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PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS DA MEMÓRIA

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12
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
ALINE DIAS
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Piracanjuba, Goiás
2020
ALINE DIAS
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Trabalho apresentado como disciplina básica do curso de Psicologia, da Universidade Paulista UNIP
Orientador: Leonardo C. Guimarães
Piracanjuba, Goiás
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 MEMÓRIA	4
3 TIPOS DE MEMÓRIA	6
3.1 Memória sensorial	6
3.2 Memória de curto prazo ou memória de trabalho	6
3.3 Memória de longo prazo	7
4 MEMORIA NAS CRIANÇAS	7
5 MEMÓRIA DOS ADOLESCENTES	7
6 MEMÓRIA NOS IDOSOS	7
7 PRINCIPAIS DOENÇAS	8
7.1 Autismo	8
7.2 Alzheimer	8
7.3 Esquizofrenia	8
7.4 Depressão	8
8 CONCLUSÃO	10
9 REERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os processos psicológicos básicos da memória, os principais processos, os tipos mais comuns e as falhas referente à memória de cada individuo. 
O cérebro é um dos mais complexos órgãos dos seres vivos, por se tratar de um sistema microscópio em algumas partes que dificulta estuda- los por completo. A neurociência vem estudando cada vez mais este órgão a fim de descobrir como funciona, as doenças que o afetam e como tratá-las.
Os profissionais de psicologia tratam esses distúrbios de memória como o autismo, alhzaimer, esquizofrenia, perda de memória, depressão e outros transtornos cerebral para a melhor qualidade de vida do portador dessas enfermidades. 
2 MEMÓRIA
"A memória recolhe os incontáveis fenômenos de nossa existência em um todo unitário; não fosse a força unificadora da memória, nossa consciência se estilhaçaria em tantos fragmentos quantos os segundos já vividos" Ewald Hering 1920 (JUNIOR & FARIA 2015).
Segundo Junior & Faria (2015), a memória é a capacidade de cada ser vivo possui de adquirir, armazenar e evocar informações obtidas no decorrer da vida. Não é algo tão simples falar da memória.
Segundo Pereira et. al. (2015) o aprendizado é definido como a modificação de comportamentos cuja principal característica é aquisição de informações, a base do aprendizado é composta por diversas funções cognitivas, como atenção, percepção, gnosias, memória, linguagem, praxia, inteligência, funções executivas e um aparato neuropsicológico adequado. 
A memória é um dos mais importantes processos psicológicos de cada ser vivo, responsável pela nossa identidade pessoal, por nos guiar no dia a dia, e é responsável pela nossa função executiva e o aprendizado. Utilizamos a memória o tempo todo mesmo sem perceber esse recurso cognitivo, sem a memória estaríamos impossibilitados de chegar a qualquer destino, pois não saberíamos que lugar devemos, ou até mesmo lembrar o nome dos pais, lembrar nosso nome, que faculdade cursamos, dos amigos e as coisas intrinsecamente ligados a memória. (JUNIOR & FARIA 2015).
De acordo com Carneiro (2008), a memória não é um sistema unitário, mas possui alguma organização de forma para lidar com as inúmeras informações que cada individuo possui. Dentro da memória possui dois sistemas, a memória semântica e a memória episódica ambas propostas por Tulving 1972. A memória semântica representa o armazenamento do conhecimento geral acerca do mundo, relacionado ao significado das palavras e conceitos, já a memória episódica refere-se ao armazenamento de acontecimentos pessoais ocorridos num lugar e num tempo particular. 
Segundo Junior e Faria 2015, apesar dos inúmeros avanços da neurociência ao longo dos anos pouco se sabe a respeito de como são armazenadas, há um mistério entender como os potenciais elétricos e fenômenos bioquímicos estão ligados as coisas mentais que fazemos. O mais correto a se dizer é que as informações que chegam ao nosso cérebro formam um circuito neural, ou seja, a informação recebida ativa uma rede de neurônios onde é armazenada as informações.
De acordo com Junior e Faria 2015, o processo de armazenamento da memória tem três subprocessos que são:
· Aquisição que se diz respeito ao momento que as informações chega ao nosso sistema neural, por meio das estruturas sensoriais que leva a informação recebida até o cérebro. O estimulo atinge órgãos receptores que através de nervos sensitivos chega até o sistema nervoso central.
· Consolidação que se diz respeito ao momento de armazenar a informação, isso ocorre de duas maneiras, uma através de alterações bioquímicas e outra através de fenômenos eletrofisiológicos. Os fenômenos eletrofisiológicos é quando tentamos memorizar uma situação nova, onde os neurônios disparam alguns segundos retendo temporariamente informações. Nos fenômenos bioquímicos (também chamado de traços de memória) que contém duas alterações, as estruturais (morfológicas) e as funcionais ambas na circuitaria neural.
