268/2018-7 
 
 
MÓDULO 3 
Plano Plurianual - PPA 
 
Constituição Federal de 1988 
 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder 
Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de 
planejamento (diretrizes, objetivos e metas) 
para o período de quatro anos. 
 
Art. 165, §1º, da Constituição Federal de 1988: 
 
§1º A lei que instituir o plano plurianual 
estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
 
• PPA – instrumento de planejamento de médio a longo prazo 
• Orienta a elaboração da LDO e da LOA 
• Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos nesta Constituição serão elaborados em 
consonância com o plano plurianual (§4º do art. 165 da CF) 
• Deste modo, as políticas públicas, sejam sociais, econômicas 
ou ambientais, refletem no PPA a diretriz governamental e 
todas as aquisições públicas fundamentam-se nessas 
diretrizes. 
(VIEIRA, Antonieta Pereira; VIEIRA, Henrique Pereira; 
FURTADO, Madeline Rocha; FURTADO, Monique Rafaella 
Rocha). 
Lei n. 8.666/1993 
Art. 7º. (...) 
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: 
(...) 
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas 
no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando 
for o caso. 
(...) 
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à 
vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: 
(...) 
I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas 
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se 
houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no 
ato convocatório. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
A elaboração do PPA, da LDO e do Projeto da LOA ocorre com a 
participação da União, sendo submetida à aprovação do Congresso 
Nacional. 
Na elaboração desses instrumentos, além da área técnica de 
planejamento, participam também os gestores públicos, que têm a 
função de ordenar despesas, fornecendo subsídios que, na forma 
da legislação, deverão constar nesses instrumentos. 
Ex.: a construção de uma creche deverá estar prevista nos 
instrumentos em vigor. No caso de não constar tal previsão e a 
autoridade competente autorizar a despesa, será considerado crime 
de responsabilidade fiscal. 
(VIEIRA, Antonieta Pereira; VIEIRA, Henrique Pereira; FURTADO, 
Madeline Rocha; FURTADO, Monique Rafaella Rocha - Gestão de 
contratos de terceirização na Administração Pública – teoria e 
prática). 
 
 
Lei de Diretrizes 
Orçamentárias - LDO 
 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
é um instrumento de planejamento que 
compreenderá as metas e prioridades 
da Administração Pública, incluindo as 
despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente. 
Orienta a elaboração da Lei 
Orçamentária Anual (LOA) 
• Art. 165, §2º, da Constituição Federal. 
 
As Leis de Diretrizes Orçamentárias são publicadas 
anualmente, a partir de sua publicação iniciam-se os 
estudos pelos órgãos competentes para orientar a 
Administração na elaboração da proposta 
orçamentária para o exercício seguinte. 
 
Ou seja, a LDO serve como o dispositivo que possui 
as regras de como executar o que foi planejado, a 
cada ano. 
 
Deve ser compatível com o PPA. 
 
 
 
Ao contrário do PPA que possui metas muito abrangentes e 
de difícil contraste no dia-a-dia da realização da despesa, a 
Lei de Diretrizes Orçamentárias contém uma série de 
restrições definidas de forma objetiva (Jacoby – Manual do 
Ordenador de Despesas). 
 
Exemplo: art. 18 da Lei n. 13.898 de 11/11/2019 – LDO 2020. 
 
Art. 18. Não poderão ser destinados recursos para atender 
a despesas com: 
(...) 
III - aquisição de automóveis de representação. 
 
 
Lei de Orçamentária 
Anual- LOA 
 
A Lei Orçamentária Anual, de acordo com o art. 5° da 
LRF, deverá ser elaborada em compatibilidade com o 
Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a 
Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
A lei orçamentária anual compreenderá (art. 165, §5º 
da CF/88): 
I - o orçamento fiscal ; 
II -o orçamento de investimento das empresas; 
III- o orçamento da seguridade social. 
• A LOA é publicada para cada exercício. 
 