· Evocação que se diz respeito ao retorno espontâneo ou voluntário das informações armazenadas, a evocação ou recuperação que faz uma organização dos traços de memória em uma seqüência coerente no tempo fenômeno chamado de integração temporal, que ocorre no córtex pré-frontal num processo denominado memória de trabalho.
Segundo Carneiro (2015) a mais antiga divisão da memória reside na distinção da memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
3 TIPOS DE MEMÓRIA
3.1 Memória sensorial
Memória sensorial é aquela que retém as informações que chega até nós pelos nossos sentidos visuais, auditivos, gustativos, olfativos, táteis e proprioceptivos, tem curtíssima duração mas sua capacidade é relativamente grande, isso quer dizer que a memória sensorial pode registrar mais estímulos do que podemos recuperar (JUNIOR & FARIA).
Segundo Neufeld e Stein (2001) as memórias sensoriais tem características de permanência por um breve tempo após a estimulação, as memórias são analisadas rapidamente e as informações vão para um armazenador mais flexível e utilizável a memória de curto prazo. 
3.2 Memória de curto prazo ou memória de trabalho
A memória de curto prazo tem capacidade extremamente limitada de armazenamento de informações, ela tem característica de temporariedade ou agilidade de armazenamento a memória curta é constantemente chamada de memória ativa ou memória de trabalho, ou seja ela armazena informações enquanto trabalhamos nelas (NEUFELD e STEIN, 2001).
 Segundo Junior e Faria (2015), a memória de trabalho tem duração ultra-rápida que armazena informações enquanto se faz uso dela, ou seja ela atua durante o período que esteja realizando um trabalho ou quando precisamos elaborar um determinado comportamento. A memória de trabalho atua quando estamos conversando com alguém, para que possamos organizar as idéias temos que lembrar temporariamente da ultima e penúltima palavra dita para que a frase e a conversa faça sentido.
3.3 Memória de longo prazo
A memória de longa duração (MLD) é aquela que armazena informações por longos períodos de tempo, meses, anos ou décadas, conhecida também como memória remota. A MLD é dividida em duas categorias: memória declarativa ou memória explicita, que é as memórias que estão prontamente acessíveis que pode ser evocadas através das palavras e a memória não declarativa ou memória implícita, que são memórias do subconsciente que não pode ser evocadas por palavras, mas sim por ações (JUNIOR & FARIA, 2015).
4 MEMORIA NAS CRIANÇAS
Segundo Carneiro (2015) os autores Schacter e Moscovitch 1984 propuseram que a memória dos bebes até 1 ano de idade era procedimental, após essa idade surge a memória explicita. A partir dos 3 anos as crianças possuem a memória explicita que evolui, sofre alterações com a idade dando outras formas de memórias.
5 MEMÓRIA DOS ADOLESCENTES
Segundo Augusto & Ciasca (2015) crianças e adolescentes que tem alterações na memória operacional implicam prejuízos no processo de aprendizagem, principalmente em leitura e compreensão de texto, e o raciocínio matemático. O déficits em alguns integrantes da memória operacional estão diretamente relacionado ao baixo rendimento escolar.
6 MEMÓRIA NOS IDOSOS
O envelhecimento é a ultima fase do desenvolvimento humano e perdassão inevitáveis e o comprometimento de memória é algo comum, lugares, pessoas, objetos são esquecidos, o envelhecimento não afeta áreas da cognição como a linguagem, orientação no tempo e no espaço e na capacidade funcional na realização das tarefas (SILVA & SOUZA, 2018).
7 PRINCIPAIS DOENÇAS
7.1 Autismo
O transtorno autista ou autismo infantil faz parte do grupo de transtornos do neurodesenvolvimmento denominados Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs), Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TIDs) ou Transtornos do Espectro do Autismo (TCDs), esse grupo de transtornos compartilha sintomas centrais de comprometimento em três áreas do desenvolvimento que são o déficits de habilidades sociais, déficits de habilidades comunicativas (verbais e não-verbais) e presença de comportamentos, interesses e/ou atividades restritos, repetitivos e estereotipados. (SILVA & MULICK, 2009). 
7.2 Alzheimer
Segundo Silva & Souza (2018) a doença de alzheimer é considerada uma demência senil e acomete um número crescente de idosos no mundo, dados da Associação Brasileira de Alzheimer 2012 no mundo há 35,6 milhões de portadores de alzheimer. 