• Estima a receita e fixa a despesa, visando 
concretizar os objetivos e metas previstos no PPA, 
na forma estabelecida pela LDO. 
 
Ou seja, a LOA atua como instrumento de 
planejamento que tem os recursos (receitas e 
despesas) necessários para a execução anual do que 
foi planejado (PPA) segundo as regras (LDO) 
estabelecidas. 
Segundo o art. 167 da CF/88 são 
vedados: 
 
• o início de programas ou projetos não 
incluídos na lei orçamentária anual; 
• e a realização de despesas ou a 
assunção de obrigações diretas que 
excedam os créditos orçamentários ou 
adicionais. 
 
Os instrumentos mencionados, PPA, LDO, LOA e 
decreto de programação orçamentária, são 
ferramentas de trabalho importantíssimas para os 
gestores públicos e todos aqueles que estejam 
envolvidos na área, devendo conhecê-los e aplicá-
los de forma a maximizar os recursos públicos, com 
transparência e economicidade. 
 
(VIEIRA, Antonieta Pereira; VIEIRA, Henrique Pereira; 
FURTADO, Madeline Rocha; FURTADO, Monique 
Rafaella Rocha - Gestão de contratos de terceirização 
na Administração Pública – teoria e prática). 
 
O prazo para se definir o montante de recursos 
necessários ao desempenho de quaisquer atividades, 
compras e contratações realizadas pela 
Administração, deve ser definido em razão dos 
prazos máximos de envio dos projetos de lei que 
aprovam o orçamento, demandando o devido 
planejamento por parte de todas as áreas da 
organização, e, também, da área de TI, pois só é 
possível, no exercício seguinte, a realização de 
compras e contratações que estejam previamente 
sustentadas no seu orçamento. 
(Augusto Sherman Cavalcanti). 
 
 
Geração de despesa e 
declaração de adequação 
com a LOA e compatibilidade 
com o PPA e LDO 
 
Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n. 101/2000) 
 
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao 
patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação 
que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17. 
 
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação 
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado 
de: (Vide ADI 6357) 
I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que 
deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; 
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem 
adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e 
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: 
 
I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto 
de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por 
crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da 
mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa 
de trabalho, não sejamultrapassados os limites estabelecidos 
para o exercício; 
 
II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes 
orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, 
objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos 
e não infrinja qualquer de suas disposições. 
 
§ 3º Ressalva-se do disposto neste artigo a 
despesa considerada irrelevante, nos termos 
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
§ 4º As normas do caput constituem condição 
prévia para: 
 
I - empenho e licitação de serviços, 
fornecimento de bens ou execução de obras. 
LEI n. 13.898, de 11 de novembro de 2019 – LDO 2020 
 
Art. 145. Para fins do disposto no art. 16 da Lei 
Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade 
Fiscal: 
 
I - as exigências nele contidas integrarão o processo 
administrativo de que trata o art. 38 da Lei nº 8.666, de 
21 de junho de 1993, bem como os procedimentos de 
desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º 
do art. 182 da Constituição. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
LEI n. 13.898, de 11 de novembro de 2019 – LDO 2020 
 
II - no que se refere ao disposto em seu § 3º, entendem-se como 
despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para 
bens e serviços, os limites dos incisos I e II do caput do art. 24 
da Lei nº 8.666, de 1993; 
(...) 
IV - os valores e as metas constantes no Projeto de Lei 
Orçamentária de 2020 e no Projeto de Lei do Plano Plurianual 
2020-2023 poderão ser utilizados, até a sanção das respectivas 
Leis, para demonstrar a previsão orçamentária nos 
procedimentos referentes à fase interna da licitação, bem 
como para o atendimento ao disposto no inciso I do caput do 
art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993. 
• Ato típico do Ordenador de Despesas; 
• Dever ser materializada em uma declaração a ser inserida 
no processo administrativo, físico ou eletrônico; 
• Condição prévia para empenho e licitação de serviços, 
fornecimento de bens ou execução de obras; 
• Programação financeira é o planejamento financeiro, 
estimado em números e datas prováveis de sua ocorrência, 
por isso a demonstração de adequação, com esse 
planejamento é possível saber o momento em que poderá 
ser paga a despesa. 
• A declaração deve ser realizada no momento em que se 
autoriza a licitação e no momento em que é contraída a 
obrigação. 
 
 
MÓDULO 4 
Plano Anual de Contratações 
 
BRASIL. TCU-Plenário – Relator: Ministro Raimundo 
Carreiro. Relatório do Acórdão 2.341/2016. 
 
• É o documento no qual a organização define o 
planejamento das contratações para o período de 
um ano. 
 
• (...) deve conter informações sobre os objetos a 
serem adquiridos, quantidade, valor estimado, 
identificação do requisitante, período estimado 
para a contratação (por exemplo, o mês), além da 
justificativa da necessidade e programa/ação 
suportada pela contratação. 
 
 
BRASIL. TCU-Plenário – Relator: Ministro Raimundo Carreiro. Relatório do 
Acórdão 2.341/2016. 
• 170. O planejamento das contratações traz diversos benefícios às 
organizações públicas. Dentre eles: 
• 170.1 Facilitação das compras conjuntas, pois haveria maior possibilidade de 
confrontar com antecedência o que cada organização pretenderia adquirir no 
decorrer do ano; 
• 170.2 Uso mais eficiente e eficaz dos recursos orçamentários, pois evitaria 
contratações realizadas às pressas, sem ampla cotação de preços, e sem a 
adequada mensuração e especificação do bem/serviço a ser adquirido; e 
• 170.3 Caso o plano seja aprovado por um comitê que represente os diversos 
setores da organização, redução do risco de que as contrações atendam 
apenas a setores individualmente e não à organização como um todo, 
consequentemente maior alinhamento da função contratações com os 
objetivos estratégicos estabelecidos. (...) ... O processo de planejamento anual 
para as contratações da organização como um todo é um processo diferente do 
planejamento orçamentário. 
BRASIL. TCU-Plenário – Relator: Ministro Raimundo 
Carreiro. Relatório do Acórdão 2.341/2016. 
 
• 582. (...) é um instrumento que serve de insumo para a 
elaboração da proposta orçamentária anual e não um extrato 
desta. 
 
• (...) o plano anual de contratações contempla um nível de 
detalhamento maior das compras, de forma a permitir que a 
autoridade que aprova esse plano tome conhecimento sobre o 
que vai ser comprado (e com qual objetivo) e não somente 
sobre os valores consolidados que serão despendidos. 
 
• 583. Tal prática mitiga o risco de que os valores aprovados em 
orçamento sejam utilizados de maneira discricionária, 
resultando em contratações não ou pouco planejadas e que não 
contribuam para o alcance dos objetivos organizacionais. 
 
BRASIL. TCU-Plenário – Relator: Ministro Raimundo Carreiro. Relatório do 
Acórdão 2.341/2016. 
 
• Acrescente-se que revisões periódicas do plano também devem ser 
submetidas à autoridade que o aprovou. 
 
• 584. (...) exige a prévia priorização sobre o que vai ser adquirido e a 
forma como cada item contribui para o atingimento dos objetivos 
organizacionais. Além disso, deve existir a atuação de um comitê gestor 
com o objetivo de promover priorizações e o alinhamento dos interesses 
das diversas áreas. 
 
• 586. O plano de contratações também sugere, em atendimento ao art. 6º, 
inciso I, da Lei 12.527/2011, a publicação do seu teor na internet, de 
forma a introduzir a transparência na fase anterior à publicação de 
editais e avisos de licitação. Por fim, deve haver acompanhamento 
concomitante da execução do que foi planejado para ajustes, caso sejam 
necessários, e para garantir o seu cumprimento. 
 