7.3 Esquizofrenia 
A esquizofrenia é uma perturbação psicopatológica complexa caracterizada pelas anomalias cognitivas, comportamentais e emocionais, e alterações celebrais ao nível estrutural e funcional. As anomalias no processamento semântico é uma das características centrais da disfunção cognitiva incluindo associações bizarras, tagencialidade e incoerência ao nível do discurso (GONÇALVES et. al. 2014). 
7.4 Depressão
Segundo Barbosa et. al. (2019) o transtorno depressivo maior (TDM) atinge cerca de 5% da população mundial, os sintomas do paciente são humor depressivo, diminuição do interesse em algumas atividades,hipersônica ou insônia, aumento ou perda de apetite e sentimentos de culpa e inutilidade. A depressão já foi apontada ou confundida em algumas situações com a demência, pois em ambos há um declínio de memória, outro fator é a perda da funcionalidade cognitiva que pode estar relacionado com déficits de atenção e memória.
8 CONCLUSÃO
Os estudos realizados por cientistas, médicos e pesquisadores ao longo dos anos veio auxiliar na compreensão dos fenômenos celebrais, transtornos e tudo que se diz respeito a memória humana.
As inúmeras doenças que afeta a memória humana é um desafio para os profissionais de psicologia, que buscam formas de tratá-las de forma benéfica para o paciente, familiares e cuidadores. As formas de tratamento são diferentes para cada paciente, e as alternativas de tratamento muda de acordo com o diagnostico alcançado.
Conclui –se que os transtornos mentais são variados e cabe o profissional de psicologia estudar cada caso, e tratá-los de forma menos evasiva e sempre olhando o bem estar do paciente para que o tratamento alcance um resultado satisfatório.
9 REERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUGUSTO, J, A, O; CIASCA, S, M. Avaliação da Memória em Crianças e Adolescentes com Histórico de Acidente Vascular Cerebral e Crianças com Queixas de Dificuldades Escolares. Revista Psicopedagogia 2015; 32(98): 128-35. Campinas SP. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v32n98/03.pdf Acesso em: 19 mai. 2020.
CARNEIRO, M, P. Desenvolvimento da Memória na Criança: O Que Muda com a Idade. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(1), 51-59. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/prc/v21n1/a07v21n1.pdf Acesso em: 17 mai. 2020. 
FERREIRA, J, P; FERNANDES, J, R; BARBOSA, R, M; FILHO, J, S; BARBOSA, L, F. Alterações de Memória e Funções Executivas em Pacientes com Depressão. Psicologia, Saúde & Doenças vol. 20 n°1 Lisboa mar. 2019. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000100009 Acesso em: 18 mai. 2020.
GONÇALVES, Ó, F; SAMPAIO, A; MESQUITA, A; PETROSYAN, A; PINHEIRO, A, P; CARVALHO, S; LEITE, J; COUTINHO, J; OSÓRIO, A; SILVA, P, O. A Psicologia como Neurociência Cognitiva: Implicações para a Compreensão dos Processos Básicos e suas Aplicações. Análise Psicológica vol. 32 n°.1 Lisboa mar. 2014. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312014000100001 Acesso em: 18 mai. 2020.
JUNIOR, C, A, M; FARIA, N, C. Processos Psicológicos Básicos. Memória. Psicologia: Reflexão e Critica vol. 28 n°. 4 Porto Alegre out/dez. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B14 Acesso em: 17 mai. 2020.
NEUELD, C, B; STEIN, L, M. A Compreensão da Memória Segundo Diferentes Perspectivas Teóricas. Estudos de Psicologia (campinas). Vol. 28 n° 2. Campinas mai/ago. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2001000200005&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 17 mai. 2020.
PEREIRA, A, M; ARAÚO, C, R; CIASCA, S, M; RODRIGUES, S, D. Avaliação da Memória em Crianças e Adolescentes com Capacidade Intelectual Limítrofe e Deficiência Intelectual Leve. Revista Psicopedagogia. Vol.32 n°. 99 São Paulo 2015. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862015000300004 Acesso em: 18 mai. 2020.
SILVA, L, B; SOUZA, M, F, S. Os Transtornos Neuropsicológicos e Cognitivos da Doença de Alzheimer: A Psicoterapia e a Reabilitação Neuropsicológica como Tratamentos Alternativos. Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas vol. 3 n°. 5 jan/jun. 2018. Disponível em: file:///C:/Users/Cliente/Downloads/15987-Texto%20do%20artigo-61008-1-10-20180307.pdf Acesso em: 17 mai. 2020.
SILVA, M; MULICK, J, A. Diagnosticando o Transtorno Autista: Aspectos Fundamentais e Considerações Práticas. Psicologia: Ciência e Profissão vol. 20 n°.1 Brasília 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000100010 Acesso em: 18 mai. 2020.

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