GAO. United States General Accounting Office. Framework for Assessing the 
Acquisition Function at Federal Agencies. 
(Escritório Geral de Contabilidade dos Estados Unidos. Estrutura para avaliação 
da função de aquisição nas agências federais) 
 
• Definir e estabelecer claramente papéis e responsabilidades. 
 
A Contratação é bem-sucedida quando reflete uma abordagem sistemática, 
multifuncional e multidisciplinar. Com o envolvimento das partes interessadas 
relevantes, incluindo: 
 
• representantes do setor de projetos; 
• setor de contratos; 
• gestor financeiro; 
• setor de recursos humanos; 
• setor de tecnologia da informação, e outros participantes apropriados. 
 
Alertas: A agência que não tem um plano estratégico de contratação. O planejamento 
de contratação é realizado com base num contrato em vez de ser baseado nas 
necessidades globais da agência. 
OCDE. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico. Avaliação da OCDE sobre o Sistema de 
Integridade da Administração Pública Federal Brasileira - 
Gerenciando Riscos por uma Administração Pública Mais 
Íntegra. 
 
P. 38 - Introduzir a transparência na fase anterior à 
publicação de editais e avisos de licitação por meio da 
preparação e publicação de planos de compras públicas e 
processos licitatórios de cada órgão público. Essa informação 
facilitaria a otimização do poder de compra dos órgãos 
federais e ao mesmo tempo possibilitaria o monitoramento 
e controle sobre os processos. 
• O plano anual de compras deve ter a 
aprovação da alta direção do órgão que 
poderá, inclusive, ter uma participação efetiva 
em sua elaboração. 
 
• A existência de um planejamento, pautado 
nesse plano, identifica a existência de uma 
boa governança na organização. 
 
• Na Administração Pública federal direta, 
autárquica e fundacional o PAC é tratado na 
Instrução Normativa n. 1, de 10 de janeiro de 
2019 (com atualizações). 
Fórum 
 
 
 
 
Plano de Logística 
Sustentável 
 
ConstituiçãoFederal 
 
 Art. 170 – Ordem econômica – inciso VI – defesa do meio 
ambiente 
 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios: (...) VI - proteger o meio 
ambiente e combater a poluição em qualquer de suas 
formas; 
 Art. 225 – direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado; 
 Art. 37 – princípios; 
 Art. 174 – Dispõe que o Estado exerça, na forma da lei, as 
funções de fiscalização, incentivo e planejamento da 
atividade econômica. 
Lei n. 8.666/93 
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para 
a administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade 
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (Redação dada 
pela Lei nº 12.349, de 2010). 
 
• O Estado não pode se tornar ausente sobre o tema da 
sustentabilidade. 
• No âmbito Federal, para atender essa regulamentação, é feito por 
meio dos Planos de Logística Sustentável. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm
 Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81); 
 Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/97); 
 Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 
(Lei n. 10.295/2001); 
 Política Nacional de Mudança do Clima (Lei n. 12.187/09) - 
estímulo à promoção de padrões sustentáveis de produção e 
consumo e adoção de critérios de preferência nas licitações 
e concorrências públicas para as propostas que propiciem 
maior economia de energia, água e outros recursos naturais e 
redução da emissão de gases de efeito estufa e de resíduos; 
 Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/10); 
 Lei Complementar n. 123/2006 – ME e EPP com alterações da 
Lei Complementar n. 147/2014. 
Logística sustentável: processo de coordenação do 
fluxo de materiais, de serviços e de informações, do 
fornecimento ao desfazimento, que considera a 
proteção ambiental, a justiça social e o 
desenvolvimento econômico equilibrado; 
(art. 2º da IN/MPOG n. 10 de 12/11/2012) 
 
 
O Plano de Logística Sustentável (PLS) é uma 
ferramenta de planejamento e gestão que permite 
estabelecer práticas de sustentabilidade e 
racionalização dos gastos e processos administrativos. 
 
Dimensões da sustentabilidade: 
 
• ambiental; 
• econômica; 
• social; 
• ética; 
• jurídico-política; 
• cultural organizacional. 
Fórum 
 
As contratações públicas devem ser 
usadas como uma ferramenta para o 
alcance de políticas públicas? 
 
O PLS deve ser entendido como um 
instrumento de governança, pois 
através dele várias ações são 
planejadas, geridas e monitoradas, 
demonstrando compromisso do órgão 
e da sua alta administração em atingir 
resultados que contribuam 
decisivamente para o desenvolvimento 
sustentável. 
Quem deve elaborar o Plano de Logística Sustentável? 
 
• Poder Legislativo Federal 
As diretrizes para elaboração dos Planos obedecem a normativos 
internos e encontram alinhamento institucional com as diretrizes 
estratégicas de cada órgão: Senado Federal, Câmara dos Deputados e 
Tribunal de Contas da União. 
 
• Poder Judiciário 
Resolução do Conselho Nacional de Justiça n. 201, de 2015. 
 
• Poder Executivo Federal 
Decreto Federal n. 7.746/2012 
Instrução Normativa n. 10, de 2012. 
Os gestores responsáveis pelo PLS nas 
instituições são os dirigentes do órgão. É 
fundamental para que o plano seja bem-
sucedido que a alta administração participe 
da sua implantação e de sua gestão. Ele deve 
contemplar as seguintes informações: 
 
• objetivos; 
• responsabilidades dos gestores; 
• ações, metas e prazos de execução; e 
• mecanismos de monitoramento e avaliação 
dos resultados. 
 
• Vale ressaltar que está em tramitação na Câmara 
dos Deputados o Projeto de Lei n. 10.453, de 
2018, de iniciativa do Senado Federal, que dispõe 
sobre as diretrizes e os instrumentos de 
planejamento (plano de logística sustentável) de 
ações de sustentabilidade e responsabilidade 
socioambiental no âmbito da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
 
Congresso Nacional 
(https://www25.senado.leg.br/web/rede-legislativo-
sustentavel/como-criar-um-pls). 
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – PDTI 
 
• DECRETO ESTADUAL N. 15.477, DE 20 DE JULHO DE 2020 - processo de 
contratação de Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC) – 
regulamenta o ETP nessa área. 
 
Art. 23. Após a instituição do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI) 
como instância de governança de Tecnologia da Informação no âmbito 
estadual, os processos de contratações dessa natureza deverão estar em harmonia 
com o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação, a ser editado por este 
órgão colegiado. 
 
• DECRETO ESTADUAL N. 15.478, DE 20 DE JULHO DE 2020 - Institui o Comitê 
Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI), no âmbito do Estado de Mato 
Grosso do Sul. 
 
 - Órgão colegiado de Governança de Tecnologia da Informação, diretamente 
vinculado ao Conselho de Governança de Mato Grosso do Sul (CGMS). 
Importante lembrar que: 
 
• No processo de planejamento o Gestor deve 
ter conhecimento das deficiências e 
necessidades da instituição; 
 
• Apoio dos dirigentes, envolvimento dos 
níveis de gerência e capacitação de pessoas; 
 
• Revisão periódica, pois passa por fases de 
maturação e desenvolvimento. 
 
 
 
Parabéns pela conclusão! 
REFERÊNCIAS 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 31000. Gestão de Riscos: 
Diretrizes. 2018. 
 
Brasil. IPEA. Nota Técnica n. 24 – Governança Pública: Construção de Capacidades para a 
Efetividade da Ação Governamental. Julho de 2018. 
 
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e 
Administração. Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística Sustentável. Plano de 
Logística Sustentável: Resultados de 2016 a 2018 e Projeções de 2019 a 2021. 2. ed. 
Brasília: CGPLS/SPOA/SE/MF, 2018. 
 
Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual On Line de Legislação e Jurisprudência de 
Contratação de Serviços de TI . Disponível em: 
<http://www.tcu.gov.br/govorganizacional2020/ManualOnLine.htm> . Acesso em: 19 mai. 2020. 
 
Brasil. Tribunal de Contas da União. Riscos e Controles nas Aquisições. Disponível em: 
<http://www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm> . Acesso em: 19 mai. 2020. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a 
órgãos e entidades da administração pública. Versão 2 - Brasília: TCU, Secretaria de 
Planejamento, Governança e Gestão, 2014. 
 
Brasil. Tribunal de Contas da União. Dez passos para a boa governança. Brasília: TCU, Secretaria 
de Planejamento, Governança e Gestão, 2014. 
 
Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial do processo de planejamento de tecnologia 
da informação. Brasília : TCU, Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI), Secretaria-
Geral Adjunta de Tecnologia da Informação (AdgeTI), 2015. 
 
CAVALCANTI, Augusto Sherman. O Novo Modelo de Contratação de Soluções de Ti Pela 
Administração Pública. Belo Horizonte: Fórum, 2015. Disponível em: 
https://www.forumconhecimento.com.br/livro/1136. Acesso em: 10 jul. 2020. 
REFERÊNCIAS 
DOTTI, Marinês Restelatto. Roteiro prático para o planejamento da licitação que 
vise à contratação de serviços. Aplicação das diretrizes da instrução normativa 
SEGES/MPDG n. 5, de 2017. Dos estudos preliminares ao ato de aprovação do termo 
de referência ou projeto básico.Fórum de Contratação e Gestão Pública – FCGP, Belo 
Horizonte, ano 18, n. 207, p. 32-59, mar. 2019. 
 
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Manual do Ordenador de Despesas. Belo 
Horizonte: Fórum, 2020. Disponível em: 
https://www.forumconhecimento.com.br/livro/4010. Acesso em: 10 jul. 2020. 
 
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e GIFE. Guia das melhores práticas 
de governança para fundações e institutos empresariais. 2.ed. São Paulo, SP : 
IBGC e GIFE, 2014. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código das melhores práticas 
de governança corporativa. 5.ed. / Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa. - São Paulo, SP: IBGC, 2015. 
 
INTOSAI. Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores. 
INTOSAI GOV 9130. Guía para las Normas del Control Interno del Sector 
Público: información adicional sobre la Administración de Riesgos de la 
Entidade. 2007. 
 
MENDES, Renato Geraldo. O Processo de Contratação Pública – Fases, etapas 
e atos. Curitiba: Zênite, 2012. 
 
OLKOWSKI, Gustavo Ferreira. Planejamento da Licitação de Obras Públicas 
de Edificação e Saneamento. Belo Horizonte: Fórum, 2019. Disponível em: 
https://www.forumconhecimento.com.br/livro/3885. Acesso em: 10 jul. 2020. 
REFERÊNCIAS 
ROSA, Antonio Quintino. Visão estratégica: governança e planejamento. Revista 
Brasileira de Estudos da Função Pública - RBEFP, ano 8, n. 21, p. página inicial-página final, 
set./ dez. 2018. Disponível em: 
https://www.forumconhecimento.com.br/periodico/127/41845/90498. Acesso em: 17 jul. 
2020. 
 
VIEIRA, Antonieta Pereira; VIEIRA, Henrique Pereira; FURTADO, Madeline Rocha; FURTADO, 
Monique Rafaella Rocha. Gestão de Contratos de Terceirização na Administração 
Pública. Belo Horizonte: Fórum, 2015. Disponível em: 
https://www.forumconhecimento.com.br/livro/1194. Acesso em: 10 jul. 2020. 
 
WORLD BANK. Governance and Development. Washington: The World Bank, 1992. 
Disponível em: <https://documents.worldbank.org/pt/publication/documents-
reports/documentdetail/604951468739447676/governance-and-development> . Acesso 
em: 27 jun. 2020.

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